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Caso Eloá serve de alerta sobre sexualidade precoce, diz ministra

Bilbo Bolseiro

Bread and butter
8/02/2012 - 13h58
Caso Eloá serve de alerta sobre sexualidade precoce, diz ministra

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA


O caso da menina Eloá Pimentel, morta aos 15 anos pelo ex-namorado, dispara um alerta às famílias para que não permitam a sexualização precoce de crianças e adolescentes, declarou neste sábado a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos).


"Em todos os noticiários nós vimos que aquele que matou Eloá entrou na sua casa e pediu autorização para a sua família, quando ela tinha 12 anos, para ter uma relação com ela. Será que é possível que os pais e mães não estejam atentos que, com 12 anos, não é possível que meninas e meninos estejam sexualizados precocemente?", afirmou a ministra, durante ação da campanha de Carnaval contra exploração e abuso sexuais de crianças e adolescentes.

Não basta que governos estejam de olho a casos de violações dos direitos de crianças, disse ela, "estamos tentando fazer nossa parte, mas precisamos de pais e mães mais atentos, cuidadores mais tentos, sociedade mais atenta".

Maria do Rosário disse que não pretendia, com a forte declaração, puxar a orelha da família de Eloá ou atenuar a responsabilidade do crime cometido pelo ex-namorado. "A família não é responsável pelo sujeito que apertou o gatilho, mas uma atenção maior com uma criança de 12 anos acho que todos nós devemos ter no Brasil."

Em 2008, Eloá foi morta com dois tiros pelo ex-namorado Lindemberg Alves Fernandes, 22, após mais de cem horas de cárcere privado. Eles mantiveram um relacionamento por quase três anos, iniciado quando Eloá tinha 12 anos e Lindemberg, 19. O namoro, segundo relatos de conhecidos à época do crime, foi inicialmente rejeitado pela família da menina, que acabou aceitando o relacionamento na sequência.

Esta semana, Lindemberg foi condenado pelo crime a 98 anos e dez meses de prisão.

Questionada sobre a idade adequada para o início da vida sexual de uma pessoa, a ministra disse que não cabe a ela precisar. "Não sou eu que julgo, mas a legislação diz que, com menos de 14 anos, qualquer relação sexual é de violação e de estupro de vulnerável. Não basta a gente fazer a lei, é preciso que todo mundo cumpra."

Fonte: site Folha.com

Concordo com ela, com 12 anos meninas e meninos nem deviam pensar em namorar, ficar.
 
Concordo com ela, com 12 anos meninas e meninos nem deviam pensar em namorar, ficar.

Pera aí....com 11, 12 anos, já temos noção de sexualidade. Tanto que, com relação à masturbação, por exemplo, ninguém teve curiosidade com seus 20 anos nas costas, barbudo (no caso dos homens), nem depois que começou a pensar em botar 200ml de silicone no peito (no caso das mulheres). Paquerar desde pivete sempre foi comum, e isso não é coisa da nossa época. Nossos pais quando eram pré-adolescentes provavelmente tiveram suas paixonites e excitação com propaganda de cinta-liga ou whatever. O que existe é um descontrole midiático potencializado por uma nova "safra" de pais permissivistas e que não sabem policiar os filhos educando-os com a devida orientação, sem que, para isso, seja necessária a proibição tacanha e inútil do acesso dos filhos a conteúdos sexuais e demais derivações. O negócio é mostrar ao filho desde cedo as consequências de cada uma das escolhas que ele possa tomar. Não que isso deva ser sistemático, mas apenas ter o bom senso de, ao menor sinal de que algo não está certo com nossos filhos (não que eu tenha um..rs), ficar atento e procurar conversar com ele vez ou outra e SEMPRE descontraidamente. Quando criança, tbm procurar dar aos nossos filhos uma vida voltada ao que é saudável para a sua idade, como desenhos e acesso ao que é ludico. Nada de superfluidades, como novelas que exploram polêmicas, nada de acesso a programas policiais...pois isso não acrescenta em nada dentro do contexto do desenvolvimento psíquico da criança. A sexualidade deve sim ser uma descoberta sem cabresto.
 
Última edição:
Sim, concordo com você, falta controle e educação apropriada por parte dos pais, e eles fazendo isso as crianças dessa idade podem até pensar sobre questões afetivas e sexuais, mas aí terão a noção de que isso não é pra elas, ainda.
 
Sim, concordo com você, falta controle e educação apropriada por parte dos pais, e eles fazendo isso as crianças dessa idade podem até pensar sobre questões afetivas e sexuais, mas aí terão a noção de que isso não é pra elas, ainda.

Mas isso depende do ambiente onde a criança é educada também. Em áreas de favela, alunos de terceira série do Fundamental estão ''competindo'' pra ver quem já beijou, crianças na faixa dos 8 a 10 anos. Em reunião de pais fica claro o ambiente familiar: muitos irmãos de pais diferentes, família ausente, liberdade excessiva (minha mãe, professora, me contou que uma mãe disse que deixava o filho a tarde toda na rua porque ele era muito levado e ela não aguentava ele em casa), falta de orientação.
Não que isso só aconteça em famílias de baixa renda, claro que não. Mas é muito mais fácil uma criança ou um pré-adolescente ser motivado e moldado por todo um ambiente que propicia o sexo sem restrição.
Mas quando existe um sistema familiar bem estruturado, não importa a renda ou o meio social, a criança/pré-adolescente terá a devida educação sexual e saberá fazer seu tempo.
 
Sem dúvidas seria horrível para os responsáveis legais se acontecesse envolvimento de algum crime da menina vindo de uma possível permissão (um escravista sexual, etc...).

A tutela de um familiar que ainda não possua todos os direitos e deveres coloca a responsabilidade da segurança diretamente no(s) capaz(es) responsável(eis) (uma vez que o dependente ainda não se tornou apto), isso para não falar da dor na consciência. Pelo que li ele tinha 19 quando perguntou, estava impaciente e não agüentou esperar até ela completar 18. Como partiu dele o pedido já se vê que a menina não tinha força representativa para se impor a ele ou aos pais, foi uma crueldade com ela.

Em casos de namoro sou da opinião que se a adolescente tiver namorado para uns beijos tudo bem, mas o sexo já é mais complexo e a pessoa tem que se bancar e se garantir diante das cobranças sociais e públicas antes de fazer. Pra mim essa é a época necessária para imaginação e planejamento do futuro, que tem ficado cada vez mais carente de tempo para se organizar e não o contrário.
 
A tutela de um familiar que ainda não possua todos os direitos e deveres coloca a responsabilidade da segurança diretamente no(s) capaz(es) responsável(eis) (uma vez que o dependente ainda não se tornou apto), isso para não falar da dor na consciência. Pelo que li ele tinha 19 quando perguntou, estava impaciente e não agüentou esperar até ela completar 18. Como partiu dele o pedido já se vê que a menina não tinha força representativa para se impor a ele ou aos pais, foi uma crueldade com ela.

Crueldade por quê? Por que ela era menor? Não quer dizer nada. Ela também deve ter querido, ou teria negado. Ela tinha dois irmãos mais velhos, se ele forçasse a barra, ela poderia pedir pra um dos irmãos (que era amigo do Lindemberg) se impor por ela, se ela ficasse intimidada, apesar de que ele não era agressivo com ela, só era extremamente ciumento.
 
Achei muito estranha essa comparação, o caso Eloá serve de alerta sobre sexualidade precoce por que? Ela foi assassinada por causa disso? Wtf!?
A ministra querer que os pais se tornem mais responsáveis por seus filhos (o que na minha opinião quer dizer educar melhor e para a vida, não ficar proibindo) é uma ótima atitude, porém referenciar isto ao caso Eloá acho muita apelação.
Agora quanto a sexualidade precoce, respeitando o tempo do corpo estar biologicamente preparado para o sexo, acredito que o que conta mais seria a idade mental.
 
Crueldade por quê? Por que ela era menor? Não quer dizer nada. Ela também deve ter querido, ou teria negado. Ela tinha dois irmãos mais velhos, se ele forçasse a barra, ela poderia pedir pra um dos irmãos (que era amigo do Lindemberg) se impor por ela, se ela ficasse intimidada, apesar de que ele não era agressivo com ela, só era extremamente ciumento.

Ser menor significa muito. Menores são menos culpáveis diante da lei e tem menos poder de decisão\escolha na vida como atesta a impossibilidade de votar ou ter maioridade legal (que até um tempo atrás era 21 anos). Se ela tem menos poder (voz) que as duas partes estava em desvantagem.
 
Ser menor significa muito. Menores são menos culpáveis diante da lei e tem menos poder de decisão\escolha na vida como atesta a impossibilidade de votar ou ter maioridade legal (que até um tempo atrás era 21 anos). Se ela tem menos poder (voz) que as duas partes estava em desvantagem.

Isso com relação a voto. Acho que a partir do 15 anos, todo indivíduo já tem discernimento suficiente do que é certo e errado, principalmente o que é certo e errado pra si mesmo. Então ela tinha menos poder (voz) apenas legalmente falando, porque poder pra se defender ela tinha; e qualquer adolescente que for esperar a ajuda de um adulto plenamente capaz, lamento dizer, está sujeito a se dar mal sim. Eu, por exemplo, ainda sou menor perante a lei, o que não significa que não tenho voz ativa na sociedade (no caso, poder de voto, apesar de ter escolhido não votar até ser obrigatório). Os adolescentes tem consciência sim de seus atos, e poderiam muito bem responder por eles. Essa história de ''plenamente incapaz'' é, IMO, errônea em vários aspectos.
 
Mas isso depende do ambiente onde a criança é educada também. Em áreas de favela, alunos de terceira série do Fundamental estão ''competindo'' pra ver quem já beijou, crianças na faixa dos 8 a 10 anos. Em reunião de pais fica claro o ambiente familiar: muitos irmãos de pais diferentes, família ausente, liberdade excessiva (minha mãe, professora, me contou que uma mãe disse que deixava o filho a tarde toda na rua porque ele era muito levado e ela não aguentava ele em casa), falta de orientação.
Não que isso só aconteça em famílias de baixa renda, claro que não. Mas é muito mais fácil uma criança ou um pré-adolescente ser motivado e moldado por todo um ambiente que propicia o sexo sem restrição.
Mas quando existe um sistema familiar bem estruturado, não importa a renda ou o meio social, a criança/pré-adolescente terá a devida educação sexual e saberá fazer seu tempo.
Sim, sem dúvida existem ambientes que essa sexualidade precoce é incentivada e estimulada, e muitas crianças são arrastadas pra isso, até pra não serem excluídas do círculo de amigos, o que é lamentável. Mas os pais não podem usar isso como desculpa, na tentativa de se isentarem da culpa, se eles não têm vontade de ficar atentos a esse tipo de coisa nem deveriam ter filhos.
 
Isso com relação a voto. Acho que a partir do 15 anos, todo indivíduo já tem discernimento suficiente do que é certo e errado, principalmente o que é certo e errado pra si mesmo. Então ela tinha menos poder (voz) apenas legalmente falando, porque poder pra se defender ela tinha; e qualquer adolescente que for esperar a ajuda de um adulto plenamente capaz, lamento dizer, está sujeito a se dar mal sim. Eu, por exemplo, ainda sou menor perante a lei, o que não significa que não tenho voz ativa na sociedade (no caso, poder de voto, apesar de ter escolhido não votar até ser obrigatório). Os adolescentes tem consciência sim de seus atos, e poderiam muito bem responder por eles. Essa história de ''plenamente incapaz'' é, IMO, errônea em vários aspectos.

O fundamento está no fato de que é preciso equilibrar a relação entre protegido e protetor. A legislação concede e estabelece deveres e direitos mútuos entre protegido e protetor para que ninguém saia lesado. Quanto mais jovem, maior o potencial de ser lesado por quem não segue a constituição (por exemplo a gestação do primeiro ciclo de um ser vivo é a mais arriscada de todas e diminui o risco com o tempo).

No caso, se alguém estranho deseja intervir nessa relação precisa do consentimento do protetor.
 
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Sim, sem dúvida existem ambientes que essa sexualidade precoce é incentivada e estimulada, e muitas crianças são arrastadas pra isso, até pra não serem excluídas do círculo de amigos, o que é lamentável. Mas os pais não podem usar isso como desculpa, na tentativa de se isentarem da culpa, se eles não têm vontade de ficar atentos a esse tipo de coisa nem deveriam ter filhos.

E o pior é que começa como brincadeira. O menino ser bv com mais de 12 anos é quase um escândalo, em muitos círculos sociais, com certeza será acusado de ser gay, boiola, essas coisas. Com as meninas, isso é mais controlado, até pelo medo de ficarem ''mal faladas''.


O fundamento está no fato de que é preciso equilibrar a relação entre protegido e protetor. A legislação concede e estabelece deveres e direitos mútuos entre protegido e protetor para que ninguém saia lesado. Quanto mais jovem, maior o potencial de ser lesado por quem não segue a constituição (por exemplo a gestação do primeiro ciclo de um ser vivo é a mais arriscada de todas e diminui o risco com o tempo).

No caso, se alguém estranho deseja intervir nessa relação precisa do consentimento do protetor.

Aí você se refere a crianças, tudo bem. E no caso, os pais dela aprovaram o relacionamento, mas tenho certeza que não aceitaram que ela com 12 anos já transasse com ele.
 
Última edição:
E o pior é que começa como brincadeira. O menino ser bv com mais de 12 anos é quase um escândalo, em muitos círculos sociais, com certeza será acusado de ser gay, boiola, essas coisas. Com as meninas, isso é mais controlado, até pelo medo de ficarem ''mal faladas''.
Sem dúvida, é um ambiente muito opressor mesmo. Por exemplo, uma coisa que acho um absurdo é quando tios chegam e falam pra sobrinhos com 5, 6 anos "e aí, quantas namoradas você já tem, hein?", como se mulher fosse um "artigo colecionável", e quanto mais cedo eles começarem melhor. Agora vai alguém falar isso pra uma menina da mesma idade, é capaz do pai querer bater no sujeito, falando algo tipo "tá pensando que minha filha é o quê?".
Anos atrás aconteceu uma coisa que eu presenciei que fiquei muito revoltado: uma menina, acho que tinha cerca de 4 anos, filha de um primo meu, tava pedindo pro avô deixar ela ir na locadora de videogame, ao lado do estabelecimento em que eles estavam, pra ela ver as crianças jogando. O sujeito pega e responde dizendo que não, que lá não era lugar de menina ficar, e o irmão dela ele deixou. Nossa, como me segurei pra não falar um monte de coisas pra ele ¬¬
 
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Em casos de namoro sou da opinião que se a adolescente tiver namorado para uns beijos tudo bem, mas o sexo já é mais complexo e a pessoa tem que se bancar e se garantir diante das cobranças sociais e públicas antes de fazer. Pra mim essa é a época necessária para imaginação e planejamento do futuro, que tem ficado cada vez mais carente de tempo para se organizar e não o contrário.

Concordo plenamente. E sou contra o namoro muito precoce, até mesmo se for apenas para uns beijos.

Tive uma amiga que foi um caso parecido com o dessa Eloá. Começou a namorar o cara com 14 e ele tinha 18 na época. Eles ficaram juntos + de 8 anos e ela tentou terminar 2x, sendo a primeira sem sucesso, pq ele também era "esquentadinho". Olha, não sei como não deu merda, viu... Eu mesma tive que avisar ele que tava de olho nele e qualquer gracinha ele ia se ver comigo (explicando, eu sou 3 anos mais velha que ela) e com a polícia. E ele não a engravidou por muito pouco, mesmo eles tendo esperado bastante pra ter a 1ª vez (ou melhor, ela esperou, pq ele traía ela).

Sim, a família era contra mas não tinha pulso firme. Não adiantou nada.

O problema aí também foi que ela perdeu tudo de bom que deveria ter aproveitado nessa idade. As descobertas, as amizades, a liberdade. Aí, quando terminaram, a garota pirou na batatinha, querendo fazer tudo ao mesmo tempo.

Acho que entre 12 e 16 anos é muito cedo para assumir um relacionamento sério. Essa é a idade de aproveitar a vida pra não se arrepender depois de não ter feito nada.

E também sou totalmente contra, na adolescência um relacionamento com um cara BEM mais velho. Uma menina de 12 - praticamente uma criança ainda - com um cara de 19 anos - já um adulto.

A mídia, infelizmente, influencia muito as meninas a se tornarem sexuadas bem mais cedo. Tanto biológicamente quanto psicologicamente.
Na época que minha mãe era criança / adolescente as meninas menstruavam só depois dos 14 anos... e ainda brincavam de boneca até essa idade. Se pensavam em namoro, era de uma forma MUITO mais inocente do que é hoje em dia (só selinho, mãos dadas e talz...).

E mesmo assim, só porque menstruou não quer dizer que o organismo esteja preparado para sexo e gravidez. A ciência já deixou isso mais que comprovado.

Crueldade por quê? Por que ela era menor? Não quer dizer nada. Ela também deve ter querido, ou teria negado.

Não Lissa... uma menina de 12 anos com um adulto não tem capacidade de negar com a mesma maturidade de uma mulher de 19 anos (a idade dele).

Ela, como tantas garotas tão jovens ao longo do século passado e desse, vai ter medo de dizer não e ser rejeitada pelo seu "eterno amor" :roll:
Ela se sente insegura e por ser a primeira experiência não vai saber lidar com um HOMEM, não vai saber se impor... nem sequer vai ter coragem de exijir a camisinha. Ela acabou de sair da infância... é cedo demais pra ter que lidar com essas situações complicadas e delicadas da vida adulta, fora o risco de agressão física (entre 4 paredes não tem irmão + velho pra defender).

Se até mulheres com mais de 20, 30, 40 anos se enrolam nisso... imagina uma MENINA de 12 anos.

Não sou totalmente contra namoro nessa idade, mas desde que tenham a mesma idade, estejam na mesma fase da vida e sob vigilância rigorosa dos pais. Eu tenho uma outra amiga - diferente daquele primeiro caso que citei - que namorou desde muito cedo, mas com um cara super tranquilo e DA MESMA IDADE. O tempo todo as 2 famílias ficaram de olho, eles descobriram tudo junto ao mesmo tempo e hoje são casados e super felizes.

Ela tinha dois irmãos mais velhos, se ele forçasse a barra, ela poderia pedir pra um dos irmãos (que era amigo do Lindemberg) se impor por ela, se ela ficasse intimidada, apesar de que ele não era agressivo com ela, só era extremamente ciumento.

Então... como eu disse, sozinhos e entre 4 paredes não tem irmão mais velho.

Se eu aparecesse aqui em casa, nessa idade, com um cara 2 anos mais velhos e pedisse permissão pro meu pai, ele ia chutando a bunda do cara até a rua.

Pra mim, um ADULTO que pede permissão pra namorar uma CRIANÇA, não passa de um pedófilo.
E os pais tem que ser no mínimo "muito sem noção" pra concordar com isso... E acho que ali faltou muita conversa de mãe e filha, sabe.

Nos EUA é considerado estupro presumido ter relações sexuais com uma menor de 16 anos e a lei é bem mais rígida do que aqui. Eu acho super certo. Eu sei que muitos não cumprem a lei lá também - vide a enorme quantidade de adolescentes grávidas que há lá também - mas se o cara for denunciado / pego a pena é muito mais severa do que aqui.

Isso com relação a voto. Acho que a partir do 15 anos, todo indivíduo já tem discernimento suficiente do que é certo e errado, principalmente o que é certo e errado pra si mesmo. Então ela tinha menos poder (voz) apenas legalmente falando, porque poder pra se defender ela tinha

A partir de 15, talvez... Mas uma coisa que a vida me ensinou é que nessa idade eu achava que sabia muito, mas sabia menos da metade do que sei hoje sobre qualquer coisa. Não é papo de adulto chato... É papo de quem já passou por uma dura fase de amadurecimento desde então e que ainda é muito recente. Por isso, cautela e paciência pra esperar o momento de cada coisa nunca é demais.
Se "todo indivíduo" de 15 anos soubesse o que é certo e errado pra si mesmo, não teríamos adolescentes grávidas, adolescentes com DST, adolescentes já viciados em drogas, cigarro e álcool e nem mesmo delinquentes juvenis.

Não, não tinha poder pra se defender, como expliquei acima.
1º não teria maturidade suficiente... sim, eu sei que isso depende da criação e vai de cada pessoa, mas maturidade não vem só da criação. Vem muito da experiência pessoal também. Experiências que ela não tinha ainda... E o cérebro ainda não está 100% formado (adulto) nessa idade. A lei não diz que só é maior e responsável a partir de 18 anos à toa.

2º você acha MESMO que ele teria esperado até ela completar 15 anos?
quando ela tinha 12 anos, ele tinha 19... Portanto quando ela tinha 15, ele já tinha 22 anos. Acha que ele ia ficar 3 anos "na seca" esperando ela crescer e se sentir "preparada"?
Muito provavelmente ele forçou a barra logo de início... e ela deve ter cedido, deve ter ficado tanto com medo de "perdê-lo" quanto deve ter ficado com medo de contar para a família o que acontecia. E ele pode até mesmo tê-la ameaçado... Não se esqueça que, segundo a própria família, eles brigavam muito. Cabia à família ter dado um basta nisso muito antes e tê-lo denunciado.

e qualquer adolescente que for esperar a ajuda de um adulto plenamente capaz, lamento dizer, está sujeito a se dar mal sim.

Não entendi porque se daria mal... Por favor, explique melhor.
 
Não Lissa... uma menina de 12 anos com um adulto não tem capacidade de negar com a mesma maturidade de uma mulher de 19 anos (a idade dele).

Ela, como tantas garotas tão jovens ao longo do século passado e desse, vai ter medo de dizer não e ser rejeitada pelo seu "eterno amor" :roll:
Ela se sente insegura e por ser a primeira experiência não vai saber lidar com um HOMEM, não vai saber se impor... nem sequer vai ter coragem de exijir a camisinha. Ela acabou de sair da infância... é cedo demais pra ter que lidar com essas situações complicadas e delicadas da vida adulta, fora o risco de agressão física (entre 4 paredes não tem irmão + velho pra defender).

Se até mulheres com mais de 20, 30, 40 anos se enrolam nisso... imagina uma MENINA de 12 anos.

Vai também da personalidade da pessoa, mas acho que qualquer garota, que pode até não ter muita escolha na primeira vez que acontece, por mais nova que seja, deveria pedir ajuda a alguém se NÃO QUISER que se repita.

A partir de 15, talvez... Mas uma coisa que a vida me ensinou é que nessa idade eu achava que sabia muito, mas sabia menos da metade do que sei hoje sobre qualquer coisa. Não é papo de adulto chato... É papo de quem já passou por uma dura fase de amadurecimento desde então e que ainda é muito recente. Por isso, cautela e paciência pra esperar o momento de cada coisa nunca é demais.
Se "todo indivíduo" de 15 anos soubesse o que é certo e errado pra si mesmo, não teríamos adolescentes grávidas, adolescentes com DST, adolescentes já viciados em drogas, cigarro e álcool e nem mesmo delinquentes juvenis.

Porque com certeza essam meninas não acham errado, para elas. às vezes, o certo não é necessariamente o certo pra muita gente. Parece confuso, mas a verdade é essa: uma garota que aceita transar sem camisinha não sabe o que pode acontecer? Claro que sabe. Uma garota que escolhe perder a virgindade com o primeiro cara que aparecer não sabe que isso é arriscado, errado? Claro que sabe. Mas ou não liga, ou fica aquele eterno sentimento de ''comigo não vai acontecer''. Quem faz coisa errada ou arriscada, sabe que está fazendo. Mesmo que a mente não esteja amadurecida.

Não, não tinha poder pra se defender, como expliquei acima.
1º não teria maturidade suficiente... sim, eu sei que isso depende da criação e vai de cada pessoa, mas maturidade não vem só da criação. Vem muito da experiência pessoal também. Experiências que ela não tinha ainda... E o cérebro ainda não está 100% formado (adulto) nessa idade. A lei não diz que só é maior e responsável a partir de 18 anos à toa.

2º você acha MESMO que ele teria esperado até ela completar 15 anos?
quando ela tinha 12 anos, ele tinha 19... Portanto quando ela tinha 15, ele já tinha 22 anos. Acha que ele ia ficar 3 anos "na seca" esperando ela crescer e se sentir "preparada"?
Muito provavelmente ele forçou a barra logo de início... e ela deve ter cedido, deve ter ficado tanto com medo de "perdê-lo" quanto deve ter ficado com medo de contar para a família o que acontecia. E ele pode até mesmo tê-la ameaçado... Não se esqueça que, segundo a própria família, eles brigavam muito. Cabia à família ter dado um basta nisso muito antes e tê-lo denunciado.

Pode não estar 100% formado, mas não difere tanto assim de muita gente 'maior perante a lei'. A diferença é justamente poder responder por seus atos. Por exemplo, se eu for pega bebendo, não é a minha cabeça que rola, é da minha mãe. Mas por que isso? Por que ela não me educou, não me deu limites? Não, EU escolhi beber, eu escolhi fumar, eu escolhi pegar o carro do meu pai escondido. No caso, ELA escolheu transar. Irresponsabilidade dos pais não entender que ele, por ser muito mais velho, não sentiria necessidades sexuais? Sim, mas isso não quer dizer que ela também só transou com ele porque ele forçou a barra, em prol dessas necessidades.

Não entendi porque se daria mal... Por favor, explique melhor.

Num caso de estupro, por exemplo. Ou muito mais comum de acontecer, a garota, menor, está numa balada qualquer e o cara já chega agarrando. Até ela recorrer a um adulto, já era.
 
Eu faço E.M, e a coisa MAIS fácil de se ver, é : Garotos com mais de 23 anos, como eu posso dizer... namorando garotas com menos de 15, até ai tudo bem, mas eu acho que quando fazia E.F também rolava essas coisas, com meninas mais jovem ainda, bro. ai tu vem pra mim falar "Ah isso tá errado, blá blá" beleza, tá errado... Mas poxa cara, as meninas querem isso (não todas) mas elas, tem consciência pra saber disso? Acho que tem em uma certa parte, em outra... acho que fica com os pais dar uns toques e tals
 
Eu não acho que a maturidade da pessoa não influa em suas escolhas. Você não escolhe ficar com alguém em uma balada sem pensar de acordo com teu nível de maturidade. Aí que fica meio complicado julgar esses casos de pedofilia porque muitas vezes é a menina que dá seu assentimento pra ficar com o cara, não tem estupro. Eu costumava entender assim mas mudei meu pensamento, mudei porque percebi que as pessoas não podem ter um nível de maturidade em determinada idade. Uma menina de 12 anos NÃO VAI ficar com ninguém pesando as mesmas coisas e com a mesma profundidade que uma mulher de 21 (claro que isso depende, existem velhos com cabeça de adolescente e algumas das pessoas mais maduras que eu conheci não chegaram ainda aos 30), até pela vivência, experiências, e embora os pais sejam um grande fator de formação de personalidade são as vivências mesmo que definem mais a tua cabeça e persona (nesse caso uma má escolha na pré-adolescência pode te forçar a um amadurecimento precoce tanto quanto podem te roubar a vida e te tornar uma pessoa adulta imatura, pela falta de vivências como a Elara Noel (:hihihi:) colocou, sai velha de um relacionamento complicado e sai fazendo merda porque não absorveu vivências). O mesmo vale para meninos e homens, btw.

Por isso sou contra essas coisas muito precoces, e esses relacionamentos com diferença muito grande de idade, embora acredite que cada caso é um caso.

Observação: fico grato por ser nerd e ter crescido em um ambiente bem nerd aqui na minha região, onde a gente perdia bv aos 16 e alguns, a virgindade aos 18, 19. Acho o tipo de relacionamento que cultivamos, eu e meus amigos e conhecidos, o tipo mais saudável. Mas aí também entra toda essa questão social, econômica que funcionou de forma diferente aqui.
 
Eu faço E.M, e a coisa MAIS fácil de se ver, é : Garotos com mais de 23 anos, como eu posso dizer... namorando garotas com menos de 15, até ai tudo bem, mas eu acho que quando fazia E.F também rolava essas coisas, com meninas mais jovem ainda, bro. ai tu vem pra mim falar "Ah isso tá errado, blá blá" beleza, tá errado... Mas poxa cara, as meninas querem isso (não todas) mas elas, tem consciência pra saber disso? Acho que tem em uma certa parte, em outra... acho que fica com os pais dar uns toques e tals

Eu tenho uma amiga que só namora homens. Ela faz questão de dizer que quer HOMENS (ela é mais velha que eu), de preferência com carro, pra ir em motéis com eles. E a mãe dela é daquelas controladoras, que quase não deixam nada. A mãe dela nunca alertou, nunca orientou? Com certeza, a minha amiga mesmo diz que sempre conversou de tudo com a mãe. Mas mesmo assim ela faz exatamente o contrário porque QUER. Ela gosta de caras mais velhos, mas pelo menos, sempre faz com camisinha e toma pílula. E tudo bem, ela faz 18 anos em maio, mas teve consciência do sexo seguro. Não vejo nada de errado no caso dela, mesmo os caras que ela namora tendo na maioria das vezes mais de 24 anos.
 
Usar o caso da menina Eloá para demonstrar os riscos de um relacionamento precoce é pouco produtivo e muito apelativo. A morte da Eloá deveria ser visto como mais uma das muitas mortes de mulheres mortas pelo companheiro cuja a Lei Maria da Penha não está surtindo efeito desejado nos índices.

Além do problema cultural, o brasileiro ainda é machista e violento, há o reduzido número de delegacias da mulher. E mesmo nas delegacias normais, são poucos os casos onde as ameaças feitas pelos companheiros das mulheres são levadas a sério; não importando o número de B.O's registrados pela mesma vítima.

E, garotas que namoram caras mais velhos não são novidade. Todo mundo condena, mas não se envolve. Se a Eloá não tivesse morrido ou fosse mais velha, ninguém estaria dando a devida questão ao assassinato de mais uma mulher na sociedade machista do Brasil.
 
Eu entendi o que a ministra quis dizer com essa comparação. Mas independente do caso Eloá acho sim que a família deve estar mais presente, conversar, orientar, trocar ideias com o filhos acerca dos relacionamentos e mesmo que se tenha um namoro um pouco mais cedo, que seja com responsabilidade. Mas é importante que cada etapa da vida seja vivenciada pelo jovem e que nenhum processo seja suprimido.
 

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