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caminho plano = triangulo das bermudas

abylos

USS Voyager - NCC-74656 - Classe Intrepid
Usuário Premium
Bom, acho que o título é auto-explicativo :P

Bom, sempre pensei assim desde que li o silmarillion. Que o triângulo das bermudas seria a entrada pra o caminho plano que leva a valinor, por isso tanta gente se perde la...

E vocês, o que acham? :P
 
Eu não gosto muito de associar lugares do lengedarium com o mundo real. Obviamente tem alguns que é pra fazer a associação mesmo, mas outros é meio complicado. A rota plana é algo bem particular ao Legendarium, e mesma se fossemos comparar ela não afundariam nenhum navio humano nunca. Os humanos apenas não conseguiriam acessar ela, os triangulo das bermudas seria mais uma pegadinha de Ossë aos humanos que o acesso a valinor.
 
Mas voce se esquece que existem humanos hoje que tem sangue elfico. Como isso afeta o bloqueio?
 
Os homens com sangue elfico não tinham acesso tambem a valinor, basta lembrar que os reis de numenor eram impedidos de navegar pro oeste. Os unicos que fizeram isso foram o ultimo rei de numenor e o pai de elendil. Earendil escolheu ser elfo então não conta. O exercito de Pharazon tá na conta tambem.
 
Eu não gosto muito de associar lugares do lengedarium com o mundo real. Obviamente tem alguns que é pra fazer a associação mesmo, mas outros é meio complicado. A rota plana é algo bem particular ao Legendarium, e mesma se fossemos comparar ela não afundariam nenhum navio humano nunca. Os humanos apenas não conseguiriam acessar ela, os triangulo das bermudas seria mais uma pegadinha de Ossë aos humanos que o acesso a valinor.

Bom, mas o próprio Tolkien associava sua geografia com a geografia do mundo real. No livro do Michael White sobre a biografia de Tolkien, o próprio Tolkien fazia essa associações, paralelos entre a Terra media e a Eurásia e África. O "x" da questão é: COMO FAZER essa comparação. Fazer comparações sem um embasamento é que fica complicado entende e em alguns casos muito desconexo.
 
por acaso tu é um fake daquele maluco que dizia ser um elfo?
Eita, mas não!

Na minha cabeça eu separo bem o que é real do que não é :P

Mas enfim, a ideia me pareceu bacana, então lancei aqui, onde tem gente que conhece a mitologia muito mais que eu pra dar parecer se é possivel "brincarmos serio" com a ideia ^^
 
Bom, mas o próprio Tolkien associava sua geografia com a geografia do mundo real. No livro do Michael White sobre a biografia de Tolkien, o próprio Tolkien fazia essa associações, paralelos entre a Terra media e a Eurásia e África. O "x" da questão é: COMO FAZER essa comparação. Fazer comparações sem um embasamento é que fica complicado entende e em alguns casos muito desconexo.

Bem, creio que para levarmos em conta esse paralelismo temos que fazer uma análise à um aspecto "conspiratório" sobre regiões marítimas "inóspitas" e sua correlação com as ideias especulativas (conspiratórias por óbvio) que surgiram com os casos do Triângulo das Bermudas e o Mar do Diabo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Triângulo_das_Bermudas e http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_do_Diabo

Neste sentido, uma das teorias elencadas pelos grupos conspiratórios é a de que tais regiões englobam "resquícios de vórtices" espaço temporais, espécies de buracos de minhoca que levam aviões e navios à dimensões alheias ao nosso espaço-tempo, vide: http://portugalparanormal.com/index.php?topic=551.0

triangulo-das-bermudas%255B2%255D.jpg


Neste sentido, eu tinha feito até um post especulativo falando de uma certa capacidade dos Valar (pelo menos Melkor é o expoente indubitável desse conceito) em se locomoverem não só na velocidade do "pensamento" já citado em um dos escritos do professor e que se encontra no site da Valinor:

Mas para os próprios Valar e também para os Maiar em certo grau: eles poderiam viver em qualquer velocidade de pensamento ou movimento que eles escolhessem ou desejassem[3] *.
* Eles podiam se mover para frente ou para trás em pensamento, e retornar tão rapidamente que para aqueles que estavam em suas presenças eles não pareceriam ter se movido. Tudo que era passado podia ser totalmente percebido; mas existindo agora no Tempo, o futuro eles apenas poderiam perceber ou explorar tanto quanto fora feito claro a eles na Música, ou, tanto quanto cada um deles estava especialmente interessado nesta ou naquela parte dos desígnios de Eru, sendo Seu agente ou Subcriador. Nesta forma de percepção eles não podiam prever nenhum dos atos dos Filhos, Elfos e Homens, em cuja concepção e introdução em Eä nenhum Valar tomou qualquer parte; em relação aos Filhos eles apenas podiam deduzir chances, da mesma forma que os próprios Filhos, embora com muito maior conhecimento dos fatos e dos eventos contribuintes no passado, e com muito mais inteligência e sabedoria. Mas mesmo assim sempre restava
alguma incerteza sobre as palavras e feitos dos Elfos e Homens no Termpo ainda não realizado.

Mas acho que não só é esta a única possibilidade de locomoção, conforme especulei neste tópico: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=105013

Post Original de Ragnaros.
"Já na guerra dos Valar contra Melkor foram concebidas carruagens para transportar a última flor e último fruto, pelas mãos de Aulë. A carruagem do sol especificamente demorou mais que a da lua para ficar pronta."


Pois é, e por falar nesse feito, reitero uma coisa que eu sempre imaginei numa visão "quase star-wars", vide a análise das seguintes passagens:


"E Aulë e seu povo criaram NAVES para contê-los e conservar seu brilho, como está relatado no Narsilion, o Cântico do Sol e da Lua." (Silmarillion - pag. 116)


Destarte, penso que houve uma linguagem figurada/metafórica que veio a descrever uma tentativa de invasão Arda - espaço sideral lançado por Morgoth contra Tilion. Vejamos:


"Atacou, então, Tilion, enviando espíritos de sombra contra ele, e houve luta em Ilmen sob os caminhos das estrelas, mas Tilion saiu vitorioso." (Silmarillion - pag. 120).


Ora, teria Sauron (sendo um ele um dos grandes entre o povo de Aulë), engenhado/construído algo análogo a Vingilot? Uma "nave" "complementada"/eivada com uma espécie de manto de sombras (já que Gorthaur era um grande manipulador de sombras) no intuito de Tilion não perceber sua aproximação? Bem, e se tal "nave" tivesse sido destruída e seus pedaços atingido a lua (explicaria os buracos que vemos na lua cheia)?

Já que fizemos referência às viagens espaciais, há uma passagem no Silmarillion que me remeteu a ideia de que Melkor pôde não "necessariamente macular" o universo, a exemplo do que ele fez com Arda, mas:


"E houve luta entre Melkor e os outros Valar. E, por algum tempo, Melkor recuou e partiu para outras regiões, e lá fez o que quis, mas não tirou de seu coração o desejo pelo Reino de Arda." (silmarillion - 11).

Sem dissentir:

"Transpôs as Muralhas da Noite com sua legião e chegou a Terra-média, a distância, no norte, sem que os Valar dele se apercebessem." (Silmarillion - 29).

Que outras regiões? Estaria havendo uma descrição de que Melkor viajou pelo espaço e protagonizou "ferimentos" nas nossas galáxias? Seria ele o responsável então por "dar início à deterioração" das estrelas de Varda (a criatura que ele mais odiava, por isso a rixa gerou essa "retaliação"?) no intuito de "criar" supernovas que destroem planetas? Seria ele o responsável por buracos negros que "engolem" sistemas solares inteiros?


Ora, "(...) e fez lá o que quis(...)"


Ademais, essa passagem parece corroborar com um pensamento que eu sempre tive a respeito dos Ainur e que já foi discutido aqui no fórum: "a capacidade deles (ainur) de locomoção na proporção da vontade/velocidade do pensamento". Ora, para ele poder viajar pelos espaços do universo, teria ele que viajar por buracos de minhocas (mas ele também tava em forma "espiritual ainda, por isso não vejo problema algum).
Teria então Melkor protagonizado uma espécie de "configuração" sideral a ponto inviabilizar vida em planetas mais próximos do da terra?

Ou já era do intuito de Eru em manter "zonas seguras" que separassem os muitos mundos e evitassem que povos e culturas acabassem "atrapalhando" o desenvolvimento de cada planeta?

Ora, no caso de Eärendil. Me parece que ele realizara viagens espaciais não só nas galáxias e universos tangentes e "medidos" pelo conhecimento astronômico humano, haja vista que:

Ora, fazendo uma leitura meio que "ficção científica", sempre imaginei, por exemplo, que Vingilot, após ser abençoada e "trabalhada" pelos Valar, veio adquirir feições e capacidades de um verdadeiro "UFO", não só uma nave espacial que voava além das galáxias, mas também uma nave que (agora extrapolando) conseguia "navegar" em regiões eivadas de "anti-matérias" ou até mesmo em regiões do universo que ainda estavam se formando (teria sido uma referência ao "oceano" de expansão que o universo ainda "sofre" hoje em dia?), vide o escrito: "Muito viajou ele (Eärendil) naquela embarcação, penetrando mesmo nos vazios desprovidos de estrelas" (O silmarillion - pag. 318).

Fonte: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=104987

Destarte, se levarmos em conta a extensão do nosso universo e o processo de expansão que ele (me corrijam se eu estiver errado) ainda sofre, este fato parece corroborar com a ideia de que Vingilot assumira uma condição existencial/estrutural suplantadora de um mero "estado físico" constituído pelas composições químicas/estruturais atômicas "familiares" da matéria de um objeto/corpo, haja vista que o contato da matéria com a anti-matéria enseja na aniquilação mútua entre ambas (vide o exemplo "pop" do helicóptero explodindo com o frasco de Anti-matéria no filme "Anjos e Demônios"), isso pode ser uma das construções imaginativas (ficção científica?) para trazer uma das explicações de como Eärendil pôde chegar "aos espaços entre os espaços" e ultrapassar a linha que separa a "fronteira de expansão" do universo, conforme supracitei.

Essa propriedade "mantenedora" da integridade do nosso astronauta e sua "nave-espacial" pode muito bem ser a somatória de algum processo de "purificação" ou "retomada" à um estado primevo "Puro" da própria Vingilot e quem sabe do próprio Eärendil, uma benção concedida por intermédio dos Valar, com alguma "ajuda" da própria Silmarill em posse do nosso piloto, de forma a permitir uma "navegação" pelo vácuo do universo ou a entrada de verdadeiros Buracos de minhocas (que daria uma ajudinha para que a humanidade pudesse chegar em outros planetas, porque depender "''''só"''' da velocidade da luz, é inviável para nós, chamas efêmeras) que facilitassem tal jornada:

antimateria.jpg


Seria este um dos recursos para que Melkor pudesse "controlar" a navegação espaço-tempo que mencionei acima?

Teria Eärendil utilizado a "luz primeva" mantida na Silmarill para gerar um campo eletromagnético para "aprisionar um pouco" da essência e propriedades da anti-matéria que ele pode ter tido contato nestas viagens em regiões eivadas por esse aspecto da nossa física? Ora, tomando por base um exercício de imaginação somado à um conceito (possivelmente) científico estabelecido no filme Anjos e Demônios. Um "pote armazenador" de luz e pureza que simulassem o conceito do filme:

image_thumb%25255B8%25255D.png


e:

galadriele.jpg


Se sim, acho que isso poderia até trazer luz à uma possível explicação do grande estrago que Eärendil fez contra Ancalagon e a destruição decorrente do embate titânico ocorrido na Guerra da Ira, haja vista que a descrição da queda do dragão somada a destruição das Torres de Morgoth constituiria (para mim) uma "Linguagem figurativa" para explicar a potência exercida pelo binômio anti-matéria + matéria e sua contribuição para a devastadora consequência advinda de um continente inteiro partido e obliterado pelo combate entre os exércitos do oeste e as forças do norte. Vai ver que isto seja um paralelo entre as jóias do conhecimento primevo (Eärendil e a Silmarill) com o poder terrível dos Cristais descritos por Edgar Cayce: http://www.crystalinks.com/atlanteancrystals.html


markEarendil.jpg


Será?

atlanteancrystalspherehands.jpg


We find the entity was in the Atlantean land when there were the preparations of those things that had pertained to the ability for the application of appliances to the various elements known as electrical forces in the present day; as to the manners and ways in which the various crafts carried individuals from place to place, and what may be known in the present as the photographing from a distance, or the fields of activity that showed the ability for reading inscriptions through walls — even at distances, or for the preparations of the elevations in the various activities where there was the overcoming of (termed today) the forces of nature or gravity itself; and the preparations through the crystal, the mighty, the TERRIBLE CRYSTAL that made for the active principles in these, were a portion of the activity of the entity in that experience. For this entity, then … we would begin with the stone as the light of the activities in the temple in the Atlantean-Poseidian era. This might be termed the TUAOI STONE — T-u-a-o-i. This would be a six-facet stone of the height, as to proportion, with the rest of the chart as may be indicated. The STONE OF THE TUAOI would be opalescent, while the light would be indicated from the top in the rays of the white light. [The TUAOI stone] was in the form of a six-sided figure, in which the light appeared as the means of communication between infinity and the finite; or the means whereby there were the communications with those forces from the outside. Later this came to mean that from which the energies radiated, as of the center from which there were the radial activities guiding the various forms of transition or travel through those periods of activity of the Atlanteans.

Fonte: http://www.mysteriousworld.com/Jour...ipher/TheWarOfTheJewels.asp#TheWarOfTheJewels

A irremediável destruição da Guerra da Ira:

angband.jpg


5.jpeg


Sem dissentir, isso até serviria como paralelo entre o uso do poder e a força para uma "Violência motivada por um bem maior feita por Eärendil X violência, tirania e destruição niilista promovida por Melkor no passado:

Matter-and-Anti-Matter-produce-Light-300x300.jpg


Simbolismo? A luz da aniquilação de Eärendil e:

878646_298507.jpeg


A "retaliação" de Melkor com o ferimento ao universo (a luz que é bela, mas destrutiva, como uma interpretação do mal uso dos seus dons):

Isso me fez lembrar de algo que mais ou menos eu pensava sobre a harmonia inicialmente planejada e a criação do universo em Ainulindalë na representação (vide a imagem) mais próxima da criação (na minha opinião), com Eru (a grande luz) e os Ainur (os que seriam tido como Valar são os mais próximos e as maiores centelhas, com os Maiar como "pequenas chamas") no centro como as "luzes criativas/primevas" sendo elas as potências "geradoras"-cósmicas, cada Ainur como uma centelha como uma luminosidade que reflete ("tem seu tema") e orbitam uma luz "original" ("na chama imperecível colocada no centro de Eä") dando origem à galáxias, planetas, estrelas com a grande canção (na minha opinião é, em parte, uma descrição metafórica de algo que realmente vai além da compreensão das nossas mentes ou entendimento, à exemplo da correlação entre os ecoar dessa canção ser o motriz da expansão espaço-temporal que ainda hoje acontece):

cosmic_solarsystem_image.jpg


E o resultado: "se faça luz, e a luz se fez, e o existir fora abençoado com a luz, calor, magnetismo, gravidade e todas as energias para/do universo (o nosso)." Sendo os maiores Ainur, mais tarde denominados Valar, os "dominadores"/senhores desses "reinos" (em todo lugar e em lugar nenhum) já que seus poderes ainda não tinham sido "contidos" na terra (como condição de Iluvatar para àqueles que tinham adentrado em Arda).

Fonte: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=105013

Ressalte-se, por oportuno, que a obra demonstra elementos integrantes destas viagens por vórtices/buracos de minhocas e creio que pela (possível) "similaridade" espaço-geográfica que o Triângulo poderia ter com a região que era a fronteira/rota marítima/náutica outrora existente entre os elfos da Terra-Média que almejavam habitar e chegar as terras abençoadas antes da queda de Númenor, pode muito bem ser que tais portais sub-existam e que só aos "verdadeiros Titulares" (elfos) estariam destinadas tais passagens, de forma que, especulo que estes buracos de minhocas não tenham somente uma propriedade física (no sentido da jornada física até um "outro universo/dimensão" em que Valinor estaria inserida), mas poderia ser uma porta de entrada de purificação espiritual/metafísica/etérea para os "Primogênitos" definhados pela contaminação do "elemento Morgoth" presente em seus corpos (gostaria de saber os paralelos de folclores e mitos acerca deste portal de purificação/abertura de selos/chácaras):

Portal%2Bde%2Bcolunas.JPG


Acrescentando:

relac_1.jpg


Infelizmente para os homens, de intelecto, alma e corações limitados e decaídos pela "desobediência", mas "agraciados acidentalmente" na chegada à esses vórtices, conforme o Silmarillion:

E surgiram relatos e rumores, ao longo das costas do mar, sobre marinheiros e homens perdidos nas águas, que, por alguma sina, graça ou concessão dos Valar, haviam entrado pela Rota Plana e visto a superfície do mundo sumir abaixo deles, e assim chegaram aos cais iluminados de Avallöne, ou mesmo, às últimas praias no litoral de Aman; e ali contemplaram, antes de morrer a Montanha Branca, bela e Terrível
- Akallabêth - pag. 359.

Acho que para mente humana isso seria quase uma "Odisseia no Espaço":

 
Última edição por um moderador:
Esse post ficou muito bom. É uma boa explicação, dentro dos campos da fantasia, diga-se de passagem. Já que, o grande problema de se associar o Triângulo das Bermudas com o Caminho Plano para Valinor é afirmar que todos os eldar morreram no mar. Uma das causas para o desaparecimentos dos navios já foi confirmada: Ondas Draupner. Ainda não há uma comprovação científica de como elas se formam no oceano; são ondas raríssimas que podem chegar a 30 metros de altura e não ocorrem em decorrência de furacões ou sismos tectônicos. Uma em cada duzentas mil ondas pode atingir esse tamanho. Como isso acontece? É um mistério.

Uma das explicações para a queda de aviões seria por causa do metano que afetaria o altímetro que se baseia na medição da densidade do ar e, como o metano é menos denso, o piloto acharia que está subindo.
 
Bem lembrado Ragnaros, tinha esquecido dessas ultimas frases do Akabelleth. O professor as vezes faz umas piadinhas com a gente, passa falando quase a historia toda dizendo que os homens não eram permitidos em Valinor e no finalzinho bota que alguns foram para lá por misericordia dos valar pra morrer. Por isso que o lengedarium é fascinante as vezes você acha tá certo e tá errado e vice-versa.:lol:
 
Bom, o que se fala sobre o que acontecia com o corpo de elfos e homens ao entrarem na terra abençoada ou além é muito pouco. Segundo o diálogo de Finrod e Andreth isso estabelecia um problema decorrente do fato de que os homens não possuindo um corpo ficariam como um habitante sem ter uma casa. Há fãs que acreditem que os homens não percam realmente o corpo quando morrem e sim apenas a roupa desse mundo ou que sua alma seja diferente nesse ponto em relação aos elfos.

Poucos eram aqueles que entravam por essas janelas em direção a rota plana e tinham que ter sempre razões fortes para isso. Se formos traçar um paralelo com nosso mundo também foram poucas as embarcações que relataram terem voltado das perturbações relatadas nesses locais.

Alguns fatos curiosos que sabemos é que mesmo nas costas da América Central existem áreas de ruínas arquelógicas que até hoje sofrem terremotos no litoral que de vez em quando afundam ruínas na beira do mar a olhos vistos das pessoas. Tem também o fato de ter distúrbios elétricos em partes da América como o caso da Venezuela que possui uma área proibida para visitantes aonde caem raios durante 10 horas por dia durante 170 dias por ano. O conhecimento sobre o clima e deriva dos continentes e mudança de terras é muito básico ainda. Uma perturbação estranha dessas em alto mar é mais fácil do que parece.

Lembro que toda pessoa que conheço que foi para a Europa relata que precisou enfrentar alguma turbulência quando atravessou o oceano Atlântico e da última vez que atravessei o piloto britânico avisou, "Vamos enfrentar turbulências muito fortes adiante" e não deu outra. O serviço de bordo foi interrompido porque os líquidos começaram a pular das mesas e o avião começou a vibrar como uma vara de bambu de pesca. Em casos assim se o avião vibra excessivamente ele pode quebrar no meio igual a um biscoito e a cauda vai para um lado e a cabeça para outro. Tinha até uma amiga da família que dizia que para atravessar o atlântico é preciso ter a permissão de um anjo de forma parecida com o que ocorria com os Poderes. Para atravessar era preciso que o destino permitisse. (chegar na América continua sendo uma aventura)

O sub-solo do oceano é bem mais ativo do que parece. Por exemplo, eu fiz um brinquedinho em casa chamado puzzle de arroz que vi no geekmom e que era usado em hospitais de crianças com câncer.

Nele a gente pega uma garrafa transparente fechada com grãos de arroz pela metade e coloca pequenas peças coloridas mergulhadas nele (o meu eu coloquei pequenos transistores e leds). O objetivo é fazer os objetos voltarem para a superfície por meio de pancadinhas no vidro. Se usar um frasco liso o jogo é de um jeito, se usar um frasco enrugado fica mais difícil e imprevisível. Se forem usados grãos de vários tamanhos a situação muda. Se os grãos estiverem misturados com líquido muda de novo e fica quase impossível prever o que cada pancadinha vai resultar, num ambiente real podem vir até tempestades elétricas por causa de um terremoto.

DSC08735-300x225.jpg


E tem também aquele 1% de casos que são tão estranhos que ninguém se atreve a dizer algo porque são relatos de pilotos civis, militares e marinheiros experimentados que viram ufos e outros fenômenos nesses momentos. São pessoas que são aprovadas por mais de um exame psicológico em seqüência por psicólogos diferentes e possuem grande experiência prática em física e engenharia. Baseados nesses relatos é que existem projetos de pesquisa de fenômenos estranhos no mundo que custam em bilhões de dólares mais do que o Brasil sonha em gastar durante 10 anos seguidos no programa espacial.
 
Última edição:
Sim, eu também pensei nisso a primeira vez em que li o Silmarillion.Tolkien insinuou mesmo que o caminho reto está relacionado ao Triângulo das Bermudas.É, simplesmente, impossível não pensar na correlação levando em conta a maneira com que Tolkien falou a respeito do assunto no fim do Akhalabêth.

Vide aí tópico de 1997 no Google groups

E esse outro de 1992

2) A page or so later, there is reference to mariners who somehow bypass the
"bent world" and sail via the straight path to Aman. This seems to be a
reference to the legends of the Bermuda Triangle.

A idéia não é nova, o lance é que toda vez que o assunto sai, via de regra, é desencorajado pelos "esoteric nay sayers" de plantão, que, ignorantemente, acham que Triângulo das Bermudas é menos plausível do que viagem astral através do tempo que é uma teoria esotérica que Tolkien, admitida e explicitamente, usou na Estrada Perdida, não por coincidência, talvez, o livro que lida mais diretamente com o conceito de Estrada Reta que é o tema do tópico.
 
Última edição:
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Perguntas:

- Como o conhecimento destas "viagens interdimensionais" chegava aos dúnedain? Através do palantir de Elendil?

Análise:

- Que povo triste eram os dúnedain. Talvez o mais trágico do universo de Tolkien.

.
 
Última edição:
Sim, eu também pensei nisso a primeira vez em que li o Silmarillion.Tolkien insinuou mesmo que o caminho reto está relacionado ao Triângulo das Bermudas.É, simplesmente, impossível não pensar na correlação levando em conta a maneira com que Tolkien falou a respeito do assunto no fim do Akhalabêth.

Vide aí tópico de 1997 no Google groups

As acontecimentos sinistros dos Triangulos das Bermudas já existia muito antes de Tolkien nascer?

Me lembro que até mais ou menos quase meados dos anos 90 ainda alguns aviões ou navios sumiam naquela rota.
 
O que deflagrou a fama do Triângulo das Bermudas foi o navio que serviu de base pra um conto de Conan Doyle, O Maria Celeste. Essa história é associada com o mito do Triângulo embora o navio não tenha atravessado a área. Isso já foi bem antes de Tolkien dar a versão definitiva da história do Akhalabêth. É óbvio que as histórias mais tardias do século XX podem perfeitamente ter entrado no Mix.

Mary Celeste – The Legend
Solly Flood’s accusations had attracted some interested to the case at the time but it was only some years later that the legend really began with the publication of the short story “J. Habakuk Jephson’s Statement” by Sir Arthur Conan Doyle, better known as the author of the Sherlock Holmes stories. Conan Doyle’s story was based upon the Mary Celeste incident but he embellished it significantly and changed the name to Marie Céleste. In the fictional account, the ship was found abandoned with half-eaten breakfasts on the table and cups of tea which were still warm. This, of course, raises the mystery factor significantly. Fact and fiction became inextricably intertwined and the legend of the “ghost ship” was born.

De qualquer forma, o desenvolvimento da lenda do Triângulo do Diabo, o outro nome dado ao conceito, COINCIDE com os desdobramentos da metafísica Pós SdA do paradeiro das Terras Imortais e do Curvamento do Mundo. A lenda com a forma atual ganhou repercussão a partir de 1950, os contornos definitivos adicionados na década de 60 em 1962 e 1963.

Em agosto de 2001, outro "navio fantasma" foi reencontrado encalhado no recife de Rochelais, na costa do Haiti. O "Mary Celeste", tal como o navio italiano, foi encontrado, no século XIX, à deriva nos mares açorianos sem ninguém à bordo. O capitão, Benjamin Briggs, sua esposa, a filha, que teria dois anos de idade na época e uma tripulação de oito marujos desapareceram inexplicavelmente. Foi resgatado pela nave britânica Dei Gratia (Graça de Deus) e levado para Gibraltar. Nos doze anos subseqüentes, teve cerca de doze proprietários. O último capitão, depois da derradeira viagem, resolveu pôr a pique o bravo cargueiro. Mas o Maria Celeste não afundou; perdeu-se no oceano e não mais se teve notícias dele. Ao que parece, vagou pelo mar até encalhar no litoral haitiano onde sua estrutura foi, pouco a pouco, sendo coberta pelos corais, o que dificulta sua remoção do local. Mary Celeste foi construído na Nova Escócia em 1860; tinha 13 metros de comprimento e 7,6 metros de largura. Seu desparecimento causou sensação e sua posterior descoberta, em 1872 inspirou Arthur Conan Doyle no conto "Marie Celeste", misturando verdade e ficção. Apesar das muitas especulações sobre o assunto, o destino da tripulação permanece um mistério. O navio partiu de Nova Iorque em 07 de novembro de 1872 com destino a Gênova, Itália. Levava uma carga de alcóol cru. Um mês depois foi encontrado desgovernado e vazio. Não havia sinais de violência, o que descartou a possibilidade de um ataque pirata. Muitas hipóteses foram discutidas: motim, fraude contra o sistema de seguro, tempestade e até abdução por parte de seres extraterrestres. A versão popular diz que os tripulantes abandonaram o navio, em botes salva-vidas, com medo da carga, altamente explosiva; algo teria acontecido à bordo tornando iminente um acidente fatal que, na verdade, jamais aconteceu.

Explicaram as bases da lenda aqui no fórum mesmo anos atrás:

Coube a Vincent H. Gaddis cunhar a expressão abrangente que passaria à cultura popular, ao dar o título de "O Mortífero Triângulo das Bermudas" ao artigo publicado na edição de fevereiro de 1964 da Argosy. O Triângulo das Bermudas teve seu primeiro registro em um despacho da Associated Press de 16 de setembro de 1950, no qual o repórter E.V.W.Jones noticiou o que caracterizou como "misteriosos desaparecimentos de navios e aviões entre o litoral da Flórida e as Bermudas". M.K.Jessup tratou dessas mesmas histórias em The Case for the UFO ( A Defesa dos OVNI ), livro de sua autoria publicado em 1955, onde sugere que a responsabilidade pelo incidente cabia a inteligências alienígenas, que teriam capturado os aviões com uma gigantesca nave-mãe, ponto de vista defendido também por outros autores junto à expeculações como: quarta-dimensão, aberrações do espaço-tempo, anomalias magnéticas extraordinárias... Logo, quase todos os livros populares de "mistérios da vida real" passaram a incluir sessões sobre o Triângulo das Bermudas ou "Triângulo do Diabo" ou ainda "Mar do Azar".
Boletins meteorológicos, relatórios de órgãos oficiais de investigação, notícias de jornal e outros documentos indicavam que a literatura do Triângulo agira levianamente no que dizia respeito às provas. Por exemplo, os mares calmos na literatura transformavam-se em temporais furiosos na realidade; desaparecimentos misteriosos tornavam-se afundamentos e acidentes de causas convencionais, os destroços de navios "dos quais nunca mais se teve notícia" viraram "encontrados há muito tempo".
Em carta de 4 de abril de 1975 escrita para Mary Margaret Fuller, editora da Fate, um porta-voz da Lloyd's de Londres escreveu: "Segundo os registros da Lloyd's, 428 navios foram dados como desaparecidos em todo o mundo desde 1955 e talvez lhe interesse saber que nosso serviço de inteligência não encontrou provas que corrobem a alegação de que há mais perdas no "Triângulo das Bermudas" do que em qualquer outro lugar. Esta descoberta é acompanhada pela Guarda Costeira dos EUA, cujos registros computadorizados dos incidentes no Atlântico remontam a 1958."
Apesar de noticiado ocasionalmente nos tablóides vendidos em supermercados, o outrora famoso Triângulo das Bermudas hoje sobrevive como nota-de-rodapé nas histórias dos modismos e sensações passageiras. Em meados da década de 1970, outro dúbio "mistério", que dizia respeito a mutilações de gado supostamente enigmáticas, ocupou seu lugar no imaginário popular.

Pensem sobre isso.. :roll:


E, lembremos, por mais que uma lenda seja desmentida, explicada ou desmistificada, o "estrago" já estará feito: gostando ou não, o Triângulo das Bermudas como uma incógnita legendária moderna já faz parte da cultura pop e continuará fazendo parte de qualquer mitologia inventada que se passe no nosso Mundo ( tem um suplemento de Call of Cthulhu dedicado ao tema, por exemplo) por mais enviesadas que sejam as lentes do ficcionista. Como tal pode e, provavelmente, chamou a atenção de Tolkien como o produto de uma confecção "mitológica" pós Era Industrial. A feliz coincidência de que batia tão bem com as bases célticas da mitologia de Tolkien e a mística em torno do Ocidente Misterioso, sem dúvida, a tornaria sedutora pra JRRT.

O Triângulo das Bermudas como o produto de uma barreira mística separando o nosso mundo mortal de algo oculto a ocidente, conectado com deuses e raças humanóides de imortais ( no caso as amazonas do DCU), já tinha sido incorporado, por exemplo, à mitologia da Wonder Woman na DC Comics BEM ANTES da morte de JRRT muito embora a localização da Ilha Paraíso como sendo no Triângulo só tenha se tornado realmente canônica com a influência do seriado de TV em 1976, depois do qual eles tornaram a coisa explícita nos comics também.

Piadinha trívia que eu também não sabia, sinistramente, o nome original do Mary Celeste é Amazona, o nome Marie Celeste foi popularizado por Conan Doyle e se sobrepõs ao nome real.

O que bate TERRIVELMENTE BEM com um desdobramento recente da ( sempre mutável como o Silmarillion) mitologia das Amazonas do DCU. Duvido que tenha sido acidental por parte do Azzarello.

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Última edição:
A historia do Maria Celeste é uma das mais sinistras que eu li. As vezes nem dá pra acreditar que foi verdade.
 
É, a America e o Atlantico conhecido tambem como mar tenebroso são tão fascinantes, acho que merecia um papel maior no universo fantastico do Tolkien. São tão poucas as obras de fantasia que fala da America. Uma pena, daria uma grande historia.
 

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