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Notícias A romancista Christie Golden faz sucesso com livros baseados em games

Siker

Artista Comercial / Projetista Gráfico
O novo status alcançado pelos personagens de games já pode ser percebido nas livrarias. Livros protagonizados por personagens de jogos começam a ganhar espaço nas prateleiras e a escalar as listas de mais vendidos. A popularidade crescente da literatura fantástica e o crescimento da indústria dos games ajudam a impulsionar esses títulos para o topo. Para atingir esse mercado e cativar seus fãs, grandes séries de games como Halo (ficção científica), Assassin’s creed (aventura) e World of warcraft (fantasia) se transformaram em livros.

A chegada em massa dos fãs de games às livrarias começa a criar uma nova e inesperada leva de autores best-sellers. A mais aclamada do grupo é a americana Christie Golden, autora de livros inspirados no jogo on-line World of warcraft. Seu romance Marés de guerra acompanha a trajetória da feiticeira Jaina Proudmoore, uma das mais cultuadas personagens do jogo, na tentativa de evitar um conflito entre duas poderosas facções rivais de seres fantásticos. O lançamento foi planejado pela Blizzard para coincidir com a chegada às lojas de Mists of Pandaria, a aguardada expansão do jogo. Deu certo. Nos Estados Unidos, Marés de guerra estreou direto na lista de mais vendidos do jornal The New York Times. O livro chegará ao Brasil no fim deste mês pela editora Record, o primeiro de uma série de lançamentos baseados em games da Blizzard. A ordem, inspirado no game de terror Diablo III, também chegará às livrarias no fim do mês. Outros sete títulos estão previstos para o próximo ano.

Aos 48 anos, com mais de 30 romances publicados, Christie deve todo o seu sucesso aos jogos e filmes. Seus seis romances originais passaram longe das listas de mais vendidos. Mas ela domina como poucos a arte de escrever para fãs de games e ficção científica. Antes de mergulhar no universo de World of warcraft, ela se dedicou a escrever histórias com personagens de Guerra nas estrelas e Jornada nas estrelas. Christie costuma passar as horas vagas jogando games ou assistindo a séries de televisão, para manter a intimidade com os temas de seus livros. “Na maioria das vezes, já sou fã desses universos de ficção antes de escrever sobre eles”, disse ela a ÉPOCA. Micky Neilson, chefe de publicações e desenvolvimento criativo da Blizzard, afirma que a força dos livros de Christie está em sua capacidade de emocionar os leitores. “Alguns autores são melhores em descrições ou cenas de ação. O talento de Christie é se envolver emocionalmente com a história e fazer o leitor se importar com os personagens do jogo”, diz Neilson.

Emocionar os fãs de games com palavras é uma tarefa difícil. Além de tirar os aficionados da frente da tela para ler, autores como Christie têm de trabalhar seguindo regras rígidas, estabelecidas pelas empresas que detêm os direitos dos personagens. Na Blizzard, a primeira sinopse de cada livro é escrita por uma equipe interna de roteiristas. O autor pode sugerir alterações na história, mas não tem a palavra final. Christie não se incomoda. “Não vejo problemas em receber uma sinopse pronta”, afirma. “É uma forma de saber exatamente o que a Blizzard quer.” Se depender dos fãs de World of warcraft, as histórias encomendadas que ela escreve são mais que boas.

Época
 
Última edição por um moderador:
Na verdade isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde.
Em animes e mangás isso é uma coisa comum, já que o mangá vem antes, anime depois, algumas vezes acontece o contrário, e etc.
Jogos são a moda do momento, e os nerds estão lendo!, não só jogando, e vice-versa.

Uma coisa que muito me intriga, no clube do livro o pessoal comenta muito "não há mais nada de NOVO a ser escrito ou reecriado" e eu me pego pensando na hipótese de estarem todos errados.
Claro que muto já foi escrito e reescrito, mas acho que o mundo e a galáxia são muito extensos e ricos pra limitar a nossa pequena literatura feita até os dias de hoje apenas nisso. :think:
 
Na verdade isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde.
Em animes e mangás isso é uma coisa comum, já que o mangá vem antes, anime depois, algumas vezes acontece o contrário, e etc.
Jogos são a moda do momento, e os nerds estão lendo!, não só jogando, e vice-versa.
Existem mesmo diversas adaptações que surgem em todo meio, são jogos baseados em HQ, HQ baseados em livros, livros baseados em filmes, filmes baseados em jogos, jogos baseados em filmes, filmes baseados em mangá, mangá baseados em séries, e assim vai chegando até mesmo em musicais, mas as adaptações de jogos em literatura nem são tão recentes, existem por exemplo a série de livros de 1990 Worlds of Power que adaptou alguns jogos da Nintendo, e um romance de Mortal Kombat escrita por Jeff Rovin que foi lançada na mesma época do filme, provavelmente existem muito mais por aí, mas só agora essas adaptações parecem estar recebendo mais atenção.

Complete_set_of_Worlds_of_Power_books.JPG
N9677.jpg
 
Existem mesmo diversas adaptações que surgem em todo meio, são jogos baseados em HQ, HQ baseados em livros, livros baseados em filmes, filmes baseados em jogos, jogos baseados em filmes, filmes baseados em mangá, mangá baseados em séries, e assim vai chegando até mesmo em musicais, mas as adaptações de jogos em literatura nem são tão recentes, existem por exemplo a série de livros de 1990 Worlds of Power que adaptou alguns jogos da Nintendo, e um romance de Mortal Kombat escrita por Jeff Rovin que foi lançada na mesma época do filme, provavelmente existem muito mais por aí, mas só agora essas adaptações parecem estar recebendo mais atenção.

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Falando nisso, esses dias vi o filme feito a partir do jogo do Mario Bros! :lol:
Caramba...Rachei rindo do filme!!! :rofl:

Sendo uma novidade de certa forma "recente", até considero legal a ideia.
O problema é, e se a ideia do livro venha a fugir do game, tende a decepcionar, certo?
É um tanto arriscado. Se o autor não souber passar o ritmo do game para o livro e etc. :think:
Sei lá, eu acho que esse gênero de livros precisa realmente ser trabalhados de forma diferente.
 
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