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58% dos alunos saem do Ensino Médio sem saber matemática em SP

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
O governo divulgou nesta quarta-feira as notas do Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) de 2011. A prova avaliou os alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio.

Em geral, houve pouco aumento das notas de matemática e de português de 2011 em relação a 2010. O maior avanço da média foi em língua portuguesa do 5º ano, que subiu 4,6 pontos.

O pior desempenho foi em português entre os alunos do 3º ano do ensino médio, onde não houve melhora em relação ao ano anterior.

AVALIAÇÃO

Cada série tem um grupo de temas que deveria ser de domínio dos alunos. Desse forma, o desempenho deles é enquadrado em quatro etapas: abaixo do básico, básico, adequado e avançado.

Entre os estudantes que estão saindo do ensino médio, 58,4% tiveram desempenho considerado abaixo do básico em matemática. Apenas 4,2% deles têm conhecimento adequado para a série.

Em português, 37,5% dos alunos do 3º ano aprenderam abaixo do básico. Já 38,4% têm conhecimento só do básico da disciplina.

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ENSINO FUNDAMENTAL

No 9º ano do ensino fundamental, 55,9% dos alunos tiveram desempenho básico em matemática e 55% foram avaliados com conhecimento básico de português.

Os alunos do 5º ano tiveram a avaliação mais satisfatória em português: 32,9% têm conhecimento adequado e 12,3% obtiveram notas avançadas na matéria.

Em matemática, 36,2% desses estudantes têm nível básico e 28,1% de aprenderam o adequado para a série.

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Fonte
 
Pior que é vero
Tive uma estágiária que trabalhou comigo quase 3 anos e se atraplhava horrores pra calcular porcentagem, mesmo sendo situações fáceis como 10% de qualquer número.
 
Se a pessoa não sabe direito, a calculadora só cofunde =)
Na verdade eu acho isso relativo. Cálculos simples de porcentagem na calculadora são muito simples e explicando algumas vezes, mesmo para quem não tem muita prática, acredito que dá para assimilar facilmente como fazer. Ainda mais no trabalho com a pessoa fazendo esse tipo de cálculo frequentemente. Fica até meio que automático.
 
Sinto isso na pele, sou horrível com cálculos apesar de trabalhar com Contabilidade desde os 16. ¬¬

Eu poderia ser um profissional beeeeeem melhor se a realidade no Brasil fosse outra.
 
Ensino de matemática é uma coisa muito problemática até nas escolas elitizadas. Não vejo nenhuma abordagem no sentido de ensinar a compreensão da matemática, mas sim somente a decoreba sobre como funciona o processo básico.

Nada mais natural do que a consequencia que é essa várzea em que vivemos; conceitos simples não são entendidos pois nada disso faz parte do currículo educacional do aluno brasileiro - seja de escola pública, seja de escola particular. a maior parte obviamente não se interessa por essa decoreba aparentemente desproposital (fora os que não tem facilidade em decorar)

Por exemplo: o que deve ser básico dentro das determinações do SARESP?
Prova: "quanto é o seno de 60 graus?"
Aluno dedicado: "ah, de acordo com a tabelinha que o professor me passou, é raiz(3)/2"

Mesmo os que respondem corretamente tão numa posição bem triste =/
 
Honestamente, concordo =(
Como meio que estudo exatas, vi bem isso: as coisas são passadas na forma de decoreba. E o problema está no ensino fundamental, nas primeiras séries, porque é quando as bases do pensamento matemático deveriam ser ensinadas aos alunos. Porque quando chega no seno, a criança já não sabe mais fazer nada além de decorar a tabelinha.
 
só lembrando que não é culpa da educação (que sim, é falha). mas não é todo mundo que tem facilidade para raciocínio lógico. múltiplas inteligências, lembram? tem gente que fala 20 mil línguas ou é tipo um messi jogando futebol, mas que é uma negação quando o assunto é cálculo.
 
só lembrando que não é culpa da educação (que sim, é falha). mas não é todo mundo que tem facilidade para raciocínio lógico. múltiplas inteligências, lembram? tem gente que fala 20 mil línguas ou é tipo um messi jogando futebol, mas que é uma negação quando o assunto é cálculo.
Facilidade sim, mas é possível ensinar isso até um certo ponto. Raciocínio lógico é algo que pode ser desenvolvido =)
Então creio que, no que diz respeito ao atual estado das coisas, o problema é só da educação.
 
só lembrando que não é culpa da educação (que sim, é falha). mas não é todo mundo que tem facilidade para raciocínio lógico. múltiplas inteligências, lembram? tem gente que fala 20 mil línguas ou é tipo um messi jogando futebol, mas que é uma negação quando o assunto é cálculo.
então, mas estamos falando dos conceitos básicos para que qualquer cidadão possa viver de forma minimamente decente hoje em dia. você não precisa ser o bernhard riemann pra calcular os juros que um financiamento tá te cobrando, ou então pra montar alguns planejamentos básicos. pra nada disso vc precisa, tipo, integrar a função gama. vc só precisa compreender o básico do básico, coisa que é acessível para qualquer inteligência mediana - e é do básico que estamos falando.

tem bastante gente estudando hoje em dia o motivo da matemática ser tão mistificada; a conclusão normal indica que o problema de fato está na formação fundamental das pessoas que tem essa dificuldade, sabendo que o conhecimento fundamental se aproxima até mesmo do intuitivo e portanto não deveria ser tratado como algo naturalmente incompreensível (como é feito através das decorebas).

pode até acontecer do cara ser um genio da linguistica mas ser um medíocre em cálculo, mas só é justificável que ele seja medíocre, certo? ou então um gênio do cálculo - é completamente ok supor que ele no mínimo saberá escrever na língua nativa. o grande problema é que a necessidade de matemática básica, hoje em dia, está quase tão intensa quanto a necessidade de escrever. a grande diferença entre os dois é que você não consegue munir o aluno de conceitos matemáticos com os mesmos métodos que usou para muni-lo dos conceitos linguísticos.
 
E não é só em SP, eu sou um exemplo de que não aprendi quase nada de Matemática, completei o Ensino Médio precariamente e to levando um pau atrás do outro no curso de Sistemas de Informação. Nem resolver Conjuntos de Números eu consigo.
 
Facilidade sim, mas é possível ensinar isso até um certo ponto. Raciocínio lógico é algo que pode ser desenvolvido =)

Não, não é. Se as coisas fossem simples assim ("uh, é só desenvolver"), não existiriam em excelentes escolas particulares alunos formidáveis e alunos completamente abaixo da média em matérias que exigem raciocínio lógico, mesmo que tenham professores idênticos. ;)

então, mas estamos falando dos conceitos básicos para que qualquer cidadão possa viver de forma minimamente decente hoje em dia. você não precisa ser o bernhard riemann pra calcular os juros que um financiamento tá te cobrando, ou então pra montar alguns planejamentos básicos. pra nada disso vc precisa, tipo, integrar a função gama. vc só precisa compreender o básico do básico, coisa que é acessível para qualquer inteligência mediana - e é do básico que estamos falando.

tem bastante gente estudando hoje em dia o motivo da matemática ser tão mistificada; a conclusão normal indica que o problema de fato está na formação fundamental das pessoas que tem essa dificuldade, sabendo que o conhecimento fundamental se aproxima até mesmo do intuitivo e portanto não deveria ser tratado como algo naturalmente incompreensível (como é feito através das decorebas).

pode até acontecer do cara ser um genio da linguistica mas ser um medíocre em cálculo, mas só é justificável que ele seja medíocre, certo? ou então um gênio do cálculo - é completamente ok supor que ele no mínimo saberá escrever na língua nativa. o grande problema é que a necessidade de matemática básica, hoje em dia, está quase tão intensa quanto a necessidade de escrever. a grande diferença entre os dois é que você não consegue munir o aluno de conceitos matemáticos com os mesmos métodos que usou para muni-lo dos conceitos linguísticos.

aí vocês estão tendo dificuldade em analisar um gráfico então, ou estão se deixando levar pelo sensacionalismo barato das manchetes de jornal. A notícia fala em "58% dos alunos saem do Ensino Médio sem saber matemática em SP" mas não é sobre "o básico" que o gráfico informa. O gráfico fala de conhecimento adequado para a série. Quando você chega no terceiro ano do ensino médico, você não tem só matemática básica. Você tem logaritmo, exponencial, álgebra linear. O "adequado" do ensino médio não é o mesmo do fundamental. repare que o quinto ano fundamental (onde se tem o básico da matemática) as médias não são tão alarmantes. Mas né, é muito mais fácil fazer alarde e chutar bêbado. A educação no brasil é uma bosta sim, todos sabem. Só quis dizer que esse não é o único fator que faz uma pessoa adulta ter dificuldades com cálculos como vocês estão exemplificando aqui. Eu e meu irmão tivemos exatamente os mesmos professores em escolas particulares respeitadas de Curitiba, eu era muito mais dedicada do que ele e bombava nas provas de matemática. E aí? Foi falha no ensino ou eu que não levo jeito para a coisa? Insisto: não é a educação. Nosso sistema educacional é falho sim, e eu não questiono isso. Acho que uma grande porcentagem da "culpa" nesse caso fica sim por conta da educação. Só quis chamar a atenção no meu post anterior para o fato de que esse não é o único elemento da equação.
 
aí vocês estão tendo dificuldade em analisar um gráfico então, ou estão se deixando levar pelo sensacionalismo barato das manchetes de jornal. A notícia fala em "58% dos alunos saem do Ensino Médio sem saber matemática em SP" mas não é sobre "o básico" que o gráfico informa. O gráfico fala de conhecimento adequado para a série. Quando você chega no terceiro ano do ensino médico, você não tem só matemática básica. Você tem logaritmo, exponencial, álgebra linear. O "adequado" do ensino médio não é o mesmo do fundamental. repare que o quinto ano fundamental (onde se tem o básico da matemática) as médias não são tão alarmantes. Mas né, é muito mais fácil fazer alarde e chutar bêbado. A educação no brasil é uma bosta sim, todos sabem. Só quis dizer que esse não é o único fator que faz uma pessoa adulta ter dificuldades com cálculos como vocês estão exemplificando aqui. Eu e meu irmão tivemos exatamente os mesmos professores em escolas particulares respeitadas de Curitiba, eu era muito mais dedicada do que ele e bombava nas provas de matemática. E aí? Foi falha no ensino ou eu que não levo jeito para a coisa? Insisto: não é a educação. Nosso sistema educacional é falho sim, e eu não questiono isso. Acho que uma grande porcentagem da "culpa" nesse caso fica sim por conta da educação. Só quis chamar a atenção no meu post anterior para o fato de que esse não é o único elemento da equação.
na verdade o que vc não notou é que estamos criticando também os "favorecidos" pela estatística apresentada no gráfico, independente dos resultados gerais serem satisfatórios ou não dentro dessa estatística distorcida.

é sabido que algumas pessoas possuem sim mais facilidade com matemática. repito: isso não justifica qualquer suposta incapacidade de absorção de conhecimentos básicos para um cidadão (ou seja: o produto do nosso ensino fundamental). não sei até que ponto a tua respeitada escola ia além do que é considerado básico pelo MEC (algumas particulares costumam ir), mas com certeza você concorda comigo quando digo que um processo educativo que funciona é aquele que efetivamente ensina. você diz que não depende apenas do processo, e então te pergunto: do que depende? da inteligência do aluno é que não pode ser - claro, se ela estiver, no mínimo, na média (lembrando que não estou tentando mensurar quantitativamente a inteligência de um humano, mas sim apontando média como ausência de deficiências). estamos falando de uma determinação do MEC, uma determinação para a sociedade inteira, e não somente para aqueles com facilidade em matemática. ela deve contemplar tudo.

normalmente o ensino superior era dedicado aos que efetivamente estavam se especializando em algum ramo do conhecimento - mas hoje em dia é algo massificado. a graduação clássica no ensino fundamental/médio de fato pressupõe alguns conhecimentos que, dentro da nossa triste realidade, são considerados avançados (se não me engano algumas especificações apontam que o aluno deveria saber o básico de limites ao terminar o terceiro ano). porém, mesmo na nossa triste realidade, praticamente qualquer disciplina superior depende desses conhecimentos. vamos tomar como exemplo a tua graduação: letras. você, se não me engano, teve algumas disciplinas de matemática discreta e lógica formal, certo? elas, no mínimo, exigiram um bom entendimento sobre teoria dos conjuntos.

uma crítica contra uma base recorrente (atualmente ministrada via decorebas) para as mais diversas matérias que estarão presentes na vida acadêmica do aluno vai um pouco além de "sensacionalismo barato das manchetes de jornal".
 
na verdade o que vc não notou é que estamos criticando também os "favorecidos" pela estatística apresentada no gráfico, independente dos resultados gerais serem satisfatórios ou não dentro dessa estatística distorcida.

é sabido que algumas pessoas possuem sim mais facilidade com matemática. repito: isso não justifica qualquer suposta incapacidade de absorção de conhecimentos básicos para um cidadão (ou seja: o produto do nosso ensino fundamental). não sei até que ponto a tua respeitada escola ia além do que é considerado básico pelo MEC (algumas particulares costumam ir), mas com certeza você concorda comigo quando digo que um processo educativo que funciona é aquele que efetivamente ensina. você diz que não depende apenas do processo, e então te pergunto: do que depende? da inteligência do aluno é que não pode ser - claro, se ela estiver, no mínimo, na média (lembrando que não estou tentando mensurar quantitativamente a inteligência de um humano, mas sim apontando média como ausência de deficiências). estamos falando de uma determinação do MEC, uma determinação para a sociedade inteira, e não somente para aqueles com facilidade em matemática. ela deve contemplar tudo.

normalmente o ensino superior era dedicado aos que efetivamente estavam se especializando em algum ramo do conhecimento - mas hoje em dia é algo massificado. a graduação clássica no ensino fundamental/médio de fato pressupõe alguns conhecimentos que, dentro da nossa triste realidade, são considerados avançados (se não me engano algumas especificações apontam que o aluno deveria saber o básico de limites ao terminar o terceiro ano). porém, mesmo na nossa triste realidade, praticamente qualquer disciplina superior depende desses conhecimentos. vamos tomar como exemplo a tua graduação: letras. você, se não me engano, teve algumas disciplinas de matemática discreta e lógica formal, certo? elas, no mínimo, exigiram um bom entendimento sobre teoria dos conjuntos.

uma crítica contra uma base recorrente (atualmente ministrada via decorebas) para as mais diversas matérias que estarão presentes na vida acadêmica do aluno vai um pouco além de "sensacionalismo barato das manchetes de jornal".

Desculpa, Amon_Gwareth, não entendo sua insistência em tentar criar uma polêmica onde não existe. De novo: Sim, nosso sistema de ensino é falho (e sim, já falei que a maior parcela da "culpa" por números como o desta pesquisa é do nosso ensino). Mas não é só um mau professor ou uma escola ruim que fazem um aluno ruim. Um aluno com dificuldades e nenhuma vontade para aprender, por exemplo, já faz com que um professor bom em uma escola boa falhe, independente do empenho dele em ensinar. E muito aluno perde a vontade de aprender exatamente pela dificuldade. Ficou claro? Espero que sim =] Caso não tenha ficado, compreenda então que o que estou dizendo é só um complemento para suas ideias, e não uma oposição. ;)
 
Quando saí do ensino médio esqueci tudo de matemática. Só lembro do que aprendi no fundamental :dente:

A culpa disso aí é o método de ensino que não sofreu nenhuma alteração desde os tempos em que minha mãe era criança (a única alteração foi abolirem a palmatória :lol:).

Os alunos estão acostumados com um mundo interativo graças à tecnologia e ficar parado tentando captar o que a professora fala é um verdadeiro martírio que faz com que os alunos prefiram pensar na mijada que deram durante o recreio do que prestar atenção na aula.

Sei lá, um modo de melhorar isso (além dos investimentos em educação, mas isso não vai acontecer nessa década) seria levar a matemática pro cotidiano do aluno, mas não tenho a mínima ideia de como os professores poderiam fazer isso.
 
Desculpa, Amon_Gwareth, não entendo sua insistência em tentar criar uma polêmica onde não existe. De novo: Sim, nosso sistema de ensino é falho (e sim, já falei que a maior parcela da "culpa" por números como o desta pesquisa é do nosso ensino). Mas não é só um mau professor ou uma escola ruim que fazem um aluno ruim. Um aluno com dificuldades e nenhuma vontade para aprender, por exemplo, já faz com que um professor bom em uma escola boa falhe, independente do empenho dele em ensinar. E muito aluno perde a vontade de aprender exatamente pela dificuldade. Ficou claro? Espero que sim =] Caso não tenha ficado, compreenda então que o que estou dizendo é só um complemento para suas ideias, e não uma oposição. ;)

Então, respondendo o post anterior também.
Matemática do ensino fundamental e médio está no nível de "saber escrever" da linguística. Se uma pessoa é desprovida de raciocínio lógico a ponto de não ser capaz de aprender isso, creio que é algo no nível de doença mesmo. Ou a escola não ensina direito. Na verdade, é este o grande problema, pois a matemática não é ensinada na forma intuitiva, mas na forma de decoreba. Por exemplo, um dos professores meus fez a experiência de ensinar noções de Análise a crianças, sim, lógica matemática, conjuntos, limites. Crianças normais, nenhum talento especial para exatas. Bem, as crinças aprenderam e tem uma compreensão não muito abaixo dos universitários.

Enfim, é esse o problema da escola: não se ensina matemática. Por isso que se fala de pessoas sem raciocínio lógico e piriri, porque isso não é ensinado. O pensamento matemático não é construido. E é isso que torna o ensino da matemática falho.

Acho que se tivessem me ensinado lógica matemática em vez de me fazer decorar a tabuada (que eu não sei de cor até agora de qualquer forma, e que não tem a mínima utilidade para mim), a minha vida escolar e acadêmica teria sido bem mais produtiva.

Quanto a aluno não querer aprender... Honestamente, para mim, esse foi sempre o papel principal do professor, fazer com que o aluno queira aprender, tenha interesse, e também aprenda a aprender, e depois somente auxiliar no processo. Porque ficar repetindo a matéria na frente da sala qualquer um consegue, não precisa ser professor, botar uma pessoa qualquer pra ler o livro didático e já era.


Veda, para mim, é diferente... Matemática é 5% aplicação direta no cotidiano, e 95% arte =) Eu ensinaria como arte ^^
Só que a criança teria que ser ensinada a pensar em termos matemáticos desde pequena, algo que não acontece.
 
Última edição:
Eu acho estranho vocês culparem a Matemática como sendo ensinada na forma de decoreba, sendo que português e tantas outras matérias são ensinadas da mesma forma. A grande maioria das fórmulas são deduzidas, ou seja, você as decora se quiser. Você consegue chegar nelas de uma outra forma, mas decorar a fórmula ajuda apenas para agilizar o cálculo. Sem contar que se você fizer exercícios sobre a matéria, você acaba decorando facilmente as fórmulas a serem empregadas em determinados casos.

E ninguém sai na rua falando que a frase que a pessoa acabou de dizer é uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Porque só culpam as fórmulas matemáticas de decoreba?

Veda, para mim, é diferente... Matemática é 5% aplicação direta no cotidiano, e 95% arte =) Eu ensinaria como arte ^^
No seu cotidiano.
 

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