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Marcha das Vadias reúne centenas com pouca roupa na Avenida Paulista

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
[h=2]2ª edição do protesto antimachismo teve versões em diversas cidades.
Manifestantes se organizaram em São Paulo e nacionalmente pela internet.[/h]

Centenas de pessoas se reuníram neste sábado (26) na Avenida Paulista para a segunda edição da Marcha das Vadias, protesto contrário ao machismo que teve origem no Canadá e se espalhou pelo mundo.

Segundo pessoas que participaram da organização, às 13h30 o ponto escolhido para o início da passeata já reunía mais que as cerca de 300 pessoas que participaram no ano passado.

Policiais que acompanhavam a movimentação no canteiro central da Paulista estimaram a participação de cerca de 200 pessoas no mesmo horário, mas o número parecia crescer a cada minuto com a chegada de mais gente.

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Algumas participantes do protesto marcharam com os seios de fora ou vestindo lingerie, exigindo liberdade na maneira de se vestir (Foto: Fábio Tito/G1)​

O grupo se reuniu no canteiro entre a Rua da Consolação e a Bela Cintra, para pintar cartazes e os corpos de mulheres e homens que se juntaram à causa. Depois, o planejado era descer a Rua Augusta em direção ao Centro e terminar o trajeto na Praça da República.

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Jovens se pintam antes do início da marcha (Foto: Fábio Tito/G1)​

"A gente escolheu a Augusta por ser justamente um local de prostituição, onde as mulheres costumam sofrer preconceitos",
explicou Maiara Moreira, estudante de História que participou da organização do evento, feita pelo Facebook. Segundo ela, a marcha não tem uma organização estabelecida, mas foi feita espontaneamente pela internet por diversos apoiadores.

O evento em São Paulo criado no Facebook tinha mais de 1.500 presenças confirmadas, segundo Maiara.

Em 2011, o protesto também desceu a Augusta e parou em frente ao clube de comédia stand-up Comedians, por conta de um comentário do comediante Rafinha Bastos que foi considerado preconceituoso. Bastos é um dos donos do estabelecimento.

"De um ano para cá, as marchas se espalharam pelo Brasil. Este ano, acho que tem um contexto mais político. A internet tem ajudado a popularizar o que é o feminismo",
afirma Bruna Provazi, jornalista e integrante do movimento Marcha Mundial das Mulheres, que tem representação em 53 países.

Segundo Maiara, um dos proósitos da marcha este ano é pedir mais debate sobre a Medida Provisória nº 557, que tramita no Congresso. Ela institui o Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera (mulher que deu à luz recentemente) para Prevenção da Mortalidade Materna.
"Esse sistema pode agir como uma forma de monitorar abortos ilegais, e achamos que ele precisa ser mais discutido",
diz.

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Oficina de cartazes foi feita na Avenida Paulista (Foto: Fábio Tito/G1)​

Fonte
 
Não entendi, por acaso alguma mulher está proibida de se vestir da maneira que quiser?
 
A questão não é estar proibida ou não. O protesto é pela crença na máxima de que, por exemplo, as mulheres vítimas de estupros mereceram isso pelo modo que estavam vestidas. É como dizer que se você foi assaltado e levaram seu celular, a culpa é sua por ter um celular. Se não me engano a marcha começou no Canadá depois de uma série de estupros e alguém recomendar que se elas não queriam sofrer esse tipo de violência que não se vestissem como vadias, daí o nome da marcha.
 
Não entendi, por acaso alguma mulher está proibida de se vestir da maneira que quiser?

Não... a ideia é que não é pq vc está com uma roupa mais curta ou mais justa que um homem tem direito de te atacar ou de te ofender.

Por um lado eu entendo... mas por outro, eu acredito que quem quer ser respeitado primeiro se dá ao respeito... e isso vale tanto para homens quanto para mulheres!!!
Por exemplo, se um homem age sempre como um troglodita, um playboy porradeiro, um metido a troll... então eu nunca vou respeitá-lo nem lhe dar atenção! Se uma mulher tem o costume de vestir-se de maneira provocativa e vulgar, o que ela espera que as pessoas pensem dela???

NADA.... ABSOLUTAMENTE NADA no universo dá o direito ao homem de estuprar uma mulher MESMO que ela apareça nua na sua frente!!! Se uma mulher diz NÃO é NÃO e ponto final.
Mas ela não vai conseguir respeito da sociedade agindo como "piriguete".

Achei essa passeata aí muito vergonha alheia!!! Como bem disse o Edrahil, já fomos mais inteligentes nos protestos!!!

E PRA QUÊ invadir a igreja??? WFT??? Desnecessário e desrespeitoso, justamente numa marcha que queria exigir respeito dos outros... :eh: :omfg:
Quer ser respeitado? Respeite o próximo e SE respeite... e aprendam que sair pelado por aí só serve pra chamar a atenção de tarados e mais nada!!!
 
Então, pode ser só impressão minha, mas parece que a marcha não está passando a idéia central, principalmente por causa do preconceito seria interessante colocar mais a vista palavras como 'estupro' e 'preconceito' ao invés de "liberdade na maneira de se vestir", isso na mídia e na internet acaba recebendo uma imagem contrária da que estão tentando conseguir.
 
Mas aí toda a intenção da manifestação foi jogada no lixo quando um grupo invadiu, vestido desse jeito, uma igreja (acho que evangélica, mas não tenho certeza) no caminho. Sério, uma igreja? Exigir respeito sem respeitar os outros não existe.

edit: Bló, até eu escrever a Aranel já tinha postado e o meu post ficou meio descontinuado, mas a intenção foi a mesma que a dela, comentar como quase sempre conseguem desvirtuar as intenções iniciais de manifestações...
 
Última edição:
Essa marcha até funcionava no começo, mas, IMO, já perdeu a essência e o propósito inicial há um tempinho. E essa de invadir a igreja e tirar a roupa... WTF?
 
Mas não dá para pensar que a marcha isso ou aquilo, não é algo com uma organização central, foram algumas garotas (não sei quantas) que resolveram fazer isso, não teve uma ordem.
 
Para quem entender melhor sobre os casos de estupro, me tirar uma dúvida, marchas como essa conseguem servir para que algo seja feito contra os estupros ou é apenas contra o mimimi de "você é culpada por se vestir assim"? Porque da forma que eu vejo seria a mesma coisa fazer uma marcha exigindo o direito de andar com o iPhone, jóias ou qualquer coisa de valor, é claro que todos nós temos o direito de se vestir e usar o que quiser, mas existem certas horas e lugares que não tem como, o risco de estupro e/ou roubo é alto; na minha opinião, teria mais sentido uma marcha ou protesto que, ou exigisse uma atuação melhor dos policiais em determinadas áreas, ou divulgasse mais (e melhor) as dificuldades que muitas mulheres passam por causa do risco de estupro.

Essa é a primeira impressão que tenho, parece que a marcha não é falha somente na execução, sem contar que provavelmente alguns simpatizantes nem entendam a idéia inicial de toda a causa.
 
Olha fui ler a página delas no facebook e li coisas (um post em específico) que me deixaram de cabelo em pé (mesmo!!!) e ao mesmo tempo comprovam meus piores temores em relação à humanidade!!!

Olha Siker, não posso dizer que "entendo do assunto", mas até por questão de segurança procuro me manter informada.

Pela lógica isso aí não faz efeito nenhum!
Quem estupra? Pervertidos...
Um ser pervertido é um ser egoísta e sem consciência. Ele não tá nem aí pela dor que causa aos outros. Ele só quer se satisfazer e ter uma ilusão de poder. ÓBVIO que ele não vai prestar atenção em discurso nenhum!!!
O que um cara pervertido vai pensar ao ver uma passeata dessa, com um monte de mulher nua ou semi-nua??? OBA, BANQUETE! (desculpem o palavreado... não sou eu quem pensa assim, mas esse tipo de cara...)

É como aquelas mulheres que fizeram top less na Europa pra protestar contra turismo sexual e prostituição.Tavam protestando contra ou fazendo propaganda a favor???

Essa é uma realidade que só vai mudar quando tivermos leis mais duras, policiais mais preparados para casos especiais, unidades para vítimas especiais, perícia mais detalhista, psicólogos de plantão em delegacias e em escolas e outros locais estratégicos e uma EDUCAÇÃO melhor e conscientizadora tanto em CASA quanto na ESCOLA!
E todas essas mudanças só podem começar de uma forma: votando melhor!!!

Claro que campanhas de conscientização são necessárias, importantes e fazem a diferença... mas ficando pelada ninguém presta atenção no que você está DIZENDO. É preciso pensar em formas mais inteligentes de fazer isso...
Do jeito que tá sendo feito só serve para:

1. virar motivo de chacota
2. atrair tarados
3. criar confusão e tumulto (como no caso da invasão da igreja - que era católica, aliás - no RJ durante uma missa)
 
Não... a ideia é que não é pq vc está com uma roupa mais curta ou mais justa que um homem tem direito de te atacar ou de te ofender.

Por um lado eu entendo... mas por outro, eu acredito que quem quer ser respeitado primeiro se dá ao respeito... e isso vale tanto para homens quanto para mulheres!!!
Por exemplo, se um homem age sempre como um troglodita, um playboy porradeiro, um metido a troll... então eu nunca vou respeitá-lo nem lhe dar atenção! Se uma mulher tem o costume de vestir-se de maneira provocativa e vulgar, o que ela espera que as pessoas pensem dela???

NADA.... ABSOLUTAMENTE NADA no universo dá o direito ao homem de estuprar uma mulher MESMO que ela apareça nua na sua frente!!! Se uma mulher diz NÃO é NÃO e ponto final.
Mas ela não vai conseguir respeito da sociedade agindo como "piriguete".

Achei essa passeata aí muito vergonha alheia!!! Como bem disse o Edrahil, já fomos mais inteligentes nos protestos!!!

E PRA QUÊ invadir a igreja??? WFT??? Desnecessário e desrespeitoso, justamente numa marcha que queria exigir respeito dos outros... :eh: :omfg:
Quer ser respeitado? Respeite o próximo e SE respeite... e aprendam que sair pelado por aí só serve pra chamar a atenção de tarados e mais nada!!!

Bem, depende bastante...
Honestamente, a mulher tem direito de se vestir do jeito que quiser e ser respeitada. Acho que você está confundindo um pouco vestir-se e agir como.
Naquelas, eu quero ser respeitada mesmo quando estou usando minisaia e salto 20cm =)
E depois, provocativo e vulgar são coisas relativas e estão nas cabeças das pessoas, não nas roupas, mais uma vez.

Creio que a ideia original da passeata seria justamente essa: que a mulher tem o direito de se vestir do jeito que quiser, e não usar burca só porque tem tarados na cidade. Ah sim, os tarados não vão sumir só porque as mulheres vestem burca. E mesmo que ela queira andar de shortinho e blusa decotada, ainda assim ela não está pedindo para ser molestada pelos tarados.
 
Última edição:
Creio que a ideia original da passeata seria justamente essa: que a mulher tem o direito de se vestir do jeito que quiser, e não usar burca só porque tem tarados na cidade. Ah sim, os tarados não vão sumir só porque as mulheres vestem burca. E mesmo que ela queira andar de shortinho e blusa decotada, ainda assim ela não está pedindo para ser molestada pelos tarados.

é a mesma coisa que achar que o cara será assaltado só por que anda de carro importado e usa roupa de grife famosa.
 
Honestamente, a mulher tem direito de se vestir do jeito que quiser e ser respeitada. Acho que você está confundindo um pouco vestir-se e agir como.
Naquelas, eu quero ser respeitada mesmo quando estou usando minisaia e salto 20cm =)
Aí existe outro ponto, estupro é crime e deve ser combatido, mas defender a idéia de que é errado a pessoa expressar a sua opinião (ou até mesmo o seu achismo), na minha opinião é querer muito ficar acima da realidade, qualquer um que se vista de preto pode ser visto como um "rockeiro locão", a mulher que se cobre toda mesmo no calor pode ser vista como uma "religiosa fanática", e quem se veste com decote no umbigo e 'saia cinto' pode ser vista como vadia, e sim, essa pode ser uma visão preconceituosa, mas eu acho muito melhor a pessoa falar o que pensa, para que possamos discutir, do que ficar reprimindo as palavras e continuar julgando do mesmo jeito. Agora, se talvez algumas dessas pessoas da marcha estejam querendo discutir algum assunto, também estão fazendo da forma errada, tirar a roupa prova algum ponto? Não seria melhor usar as roupas que elas querem ter o "direito" de usar e tentar passar algum conteúdo, seja através de discursos ou debates?
 
O problema é que vivemos uma época de grande patrulhamento ideológico e todo mundo que pense de uma forma diferente é tachado de reacionário. Assim como mulheres tem o direito de usar a roupa que quiserem eu tenho o direito de achar que certos modos de vestir são de um extremo mau gosto. Mas não é por que uma mulher perdeu o limite da linha tênue que diferencia sensualidade de vulgaridade que ela deva ser alvo de estupro.
 
Última edição:
Bem, depende bastante...
Honestamente, a mulher tem direito de se vestir do jeito que quiser e ser respeitada. Acho que você está confundindo um pouco vestir-se e agir como.
Naquelas, eu quero ser respeitada mesmo quando estou usando minisaia e salto 20cm =)
E depois, provocativo e vulgar são coisas relativas e estão nas cabeças das pessoas, não nas roupas, mais uma vez.

É possível, SIM, inclusive com um trabalho melhor da polícia e da justiça, impedir a atitude da falta de respeito (seja um xingamento ou uma ação mais violenta), PORÉM, mudar o que os outros estão pensando é muito mais difícil! Mudar o que alguém - ou uma maioria - pensa é muito mais difícil e demorado! Como eu disse antes, isso só se muda com muita educação através das gerações.

Ainda assim acredito no bom senso como uma boa forma de prevenção.

é a mesma coisa que achar que o cara será assaltado só por que anda de carro importado e usa roupa de grife famosa.

Ele pode não ser necessariamente assaltado, mas se ele andar sem proteção (guarda-costas, carro blindado, etc...) é óbvio que ele será um alvo muito mais visado!

O problema é que vivemos uma época de grande patrulhamento ideológico e todo mundo que pense de uma forma diferente é tachado de reacionário.

Na pág. da marcha uma mulher que apoiava a marcha e depois desistiu por causa do radicalismo, que sempre ferra tudo, deixou um link para o seu blog contando o que aconteceu com ela quando era adolescente na época da ditadura por causa desse tipo de pensamento e atitude radical (e dos que se põem como OS certos até hoje).
É triste, chocante e revoltante!!!

Assim como mulheres tem o direito de usar a roupa que quiserem eu tenho o direito de achar que certos modos de vestir são de um extremo mau gosto. Mas não é por que uma mulher perdeu o limite da linha tênue que diferencia sensualidade de vulgaridade que ela deva ser alvo de estupro.

NADA.... ABSOLUTAMENTE NADA no universo dá o direito ao homem de estuprar uma mulher MESMO que ela apareça nua na sua frente!!! Se uma mulher diz NÃO é NÃO e ponto final.


AH, vale lembrar desse tópico do Neithan no Terceira Idade: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=103177

E desse post do Papo de Homem justamente sobre a questão da educação do menino / rapaz / homem EM CASA: http://papodehomem.com.br/estupro/

Mais uma página legal (em inglês): http://www.mencanstoprape.org/




E acho que algumas pessoas ainda não entenderam que eu separo como duas coisas distintas: a forma como você se veste, se comporta e as reações que isso causa (toda ação tem uma reação e isso nunca vai mudar) E quais reações e atitudes você PODE OU NÃO tomar, quais são aceitáveis ou não, quais são e devem ser punidas pela lei e, antes de punidas, prevenidas pela família e pelo Estado.
 
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Outro probleam desse tipo de protesto é que o foco acaba se tornando outro. Como o Snaga postou no blog do Edrahil, a galera acaba indo só para ver os peitos das meninas ao invés de apoiar a causa.

Pois é... foi exatamente o que eu disse! Acaba se tornando contraditório.
 
Eu acho que por vazio que seja esse direito de se vestir já que todo mundo se veste como quer o protesto seria válido se frisasse melhor essa ideia de que além do direito de se vestir como quer ninguém tem de ser julgado por isso, como puta, piriguete, whatever. Nesse ponto discordo da Aranel.

PORÉM, a forma como se deu essa invasão da igreja onde estava havendo MISSA!!!! E Missa pra CRIANÇAS!!!

Ou seja, além do óbvio desrespeito dessas senhoras e senhoritas para com o credo religioso católico em sua manifestação maior, há o desprezo até mesmo pela moralidade representada pelas crianças. Isso me choca.

Choca ver como o feminismo radical precisa dessa derrubada total dos valores tradicionais, beirando a sanha imoralista do pior nível, pra fazer valer sua teoria de que todos esses valores e morais são 'machistas', que eu acho tão temerário. Ora, se é tudo machista, é porque é anti-feminista, portanto, condenável e precisa ser derrubado. Segundo essa ideologia pode-se desrespeitar as religiões, a moral pública, as crianças, tudo pode, porque tudo é machista e precisa ser sacudido mesmo.

E não falo das minhas discordâncias do feminismo radical, como a questão do aborto, da moralidade etc. É bom que discordemos, desde que haja espaço pra discutirmos nossas diferenças.

Essa Marcha não mostra tal espaço, pra mim esse 'ataque' à igreja é pura selvageria ideológica. Pior é ver gente te chamando de machista (WTF!!!!!) por você criticar esse tipo de coisa. SEMPRE defendi os direitos das mulheres, quando era pagão advogava livremente o sagrado feminino, e tenho amigas mulheres foderosas, que estão longe de serem um ideal de 'mulherzinha do lar'. Mas longe MESMO! E admiro todas elas, a fibra, a coragem, a tenacidade, admiro a luta. A mulher é a maior criação de Deus, disso nunca tive dúvida.

Mas essas daí emporcalham toda a luta das mulheres na minha opinião. Lamentável.
 
Última edição:
Eu acho que por vazio que seja esse direito de se vestir já que todo mundo se veste como quer o protesto seria válido se frisasse melhor essa ideia de que além do direito de se vestir como quer ninguém tem de ser julgado por isso, como puta, piriguete, whatever. Nesse ponto discordo da Aranel.
Ninguém deveria ser julgado por nada, pelo menos não de forma superficial e preconceituosa, mas se um empresário se veste como um empresário, e um homem normal se vestir como um empresário, eu vou achar que ele é um empresário, se uma prostituta se veste como uma prostituta, e uma mulher normal se vestir como uma prostituta, vou achar que ela é uma prostituta, da mesma forma como as vezes uma mulher gordinha no ônibus é confundida com uma grávida, eu acho isso extremamente normal, talvez não seja correto, tanto a parte de julgar quanto a parte de se ofender, mas é normal, a diferença está no machismo que existe ao achar que estupro acontece porque "a mulher pediu", e no utópico direito de ter liberdade para vestir o que quiser, um estuprador é um criminoso, da mesma forma que o assaltante e o assassino, não tem sentido exigir alguma coisa desse tipo de pessoa, eu continuo achando que deveriam pressionar a justiça para que ela sim faça algo contra os crimes, enquanto as feministas (não radicais) difundissem conhecimento contra a parte do machismo, onde conhecimento = conteúdo.
 
O problema, Siker, está nesse 'vestir-se como prostituta.' Isso não existe mais. Assim como hoje empresários podem usar meias coloridas e ternos de crochê em certas empresas mais modernosas, nada impede que mulheres usem micro-saia, biquini, ou até looks que mais parecem lingerie + jaqueta de couro. Enfim, esses limites acabaram, e é bom que acabem, são fruto de revoluções. Uma revolução sexual e uma revolução moral, revoluções que podemos considerar imorais ou esteticamente deploráveis, mas não são condenáveis em si.

Se eu tenho determinado código moral, vou criticar esse tipo de vestimenta, se for o caso. Se, como o Éomer, disse, simplesmente achar feio, de mal gosto, eu critico esteticamente, se for o caso. Se não for o caso, ótimo, sejamos felizes.

Falando da minha visão:

Esteticamente: nem feio nem bonito. Depende do look (sorry, eu curto moda).

Moralmente: nem moral nem imoral. Depende do contexto social, religioso, enfim, depende, pra mim, do ambiente onde se usa certo tipo de roupa.

Mas isso sou eu.
 

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