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Brasil diz não à ideia da ONU de pôr fim à PM

Elessar Hyarmen

Senhor de Bri
Sob o argumento de que fere a Constituição, o Brasil rejeitou na terça-feira (18) proposta apresentada na Organização das Nações Unidas (ONU) para acabar com a Polícia Militar. De uma lista de 170 sobre políticas de direitos humanos, a recomendação foi a única negada. Para o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares, houve um equívoco na interpretação do texto - uma compilação de sugestões de diferentes países, incorporadas pelas Nações Unidas. Segundo o documento entregue pelo Brasil, publicado na terça-feira (18) no site da ONU, Brasília rejeitou a ideia, da Dinamarca, para “trabalhar na direção de abolir o sistema separado de Polícia Militar”.

Durante a reunião de maio em Genebra, diversos países europeus criticaram abertamente a violência usada pela Polícia Militar e apontaram a preocupação em relação aos números de mortes em operações. A resposta foi clara. “A recomendação não tem o apoio do Brasil, diante da Constituição, que prevê a existência de forças policiais militares e civis”, indica o documento.


“Forças policiais civis são responsáveis pelo trabalho de polícia judiciária e pela investigação de ofensas criminais, salvo ofensas militares”, explicou. “Forças policiais militares são responsáveis pelo policiamento ostensivo e pela preservação da ordem pública”, completa.

O governo ainda indicou que estava adotando medidas para melhorar o controle sobre os policiais, como a criação de um ombudsman. Além disso, estariam treinando de forma permanente os policiais em termos de direitos humanos. Nos últimos anos, diversos organismos da ONU criticaram as mortes ocorridas no Brasil por parte das forças de ordem e apontaram o fenômeno como uma das principais violações de Direitos Humanos no País.

Realizado a cada quatro anos, o evento em que o documento foi apresentado serve para sabatinar Estados sobre políticas de direitos humanos e governos de todo o mundo apresentam recomendações em relação a questões como saúde, educação e a situação de minorias.


Na quinta-feira (20), após avaliação das sugestões, o governo brasileiro volta à tribuna do Conselho de Direitos Humanos para informar os membros sobre quais medidas foram aceitas. Em quatro anos, a ideia é que as propostas aceitas pelo Brasil acabem sendo reavaliadas pelos demais governos, que cobraram a aplicação das recomendações.


Equívoco

Para o Conselho Nacional do Comando de Comandantes-Gerais das Polícias Militares, o documento da ONU não sugeriu o fim das Polícias Militares. Na visão dos conselheiros, houve equívocos na tradução que levaram os brasileiros a acreditar que era pedido o fim da PM. “O que a Dinamarca sugeriu foram medidas para acabar com a violência extralegal praticada por grupos de extermínio”, argumenta o coronel Atair Derner Filho, da PM de Santa Catarina e secretário-geral do Conselho.

O coronel afirma que a ONU, inclusive, usa o serviço de policiais militares brasileiros para treinar forças de segurança em países com instabilidade política, como Haiti e Timor Leste. “Como não houve recomendação para extinção da PM, no documento atual, ao qual tivemos acesso, de novo não localizamos esse debate”, disse o coronel. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/brasil-diz-à-ideia-onu-pôr-fim-à-125500768.html
 
Viu? Foi tudo um erro de interpretação do tradutor que redigiu PM ao invés de grupos de extermínio que praticam violência extralegal.

Que gente chata esses povos nórdicos. Como não tem nada acontecendo por lá, eles vêm criticar a nossa PM! Ora essa! E dá aí que de vez em quando alguém leva um tapa na orelha na hora do paredão? Os cara ganham pouco. É muito stresssssssssssss!!!
 
A resposta foi clara. “A recomendação não tem o apoio do Brasil, diante da Constituição, que prevê a existência de forças policiais militares e civis”, indica o documento.

Existe uma coisa chamada Emenda Constitucional, esqueceram de falar isso para o Itamaraty.

O governo ainda indicou que estava adotando medidas para melhorar o controle sobre os policiais, como a criação de um ombudsman

:think:

Um reclame aqui para resolver os problemas.

:ahn?:

Sonha que isso vai fazer cosquinha no problema. Teoricamente a corregedoria já deveria dar conta disso.

“Forças policiais civis são responsáveis pelo trabalho de polícia judiciária e pela investigação de ofensas criminais, salvo ofensas militares”, explicou. “Forças policiais militares são responsáveis pelo policiamento ostensivo e pela preservação da ordem pública”

E por que não uma única força de grande contingente que fizesse os dois?
 
Contra o tráfico por estas bandas de cá do Rio, policial tem mais é que ser quase rambo mesmo.
UPP com segurança de shopping eu acho que não daria certo.....
 
Europeu adora criticar as mazelas dos outros mas sempre esquece de olhar para o próprio rabo.

Do que jeito que coisa anda preta o que devia ser discutido eram medidas para fortificar a PM, como um melhor aparelhamento, treinamento e remuneração dos policiais, e não contrário
 
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Do que jeito que coisa anda preta o que devia ser discutido eram medidas para fortificar a PM, como um melhor aparelhamento, treinamento e remuneração dos policiais, e não contrário.

E por que não investir esse esforço no melhoramento da Polícia Civil? A PM só serve pra bater em pobre sem perguntar. É Ação sem Razão.

Se tivéssemos a unificação da ação policial com a inteligência policial, seria um grande avanço. A PM é uma herança maldita da ditadura, que fere dia após dia os direitos humanos sim. E sufoca o trabalho da Polícia Civil, que é muito mais importante. Polícia Civil aqui no Brasil é quase simbólica por esse motivo.
 
E por que não investir esse esforço no melhoramento da Polícia Civil? A PM só serve pra bater em pobre sem perguntar. É Ação sem Razão.

Eu já fui abordado diversas vezes pela BM (aqui nós chamamos BM) e sempre fui bem tratado. E não sou rico não. E também fomos muito bem atendidos quando fomos assaltados e minha mãe levou um tiro. Toda corporação tem suas laranjas podres. Se extinguirem a PM as reclamações vão se concentrar na Polícia Civil, ou tu acha que exercendo funções que antes eram só da PM não ocorreram excessos também?

Quando se recebe um policial com tiros não se pode esperar que ele responda com flores ou abraços. Há excessos? Há. Mas não podemos esquecer que embaixo daquela farda também há um ser humano, que está submetido a um estresse brutal.



Eu acho que quem tem que ter medo de policial é bandido. Aliás, eu acho que bandidos devem ter MUITO MEDO de policiais.
 
Última edição:
Pode ter certeza que nos EUA e na Europa bandido tem muito mais medo da polícia do que aqui. No Brasil, o bandido graúdo mesmo é encobertado por essa "força policial ostensiva". Corruptos em todas as esferas da sociedade que favorecem o narcotráfico, tráfico de armas e desvios de recursos públicos - que são os principais responsáveis pela instabilidade da nossa segurança -, custam a pressão da mídia para irem para trás das grades.

Bandido não precisa levar tapão na orelha e nem ir pro pau de arara não. Só precisa ser julgado devidamente. Se possível, o ideal é até que seja tratado com educação pelo policial, antes de ser posto atrás das grades. Esse é o policiamento que eu vejo como o ideal.
 
Bandido não precisa levar tapão na orelha e nem ir pro pau de arara não. Só precisa ser julgado devidamente. Se possível, o ideal é até que seja tratado com educação pelo policial, antes de ser posto atrás das grades. Esse é o policiamento que eu vejo como o ideal.

Mas eu disse que há excessos. Mas também te perguntei se tu acha que esses excessos deixaram de ocorrer se a polícia civil passar a exercer as funções da PM.
 
Eu acho que reduziriam drasticamente sim. A instituição da PM, como o próprio nome diz, tem origem militar.
É claro que isso tem melhorado razoavelmente nos últimos anos, mas o treinamento e a estruturação da instituição são muito mais próximos de um exército do que de uma polícia de verdade. Investigação e conhecimento da lei faltam à maioria dos policiais militares.

É enorme a diferença entre exército e polícia no trato com a população. E a PM fica nesse meio termo perigoso, que já basta para ferir os direitos humanos. Eu nunca tive problema com policial... no máximo já me irritei com a inércia da PM perante uma ou outra denúncia que eu tivesse a fazer. Mas é claro. Sou branco, classe média, universitário. Gente assim tem que incomodar as autoridades corruptas o suficiente para conhecer o verdadeiro lado da PM. Mas me incomoda saber que a maioria da população brasileira conhece mais a lei do cassetete do que a do inquérito.

É verdade que a violência nas ruas tem aumentado absurdamente e eu entendo o sentimento de várias pessoas que queiram uma polícia que tenha como características mais exacerbadas a força e a ostensividade... Você, por exemplo, disse que sua família já foi vítima de um episódio terrível. É natural esse sentimento. Mas o que precisamos entender, é que ação burra não vai contribuir muito para mudar esse quadro. Resumindo, precisamos de mais detetives nas ruas do que de sargentos pincéis.
 
Última edição:
Mas é claro. Sou branco, classe média, universitário.

Nesse ponto eu concordo contigo. Todas as ações que deviam ter sido tomadas para melhorar a situação do país como um todo esbarraram na inércia e passividade da classe média. E a classe média universitária é pior ainda. Assim como o próprio movimento estudantil como um todo, independente de classe social. Há quanto tempo não vemos uma ação do movimento estudantil que realmente tivesse deixado de lado o próprio umbigo "de classe sagrada a quem se deve tudo" e que tenha pensado no futuro da nação como um todo?
 
Última edição:
Quando se recebe um policial com tiros não se pode esperar que ele responda com flores ou abraços. Há excessos? Há. Mas não podemos esquecer que embaixo daquela farda também há um ser humano, que está submetido a um estresse brutal.

Disse tudo, embora nada justifique violência gratuita, ou qualquer tipo de abuso moral que policiais muitas vezes fazem só porque usam um uniforme.
 

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