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Rubem Braga

Thorondir

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Da Wiki:
Rubem Braga (Cachoeiro de Itapemirim, 12 de janeiro de 1913 — Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1990) foi um escritor lembrado como um dos melhores cronistas brasileiros.

Iniciou-se no jornalismo profissional ainda estudante, aos 15 anos, no Correio do Sul, de Cachoeiro de Itapemirim, fazendo reportagens e assinando crônicas diárias no jornal Diário da Tarde. Formou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1932, mas não exerceu a profissão. Neste mesmo ano, cobriu a Revolução Constitucionalista deflagrada em São Paulo, na qual chega a ser preso. Transferindo-se para Recife, dirigiu a página de crônicas policiais no Diário de Pernambuco. Nesta cidade, fundou o periódico Folha do Povo. Em 1936 lançou seu primeiro livro de crônicas, O Conde e o Passarinho, e fundou em São Paulo a revista Problemas, além de outras. Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como correspondente de guerra junto à F.E.B. (Força Expedicionária Brasileira).

Rubem Braga (esquerda em pé) com os correspondentes de guerra da FEB em 1944
Rubem Braga fez diversas viagens ao exterior, onde desempenhou função diplomática em Rabat, a capital do Marrocos, atuando também como correspon dente de jornais brasileiros. Após seu regresso, exerceu o jornalismo em várias cidades do país, fixando domicílio no Rio de Janeiro, onde escreveu crônicas e críticas literárias para o Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão. Sua vida como jornalista registra a colaboração em inúmeros perió dicos, além da participação em várias antologias, entre elas a Antologia dos Poetas Contemporâneos.

Estou terminando de ler "A borboleta amarela", e indico pra quem gosta de crônicas. São leves, mas têm uma profundidade que é muito característica do Braga. Tenho certeza que depois desse, vou procurar mais.
 
Uma porrada de frases que o Humberto Werneck selecionou para fazer um artigo sobre o Rubem. Espero que alguém se interesse por ele depois de ler isso aqui.

Lá vai:

“Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito – como não imaginar que, sem querer, feri alguém? Às vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma hostilidade surda, ou uma reticência de mágoas. Imprudente ofício é este, de viver em voz alta.” (A palavra, novembro 1959)

“Tenho vivido uma parte da minha vida em meio aos livros. Conheço livros. Sou capaz de distinguir um livro à primeira vista, no meio de outros objetos, sejam eles garrafas, tijolos ou cerejas maduras.” (Aula de inglês, maio 1945)

“Sou uma máquina de escrever com algum uso, mas em bom estado de funcionamento. Nunca vivi a coisa literária. Sempre escrevi para ser publicado no dia seguinte. Como o marido que tem que dormir com a esposa. Pode estar achando gostoso, mas é uma obrigação.”

“Não sou um homem de inventar coisas, mas de contá-las. Seria preciso talvez dar-lhes um sentido, mas não encontro nenhum. As coisas, em geral, não têm sentido algum.” (Pescaria de barco, fevereiro 1957)

“Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido.” (Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim, novembro 1951)

“Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo e talvez alguém pensar que na verdade estou aproveitando uma crônica muito antiga num dia sem assunto, uma crônica de rapaz; e, entretanto, eu hoje não me sinto rapaz, apenas um menino, com o amor teimoso de um menino, o amor burro e comprido de um menino lírico.” (O desaparecido, abril 1959)

“Há homens que são escritores e fazem livros que são verdadeiras casas, e ficam. Mas o cronista de jornal é como o cigano que toda noite arma sua tenda e pela manhã a desmancha, e vai.” (Manifesto, julho 1951)

“O leitor lê a crônica e no fim chega à conclusão de que não temos assunto. Erro dele. Quando não tenho nenhum frete a fazer, sempre carrego alguma coisa, que é o peso de minha alma; e olhem lá que não é pouco.” (Faço questão do córrego)

“A grande vantagem do leitor é que ele pode largar a crônica no meio, ou no começo, e eu tenho de ir tocando com ela, mesmo sentindo que estou falando sozinho. Ouço, em imaginação, o bocejo do leitor, e sinto que ele me põe de lado e vai ler outra coisa, ou nada. Que me importa: tenho de escrever, vivo disso. Mal. Está claro que não vou fazer queixas, e pode ser que me paguem mais do que mereço; em todo caso, é sempre menos do que careço.” (Faço questão do córrego)

“Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – ‘ai meu Deus, que história mais engraçada!’” (Meu ideal seria escrever..., julho 1957)

“O pavão é um arco-íris de plumas. Eu sempre considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.” (O pavão, novembro 1958)

“Vivo aqui sozinho. Eu e Deus. Comprei o apartamento, pago o condomínio e Deus não deixa o edifício cair. Vivo numa certa solidão, sim. Mas eu acho horrível é a solidão a dois. Uma monotonia sem fim. Isso não me pega mais.”

“A casa deve ser antes de tudo o asilo inviolável do cidadão triste; onde ele possa bradar, sem medo nem vergonha, o nome de sua amada: Joana, JOANA – certo de que ninguém ouvirá; casa é o lugar de andar nu de corpo e alma, sítio para falar sozinho.” (A casa, maio 1957)

“A gente sempre sabe, de um casal de amigos, um pouco mais do que cada um dos membros do casal imagina.” (A visita do casal, maio 1949)

“A vida poderia ser mais simples. Precisamos de uma casa, comida, uma simples mulher. E se deixar viver naturalmente, como as plantas e os bichos. Para me deitar e dormir entre a erva úmida e me tornar um confuso ser vegetal, um grande sossego farto de terra e de água. Ficaria verde, emitiria raízes e folhas, meu tronco seria em tronco escuro, grosso, meus ramos formariam copa densa e eu seria, sem angústia nem amor, sem desejo nem tristeza, forte, quieto, imóvel, feliz.”

“Algumas pessoas importantes usaram e usam o nosso nome. É por engano. Os Silvas somos nós. Não temos a mínima importância.” (Luto na família Silva, junho 1935)

“A família Silva e a família de Tal são a mesma família.” (Luto na família Silva, junho 1935)

“Cada um de nós morre um pouco quando alguém, na distância e no tempo, rasga alguma carta nossa, e não tem esse gesto de deixá-la em algum canto, essa carta que perdeu todo o sentido, mas que foi um instante de ternura, de tristeza, de desejo, de amizade, de vida – essa carta que não diz mais nada e apenas tem força ainda para dar uma pequena e absurda pena de rasgá-la.” (Velhas cartas, dezembro 1953)

“Casar! O verbo me espanta. Tão gracioso, tão pequenininho, e já com essas ideias!” (Apareceu um canário, maio 1960)

“Cuidai amar uma pessoa, e ao fim vosso amor é um maço de cartas e fotografias no fundo de uma gaveta que se abre cada vez menos... Não ameis à distância, não ameis, não ameis!” (Não ameis à distância, setembro 1955)

“Devia ser com certeza uma dessas doenças que a gente adquire lendo Seleções e tem um nome tão interessante que dá vontade de mandar botar no cartão de visitas.”

“Devo confessar preliminarmente que, entre um conde e um passarinho, prefiro um passarinho.” (O conde e o passarinho, fevereiro 1935)

“Discutir com adjetivos é muito fácil.”

“Eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis.” (Recado ao senhor 903, janeiro 1953)

“Eu fiquei tão feliz que me nasceu uma flor na lapela e uma namorada no braço.” (Quermesse, junho 1951)

“Eu pensava essas coisas vãs e me sentia muito cansado, e uma grande amargura estava em meu coração. Cruzei os braços sobre a mesa e neles descansei a cabeça; e como que adormeci. Então tive uma grande pena de minha alma e de meu corpo, e de todo mim mesmo, pobre máquina de querer e de sentir coisas. Ponderei o meu ridículo e a minha solidão, e pensei na morte com um suave desejo.” (Sobre o inferno, julho 1948)

“Falar mal do inferno, por exemplo, é mau. Dante e outros espalharam muitas notícias falsas a respeito, e a pior delas é que para lá vão os culpados.” (Sobre o inferno, julho 1948)

“Falo francês como quem cospe pedras.”

“Filosofar é, antes de tudo, cuspir.”

“Glória ao padeiro, que acredita no pão.”

“Guerra é coisa triste. É monótona. Brincadeira de homem. Só tem homem lá.”

“Há mulheres tão lindas e estranhas que só acontecem pela madrugada em um grande aeroporto internacional.”

“Há um certo conforto íntimo em seguir um hábito paterno; uma certa segurança e uma certa doçura. Estou pensando agora se quando ficar um pouco mais velho não comprarei uma cadeira de balanço austríaca.” (Coisas antigas, novembro 1957)

“Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres-diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar, a todo momento, em dinheiro...” (Os pobres homens ricos, maio 1961)

“Inspirei profundamente esse ar salgado e limpo; e tive a estranha impressão de que estava respirando um ar que não era meu e eu nem sequer o merecia. O ar de nós outros, os pobres, era mais quente e parado; tinha poeira e fumaça o ar dos pobres.” (Os perseguidos, agosto 1952)

“Já notei que as pessoas verdadeiramente sóbrias não enxergam muito; vêem apenas provavelmente o que está diante de seus olhos no tempo presente. O bêbado vê o que há e o que deveria ter havido antigamente, e além o que nascerá na madrugada que ainda dorme, no limbo de trevas e luz da eternidade – embaixo da cama de Deus. Sim. Ele criou o mundo em seis dias e dormiu como um pedreiro cansado no sétimo.” (Biribuva, agosto 1948)

“Ligue para minha casa, pergunte se eu estou, se não estiver diga que já vou, e se estiver diga para eu não sair.”

“Mas a verdade é que nos piores momentos de minha vida sempre senti uma imponderável mão em minha cabeça; então fecho os olhos e me entrego a esse puro carinho, sem sequer me voltar para ver se é minha mãe, minha irmã ou uma doce, infeliz amiga ou apenas a leve brisa em meus cabelos.” (Desculpem tocar no assunto, dezembro 1957)

“Mas não desçamos ao fundo dos sentimentos; sou um escritor superficial, o último talvez deste país cada dia mais transcendente e sublime; pois sempre que leio os novos sinto que eles são tão profundos que só caçam suas imagens com fuzis submarinos; seu traje de passeio, deles deve ser o escafandro.” (Da vulgaridade das mulheres, março 1949)

“Mas no meio de tudo isso, fora disso, através disso, apesar disso tudo – há o amor. Ele é como a lua, resiste a todos os sonetos e abençoa todos os pântanos.” – (Sobre o amor, desamor..., setembro 1957)

“Mas que me deixem sonhar, que ainda esta é a maior diversão dos feios e pobres, e a grande orgia secreta dos tímidos.” (Os olhos de Isabel, março, 1949)

“Mulher — um belo momento da aventura do ser humano sobre a terra.”

“Não sou cangaceiro por motivos geográficos e mesmo por causa do meu reumatismo.”

“Não tenho medo da morte. Tenho medo da dor.”

“Não, Deus não tem facilidade para desenhar. Ele faz e refaz sem cessar Suas figuras, porque o erro e a desídia dos homens entorpecem Sua mão: de geração em geração, que longa paciência Ele não teve para juntar a essa linha do queixo essa orelha breve, para firmar bem a polpa da panturrilha. Sim, foi a própria mão divina em um momento difícil e feliz. Depois Ele disse: anda... E ela começou a andar entre os humanos.” (Ao crepúsculo, a mulher, abril 1956)

“Nasci no mesmo ano que Vinicius de Moraes e o bondinho do Pão de Açúcar. O bondinho é feito o Vinicius. Assusta às vezes, aquela coisa, cai, não cai, mas até hoje não matou ninguém, não.” (entrevista, com outros escritores, à revista Realidade, janeiro de 1968)

“Naturalmente devo contar essa história a um psicanalista. Mas então ele começará a me escarafunchar a pobre alma, e isso não vale a pena. Respeitemos a morna paz desse brejo noturno onde fermentam coisas estranhas e se movem monstros informes e insensatos.” (O homem rouco, setembro 1948)

“Nesta varanda alta, sobre os veículos e os transeuntes matinais, tenho a vontade insensata de fazer um discurso.”

“O pior dos mortos é que nunca telefonam. Aparecem sem avisar, sentam-se numa poltrona e começam a falar. Tocam em assuntos que já deviam estar esquecidos, e fazem perguntas demais. Subitamente fazem silêncio. Esse silêncio é constrangedor. O morto tem um ar de queixa e ao mesmo tempo um invisível sorriso de superioridade.” (Desculpem tocar no assunto, dezembro 1957)

“O tempo já me é pouco para fazer o bem.” (História do caminhão, julho 1946)

“Preciso de um sossego de beira de rio, com remanso, com cigarras. Mas você é como se houvesse demasiadas cigarras cantando numa pobre tarde de homem.” (Passeio à infância, julho 1945)

“Quando vier a grande hora do nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar café. Vamos. Vamos tomar um cafezinho.”

“Sempre corro o perigo de cumprimentar efusivamente, quando encontro, de súbito, um desafeto qualquer: Antes de me dar conta de quem se trata, eu o saúdo porque é uma cara conhecida.”

“Sim, há um pedaço de pau sobre o muro. Jogo-o lá embaixo, na água quase parada. Parece que joguei dentro d’água meu pensamento; fico vagamente vendo os círculos de água, com a alma tão simples e tão feliz como... como, não sei. Como um pedaço de pau. Um pedaço de pau repousando na manhã de domingo.” (Pedaço de pau, Paris, julho 1950)

“Ah, sou do tempo em que todos os telefones eram pretos e todas as geladeiras eram brancas.” (O macuco tem ovos azuis, maio 1982)

“Envelhecemos nisto, não naquilo; este trecho ainda é verde, aquele outro já quase apodrece; aqui há selva estuando, além é coisa murcha. A infância não volta, mas não vai – fica recolhida, como se diz de certas doenças. Pode dar um acesso.” (Envelhecer)

“Sou um homem do interior, tenho uma certa emoção do interior, às vezes penso que eu merecia ser goiano.” (Sizenando, a vida é triste, junho 1958)

“Tomei o partido de falar pouco, beber muito e exprimir os tradicionais laços de amizade que ligam Cachoeiro de Itapemirim à Casa Branca.”

“Ultimamente têm passado muitos anos.” (A companhia dos amigos, dezembro 1945)

“Uma vez, entrando numa loja para comprar uma gravata, tive de repente um ataque de pudor, me surpreendendo assim, a escolher um pano colorido para amarrar no pescoço.” (Um sonho de simplicidade, março 1953)

“Vocês desculpem tocar neste assunto, mas a verdade é que está morrendo muita gente.” (Desculpem tocar no assunto, dezembro 1957)

“Não digo que fiquei contente com a morte do Zeca; sou, conforme já expliquei, um sujeito de bom coração. Mas chorar também, não chorei. E se o Zeca continuar morto, como tem continuado direitinho estes últimos anos, vou acabar por considerá-lo, e ele também, um bom sujeito.” (Não fui ao enterro do Zeca)

“No fundo do coração os moços não acreditam na velhice.” (O retrato, junho de 1952)
“O marido e a mulher se enganam muito suavemente no domingo – pois, como não podem inventar negócio nem hora de dentista, eles se enganam fazendo-se crer mutuamente que estão felizes em passar o dia inteiro juntos; quando vem a tarde, eles parecem irmãos, e têm paz no peito.” (Domingo, agosto 1952)

“Eu poderia mudar de cidade, mas afinal eu não mudo de pessoa; tenho de carregar esta minha pessoa, com seus cabelos, seus pés, joelhos, cotovelos, suas longas memórias, todo o seu corpo. É melhor estender o corpo sobre a cama, e suspirar, e deixar que ele durma.” (O sono, abril 1952)

"Anoiteceu. Eu estava lendo e, de repente, a luz apagou".

"Que existe de mais louco do que receber votos de Feliz Natal não de uma pessoa, mas de uma firma comercial, um banco, um ser jurídico"?

"Por que dão nomes de homens às ruas, e não nomes de ruas aos homens? Eu acho que daria uma travessa triste, mas movimentada".

"Se a velhice tem alguma coisa abençoada é permitir essas amizades realmente isentas de malícia. Sentimento tranquilo, sem ciúme".
 
Tauil, já tinha ouvido falar do Rubem Braga, mas nunca li nada dele... até que ontem, lendo a Biografia da Clarice descobri que os dois se correspondiam e me perguntei... quem é esse cara? Bora procurar agora...
 
Para quem gosta de história, saiu um livro baseado na correspondência que Rubem Braga fez para a revista O Cruzeiro do Sul na segunda guerra mundial.

Irei com certeza comprar esse livro, mas apenas no próximo ano, pois em 2010 a lista ainda está grande.

Maiores informações: http://www.travessa.com.br/O_CRUZEIRO_DO_SUL/artigo/74748dbe-61c6-4b79-b927-850fe6bbf3b7

Abraços!
 
Alguém já me disse, e eu talvez concorde, que Rubem Braga é definitivamente o melhor escritor (e não apenas cronista, que é fato sabido) brasileiro. Segundo o alguém "escrever um romance é muito fácil, elevar um gênero inteiro junto com sua escrita é que é difícil". E Rubem Braga é um cara que fez justamente isso. O que seriam das crônicas se não fosse o capixaba?
 
Eu gosto imensamente dos textos do Rubem Braga. Suas crônicas são poesia pura. :sim:
Sim, exatamente!
** Posts duplicados combinados **
Alguém já me disse, e eu talvez concorde, que Rubem Braga é definitivamente o melhor escritor (e não apenas cronista, que é fato sabido) brasileiro. Segundo o alguém "escrever um romance é muito fácil, elevar um gênero inteiro junto com sua escrita é que é difícil". E Rubem Braga é um cara que fez justamente isso. O que seriam das crônicas se não fosse o capixaba?
Possivelmente!
 

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