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"Relógio do apocalipse" é adiantado em um minuto

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
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Robert Socolow, professor da Universidade de Princeton, ao lado do Relógio do Apocalipse durante simpósio (Foto: AFP)​

O "Relógio do apocalipse" foi adiantado em um minuto nesta terça-feira e agora ele marca cinco para a meia noite, ou o fim do mundo. Criado em 1947 por cientistas atômicos americanos, ele leva em consideração o estado dos arsenais nucleares mundiais, biossegurança e clima, entre outros fatores, para estimar o quão próximo a Humanidade pode estar da extinção.

Na decisão deste ano, as mudanças climáticas ganharam peso. A última vez que o relógio havia sido movido foi em 2007, quando o otimismo em torno da eleição do presidente dos EUA Barack Obama aumentou as esperanças de uma maior cooperação mundial e levou-o a marcar seis minutos para a meia noite.

- Está claro que as mudanças que pareciam estar ocorrendo naquela época não se materializaram - explicou Lawrence Krauss, copresidente do "Boletim dos Cientistas Atômicos", responsável pelo relógio. - Hoje, diante do perigo real e imediato da proliferação nuclear, das mudanças climáticas e do contínuo desafio de encontrar novas fontes de energia sustentáveis, os líderes mundiais continuam a agir como se tudo estivesse bem.

O "Relógio do apocalipse" esteve mais próximo de marcar o fim do mundo, em dois minutos para a meia noite, em 1953, no auge da Guerra Fria e quando tanto EUA quanto a extinta União Soviética testaram armas termonucleares. Já em 1991 ele atingiu seu ponto mais afastado, 17 minutos para a meia noite, quando os dois países assinaram um ambicioso tratado de desarmamento e a chamada "cortina de ferro" se abria.

Fonte
 
Quando li o tópico juro que pensei que fosse algum placar eletrônico, tipo aqueles de contagem regressiva dos dias que faltam pra Copa do Mundo ou Olimpiada, mas neste caso de contagem regressiva pro tal dia fatídico no final deste ano de acordo com as profecias.
 
O "Relógio do apocalipse" esteve mais próximo de marcar o fim do mundo, em dois minutos para a meia noite, em 1953, no auge da Guerra Fria e quando tanto EUA quanto a extinta União Soviética testaram armas termonucleares. Já em 1991 ele atingiu seu ponto mais afastado, 17 minutos para a meia noite, quando os dois países assinaram um ambicioso tratado de desarmamento e a chamada "cortina de ferro" se abria.

Me lembro da minha infância que a Guerra Fria ainda até meados dos anos 80 era algo que assustava o mundo, mas talvez pelo fato de EUA e URSS tanto declararem que tinham grandes arsenais nucleares, acho que no fundo isso fez com que um ficasse sempre com muito medo do outro a ponto de nenhum dos lados querer cometer nenhum deslize pra provocar o estopim e isso ajudava a equilibrar as coisas.

E assim os anos se arrastaram até acontecer aquele que foi o encontro épico do século entre Ronald Reagan e Mikail Gorbachev pondo fim aquela richa.
 
Se eram 5 pra meia-noite quando o @Morfindel Werwulf Rúnarmo criou o tópico, agora não são mais:
O relógio do Juízo Final está a três minutos para a meia-noite


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O Boletim de Cientistas Atômicos anunciou que o relógio do Juízo Final, que representa a nossa proximidade de um evento apocalíptico, permanecerá em três minutos para a meia-noite. Isso é aterrorizante.

“Esta decisão não é uma boa notícia, e sim uma expressão de desânimo de que os líderes mundiais continuam a não concentrar seus esforços e a atenção do mundo na redução do extremo perigo representado pelas armas nucleares e pela mudança climática”, disse o grupo em um comunicado.

Em um mundo que não vê guerra nuclear em mais de 70 anos, o chamado relógio do Juízo Final pode parecer exagerado. Mas quando você olha para o número de quase-acidentes que tivemos em toda a nossa história nuclear, uma coisa fica clara: isso não é piada.

Sim, o relógio do Juízo Final é reconhecidamente um truque para chamar a atenção, usado pelo grupo anti-proliferação nuclear e seu periódico, o Boletim de Cientistas Atômicos, desde 1947 – mas é de fato importante.

História


O relógio do Juízo Final é uma representação do perigo de ameaças como as alterações climáticas, tecnologias de armas e – talvez mais importante – o potencial para a guerra nuclear. O mais próximo que o relógio já chegou de “meia-noite” foi em 1953, quando a União Soviética conduziu seus próprios testes com bombas de hidrogênio após testes dos EUA. Naquela ocasião, o relógio do Juízo Final ficou em dois minutos para a meia-noite.
“Quando nós dizemos que esses perigos são existenciais, é exatamente isso que queremos dizer: eles ameaçam a própria existência da civilização e, portanto, devem ser prioridade para os líderes que se preocupam com seus eleitores e seus países”, disse o grupo em um comunicado.

O Boletim de Cientistas Atômicos foi fundado em 1945 por um grupo de cientistas que participaram do Projeto Manhattan, que produziu as primeiras bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial. Eles ajudaram a trazer a tecnologia de armas nucleares para o mundo, e ficaram aterrorizados com o que ajudaram a desencadear.

É fácil desconsiderar esses avisos como exageros ou tolices. Afinal de contas, uma arma nuclear não é usada em guerra desde 1945. Mas desde esse ano, estamos a um botão de distância para começar a Terceira Guerra Mundial. Seja devido a uma ordem equivocada dada a um capitão da Força Aérea americana em 1962, ou a uma simulação de computador em 1979 que criou um alerta falso de ataque nuclear soviético, nós chegamos bem perto de um inverno nuclear.

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O que fazer



Apesar de nosso foco em outras questões, a proliferação nuclear e a segurança desse arsenal no mundo devem permanecer na consciência internacional. É para isso que existe o relógio do Juízo Final. A parte difícil é que, ao contrário da retórica de tantos políticos, este não é um problema que pode ser resolvido por bombardeios.
Perguntas como “E se o Estado Islâmico pusesse as mãos em uma arma nuclear?”, ou “O que acontece se a China ou a Rússia lançar acidentalmente um primeiro ataque contra os EUA?”, ou mesmo “O que acontece se os EUA lançarem acidentalmente um primeiro ataque contra um adversário?” não podem ser resolvidas construindo-se mais bombas. É difícil sair desta ameaça em particular, porque as próprias bombas são a ameaça.

Então o que precisamos fazer? De acordo com o Boletim de Cientistas Atômicos:
– reduzir drasticamente os gastos propostos em programas de modernização para armas nucleares.
– reenergizar o processo de desarmamento, com foco em resultados.
– envolver a Coreia do Norte para reduzir os riscos nucleares.
– dar seguimento ao Acordo de Paris, com ações que reduzam drasticamente as emissões de gases de efeito estufa; e cumprir a promessa de manter o aquecimento abaixo de 2°C.
– lidar agora com o problema comercial de resíduos nucleares.
– criar instituições especificamente designadas para analisar e combater mau uso potencialmente catastrófico de novas tecnologias.

Obviamente todas essas coisas não podem ser alcançadas em nível individual. Se o relógio do Juízo Final serve para algo, é para nos lembrar que nenhum desses problemas podem ser resolvidos sem cooperação global.
São três minutos para a meia-noite. Boa sorte, humanidade.

 
O pessoal do forum se diz fã de Iron Maiden e não conhece o Relógio do Juízo Final.
 
Novo ajuste nesse relógio

Tiquetaque, tique… o Relógio do Apocalipse está meio minuto mais perto do fim



É um momento histórico, que não acontecia desde 1953, quando ficou a dois minutos do fim de tudo. O “relógio” acertado por um grupo de cientistas de renome está apenas a dois minutos e meio da meia-noite.



Donald Trump foi um dos motivos mais citados para o avanço dos ponteiros NANCY WIECHEC/Reuters

Pode dizer-se que o resultado não foi surpreendente: o Relógio do Apocalipse está a dois minutos e meio da meia-noite. Já se esperava que o “relógio”, acertado por especialistas da revista Bulletin of the Atomic Scientists, se adiantasse relativamente a 2015 e 2016, anos em que marcou as 23h57. Quais os motivos para este avanço? Os mais citados na conferência de imprensa desta quinta-feira foram Donald Trump, as alterações climáticas, a cibertecnologia e as armas nucleares.

Como uma grande metáfora dos cientistas atómicos, o Relógio do Apocalipse voltou a deslocar os ponteiros em direcção ao fim. O anúncio foi às 15 horas de Lisboa, via streaming da cidade de Washington: pela primeira vez na história do Relógio do Apocalipse são adiantados uns “icónicos” 30 segundos. “Ao longo de 2016, o cenário de segurança global tornou-me mais negro, pois a comunidade internacional falhou as medidas às ameaças, às armas nucleares e às alterações climáticas…”, refere um comunicado do painel de especialistas que decidiu a nova hora deste relógio.

Os ponteiros deste relógio são movimentados por um painel composto por 14 cientistas – especialistas em energia nuclear, desarmamento, armas ou alterações climáticas – e que é liderado por Lynn Eden, Investigadora no Centro para Cooperação e Segurança Internacional, da Universidade de Stanford, EUA. Esta apreciação é feita também por um painel de cientistas que inclui Freeman Dyson, Brian Greene, Stephen Hawking ou Martin Rees. Entre eles, há 15 cientistas laureados com o Prémio Nobel, como Steven Weinberg, Nobel da Física de 1979. Todos calculam se a humanidade estava mais próxima ou mais longe de se autodestruir.

“Para marcar o 70.º aniversário do Relógio do Apocalipse, a deliberação deste ano é muito mais urgente do que o normal”, começou por dizer Rachel Bronson, directora executiva do boletim. E referiu que os perigos das armas nucleares, a eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos e as alterações climáticas foram largamente tidos em conta.

Depois do anúncio, Lawrence Krauss, professor de física na Universidade do Arizona (EUA), salientou a “importância histórica do dia de hoje”, uma vez que desde 1953 que o relógio não se aproximava tanto do “apocalipse”. “Em 2016, os líderes mundiais não só falharam na negociação adequada dos perigos, como o risco de uma guerra nuclear aumentou actualmente.”

“Os Estados Unidos e a Rússia – que possuem mais de 90% das armas nucleares no mundo – estão numa quantidade ímpar de teatros de guerra, como na Síria, na Ucrânia e nas fronteiras da NATO. Ambos continuam a modernizar em grande quantidade as suas armas nucleares e a controlar fortemente o armamento.”

Além destes dois países, também a Coreia do Norte foi referida, devido aos testes nucleares que tem vindo a fazer. As ameaças nucleares apontadas pelos cientistas também se estendem a países como a Índia e o Paquistão.

Trump e Putin “como crianças petulantes”

Lawrence Krauss também salientou a importância da cibertecnologia, a propósito da falta de segurança na Internet e do perigo das notícias falsas. Já David Titley, da Universidade da Pensilvânia (EUA), centrou o seu discurso nas alterações climáticas, a propósito da subida do nível do mar e do aumento da temperatura na Antárctida.

“Garantir no futuro que a temperatura não sobe para níveis catastróficos requer uma redução das emissões dos gases com efeito de estufa além dos acordados em Paris [em 2015], ainda que conferência do clima em Marraquexe tenha havido pequenas cortes”, lê-se no comunicado. Lawrence Krauss deixou ainda uma mensagem: “A Administração de Trump precisa clara e inequivocamente de aceitar as alterações climáticas, causadas pela actividade humana, como uma realidade.”

A chamada de atenção a Donald Trump foi geral: “A situação no mundo tem sido ameaçadora devido ao cenário dos nacionalismos em crescimento em 2016, incluindo a campanha presidencial nos Estados Unidos, e depois com a vitória de Donald Trump, que fez comentários perturbadores sobre o uso e a proliferação das armas nucleares e de afirmações de descrença sobre o impressionante consenso científico relativo às alterações climáticas”, refere ainda o comunicado.

O alerta mais efusivo veio de Lawrence Krauss, que se dirigiu não apenas a Donald Trump, mas também a Putin. “O Presidente Trump e o Presidente Putin podem escolher agir em conjunto como políticos ou como crianças petulantes, e desta forma arriscam o nosso futuro.” Dirigindo-se a todos nós, disse ainda: “Pedimos a todas as pessoas que se manifestem e enviem uma mensagem aos nossos líderes, que estão a ameaçar desnecessariamente o nosso futuro e o futuro das nossas crianças.”

Já se esperava este resultado. Também houve uma votação aberta a todos no site do Bulletin of the Atomic Scientists. Nessa votação, 78% dos votantes apostava que os ponteiros do relógio se deslocariam para menos de três minutos, 11% que se movimentariam para mais de três minutos e 10% que ficariam nos três minutos.

Um “relógio” que funciona desde 1947

Foi em 2015 que o Relógio do Apocalipse se deslocou dos cinco minutos, marcados em 2012, para os três minutos do fim. “Alterações climáticas sem controlo, a modernização global das armas nucleares e arsenais grandes de mais representam ameaças extraordinárias e inegáveis à existência continuada da humanidade, e os líderes mundiais não têm agido com a velocidade ou na escala que se exigia para proteger os cidadãos da catástrofe potencial”, comentou na altura o painel de cientistas.

Em 2015, Rachel Bronson dizia ao PÚBLICO que estava muito satisfeita com a atenção que tiveram nesse ano, pois 400 mil pessoas assistiram via streaming ao acerto dos ponteiros nesse ano.

No ano passado, os três minutos mantiveram-se e os cientistas foram bem claros: “Esta decisão não é uma boa notícia, mas sim um sinal de desalento para com os líderes mundiais, que continuam a falhar o ênfase das suas decisões, assim como na reduzida atenção do mundo para com perigo extremo que representa ser dominado pelas armas nucleares e as mudanças climáticas.”

Em 1953, os ponteiros também marcaram dois minutos para a meia-noite. O clima era o da Guerra Fria e os Estados Unidos e a União Soviética faziam os primeiros testes termonucleares. Nos anos seguintes, os ponteiros foram variando de posição. Em 1991, chegaram a estar a 17 minutos da meia-noite. Nesse ano, o Muro de Berlim desmoronava-se e, com isso, adivinhava-se o fim da Guerra Fria. Além disso, os Estados Unidos e a União Soviética assinavam o Tratado para a Redução de Armas Estratégicas, o primeiro acordo bilateral para redução das armas nucleares.

O Relógio do Apocalipse foi criado em 1947 e foi incluído na capa da revista Bulletin of the Atomic Scientists, para alertar para os perigos nucleares. Estava a sete minutos da meia-noite. Afinal, só tinham passado dois anos desde o lançamento das bombas atómicas em Hiroxima e Nagasáqui, no Japão. Desde então, já se acertou 23 vezes. A primeira vez em que isso aconteceu foi em 1949, ficando a três minutos da meia-noite. Naquele o ano, o Presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, anunciou que os soviéticos estavam a fazer os primeiros testes nucleares.

E a revista Bulletin of the Atomic Scientists surgiu em 1945, criada por cientistas do Projecto Manhattan, dirigido por Robert Oppenheimer para fazer as primeiras bombas atómicas, durante a Segunda Guerra Mundial, e que não queria ficar indiferentes às consequências do uso da energia nuclear. No passado, o painel de cientistas do Bulletin of the Atomic Scientists já contou, além de Robert Oppenheimer, com nomes de peso como Albert Einstein, Leo Szilard, Edward Teller, Harold Urey ou Arthur C. Clarke.

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Lembro que um dos dois textos mais interessantes de jornal que li em Janeiro (o outro foi sobre o sacerdote ancião da região do tsunami no Japão exorcizando espíritos de crianças de adultos no livro publicado por editora britânica "Ghosts of Tsunami") foi um do web site Orange County Register comentando sobre o falecimento de um filósofo da Califórnia aos 75 anos.

Na matéria, comentavam que ele havia se mudado para o estado da costa oeste no começo dos anos 50s. A visão que ele apresentava é de que o "California Dream", o sonho californiano é uma parte do "American Dream" e que portanto se referia aos sonhos e suas perturbações mais do que a realidade e que Hollywood e o setor tecnológico estavam polarizando a sociedade de tal modo que dois sonhos, um utópico (fantasia alienante) e outro distópico (pesadelo da destruição pelas máquinas e mercado desvairado) visavam destruição e guerra que é justamente o que ele não queria fazer parte. Ele desejava construir uma realidade boa para a família e não um sonho ou pesadelo, numa posição muito próxima do que é preconizado por religiões como budismo ou cristianismo. O caminho do meio é o que mais sofre e apanha, mil caem a direita e mil a esquerda, mas a justiça ninguém escuta...

http://www.ocregister.com/articles/map-741849-awareness-name.html
 
Esse relógio do apocalipse é a coisa mais mongolona que alguém já pensou.

Eu até relevo um pouco o fato dos caras que criaram isso terem acabado de viver a segunda guerra mundial, logo em seguida conviverem vários anos com a guerra fria e criaram isso meio que morrendo de medo.

Mas já teve a crise dos mísseis de Cuba, assassinato do J.F.Kennedy, Guerra do Golfo, ataque as torres gêmeas, Corinthians campeão da Libertadores, Covid-19, etc e nem por isso o mundo acabou. :lol:
 

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