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Crescimento da extrema-direita europeia não permite falhas da esquerda no poder

abylos

USS Voyager - NCC-74656 - Classe Intrepid
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A vitória de François Hollande sobre Nicolas Sarkozy nas eleições presidenciais francesas marca não só o retorno do partido socialista ao poder, após 24 anos, como é também uma vitória da esquerda europeia. Ao assumir o cargo, Hollande terá um desafio duplo: reverter a situação financeira da 2ª maior economia da zona do euro e não frustrar as expectativas dos que acreditam na esquerda. Um futuro fracasso do partido socialista francês poderá jogar o país e seus vizinhos nos braços da crescente e polêmica extrema-direita.


Há pouco mais de uma década, metade dos 27 membros da UE era governada por coalizões de esquerda.


Entretanto, a crise econômica que atingiu o continente a partir de 2008 foi fatal para boa parte destes governos, que não resistiram e caíram, como foi o caso do trabalhista britânico, Gordon Brown, além dos seguintes ex-premiês socialistas: José Sócrates, de Portugal, o grego Georges Papandreou, e Jose Luis Rodriguez Zapatero, espanhol.


Como resultado, a direita ganhou força e conquistou espaço na política europeia. Todos os quatro países citados anteriormente estão hoje sob o comando da direita, com exceção da Grécia, que elegeu no fim de semana passado um parlamento bastante fragmentado, sem maioria evidente.


Apenas a França está na contramão deste processo ao eleger o socialista Hollande. Pela representatividade e influência francesa na região, seu mandato será observado de perto por todos.


Crescimento natural da direita


O evidente crescimento da direita pode ser compreendido como um movimento natural. A direita possui condutas conservadoras e evita empreender grandes mudanças institucionais. Já a esquerda, normalmente mais liberal, tende a buscar alternativas e faz apostas novas.


Durante períodos de crise, como o atual, a população teme novas fórmulas e procura posturas mais conservadoras, evitando riscos. Porem, essa busca por estabilidade pode ter um porto seguro perigoso: a extrema-direita.


Este movimento foi comprovado nas eleições parlamentares gregas e no primeiro turno presidencial francês. A candidata da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, conquistou 18% dos votos totais, um recorde histórico do partido Frente Nacional.


Na Grécia, o recém-fundado partido radical de direita, Aurora Dourada, que possuía apenas uma cadeira legislativa no governo municipal de Atenas, conquistou quase 7% do parlamento helênico (congresso nacional grego), somando 20 deputados.


Essa tendência pela ultradireita é uma sombra que paira sobre Hollande e seus companheiros socialistas europeus. O líder francês conquistou boa parte do eleitorado questionando as políticas econômicas aplicadas pelo seu antecessor, Nicolas Sarkozy, e pela chanceler alemã, Angela Merkel.


Caso fracasse no comando da 2ª economia europeia, Hollande certamente fortalecerá os radicais da extrema-direita. Por isso, ele tem uma responsabilidade dobrada: conseguir retomar o crescimento do país sem aumentar a crise na balança de pagamentos e, ao mesmo tempo, não frustrar a expectativas de seus cidadãos. Uma frustração poderá ser fatal para a Europa liberal.


Neste cenário, os argumentos conservadores serão cada vez mais frequentes. Algumas destas propostas já podem ser ouvidas pelas ruas do continente e soam mais que conservadoras, soam arcaicas.


Um bom exemplo ocorreu já no primeiro dia de trabalho dos deputados gregos recém-eleitos. O partido radical Aurora Dourada propôs, nesta segunda-feira (7), armar as fronteiras do país com minas terrestres, impedindo violentamente a entrada de imigrantes ilegais.


Agora a bola está do lado dos socialistas franceses, que poderão decidir o futuro da esquerda no continente. O tempo urge, já que a crise não cessa. Resta saber se a população terá paciência.

FONTE: R7
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E voces, o que acham?
Teremos um retorno das direitas ao poder na Europa em geral?
Isso poderá trazer uma postura conservadora da Europa como um todo?
A zona do euro e a UE estariam ameaçadas, caso partidos de direita e extrema direita subissem ao poder na maioria de seus membros?
 
Nao sei se podemos chamar esses partidos e lideres europeus de " esquerda".
Ta mais pra uma briga "Conservador x Liberais" do que Esquerda Socialista de fato.
E mesmo o termo " Liberais", leiam como os liberais ao estilo americano, como progressistas digamos assim. Ao estilo do partido Democrático Americano. Com garantias trabalhistas, Sociais, Previdência e etc, contra uma linha dura conservadora com seus pacotes de austeridade.
Infelizmente a Esquerda combativa e revolucionaria ja saiu faz tempo dos quadros políticos elegíveis.
 
Progressista? Isso não é direita? O partido progressista aqui no brasil é de direita.
 
Progressista? Isso não é direita? O partido progressista aqui no brasil é de direita.
Pois eh cara, "progressista" eh um rotulo meio genérico mesmo. Tanto a direita quanto a esquerda ja se proclamaram progressistas em diversos momentos.
Mas se colocarmos as alcunhas dos partidos brasileiros como determinante para o significado das mesmas, estaremos perdidos numa bangunca hilaria! Aqui tem PSDB e PSD como sociais-democratas, PPS e PSB como socialista, PCdoB como comunista, Democratas que são herdeiros politicos do ARENA, enfim...
Aqui no Brasil a denominação do partido pouco significa sobre o que ele realmente eh.
 
Brasil como sempre uma bagunça. Agora não é novidade a europa responder as crises com movimentos de direita. Bastar lembrar aquela noticia que o morfs botou aqui a pouco tempo que falava da propaganda xenofoba da união europeia.
 
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Mas nem loucos levam os nomes dos partidos políticos brasileiros a sério. Todos são "progressistas", "sociais" (este é uma festa...), "trabalhistas" e por aí vai.

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Eu nunca levei nome de partido político a sério. Na verdade, numa ideia de política no toma lá dá cá eu acho que nunca levei a sério essa parte de ideologia partidária do Brasil.
 
Louvado seja deus é o cacete, logo logo o capitalismo vai retirar até as desculpas que usava pra afirmar a sua superioridade contra o comunismo (direitos humanos, blablabla), e vão construir um consenso universal sem problemas. E aí?
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, agora e sempre e pelos séculos dos séculos!
 
Eu nunca levei nome de partido político a sério.


Eu achava que ainda havia alguns poucos partidos de verdade aqui. Mas depois que vi que O PP e o PCdoB estão de arreto para uma possível coligação pela prefeitura de Porto Alegre minhas últimas ilusões caíram.
 

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