• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Maioria rejeita influência de igrejas na eleição em SP

Você votaria em algum candidato que fosse apoiado por alguma denominação religiosa?


  • Total de votantes
    14

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
A maioria dos eleitores de São Paulo rejeita a influência das igrejas na eleição para prefeito, revela a última pesquisa do Datafolha na cidade.

O instituto fez duas perguntas diretas aos eleitores. Primeira: você votaria num candidato apoiado pela Igreja Universal do Reino de Deus? Segunda: e se fosse alguém apoiado pela Igreja Católica?

Nos dois casos, o "não" venceu com larga vantagem: 70% dizem que não votariam num candidato apoiado pela Universal, e 57% dizem que rejeitariam um nome patrocinado pela Igreja Católica.

Poucos eleitores admitem votar num candidato apoiado abertamente por uma das duas igrejas. Mas o número de eleitores que aceita a influência religiosa é expressivo o bastante para fazer diferença numa eleição competitiva como a de São Paulo.

Segundo o Datafolha, só 5% dos eleitores dizem que votariam em alguém apoiado pela Igreja Universal. Se um candidato tivesse o apoio da Igreja Católica, 9% dizem que votariam nele para prefeito.

A Universal é liderada pelo bispo Edir Macedo, dono da TV Record, e tem 126 mil adeptos na capital, de acordo com o Censo 2010, do IBGE. Os católicos somam 6,5 milhões, ou 58% da população.

A influência religiosa tem sido uma das questões mais debatidas na campanha eleitoral de São Paulo. Em parte, isso ocorre por causa da presença de membros da Universal no comando da campanha de Celso Russomanno (PRB), que tem 30% das intenções de voto e lidera a disputa.

O PRB é presidido por Marcos Pereira, bispo licenciado da Universal. Outros nomes da executiva da sigla também têm ligações com a denominação evangélica. Russomanno, que faz questão de dizer que é católico, tem repetido que a Universal não terá nenhuma influência em sua administração se for eleito.

Há alguns dias, a Arquidiocese de São Paulo, liderada pelo cardeal dom Odilo Scherer, divulgou uma nota insinuando que a vitória do candidato do PRB representaria uma ameaça à democracia.

O texto foi redigido após a circulação de um artigo de Pereira vinculando a Igreja Católica a uma cartilha anti-homofobia que o governo pensou em distribuir em escolas.

Dias depois, Russomanno recebeu um aceno de outro líder católico. Dom Fernando Figueiredo, bispo da Diocese de Santo Amaro, disse confiar muito "na sinceridade, honestidade e no modo de agir e pensar" do candidato.

O Datafolha também investigou se, na opinião dos eleitores, a Universal e a Igreja Católica estão apoiando algum dos três candidatos mais bem posicionados na disputa. Apesar do esforço que alguns adversários têm feito para ligar Russomanno à Universal, a quantidade de eleitores que enxergam apoio da igreja a ele é minoritária.

Para 37%, a Universal o sustenta. Outros 63% não sabem responder, acham que ela é neutra ou está trabalhando contra o candidato.

Já a Igreja Católica é vista por 17% como apoiadora de José Serra (PSDB), candidato que, desde o início da disputa eleitoral, mantém uma frequente agenda de visita a cultos de igrejas evangélicas.

Para cerca de 40%, a Igreja Católica tem se mostrado neutra em relação aos três principais candidatos.

A pesquisa mostra ainda que a nota da arquidiocese contra Russomanno pode não ter sido percebida como ato de oposição ao seu nome Somente 14% dos eleitores dizem que a Igreja Católica atua contra o candidato do PRB.

O Datafolha ouviu 1.799 pessoas em 26 e 27 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.

12273649.jpeg

Fonte
 
Não votaria. Sou contra o apoio de denominações religiosas à candidatos políticos, assim como sou contra o uso de imagem pessoal, artística, religiosa ou militar para promover um candidato.

Em MINHA opinião, o candidato deve se eleger somente como José Fulano de Tal, acrescentando à sua plataforma de campanha somente os níveis adquiridos com estudo e suas propostas governamentais. Não vejo porque alguém deve se candidatar sob a alcunha de "Dr.", "Pastor", "Presbítero", "Coronel" e demais exemplos que vemos aqui em São Paulo. Isso pra mim, só torna a política, um desfile de carnaval.
 
Colocou o "Pastor" antes do nome, já perdeu meu voto. Eu sou evangélico, mas esses artifícios só prejudicam a política e não ajudam em nada ao evangelho também.

ps.: por 'evangelho' entenda-se aquilo que Jesus falava, e não o que se vê em muitas igrejas atualmente. Se eu estivesse me referindo a atualidade, a frase "...não ajudam em nada o evangelho também" estaria ridiculamente errada.
 
Colocou o "Pastor" antes do nome, já perdeu meu voto. Eu sou evangélico, mas esses artifícios só prejudicam a política e não ajudam em nada ao evangelho também.

ps.: por 'evangelho' entenda-se aquilo que Jesus falava, e não o que se vê em muitas igrejas atualmente. Se eu estivesse me referindo a atualidade, a frase "...não ajudam em nada o evangelho também" estaria ridiculamente errada.

Eu, apesar de não-religioso, tenho para mim que a Igreja cristã, ou a pregação de Jesus era, no mínimo, alheia à hipótese de a religião intervir nos assuntos "mundanos".
 
Me too! Pior que a influencia evagélica na vida política está só crescendo. É fácil utilizar um discurso misturando política/fé e utilizar os fiéis como massa de manobra. :(

O que mais me chateia, é que 80% dos evangélicos QUE eu conheço, não tem instrução suficiente para pensar por si só, e afirmam que o que seu pastor fala é lei.
 
Eu não sou apolítico, e acredito que Jesus também não era. Ele não pregava a rebelião aos governos da época. Pelo contrário, até pagava imposto. Olhando como cristão, não vejo mal algum alguém da Igreja se candidatar a qualquer cargo que seja. O problema tá em misturar: usar o palanque pra evangelizar e usar o púlpito pra pedir voto.

Eu, apesar de não-religioso, tenho para mim que a Igreja cristã, ou a pregação de Jesus era, no mínimo, alheia à hipótese de a religião intervir nos assuntos "mundanos".

Também entendo assim.
 
Não votaria porque nenhum é ortodoxo, porque o Brasil não é um país ortodoxo e porque aqui não é Bizâncio, nem a Santa Rússia nem nenhum país do Leste Europeu.

Aqui tudo é laico, secularizado, mundano. E nada que esses candidatos evangélicos farão irá mudar isso.

Contento-me pelo menos em escolher aqueles que podem falar contra o aborto e contra o aumento da secularização e do laicismo que já devora esse país.

E sim, o reino de Cristo não é desse mundo. Mas este mundo pode se tornar cristão, tornando mais fácil a deificação de seus habitantes. Vide Bizâncio.
 
Última edição:
Também acho que não tem que misturar as coisas.
Já existe influência demais de religiões nas decisões por aqui.
Penso que as igrejas de modo geral tem mais é que cuidar para que seus fiéis sigam os ensinamentos de Cristo melhor do que
estão faendo atualmente.
 
Paggy, você infelizmente vive nessa pocilga aqui. Tem que votar nesses porcos, ou votar nulo, senão eles não liberam 40% dos teus direitos.
 
Também acho que não tem que misturar as coisas.
Já existe influência demais de religiões nas decisões por aqui.
Penso que as igrejas de modo geral tem mais é que cuidar para que seus fiéis sigam os ensinamentos de Cristo melhor do que
estão faendo atualmente.

Condenar o aborto, o casamento homossexual (embora aqui eu ainda tenha muitas dúvidas), o laicismo e o secularismo de uma maneira geral É seguir os ensinamentos de Cristo.

Cristo de verdade, não aquele hippie politicamente correto que a mídia e o povão secularizado acha que é Cristo.
 
Condenar o aborto, o casamento homossexual (embora aqui eu ainda tenha muitas dúvidas), o laicismo e o secularismo de uma maneira geral É seguir os ensinamentos de Cristo.

Cristo de verdade, não aquele hippie politicamente correto que a mídia e o povão secularizado acha que é Cristo.

Não sei até quando essa tua religiosidade durará, mas é bom ver que você possui a mente aberta de um autêntico cristão de verdade, e não desses zumbis alienados que circulam por aí "mimimi a bíblia", "mimim inferno", "mimim o pastor falou na cura e libertação que comer isso é pecado, que trident é o chiclete do diabo." lol
 
Mas essa pesquisa aí subestima as pessoas que são influenciadas por igrejas. É como pesquisa sobre preconceito contra homossexuais, pouquíssimos vão dizer que acham homossexuais uma coisa reprovável, só os realmente preconceituosos, mas uma grande faixa de pessoas também acham mas como sabem que é politicamente incorreto falam que não acham. Da mesma forma, muitos falam que não seguiriam a orientação por causa de uma igreja, e talvez até achem conscientemente que não seguiriam, mas depois do pastor xavecar o povo no culto o sujeito vai lá e vota.

Condenar o (...) o laicismo e o secularismo de uma maneira geral É seguir os ensinamentos de Cristo.

Afinal Jesus disse "Que César dê a Deus o que é de Deus, e Deus dê a César o que é de César".
 
E sim, o reino de Cristo não é desse mundo. Mas este mundo pode se tornar cristão, tornando mais fácil a deificação de seus habitantes. Vide Bizâncio.

Se o Cristianismo quer mudar o mundo assim, que o faça através do exemplo de conduta cristã, então, aí não tenho nada contra nem a favor.

Eu que não sou religioso admito que esta fé passou ao mundo valores éticos que, não sei se por formação cultural, por julgamento intelectual ou por uma mistura de ambos, eu prezo.

Que não se faça de uma maneira top-down, submetendo os laicos aos ditames da religião por vontade própria, ainda que esta coerção seja vontade da maioria.
 
Eu votei em "não", por uma questão de pragmática, no sentido linguístico do termo, só por implicar que eu sou contra qualquer tentativa de deslaicizar o sistema político brasileiro.

Agora, se tivesse um "talvez", essa seria a opção que iria marcar.

Jamais votaria num candidato com plataforma social anti-laicista ou conservadora para o Legislativo, mas para o Executivo, depende.

Porque eu acho que o Brasil tem milhares de outras questões sociais mais urgentes que aquelas combatidas pelas lideranças religiosas (aborto, casamento gay, liberação da maconha, eutanásia, etc.). Não são os problemas de maior importância para eu votar num candidato para prefeito, governador ou presidente. As questões da educação, da distribuição de renda, da estrutura tributária, da segurança, da saúde, do combate à corrupção, do dípolo econômico liberalismo x estatismo, da infraestrutura nacional, da ciência e tecnologia, dos transportes e até a política externa têm muito mais peso, para ficar por baixo. Até porque os temas referentes a liberdades individuais, laicismo e harmonização com a cultura nacional ficam, e devem ficar, mais a cargo do legislativo.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo