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Comissão propõe não criminalizar cópia de obra para uso pessoal

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
[h=2]Anteprojeto do Código Penal libera cópias integrais para uso privado.
Proposta de mudança no Código Penal precisa ser votada no Congresso.[/h]

A comissão de juristas responsável pela elaboração do novo Código Penal aprovou, nesta quinta-feira (24), que não é considerado crime quando houver cópia integral de obra intelectual para uso privado e exclusivo, sem intenção de lucrar direta ou indiretamente com isso.

O anteprojeto do Código Penal ainda precisará ser votado no Senado e na Câmara.

Segundo o presidente da comissão, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, o direito autoral estará melhor protegido com as alterações do Código Penal. Na lei que rege os direitos autorais atualmente, é proibido fazer quaisquer cópias integrais sem autorização do autor.

Dipp afirmou que a não criminalização das cópias para uso privado e exclusivo pode beneficiar estudantes que não tem dinheiro suficiente para adquirir a obra necessária.
"É uma tentativa que se tenha uma exclusão de criminalidade em razão da realidade brasileira",
explicou.

A comissão de juristas aprovou que, para aqueles que violarem o direito autoral, a pena, que atualmente é de dois meses a um ano, aumenta para seis meses a dois anos de reclusão e multa. É considerado, pelo Código Penal, violação de direito autoral a reprodução ou publicação da obra em qualquer meio, sem autorização expressa do autor, com o intuito de lucrar.

Para os que oferecerem, sem autorização, as obras intelectuais pela internet e permitirem que a pessoa faça a seleção da obra ou produção para entrega em tempo e lugar determinados, a pena será de um a quatro anos de reclusão e multa. Já para os que exploram o direito autoral ao divulgar, distribuir, colocar à venda, ocultar ou ter em depósito materiais que violam os direitos dos autores, o anteprojeto do Código Penal aplica pena de dois a quatro anos de prisão multa.

O texto também pune as pessoas que praticarem plágio intelectual ao apresentar, reivindicar ou utilizar publicamente obra ou trabalho intelectual de outra pessoa. Para este crime, a pena pode ser de reclusão de seis meses a um ano e multa.

De acordo com o relator do anteprojeto do Código Penal, Luiz Carlos Gonçalves, violar o direito autoral é prejudicar o esforço nacional de construir e encorajar o pensamento, a reflexão e a obra de arte.
“Fizemos um escalonamento [no anteprojeto] de ofensas contra a propriedade imaterial. Houve penas distintas para situações distintas”,
explicou.

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Relator do anteprojeto do Código Penal, o procurador da República Luiz Carlos dos Santos Gonçalves (Foto: Mariana
Zoccoli / G1)​

Lei de licitações

A lei das licitações, que no anteprojeto será incluída ao Código Penal com modificações como aumento de penas, estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

A pena para fraude em licitação, de acordo com o documento proposto pelos juristas, será de dois a quatro anos de reclusão.

A comissão ainda propõe aumento de pena para casos em que as licitações prejudicadas sejam ligadas às áreas essenciais da saúde, educação ou segurança pública. No entanto, a proposta ainda será avaliada em reuniões posteriores.
"Há uma possibilidade deste agravo da pena daqueles crimes contra as licitações destas áreas essenciais",
explicou o ministro Dipp.

O novo Código prevê pena de seis meses a dois anos de prisão e multa para quem obstruir, impedir ou dificultar, injustamente, a inscrição de qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover indevidamente a alteração, suspensão ou cancelamento de registro do inscrito interessado em participar da licitação.

Crimes contra índios e cultura indígena

Oferecer bebidas alcóolicas às comunidades indígenas também é tema no anteprojeto do Código Penal. De acordo com o documento, propiciar qualquer meio a aquisição de bebidas ou uso de bebidas por indígenas pode resultar em prisão de dois a quatro anos.

Além disso, o ato de ridicularizar cerimônia, rito ou tradição de comunidades indígenas é considerado crime que pode causar prisão de seis meses a dois anos do praticante. Se o ato perturbar o sepultamento de índio em terras ancestrais ou pertencentes à comunidade a pena será aumentada de um terço a dois terços.

“É um momento histórico. Aprovamos normas protetivas aos índios quando acusados de crimes e agora proteções em crimes contra os índios. Criminalizamos o fornecimento indevido de substâncias alcóolicas para uma comunidade que não está preparada para isso. Isso pode causar até a destruição de comunidades indígenas”,
explicou o relator do anteprojeto.

Anteprojeto

A previsão original era de que a comissão de juristas entregasse um anteprojeto de reforma do Código Penal até o próximo dia 26 de maio. O presidente da comissão disse, no entanto, que foi pedida uma prorrogação deste prazo, para o dia 25 de junho.

Entre os temas já aprovados pela comissão estão a criação dos crimes de enriquecimento ilícito, tráfico de pessoas e exploração de jogos de azar sem autorização legal, responsabilização penal das pessoas jurídicas, tipificação de terrorismo, a revogação do crime de desacato e o aumento da pena para quem utiliza menores de idade na realização de crimes.

Fonte
 
Opa, medida importante que demorou pra sair do papel.

O que ja tirei de cópia de livros importantes que peguei em bibliotecas numa época que eu não tinha condições financeiras pra comprar os originais, já até perdi a conta.
 
Por que, ao invés de descriminalizar a cópia indevida, o governo não formula o bolsa-livros?
Ah, me esqueci... livro não enche barriga nem compra votos.

Quanto aos índios, essa solução é mais uma pra tapar o sol com a peneira.
Muito fácil proibir o povo de fornecer cachaça pros índios e deixar os índios marginalizados. Investir em educação nas aldeias e inclusão na sociedade pra que, né?

A questão do culto e ritos funerários indígenas está na constituição da República das Bananas, todos tem a liberdade de culto, não há motivos pra uma lei exclusiva aos índios. Mais uma forma de preconceito vinda do governo.
 
Última edição:
O bolsa-livro existe.

Para juízes, ajuda de custo de R$ 3.000,00 para eles aprenderem a julgar mais rápido os processos encalhados.
 
A questão do culto e ritos funerários indígenas está na constituição da República das Bananas, todos tem a liberdade de culto, não há motivos pra uma lei exclusiva aos índios. Mais uma forma de preconceito vinda do governo.

E são todas as religiões que tem respeitado esse direito? Não, porque sempre tem os babacas apelando pra 'liberdade de expressão' pra cagarem com a boca pérolas sobre ritos e liturgias diversas. mas enfim...

Gostei dos projetos. O problema, como sempre, será a aplicação.
 
O bolsa-livro existe.

Para juízes, ajuda de custo de R$ 3.000,00 para eles aprenderem a julgar mais rápido os processos encalhados.

Apenas para juízes? Ainda pra aprenderem algo que deviam ter aprendido na faculdade? E 3 mil reais? É pra comprar um livro normal ou a versão original da Bíblia de Gutemberg?

O bolsa-livro que eu conheço é um da USP, que nem sei se está em funcionamento. A universidade dava algo como 100 reais pro formando investir em livros.

E são todas as religiões que tem respeitado esse direito? Não, porque sempre tem os babacas apelando pra 'liberdade de expressão' pra cagarem com a boca pérolas sobre ritos e liturgias diversas. mas enfim...

Gostei dos projetos. O problema, como sempre, será a aplicação.

E ainda tem aqueles que chutam a santa...
 
E são todas as religiões que tem respeitado esse direito? Não, porque sempre tem os babacas apelando pra 'liberdade de expressão' pra cagarem com a boca pérolas sobre ritos e liturgias diversas. mas enfim...
Poisé né? Nunca vi ninguém falar mal dos meus rituais, oi?
Por que, ao invés de descriminalizar a cópia indevida, o governo não formula o bolsa-livros?
Ah, me esqueci... livro não enche barriga nem compra votos.

Quanto aos índios, essa solução é mais uma pra tapar o sol com a peneira.
Muito fácil proibir o povo de fornecer cachaça pros índios e deixar os índios marginalizados. Investir em educação nas aldeias e inclusão na sociedade pra que, né?

A questão do culto e ritos funerários indígenas está na constituição da República das Bananas, todos tem a liberdade de culto, não há motivos pra uma lei exclusiva aos índios. Mais uma forma de preconceito vinda do governo.

Concordo em absoluto contigo! Sequer tenho o que acrescentar.
 

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