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Excesso de limpeza pode levar a doenças inflamatórias

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Mamães e papais, prestem atenção: além de leite e carinho, proporcionar alguns bons micróbios para seus nenês também é uma ótima opção para a saúde futura dos rebentos, mostraram cientistas nos EUA e na Alemanha.

É o que já diz há tempos a chamada hipótese da higiene, segundo a qual um pouco de falta de asseio no começo da vida ajuda a impedir que o filhote contraia coisas como asma ou doença inflamatória intestinal.

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Crianças criadas em fazendas têm menos doenças inflamatórias que as que crescem em cidades, pois são expostas a uma variedade maior de micróbios, segundo a "hipótese da higiene".

Isso explicaria o aumento dessas doenças em ambientes urbanos nas últimas décadas. O excesso de limpeza poderia ser até prejudicial, segundo essa visão.

E não adianta adiar o encontro com os micro-organismos. A exposição a eles na fase adulta não reverte o quadro das doenças inflamatórias, várias delas crônicas.

Isso acaba de ser claramente demonstrado em uma série de experimentos feitos com camundongos.

Os pesquisadores estudaram roedores praticamente livres de micróbios, criados em condições estéreis e recebendo comida sem germes, além de seus colegas em condições mais naturais.

O estudo foi coordenado por Dennis Kasper e Richard Blumberg, da Escola de Medicina da Universidade Harvard, e publicado na revista especializada "Science".

A exposição a micróbios desde cedo alterou os níveis de células de defesa do organismo, as chamadas células T assassinas naturais.

Ao contrário do que se poderia imaginar, os camundongos sem micróbios tiveram índices mais altas de inflamação dos pulmões e do colón, semelhantes à asma e à colite.

Isso foi obra de células T excessivamente zelosas na defesa do organismo --tanto que causaram um problema em vez de resolvê-lo.

Para testar a "hipótese da higiene", a equipe expôs filhotes de camundongos aos micróbios de praxe. O resultado foi um sistema de defesa com sintonia mais adequada e a prevenção dessas doenças inflamatórias.

Fazer a mesma coisa com camundongos adultos não deu certo, mas a proteção aos filhotes "microbizados" foi duradoura. Na falta dos micróbios "do bem", o organismo produziu um excesso de uma substância conhecida como CXCL 16, vinculada à inflamação. A sobra da molécula poderia estar ligado ao acúmulo das células T.

Para Blumberg, foi surpreendente encontrar esse sinal microbiano "crítico", que está ligado à "educação" do sistema de defesa do organismo, durante as primeiras semanas de vida.

Os autores do estudo afirmam que o CXCL 16 é um fator que, na presença de micróbios, regula a quantidade e a função das células T no cólon e nos pulmões,
"e, consequentemente, a suscetibilidade à inflamação dos tecidos".
Mas eles lembram que o mecanismo exato pelo qual os micróbios causam isso ainda é desconhecido.

E é isso que eles estão tentando estudar agora.

Fonte
 
Isso explicaria o aumento dessas doenças em ambientes urbanos nas últimas décadas. O excesso de limpeza poderia ser até prejudicial, segundo essa visão.

Não troco minha infância morando boa parte dela no interior (Salve Presidente Prudente e Arealva) onde eu tinha espaço, andava muito no mato e vivia com o pé vermelho sujo de terra por nada desse mundo. Nunca fiquei doente. foi só voltar a morar em São Caetano na zona urbana e num sistema de moradia escroto que eu simplesmente odeio chamado apartamento que não passava mais que dois meses indo sempre no médico.

Viva a zona rural!!
 
Isso explicaria o aumento dessas doenças em ambientes urbanos nas últimas décadas. O excesso de limpeza poderia ser até prejudicial, segundo essa visão.

Crianças criadas em fazendas têm menos doenças inflamatórias que as que crescem em cidades
, pois são expostas a uma variedade maior de micróbios, segundo a "hipótese da higiene".

Não troco minha infância morando boa parte dela no interior (Salve Presidente Prudente e Arealva) onde eu tinha espaço, andava muito no mato e vivia com o pé vermelho sujo de terra por nada desse mundo. Nunca fiquei doente. foi só voltar a morar em São Caetano na zona urbana e num sistema de moradia que eu simplesmente odeio chamado apartamento que não passava mais que dois meses indo sempre no médico.

Viva a zona rural!!
 
Criança que tem contato com terra, suja o pé, coloca a mão no chão normalmente cria mais resistência do que aquelas crianças que só vivem em bolhas e trancadas dentro de apartamento sem contato com o natural como realmente deveria acontecer.

OBS: Fúria, seu post está duplicado.
 
Eu não sei qual é o espanto. É claro que a exposição a agentes microbiológicos, sejam eles patogênicos ou não, estimulam a produção de defesas do organismo.

Claro que não se deve criar um Cascão, mas é um bom alerta para esses pais que querem criar os filhos como bonequinhos plastificados que nunca poem o pé no chão. São futuros adultos que viveram doentes.
 

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