Além de provas emocionantes, Olimpíada é palco também de cenas pouco comuns
Conquistar uma medalha olímpica de qualquer cor é o sonho de qualquer atleta, correto? Nem sempre. Em Pequim 2008, o sueco Ara Abrahamian ficou tão bravo por supostamente ter sido prejudicado pela arbitragem que simplesmente deixou o bronze que conquistou no chão e foi embora. Ele perdeu a medalha, mas não aprendeu e xingou os técnicos de um adversário em um torneio classificatório para Londres 2012. Derrotado, não irá à Olimpíada novamente.
Este é um clássico que ainda está na mente de muitos brasileiros: na última prova da Olimpíada de Atenas, a maratona, o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima foi empurrado por um padre irlandês, que conseguiu furar o esquema de segurança. Com a ajuda de um espectador grego, ele conseguiu voltar à prova, mas posteriormente perdeu a primeira colocação e terminou em terceiro lugar.
O sumiço das varas de Fabiana Murer, que prejudicou a brasileira em Pequim 2008, não foi o primeiro caso do tipo na história olímpica. Em Montreal 1976, a equipe tcheca de ciclismo foi prejudicada porque um faxineiro da Vila Olímpica jogou fora guidões e rodas
Nem sempre a Olimpíada reúne os melhores do mundo. Critérios de classificação, que buscam dar oportunidade para atletas de diversas origens, eventualmente produzem distorções absurdas. Foi o caso de Eric Moussambani, da Guiné Equatorial, que completou as eliminatórias dos 100 m livre em Sidney 2000 nadando “cachorrinho”. O fato ficou ainda mais evidente porque seus dois rivais naquela bateria foram desclassificados por terem queimado a largada
Para agilizar as disputas de boxe, geralmente os organizadores colocam mais de um ringue em um mesmo ambiente. Em Seul 1988, porém, a medida gerou uma enorme confusão: o local Chun Jin-Chul parou de lutar ao ouvir o gongo do outro combate. Acabou nocauteado pelo americano Todd Foster. A luta foi repetida e, para sorte dos dirigentes, Foster venceu de novo
Bater o recorde olímpico em uma prova nem sempre é garantia de ouro. Em Los Angeles 1984, o alemão Thomas Fahrner conseguiu o feito nos 400 m livre. O problema é que foi na final B, que reuniu do 9º ao 16º colocado na semifinal. Ao menos, ele não saiu daqueles Jogos sem nada, já que levou bronze nos 200 m livre e prata no revezamento 4 x 200 m livre
Um atleta perder a chance de competir na Olimpíada porque se confundiu com o horário pode parecer surreal nos dias de hoje, mas já aconteceu. E duas vezes: em Roma 1960, Wyn Essajas, do Suriname, perdeu a hora das eliminatórias dos 800 m rasos porque dormiu demais. Doze anos depois foi a vez dos americanos Eddie Hart e Rey Robinson esquecerem o “compromisso”.
O atletismo em Munique 1972, aliás, foi bem conturbado: na maratona, um atleta com uniforme da Alemanha entrou no estádio olímpico em primeiro lugar. O público, claro, foi ao delírio. Mas havia um detalhe: o “campeão” não passava de um impostor, na verdade um estudando que resolveu protagonizar uma “pegadinha” na ocasião
Muitas das nações filiadas ao COI (Comitê Olímpico Internacional) jamais conquistaram um ouro olímpica, mas é sempre bom os organizadores estarem atentos a fim de evitar um vexame como o dos dirigentes de Helsinque 1952. Na ocasião, um atleta de Luxemburgo venceu os 1500 m rasos, mas não havia o hino do país para ser tocado no pódio
Atualmente os grandes astros olímpicos possuem o mesmo status de celebridade dos mais famosos artistas de cinema. Mas só três desfrutaram dos dois papéis na vida: Johnny Weissmuller, dono de seis medalhas no atletismo, Herman Brix, que levou uma, e Glenn Morris, também campeão, viveram o “Tarzan” no cinema
O placar da final olímpica do basquete em 1936 chama a atenção: 19 x 8. Não, os jogadores não eram tão ruins assim... o problema é que a partida foi disputada em uma quadra se saibro descoberta. A situação ficou ainda pior porque começou a chover no momento da decisão, de modo que os atletas sequer conseguiam quicar a bola
Problemas com uniformes também já colocaram atletas em situações complicadas nos Jogos: em 1928, a alça do maiô da alemã Hildegard Schrader se rompeu e ela ficou com o seio exposto. Mesmo assim, ela ganhou os 200 m peito. Vinte anos depois, um paquistanês cometeu o cúmulo da distração ao esquecer de colocar a sunga nas eliminatórias dos 100 m livre. Acabou desclassificado
O australiano Henry Pearce mostrou espírito olímpico até com os animais em 1928. Na ocasião, ele parou seu barco em uma prova de remo só para dar passagem a uma família de patos. Ele ainda venceu a prova e posteriormente foi ouro na disputa, o single skiff
Henry Kaltenbrun cruzou a linha de chegada do ciclismo estrada em Antuerpia 1920 na primeira colocação, mas não levou o ouro. Isso porque a organização descontou o tempo que Harry Stenqvist ficou parado esperando a passagem de um trem no meio do percurso
Conseguir um ingresso para ver uma prova olímpica é tarefa complicada hoje em dia. Não foi o que houve na disputa de críquete em 1900: na ocasião, apenas um ingresso foi vendido
John Boland, um estudante irlandês, foi até Atenas em 1896 apenas pela curiosidade de acompanhar a primeira edição dos Jogos Olímpicos. Chegando na Grécia, acabou recebendo um convite e se sagrou campeão da disputa de simples e duplas do tênis
Nadar em nível competitivo já não é fácil. Imagine então se fosse preciso superar obstáculos. Pois foi o que aconteceu em Paris 1920, quando os atletas dos 200 m tinham que atravessar barcos saltando e nadar por baixo deles
fonte
~~
EDIT: não sabia que o limite era só pra imagens anexadas
agora ta arrumadin
Valeu morfindel e bel ^^
Conquistar uma medalha olímpica de qualquer cor é o sonho de qualquer atleta, correto? Nem sempre. Em Pequim 2008, o sueco Ara Abrahamian ficou tão bravo por supostamente ter sido prejudicado pela arbitragem que simplesmente deixou o bronze que conquistou no chão e foi embora. Ele perdeu a medalha, mas não aprendeu e xingou os técnicos de um adversário em um torneio classificatório para Londres 2012. Derrotado, não irá à Olimpíada novamente.
Este é um clássico que ainda está na mente de muitos brasileiros: na última prova da Olimpíada de Atenas, a maratona, o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima foi empurrado por um padre irlandês, que conseguiu furar o esquema de segurança. Com a ajuda de um espectador grego, ele conseguiu voltar à prova, mas posteriormente perdeu a primeira colocação e terminou em terceiro lugar.
O sumiço das varas de Fabiana Murer, que prejudicou a brasileira em Pequim 2008, não foi o primeiro caso do tipo na história olímpica. Em Montreal 1976, a equipe tcheca de ciclismo foi prejudicada porque um faxineiro da Vila Olímpica jogou fora guidões e rodas
Nem sempre a Olimpíada reúne os melhores do mundo. Critérios de classificação, que buscam dar oportunidade para atletas de diversas origens, eventualmente produzem distorções absurdas. Foi o caso de Eric Moussambani, da Guiné Equatorial, que completou as eliminatórias dos 100 m livre em Sidney 2000 nadando “cachorrinho”. O fato ficou ainda mais evidente porque seus dois rivais naquela bateria foram desclassificados por terem queimado a largada
Para agilizar as disputas de boxe, geralmente os organizadores colocam mais de um ringue em um mesmo ambiente. Em Seul 1988, porém, a medida gerou uma enorme confusão: o local Chun Jin-Chul parou de lutar ao ouvir o gongo do outro combate. Acabou nocauteado pelo americano Todd Foster. A luta foi repetida e, para sorte dos dirigentes, Foster venceu de novo
Bater o recorde olímpico em uma prova nem sempre é garantia de ouro. Em Los Angeles 1984, o alemão Thomas Fahrner conseguiu o feito nos 400 m livre. O problema é que foi na final B, que reuniu do 9º ao 16º colocado na semifinal. Ao menos, ele não saiu daqueles Jogos sem nada, já que levou bronze nos 200 m livre e prata no revezamento 4 x 200 m livre
Um atleta perder a chance de competir na Olimpíada porque se confundiu com o horário pode parecer surreal nos dias de hoje, mas já aconteceu. E duas vezes: em Roma 1960, Wyn Essajas, do Suriname, perdeu a hora das eliminatórias dos 800 m rasos porque dormiu demais. Doze anos depois foi a vez dos americanos Eddie Hart e Rey Robinson esquecerem o “compromisso”.
O atletismo em Munique 1972, aliás, foi bem conturbado: na maratona, um atleta com uniforme da Alemanha entrou no estádio olímpico em primeiro lugar. O público, claro, foi ao delírio. Mas havia um detalhe: o “campeão” não passava de um impostor, na verdade um estudando que resolveu protagonizar uma “pegadinha” na ocasião
Muitas das nações filiadas ao COI (Comitê Olímpico Internacional) jamais conquistaram um ouro olímpica, mas é sempre bom os organizadores estarem atentos a fim de evitar um vexame como o dos dirigentes de Helsinque 1952. Na ocasião, um atleta de Luxemburgo venceu os 1500 m rasos, mas não havia o hino do país para ser tocado no pódio
Atualmente os grandes astros olímpicos possuem o mesmo status de celebridade dos mais famosos artistas de cinema. Mas só três desfrutaram dos dois papéis na vida: Johnny Weissmuller, dono de seis medalhas no atletismo, Herman Brix, que levou uma, e Glenn Morris, também campeão, viveram o “Tarzan” no cinema
O placar da final olímpica do basquete em 1936 chama a atenção: 19 x 8. Não, os jogadores não eram tão ruins assim... o problema é que a partida foi disputada em uma quadra se saibro descoberta. A situação ficou ainda pior porque começou a chover no momento da decisão, de modo que os atletas sequer conseguiam quicar a bola
Problemas com uniformes também já colocaram atletas em situações complicadas nos Jogos: em 1928, a alça do maiô da alemã Hildegard Schrader se rompeu e ela ficou com o seio exposto. Mesmo assim, ela ganhou os 200 m peito. Vinte anos depois, um paquistanês cometeu o cúmulo da distração ao esquecer de colocar a sunga nas eliminatórias dos 100 m livre. Acabou desclassificado
O australiano Henry Pearce mostrou espírito olímpico até com os animais em 1928. Na ocasião, ele parou seu barco em uma prova de remo só para dar passagem a uma família de patos. Ele ainda venceu a prova e posteriormente foi ouro na disputa, o single skiff
Henry Kaltenbrun cruzou a linha de chegada do ciclismo estrada em Antuerpia 1920 na primeira colocação, mas não levou o ouro. Isso porque a organização descontou o tempo que Harry Stenqvist ficou parado esperando a passagem de um trem no meio do percurso
Conseguir um ingresso para ver uma prova olímpica é tarefa complicada hoje em dia. Não foi o que houve na disputa de críquete em 1900: na ocasião, apenas um ingresso foi vendido
John Boland, um estudante irlandês, foi até Atenas em 1896 apenas pela curiosidade de acompanhar a primeira edição dos Jogos Olímpicos. Chegando na Grécia, acabou recebendo um convite e se sagrou campeão da disputa de simples e duplas do tênis
Nadar em nível competitivo já não é fácil. Imagine então se fosse preciso superar obstáculos. Pois foi o que aconteceu em Paris 1920, quando os atletas dos 200 m tinham que atravessar barcos saltando e nadar por baixo deles
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EDIT: não sabia que o limite era só pra imagens anexadas
agora ta arrumadin
Valeu morfindel e bel ^^
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