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Palmeiras gasta até R$ 1 milhão por mês com equipe B, rebaixada à Série A-3

Jeff Donizetti

Quid est veritas?
A queda do Palmeiras B para a série A-3 do Paulista no último fim de semana retrata o mau funcionamento de uma equipe que foi criada com o objetivo de amadurecer apostas e terminou como "cemitério" de jogadores que eram apontados como grandes promessas. Ao mês, o time paulista gasta entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão com uma equipe que nunca revelou um grande talento para o profissional, mas serviu para um laboratório de rodagem para atletas como Deola e Gualberto, por exemplo.

Hoje, o Palmeiras B tem cerca de 30 jogadores, com média salarial de R$ 15 mil, e perdeu para os reservas do São Bernardo quando o descenso foi confirmado. Ainda entram no orçamento gastos com transporte, hospedagem, inscrições e outras contas pagas pelo clube. Times que se classificaram para disputar a ascensão, como Penapolense, Ferroviária e Noroeste, gastam R$ 250 mil com todas essas despesas.

Criada em 2000, o time já participou da Série A-2 quatro vezes (2006, 2007, 2011 e 2012) e da A-3 sete vezes (2002, 2003, 2004, 2005, 2008, 2009 e 2010). A inauguração foi feita ainda na gestão de Mustafá Contursi, quando a equipe serviria como um laboratório, onde jogadores que passaram da idade para disputar as categorias de base poderiam treinar e ficarem prontos para serem aproveitados pelo profissional. A prática é comum no resto do mundo e foi pioneira no Brasil.

Hoje, no entanto, o ideal passou a ser desrespeitado. Tanto que jogadores são contratados para o time B mesmo sem o aval de nenhum dos treinadores, nem dos garotos, muito menos pelos profissionais. É o caso de Facundo Albaqui, por exemplo. O argentino causou até alvoroço entre os torcedores, mas chegou sem ninguém entender o motivo. Sua chegada gerou até críticas de Felipão.

[h=3]JOSÉ RAMOS JUNIOR[/h]
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    Ramos é um exemplo bom de que acabou sumido no "cemitério" de jogadores. Foi destaque na Copa SP de 2010, eleito como grande aposta, mas sumiu no Palmeiras B. Lesões também o complicaram


"Quem fez os negócios resolveu com os times B ou C e, felizmente, não perguntou nada para mim. Nessa, eu não quero estar metido. Que se resolvam por lá”, disse Felipão na ocasião.

Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras, já sofre pressão de todos os lados para que o time seja extinto. Essa, aliás, foi uma das grandes questões feitas ao cartola assim que ele assumiu. Atualmente, o dirigente segue em fase de análise. “Vamos analisar o Palmeiras B. Acho que realmente precisa dar uma outra dinâmica, mas é bom para alguns talentos. Mas acho que precisa ter nova dinâmica, ter algum jeito melhor para explorar os que se destacam lá no B”, disse Tirone.

Internamente, Tirone já ouviu de conselheiros que o Palmeiras B serve de balcão de negócios para empresários. Além disso, o presidente também recebeu até queixas informais sobre um suposto favorecimento para diretores, que conseguem tirar proveito de negociações que ficam mais escondidas quando a assinatura de um contrato não será feita para o profissional.

Jair Jússio, diretor da base, não atendeu aos telefonemas feitos pela reportagem durante a segunda-feira inteira. Ele é ironizado internamente por ter sido indicado por Mustafá Contursi e por ser responsável pelo segundo rebaixamento da história do Palmeiras.

Já o vice-presidente financeiro, Walter Munhoz, confirmou que o Palmeiras B tem os gastos contabilizados junto com o departamento de futebol profissional, mas não revelou o orçamento do time. No balanço oficial exibido pelo site do clube, o setor teve um gasto de aproximadamente R$ 12 milhões.

[h=3]QUEDA PARA A A-3 DO PAULISTA[/h]
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    Os titulares do Palmeiras B perderam para os reservas do São Bernardo. Além disso, viram o Santacruzense, que lutava para não cair, vencer o Audax, um dos líderes da competição do Estado


A forma alternativa encontrada pelos conselheiros para viabilizar o Palmeiras B é fazer parceria com um time menor, assim como o Corinthians faz, por exemplo. Na opinião deles, para dar rodagem, como Deola teve, não é necessário ter um time com gastos tão altos.

Time que se livrou de queda tentou emprestar jogadores do B

O Santacruzense, time que se livrou do rebaixamento após verdadeiro milagre, tentou pegar cinco jogadores do Palmeiras B emprestados. A alegação de Jair Jússio era de que não iria liberá-los porque eles seriam utilizados pelo treinador. Nenhum deles jogou. O clube alviverde, portanto, continuou pagando os salário deles.

Fonte

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E aí, o que vocês (em particular os palmeireneses) acham dessa experiência de equipes B no futebol brasileiro? Será que a ideia não funciona mesmo por aqui ou está sendo mal administrada pelo Palmeiras?
 
Pelos valores descritos aí no tópico é uma despesa de um valor bem considerável mesmo estando no topo que um time B pode chegar que é a segunda divisão. Caindo pra terceira gera mais prejuizo ainda.
 
A idéia de um time B é bem boa. Dá certo em vários times da Europa.

Só vai dar certo aqui quando os clubes tiverem no mínimo uma estrutura. Nenhum clube brasileiro tem isso minha gente. Futebol aqui só não é amador por conta de empresas que investem dinheiro pesado em alguns clubes.
 
Fico pensando no caso do time pro qual eu torço: eu seria contra a montagem de um São Paulo "B".
Além dos gastos, um eventual rebaixamento desse time poderia gerar desconforto e brigas internas. Talvez o que o Curintia esteja fazendo seja mesmo uma boa opção: usar clubes parceiros (nem sei se são satélites) em outros estados e países usando o mesmo nome do principal, vide os Curintia do PR e da Argentina, para colocar lá os encostados ou promessas. É uma boa forma de promover a marca do clube sem correr o risco do desgaste com uma segunda equipe profissional.
 
A ideia de um time B não é ruim. Mas é bem isso, nunca revelou ninguém decente, e é mal administrado.

Não adianta mantê-lo, não da atual forma.
 
Ilsinho é médio. Gualberto, idem. Nada de decente, relevante, que justifique a manutenção do time. A única coisa legal era ir aqui no Primeiro de Maio em SBC ver o jogo do Palmeiras na rua da minha casa (quando eu morava na Vila Euclides). :lol:
 
Fico pensando no caso do time pro qual eu torço: eu seria contra a montagem de um São Paulo "B".
Além dos gastos, um eventual rebaixamento desse time poderia gerar desconforto e brigas internas. Talvez o que o Curintia esteja fazendo seja mesmo uma boa opção: usar clubes parceiros (nem sei se são satélites) em outros estados e países usando o mesmo nome do principal, vide os Curintia do PR e da Argentina, para colocar lá os encostados ou promessas. É uma boa forma de promover a marca do clube sem correr o risco do desgaste com uma segunda equipe profissional.

Até porque o Corinthians também chegou a fazer time B, mas não deu certo.
 
Realmente no Brasil eu não vejo muito sentido por enquanto.
Primeiro porque a maioria dos clubes pena pra cuidar do time principal.
E segundo porque muitas vezes esses times B europeus são usados pra dar uma rodagem e adaptação a jogadores jovens estrangeiros e tudo mais.
Aqui o time B é só um meio termo dos times de base e reservas não aproveitados. Totalmente desnecessário.
 

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