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MPF quer tirar de circulação o dicionário Houaiss

Jeff Donizetti

Quid est veritas?
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação na Justiça Federal em Uberlândia (MG) para tirar de circulação o dicionário Houaiss, um dos mais conceituados do mercado. Segundo o MPF, a publicação contém expressões "pejorativas e preconceituosas", pratica racismo aos ciganos e não atendeu recomendações de alterar o texto, como fizeram outras duas editoras com seus dicionários.

O caso teve início em 2009, quando a Procuradoria da República recebeu representação de uma pessoa de origem cigana afirmando que havia preconceito por parte dos dicionários brasileiros em relação à etnia. No Brasil, há aproximadamente 600 mil ciganos. Desde então, segundo o MPF, foram enviados "diversos ofícios e recomendações" às editoras para que mudassem o verbete. As editoras Globo e Melhoramentos, de acordo com o órgão, atenderam às recomendações.

"Ao se ler em um dicionário, por sinal extremamente bem conceituado, que a nomenclatura cigano significa aquele que trapaceia, velhaco, entre outras coisas do gênero, ainda que se deixe expresso que é uma linguagem pejorativa, ou que se trata de acepções carregadas de preconceito ou xenofobia, fica claro o caráter discriminatório assumido pela publicação", afirmou. "Trata-se de um dicionário. Ninguém duvida da veracidade do que ali encontra. Sequer questiona. Aquele sentido, extremamente pejorativo, será internalizado, levando à formação de uma postura interna pré-concebida em relação a uma etnia que deveria, por força de lei, ser respeitada", acrescentou o procurador.

No entanto, o MPF afirma que não foi feita alteração no caso do Houaiss. A Editora Objetiva alegou que não poderia fazer a mudança porque a publicação é editado pelo Instituto Antônio Houaiss e que ela é apenas detentora dos direitos relativos à publicação. Diante disso, o procurador Cléber Eustáquio Neves entrou com ação solicitando que a Justiça determine a imediata retirada de circulação, suspensão de tiragem, venda e distribuição do dicionário.

Para Neves, o texto afronta a Constituição Federal e pode ser considerado racismo. Ele lembrou que o Supremo Tribunal Federal já se pronunciou a respeito desse tipo de situação e ressaltou que "o direito à liberdade de expressão não pode albergar posturas preconceituosas e discriminatórias, sobretudo quando caracterizadas como infração penal".

Além da retirada da publicação do mercado, o MPF também pediu que a editora e o instituto sejam condenados a pagar R$ 200 mil de indenização por danos morais coletivos. A Justiça Federal ainda não se manifestou sobre a ação. A reportagem procurou o Instituto Antônio Houaiss, no Rio de Janeiro, mas a informação foi de que a pessoa que poderia falar sobre o caso não estava no local. Não houve retorno até o fim da tarde de hoje.

Fonte

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cigano
Datação: 1521


adjetivo
1 relativo ao ou próprio do povo cigano; zíngaro
Exs.: música c.
vida c.
esperteza c.
adjetivo e substantivo masculino
2 relativo a ou indivíduo dos ciganos, povo itinerante que emigrou do Norte da Índia para o oeste (antiga Pérsia,
Egito), de onde se espalhou pelos países do Ocidente; calom, zíngaro
3 Derivação: por extensão de sentido.
que ou aquele que tem vida incerta e errante; boêmio
Exs.: família c.
viver como c.
4 Derivação: por analogia.
vendedor ambulante de quinquilharias; mascate
5 Uso: pejorativo.
que ou aquele que faz barganha, que é esperto ao negociar
6 que ou o que serve de guia ao rebanho (diz-se de carneiro)
7 Rubrica: linguística.
m.q. Romani


Coletivos
bando, cabilda, ciganada, ciganagem, ciganaria, gitanaria, maloca, pandilha
Homônimos
cigano(fl.ciganar)
Etimologia
fr. cigain (atual tsigane ou tizigane), do gr. biz. athígganos 'intocável', nome de um grupo de heréticos da Ásia
Menor, que evitava o contato com estranhos, a que os ciganos foram comparados

Fonte: Houaiss Eletrônico
 
Última edição:
Isso de racismo é complicado, a defesa pode argumentar que apenas estavam registrando um dos usos, mas pode ser usado para espalhar esse uso pejorativo, enfim é complicado, mas a princípio o MPF tá certo.
 
Essa onda do politicamente correto tá insuportável :disgusti:

O dicionário está registrando um uso, chamando atenção para o fato de que é um uso pejorativo. Vamos fazer o que com os usos pejorativos? Fingir que não existem, empurrando-os para debaixo do tapete? E assim magicamente eles vão acabar?

A língua não é feita pelos dicionários, eles apenas registram a norma dominante, e alguns usos. Eles registram, não dominam.As pessoas vão continuar usando os termos pejorativos, estejam eles registrados ou não.

Que saco.
 
Foi bem observado pelos comments acima. O MP esquece de permitir uma nota no começo do livro explicando que na esfera da língua existe a presença de ocorrências agressivas do uso de uma palavra com intuito de ofensa e preconceito (vide palavrões e linguagem xula e vulgar em geral. Do jeito que está vai só fomentar o obscurantismo.

Eu mesmo não uso essas palavras, mas é ruim manter a população na ignorância com lei baixando a força a eliminação de algo que foi escrito.

O ato de simplesmente tirar o significado da palavra de lá é pouco profissional. O correto seria deixar o aviso diante de significados de palavras que num determinado contexto podem trazer complicações judiciais e éticas, mas retirá-la sem explicação é lamentável.
 
Última edição:
"5 Uso: pejorativo.
que ou aquele que faz barganha, que é esperto ao negociar"


Os dicionários podem ser recolhidos por causa disso?
Ahhhh... gente mais sensível.
Barganha não é algo necessariamente ilícito e ser chamado de esperto está longe de ser uma ofensa.
 
Última edição:
eu vou dar minha opinião como alguém formada em letras. a verdade é que me emputece MUITO quando justiça (e nossos políticos em geral) vem meter o bedelho em questões de linguística sem ter um pingo de conhecimento sobre o assunto. eles devem partir do princípio que uma vez que eles sabem falar e escrever isso faz deles especialistas no assunto, aptos a mandar e desmandar sobre a língua falada aqui no brasil. eu sei que para quem não faz parte do grupelho que frequentou universidade para estudar linguística isso soa preconceituoso, mas vou colocar nesses termos: eu não chego num projeto para um edifício dizendo que gostaria que ele se sustentasse numa viga só. eu não entro numa sala de operação e falo pro médico onde ele deve cortar. de boa, esse pessoal precisa largar mão de se meter em assunto que não é deles, porque a única coisa que eles fazem é aquele show de horrores que invariavelmente nega a língua como algo vivo, que muda por conta de um grupo de falantes, e por grupo eu digo um número bem grande, não meia dúzia de gato pingado da justiça federal de uberlândia ou mesmo o aldo rebelo.

sabe, é tipo as babaquices que eles fazem sobre crimes virtuais. ou pelo menos as que faziam uns 5, 6 anos atrás, quando ainda não tinha muita gente familiarizada com isso (do tipo: tira o acesso ao youtube dos brasileiros por causa da quenguice da cicarelli na praia). se você não sabe do que tá falando, não vá querer legislar ou sei lá o que sobre isso. fica na tua. ou pelo menos consulta um especialista. du-vi-do que um linguista tenha sido consultado. porque se fosse, o que ele diria (como cientista) seria: "ué, mas a palavra não tem um sentido pejorativo tb?". tirar do dicionário não vai fazer as pessoas deixarem de usar o sentido pejorativo. na minha época não tinha um monte de palavrão no dicionário e isso nunca me impediu de saber o que essas palavras significavam. o dicionário funciona como um registro da língua em determinado período (tal como a gramática). tirar um termo pejorativo não vai mudar nada, fora o fato de que o dicionário não estará de acordo com a realidade da língua falada atualmente.

em tempos em que o dicionário oxford aceita até WTF como termo, sério, eu acho isso tudo um atraso. ainda mais porque, como o reverendo comenta no post acima, a explicação do termo não é tãããão pejorativa/preconceituosa assim.
 
E enquanto querem retirar dicionários de circulação existe material oficial dizendo que a norma culta é "instrumento de dominação das elites" e que as crianças devem ser estimuladas a escreverem como quiserem e outros blá blá blás de quem infelizmente acha que ainda vivemos em 64. Não adianta, cada vez mais o Brasil está a cara do Paraguai.
 
Eu concordo. Não é eliminando do dicionário que o uso pejorativo ou não de uma palavra vai deixar de existir. Agora vai começar o cata piolho em dicionário e falar ahh gostei disso, ah não isso não pode me ofendi, ahhhhhhhh sei não tá mais ou menos pejorativo. tsc

Me expliquem algo que eu realmente não entendi. Eles queriam que Houaiss mudasse o que estava escrito e notificaram a editora? Porque não notificaram o Instituto?
 
E enquanto querem retirar dicionários de circulação existe material oficial dizendo que a norma culta é "instrumento de dominação das elites" e que as crianças devem ser estimuladas a escreverem como quiserem e outros blá blá blás de quem infelizmente acha que ainda vivemos em 64. Não adianta, cada vez mais o Brasil está a cara do Paraguai.

e não vamos esquecer disso aqui tb né >> http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/literatura-esta-censurada-612913.shtml

Me expliquem algo que eu realmente não entendi. Eles queriam que Houaiss mudasse o que estava escrito e notificaram a editora? Porque não notificaram o Instituto?

para você ver como eles manjam do assunto...
 
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Concordo com a opinião da maioria. Mesmo que seja retirado esse sentido da palavra no dicionário, as pessoas irão continuar falando da mesma forma.

em tempos em que o dicionário oxford aceita até WTF como termo, sério, eu acho isso tudo um atraso. ainda mais porque, como o reverendo comenta no post acima, a explicação do termo não é tãããão pejorativa/preconceituosa assim.
Ultimamente tem saído muitos projetos de leis que só visam um atraso no Brasil.
 
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Patrulha ideológica tem sido moda nos últimos anos, principalmente nesses governos do PT. Não sei bem como era no governo FHC e anteriores mas isso é sinal visível de que nossa democracia é podre nas fundações.

E concordo com geral aqui, principalmente com a Anica e a Cein. O Estado deveria parar de se intrometer em assuntos que não lhe dizem respeito, que fogem à sua competência e entendimento, e isso se vê muito, principalmente em questões linguísticas, como o caso de manipulação ideológica do entendimento do que seja norma culta e uso coloquial. Mas não creio que seja esse o caso: aqui é ignorância mesmo, politicamente correto, 'vamos-censurar-pra-fingir-que-não-estamos-aqui-à-toa'.
 
Para não haver dúvida do cuidado tomado pelo Instituto Hoauiss na elaboração da sua obra, cito o trecho todo da seção “Detalhamento dos verbetes” em que se explica o sentido do termo pejorativo dentro do dicionário (os grifos são do original):

Item 11.8: O nível pejorativo é caraterístico de palavras, expressões ou acepções que são (ou, na dependência do contexto podem ser) grosseiras, ofensivas, ferinas ou preconceituosas: abutre (‘pessoa desalmada’), acadêmico (‘falto de originalidade’), açougueiro (‘dentista ou cirurguão inábil’), milico, cabeça de bagre etc.

E é bem o que a Ana escreveu: por ser um patrimônio comum, todos querem dar um pitaco em questões linguísticas se achando os grandes conhecedores do idioma por serem adevogados, deputados e coisa e tal. Eles sempre se ‘esquecem’ de consultar os especialistas antes de ir falando grandes bobagens pensando que estão agindo como paladinos da justiça e da igualdade, como estas fossem alcançadas apenas na base das canetadas dos magistrados ou dos nossos ilustres representantes.

É absurdo nesse caso querer transformar a semântica e lexicologia em uma questão legal, não funciona assim. Um dicionário feito dentro dos padrões científicos não é prescritivo, estabelecendo que alguns significados são verdadeiros e aceitáveis enquanto outros (de uso corrente, mas pejorativos, por exemplo) não existem. O bom dicionário tem de ser descritivo, mostrando os usos que a palavra tem em determinado momento histórico. Cabe ao dicionarista rigoroso e sério registrar todos esses sentidos, não escondendo alguns deles por não serem politicamente corretos. Se fizer isso, sua obra é incompleta, se não for desonesta, por não dar ao leitor um panorama completo das possibilidades da língua, um organismo vivo que não aceita ser “reduzida a termos” .

Esse tipo de ação é tão estapafúrdia e ignóbil que chega a ser ridícula, mas por outro lado também é inaceitável porque representa um policiamento fascistoide sobre obras literárias e científicas, como já ocorreu nos casos mostrados nesse link no post da Ana. E burra, muito burra (além de ineficaz), como todas as outras ações da ditadura linguística que têm tentando implantar nos últimos anos, como essa do Aldo Rebelo de proibir os estrangeirismos na língua portuguesa.

Em tempo, achei agorinha a opinião de alguns linguistas consultados sobre essa polêmica pela revista Piauí:

Para o professor Wander Emediato, linguista do Departamento de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), "a polêmica é pertinente e nos faz refletir, mais uma vez, sobre a relação entre língua, linguagem e sociedade". Segundo ele, o dicionário é um inventário de palavras de uma língua. "As palavras ali estão fora de um contexto de uso, embora alguns dicionários mais modernos, sobretudo de línguas estrangeiras, forneçam variadas frases (enunciados) com a palavra, exemplificando, assim, os contextos de uso de cada palavra. Mas de modo geral, o dicionário lista palavras e dá sinônimos e definições da mesma para o usuário. Mas o sentido de cada palavra é construído socialmente e, no caso da definição dada por Houaiss ou por outro autor, eventuais preconceitos na definição de um item lexical (uma palavra) são de cunho social, nunca individual, ou seja, não é necessariamente o autor do dicionário o sujeito discriminador ou racista", afirma.

"É na sociedade, ou parte dela, que circula o sentido pejorativo ou discriminatório associado à palavra e o objeto a que ela se refere. O autor do dicionário busca reproduzir esse sentido. No caso de cigano, ciganear, um sentido social foi construído em torno de definições como aquele que anda sem rumo, que trafica, que vive de ler a sorte etc. É evidente a visão preconceituosa que se formou socialmente sobre os ciganos, povo que tem a característica de ser nômade, mas, certamente, não a natureza de ser traficante, sem rumo ou desonesto.
Emediato também ressalta o caráter simplista da definição. "Nota-se que as acepções são simplistas e só definem o termo a partir de um senso comum limitado da expressão. Não é uma definição completa de cigano. Do mesmo modo, não seria uma boa definição de brasileiro, dizer que se trata de homem da raça brasileira, que gosta de samba e cachaça", conclui Emediato.

Para o professor de linguística da PUC Minas, Milton Nascimento, não é possível criticar um termo a partir de sua definição nos dicionários, uma vez que são opções apresentadas e que podem ser utilizadas de forma variada. "Argumentar contra um item dicionarizado é uma estupidez, já que são registrados usos variados e possíveis para cada termo. A palavra não tem nenhum significado fora de um contexto, ela depende de outros fatores. Os dicionários registram referências já existentes e usadas anteriormente", explica Milton.

Para Glória Gomide, diretora da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas, a palavra cão não morde, a palavra revólver não mata. Elas moram no dicionário. "No entanto, e mais que isso, a palavra cigano, além de trazer todo o simbólico do romantismo, tem um quê de aventura na literatura. Retirar cigano é apenas diminuir 20 linhas de uma página de um dicionário. Gargalhada é pejorativo?"

Fonte
 
Última edição:
Deve ter ocorrido uma falha ali no primeiro post, pois faltou a designação que causou a confusão. Tenho o Houaiss aqui, e ó:

5 (1899) Uso: pejorativo.
que ou aquele que trapaceia; velhaco, burlador
6 Uso: pejorativo.
que ou aquele que faz barganha, que é apegado ao dinheiro; agiota, sovina

Mas enfim né, muito babaca essa posição do MPF.

"Trata-se de um dicionário. Ninguém duvida da veracidade do que ali encontra. Sequer questiona. Aquele sentido, extremamente pejorativo, será internalizado, levando à formação de uma postura interna pré-concebida em relação a uma etnia que deveria, por força de lei, ser respeitada"

Até parece que é o dicionário que vai ditar o que as pessoas falam ou deixam de falar. Claro. :roll:
 
Deve ter ocorrido uma falha ali no primeiro post, pois faltou a designação que causou a confusão. Tenho o Houaiss aqui, e ó:



Mas enfim né, muito babaca essa posição do MPF.



Até parece que é o dicionário que vai ditar o que as pessoas falam ou deixam de falar. Claro. :roll:

Huuum... revelador isso que você trouxe. Na verdade não foi uma falha minha, eu citei exatamente como está na versão que eu tenho, que é a eletrônica do Houaiss (3.0), atualizada de acordo com a Nova Ortografia. Significa que o Instituto alterou sim o verbete, o que não diminui em nada a patacoada por parte do MPF.
 
Última edição:
Os professores de universidades públicas e particulares andam chocados com o nível recente dos alunos dentro dos cursos superiores e uma das principais razões é o fato de parte dos estudantes estarem entrando na faculdade sem saber ler, escrever e falar português.

Eu não duvido de que existam hoje pessoas no MPF que não saibam como usar um dicionário ou para quê ele serve e se tropeçassem na justiça não saberiam reconhecê-la se estivesse diante deles.

Com a moda atual no Brasil de se pensar que podem falar qualquer coisa sem nenhuma conseqüência na comunicação, jogando bravatas como fazia a presidência (e a diplomacia), mudando o sentido das palavras bem como o peso do significado de cada palavra começamos a ver uma enxurrada de pessoas na sociedade sem ligar para o significado das palavras e surdas de pedra para qualquer conseqüência.

Por isso na época da facu já se falava em trazer professores de português para alunos e professores além de um bom pedagogo para dar assistência aos professores. Pelo visto os professores de português deveriam cobrar provas períodicas nesses cargos federais jurídicos importantes em que se cobra o discernimento.

Colocar a culpa no dicionário é típico de um país que põe a culpa na ferramenta e não no usuário, que sempre põe a responsabilidade nos outros e não resolve a raiz do problema.
 
O politicamente correto vai dar uma de 1984 e criar a "novilíngua"??? Pelo amor de Deus, vão procurar o que fazer!!!!

Por acaso ao extinguir este "termo pejorativo" dos livros vão eliminar o contexto histórico em que ele passou a ser usado??? Vão mudar a história também???
 
Os políticos ficaram com medo de serem chamados de ciganos pela barganha de propostas...

Engraçado que pra aprovar livro DIDÁTICO que descreve uma cena de estupro é fácil, agora ficam com dor de cotovelo por causa disso.

Cambada de vagabundos.
 
Tem umas coisas tipo isso aqui
O parecer do CNE afirma que a obra só deve ser utilizada no contexto da educação escolar quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil.
que eu não consigo entender....quer dizer, se o professor não tem a compreensão dos processos hostóricos que geram o racismo no Brasil, apesar de dar aulas pra turmas "heterogeneas", ele só precisa não usar um livro de um escritor negro para ser declarado apto como professor....

que droga será que esses caras usam lá no conselho nacional de educação? pq pra soltar umas pérolas dessas, pqp!
 

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