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Justiça decide que namorado secreto de padre colombiano ganhará pensão

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
[h=2]Companheiro de padre falecido em 2009 provou relacionamento de 28 anos.
Seguro Social do país alegava que voto de castidade anularia pagamento.[/h]

Em uma decisão polêmica, a Justiça colombiana ordenou que o Instituto de Seguro Social (ISS) do país pague pensão ao companheiro gay de um padre falecido em 2009, após ele manter um relacionamento escondido por quase 30 anos.

Segundo o site do jornal local "El Universal", é a primeira vez no país que se concede uma pensão ao companheiro gay de um sacerdote.

A Corte Constitucional teve que analisar a questão do voto de castidade do padre católico, que permaneceu ligado à igreja até a morte. O ISS usava a castidade como argumento para não pagar o valor exigido pelo homem, identificado como "Pedro" por alguns veículos espanhóis.

A Justiça decidiu que denhuma instituição do sistema de seguro social pode presumir fatos de natureza religiosa ou de índole similar para negar esses direitos,
"já que a Colômbia é um Estado laico e esses casais também têm direitos".

"Pedro" comprovou que teve um relacionamento fixo por 28 anos com o padre, que não teve a identidade revelada por ordem judicial.

Fonte
 
Sim. Sacerdotes da Igreja Católica recebem a côngrua, remuneração mensal para cobrir despesas pessoais, como lazer e compras. Necessidades básicas, como casa, comida e convênio médico, são bancadas pela paróquia.

O salário varia de acordo com a grana que cada uma das 254 dioceses brasileiras arrecada com dízimo e serviços (batismos, crismas e casamentos). Na Arquidiocese de São Paulo, os padres ganham R$ 1 350 nos primeiros cinco anos e podem chegar a R$ 3 780 após 25 anos de serviço. O direito dos padres à remuneração é determinado pelo Código de Direito Canônico, criado em 1917.

Além de explicar a organização da Igreja e as punições reservadas a quem desrespeita as normas, o Código afirma que padres têm direito a férias e previdência social. Os clérigos paulistas, por exemplo, têm 30 dias de descanso anual e contribuem com o INSS desde o primeiro ano como seminarista para garantir a aposentadoria no fim da carreira.

FONTES Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Arquidiocese de São Paulo e Código de Direito Canônico

Fonte

Ou seja, os padres são bancados pelo que sua paróquia pode bancar de acordo com o direito. Que direito? Isso depende. Embora o Código de Direito Canônico abarque todo o clero secular (paroquial) e regular (conventual, monacal, de qualquer ordem religiosa, sociedade de vida apostólica, instituição de direito pontifício), existem aplicações diferentes dependendo das jurisdições.

Existe uma aplicação diferente para cada diocese e as conferências episcopais de cada país podem adotar diferentes modelos, de acordo com suas necessidades e situações particulares. Assim, o salário de um padre brasileiro é menor que o de um padre italiano e maior que o de um padre africano, mas isso também varia de diocese pra diocese. As variações são menores nas paróquias, que atendem a uma aplicação mais uniforme de acordo com o direito particular (diocesano).

Aí você tem o clero regular (ligado não a uma diocese mas a uma ordem religiosa). Temos as ordens mendicantes (franciscanos e dominicanos), que atuam de acordo com direito próprio das constituições da ordem, sobreviviam da mendicância antigamente, mas hoje já se enquadram no modelo paroquial, principalmente quando são utilizados frades ordenados para atuar em paróquias; fraternidades sacerdotais (maristas, marianos, jesuítas etc), que recebem de acordo com o direito próprio da ordem religiosa, às vezes modificado pra se encaixar em uma situação diocesana, missionária ou de estabelecimento específica. Aí você tem as ordens monacais (beneditinos, trapistas, cartuxos) se enquadram no mesmo modelo, porém, com a diferença de trabalharem em suas comunidades, seja com o campo (comunidades de monges cuidando de terras), ou com indústria (cozinha, artesanato, como os monges padeiros do Mosteiro de são Bento em São Paulo),e daí adquirirem meios de subsistência, tendo menor mobilidade, porém maior independência. Por último vem as associações de direito pontifício, como os Arautos do Evangelho, Legionários de Cristo, Fraternidade Sacerdotal São Pedro, entre outras, que são praticamente iguais às fraternidades sacerdotais mas que não se enquadram no direito diocesano nem no direito próprio, mas seguem o direito próprio do Vaticano.

É isso, em resumo, e sem muito conhecimento de Direito canònico e dessa parte mais técnica. Juristas que manjam podem corrigir alguma coisa aí.

E sim, piadinhas envolvendo sacerdócio e pedofilia leva 'péssimo' meu. Bjs e abs. Meliguem.
 
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Com todo o respeito aos católicos do fórum, eu já vi incoerência entre discurso e prática, mas o clero católico é imbatível neste quesito. Bom, pelo menos os dois, do caso do tópico, eram adultos.

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Eu conheço cada piadinha de padre que se eu contaSse acho que o Paganus ia ficar um ano sem falar comigo aqui no fórum! :mrgreen:

E eu nunca entendi direito como funciona essas "divisões" dentro da igreja católica, Jesuitas, Franciscanos, Dominicanos e etc...

São tipo "sociedades" de padres? Eles diferem em filosofia, isso eu sei, mas não entendo a maioria delas, só a franciscana, por causa das questões de voto de pobreza, proteção dos animais e etc.
 
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Sobre as Igrejas ortodoxas, normalmente estão os padres, diáconos, bispos e até o Patriarca, Metropolita ou Arcebispo ligados à legislação trabalhista de seus países, pelo menos nos países tradicionalmente ortodoxos (Grécia, Chipre, Rússia, Macedònia, Sérvia, Romênia, Georgia etc), onde Igreja e Estado vivem a mais linda e santa das parcerias. Como fé e razão não se confundem, mas se complementam, lá Estado e Igreja são separados, mas parceiros, já que a memória do povo ainda está ligada à fé que construiu seus países.

A situação é diferente com os cristãos árabes (católicos, uniatas, ortodoxos, não-calcedonianos) porque lá a lei e o Estado são islâmicos, portanto, vivem em perseguição, sofrendo chacota, agressões físicas e morais, e tem de seguir o esquema de cada paróquia e diocese ser sustentada pelos fieis. Os árabes adotaram esse mesmo modelo em suas Igrejas aqui no Brasil.

Da mesma forma, outros imigrantes (russos, sérvios, gregos, ucranianos etc) se comportam da mesma forma com suas Igrejas no Ocidente, em suas comunidades da 'diáspora'.

@Felagund: cada uma segue um 'carisma' diferente, um modo de viver o Evangelho. Passionistas se focam misticamente no mistério da Cruz, franciscanos seguem o modelo do Cristo pobre, dominicanos são pregadores, marianos são devotos do Imaculado Coração e Maria e da Divina Misericórdia, FSSP se dedica ao dogma da cátedra de Pedro. São questões devocionais, espirituais, litúrgicas e dogmáticas que os dividem. Enquanto católicas elas creem em todos os dogmas, ritos e devoções, mas se dedicam a uma delas em particular, seguindo o carisma proposto por seus Fundadores.
 
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Pouco me importa se o pedófilo é protestante, católico, muçulmano, budista ou ateu. Sou um agnóstico. E gostaria de vê-los todos recebendo a justiça que os presidiários reservam para eles.

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Olha, pelo que tu escreveu nesse primeiro post eu pensei diferente, que bom que esclareceu.
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Com todo o respeito aos católicos do fórum, eu já vi incoerência entre discurso e prática, mas o clero católico é imbatível neste quesito. Bom, pelo menos os dois, do caso do tópico, eram adultos.

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Sobre as Igrejas ortodoxas, normalmente estão os padres, diáconos, bispos e até o Patriarca, Metropolita ou Arcebispo ligados à legislação trabalhista de seus países, pelo menos nos países tradicionalmente ortodoxos (Grécia, Chipre, Rússia, Macedònia, Sérvia, Romênia, Georgia etc), onde Igreja e Estado vivem a mais linda e santa das parcerias. Como fé e razão não se confundem, mas se complementam, lá Estado e Igreja são separados, mas parceiros, já que a memória do povo ainda está ligada à fé que construiu seus países.

A situação é diferente com os cristãos árabes (católicos, uniatas, ortodoxos, não-calcedonianos) porque lá a lei e o Estado são islâmicos, portanto, vivem em perseguição, sofrendo chacota, agressões físicas e morais, e tem de seguir o esquema de cada paróquia e diocese ser sustentada pelos fieis. Os árabes adotaram esse mesmo modelo em suas Igrejas aqui no Brasil.
Mas o mesmo constrangimento sofrido por cristãos em naçoes predominantemente muçulmana não corre também nessas naçoes ortodoxas que vc citou, só que com os muçulmanos?
Se vc estava se referindo a teocracias, ai sim, pode ser que a perseguição seja mais pesada do que em um estado laico, mas naçoes como a Turquia, que é laica e tem em sua maioria muçulmanos, o constrangimento da fé diferente pode não a mesma que em naçoes como a Georgia, Romenia e etc e seus fiéis ortodoxos cometem com os muçulmanos?
 
Mas o mesmo constrangimento sofrido por cristãos em naçoes predominantemente muçulmana não corre também nessas naçoes ortodoxas que vc citou, só que com os muçulmanos?
Se vc estava se referindo a teocracias, ai sim, pode ser que a perseguição seja mais pesada do que em um estado laico, mas naçoes como a Turquia, que é laica e tem em sua maioria muçulmanos, o constrangimento da fé diferente pode não a mesma que em naçoes como a Georgia, Romenia e etc e seus fiéis ortodoxos cometem com os muçulmanos?

Pela lógica seria normal isso acontecer, mas desconheço. Você conhece cristãos no Leste Europeu e Rússia invadindo e queimando sinagogas e mesquitas? Pode até já ter ocorrido, mas há séculos e ainda assim punido pelas próprias autoridades do governo e religiosas. Eu pelo menos desconheço. A diferença é que muitos países muçulmanos perseguem não-muçulmanos dessa forma, exigindo sua 'conversão', chegam em igrejas metralhando padres e fieis no meio da Liturgia, torturando cristãos e outras coisas mais ou menos simpáticas. Ser cristão no Oriente médio é quase como ser cristão na época de Nero.

Agora é claro que isso não ocorre em todas as repúblicas islâmicas e muitas vezes ocorre por ações isoladas de grupos radicais, e não do governo. Da mesma forma, os países ortodoxos são laicos, então mesmo que a Igreja e o Estado sejam irmãos, por assim dizer, nenhum dos dois promoveria ou já promoveu algum ato contrário a alguma religião. O que exite sim é a pregação normal contra as heresias ocidentais, maus hábitos e costumes e preconceito de grupos mais extremistas e pessoas rancorosas. Mas coisas isoladas.
 
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O estado turco é mais laico do que o brasileiro e o americano, mesmo os partidos de origem religiosa seguem à risca a cartilha laica. Na verdade, trata-se de uma democracia tutelada, onde a última palavra é sempre das forças armadas. Para quem puder, digo que vale muito a pena conhecer este país.

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O estado turco é mais laico do que o brasileiro e o americano, mesmo os partidos de origem religiosa seguem à risca a cartilha laica. Na verdade, trata-se de uma democracia tutelada, onde a última palavra é sempre das forças armadas. Para quem puder, digo que vale muito a pena conhecer este país.

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Vou conhecer quando esses fdp devolverem Hagia Sophia pra Igreja.
 
Vou conhecer quando esses fdp devolverem Hagia Sophia pra Igreja.

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Provavelmente nunca, então.

Principalmente agora que as pesquisas genéticas mostraram que o povo que conhecemos como "turcos" não passa de gregos que trocaram de religião e idioma.

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