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Israelenses condenam protesto com símbolo do Holocausto

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Os principais líderes e políticos israelenses condenaram neste domingo o protesto que várias centenas de ultraortodoxos realizaram na noite anterior com símbolos do Holocausto, o que consideram uma profanação da memória dos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas.

"Qualquer tipo de comparação entre as divergências internas em Israel e o Holocausto é uma comparação aberrante. As imagens (da manifestação) são estremecedoras",
disse Shevaj Weiss, ex-presidente do Parlamento israelense e sobrevivente do Holocausto.

Por sua vez, o ministro sem pasta Yossi Peled, também sobrevivente dos campos de concentração, considerou que "há coisas inconcebíveis" como a representação de imagens do Holocausto.
"Vi as imagens e o meu sangue congelou imediatamente",
disse.

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Em protesto, judeus ortodoxos vestem trajes de prisioneiros vítimas do Holocausto com estrela de Davi no peito​

Centenas de ultraortodoxos se manifestaram em uma popular praça do bairro Mea Shearim em Jerusalém para protestar contra a "agressividade" dos seculares em relação a sua comunidade, após as críticas durante toda a semana nos meios de comunicação à exclusão de mulheres praticada por muitos de seus membros.

Muitos dos participantes vestiram trajes de presos dos campos de concentração nazistas e outros reproduziram cenas famosas --como a de uma criança com os braços para o alto e uma estrela de David no peito-- transformadas em símbolo desse massacre.

O protesto segue outro no início da semana na qual milhares de seculares se manifestaram contra a discriminação da mulher por parte das comunidades ultraortodoxas, e após as agressões que várias delas sofreram por se vestir "de forma indecente" ou se sentar na parte da frente dos ônibus, que os ortodoxos exigem que seja reservada para os homens.

A onda de condenações foi seguida pelo ministro da Defesa, Ehud Barak, para quem foi "aberrante" ver as faixas amarelas colocadas pelos manifestantes com a palavra "judeu" em alemão.

"Cruzaram uma linha vermelha",
afirmou o titular da Defesa, que pediu aos líderes da comunidade que ponham fim a este tipo de expressões.

Na noite de sábado o ex-grão-rabino Ovadia Yosef, líder espiritual do partido Shas, condenou o uso do Holocausto para defender os interesses de sua comunidade e pediu a "expulsão dos extremistas".

"Há ortodoxos que fazem coisas inapropriadas, os quais é preciso separar de nossas fileiras",
defendeu o líder religioso, que definiu o protesto como "uma profanação de Deus".

Fonte
 
É mais ou menos o que ocorre com o cristianismo no Ocidente. Torna-se cada vez mais difícil ser cristão e expressar sua fé professada pela guerra encarniçada que a cultura secular deflagra contra nós. Não é se fazer de vítima não, mas é dose ter de encarar críticas cada vez mais vazias e condenações anacrônicas da fé. Eu entendo o que esses judeus estão passando.
 
Ah Paganus, cala a boca! Cristão sofrer perseguição no ocidente, com uma população quase que totalmente cristã? Vai-te a merda, né?

Sem comparações como essa, por favor, vai...
 
Perseguição não é só física, Neithan. Ela é idelógica também. Que cristianismo existe no Ocidente? Todas as elites intelectuais do Ocidente atual se armam contra toda a visão cristã do mundo, toda a moral cristã.

Grande merda é esse cristianismo ocidental fraco, patético, sem sustentação filosófica nenhuma quase, sem mesmo coragem de defender seus pressupostos sem se vender ao relativismo. Cristãos não tem mais estômago no ocidente pra rebater as críticas dos contemporâneos.
 
Última edição:
Eu já expliquei para o Paganus que o problema no caso dele é o círculo social dele, e não a sociedade como um todo.
Que sagaz. :think: Pode ser também paranoia ou romantismo meu. Tenho ainda boas esperanças que a modernidade consiga servir de inspiração pro reavivamento das religiões, adaptadas às novas realidades mas que não desprezem milênios de sua cultura nem abandonem seus pressupostos. Mudem o discurso, mas não troquem o Deus.
 
Considerando que supostamente apregoam o amor universal, alguns cristãos parecem meio iracundos e rabugentos.
 
nenhuma necessidade de ser babaca aqui, paganus. volta para aquele seu modo normal de discutir que era melhor.
:lol: Juro que não foi intencional. É sagaz porque você sabe que meu círculo (boa parte da Vali) é de ateus ou agnósticos, então eu meio que me aborreço com certos posicionamentos e fico meio paranoico com certas coisas.

O caso aí já é de uma sociedade meio que alicerçada em certas normas religiosas e seculares querendo polemizar. O problema é que nesse caso moral não é questão de consciência individual, mas de uma política agressiva do judaísmo ortodoxo. Roupas são indecentes do ponto de vista moral, mas a lei nada tem a ver com isso.
 
Considerando que supostamente apregoam o amor universal, alguns cristãos parecem meio iracundos e rabugentos.

O único cristão do tópico é o Paganus.

:lol: Juro que não foi intencional. É sagaz porque você sabe que meu círculo (boa parte da Vali) é de ateus ou agnósticos, então eu meio que me aborreço com certos posicionamentos e fico meio paranoico com certas coisas.

Então, fora-Valinor, o mundo ocidental persegue muito mais qualquer não-cristão do que cristãos, oras.
 
O que o Paganus falou é bem verdade. As vanguardas intelectuais ocidentais estão sim não somente abandonando, mas também atacando o cristianismo. Temos como exemplo as tendências positivistas, alguns grupos bastante expressivos tais como os "humanistas seculares", etc.

Não que eu pessoalmente ache isso ruim; mas que é verdade, é.

Vale lembrar que isso é válido nos círculos intelectuais. Acredito que é disto que o Paganus está falando. Pq falar que rola perseguição, por exemplo, na rua, aí sim é absurdo

Entretanto, primeiro vem os valores filosóficos, e depois a assimilação das massas. Um destino trevoso lhe aguarda, Pagz! Poupe a vc mesmo e abandone esse ideal falido :lol:
 
Um destino trevoso lhe aguarda, Pagz! Poupe a vc mesmo e abandone esse ideal falido :lol:
Jamais.
Se fosse falido não haveria tanta gente morrendo por ele ainda HOJE. Se é trevas o que nos aguarda no futuro, que venham as trevas. Deus é maior.

De resto, o Amon entendeu perfeitamente o que eu quis dizer.
 
O oriente próximo (e o mundo em geral) começou 2012 cercado de conflitos e a pressão começa a afetar Israel. Em meio a isso se torna comum ver sentimento anti-nacional e contra-producente em partes interessadas de vários países e é como diz o ditado, "para cada judeu que não age como judeu vai haver um cristão que não se porta como cristão, um muçulmano que não se porta como muçulmano, pagão que não age como pagão, ateu que não age como ateu...", enfim, humanos que não se portam como humanos são estopim de barbaridades. De mesmo modo, um israelense que não age como israelense pode prejudicar seu país e penso que é isso que Ovadia Yosef quis dizer. Não se pode cuidar da comunidade usando certas armas publicitárias.

Tirando isso eu sinto que existe realmente uma deterioração da memória da segunda guerra acompanhada da deterioração da memória popular ou pública. Quando a memória falha e a confusão toma conta o círculo recomeça e atos públicos extremos e chocantes reaparecem.
 
Última edição:
Eu tenho pena desses judeus ortodoxos, comparar a igualdade de direitos ao Holocausto, achar que a religião tem o direito de tratar diferente homens e mulheres e achar que isso é liberdade religiosa (é o mesmo que a bancada evangélica daqui querer ter o direito de criticar os homossexuais por ser uma coisa que está errada de acordo com a religião deles) e ainda mais achar que haja uma guerra religião x secularismo. O que para eles é guerra eu chamo de direitos iguais para todos e não-discriminação sob nenhuma ideologia não-humanista, não dá para usar uma ideologia transcendente para avaliar as coisas do nosso mundo, ainda mais para querer discriminar sob essa base tão parcial.
 
Mas liberdade religiosa é liberdade de expressar a religião, e a moral religiosa condena mesmo o homossexualismo. Aliás, está na Bíblia. Homofobia é outra coisa.

O estado pode permitir o casamento gay, mas a Igreja nunca o fará. Mas por permití-lo, o Estado mostra que não tem comprometimento moral, já que, para a Igreja, a moral é objetiva, não depende de circunstâncias sociais, históricas etc. Disso eu discordo, acho que o Estado não tem de ter esse comprometimento, porque o que as Igrejas tem de entender é que a lei moral não é objetiva e o ordenamento jurídico já assumiu isso, assim como assumiu uma outra lei moral, não-cristã. Laicidade né.

O mesmo ocorre com esses judeus, porque se eles tem certa razão em repudiarem qualquer condenação pelo simples fato de expressarem sua fé como sempre fizeram por milênios, mas erram quanto a quererem que o Estado se firme pelos mesmos princípios religiosos. Mas é Israel né, nunca pensei que laicidade fosse o forte por lá.
 
Mas liberdade religiosa é liberdade de expressar a religião, e a moral religiosa condena mesmo o homossexualismo. Aliás, está na Bíblia. Homofobia é outra coisa.

A Bíblia condena centena de outras coisas que a impressão que dá é que hoje as pessoas escolhem o que vão condenar.. A Bíblia também diz que mulher não pode ensinar, tem que ficar na cozinha, pode ser agredida pelo marido. Condena o uso de tecidos diferentes. A Bíblia até diz pra comer fezes..
 
A Bíblia condena centena de outras coisas que a impressão que dá é que hoje as pessoas escolhem o que vão condenar.. A Bíblia também diz que mulher não pode ensinar, tem que ficar na cozinha, pode ser agredida pelo marido. Condena o uso de tecidos diferentes. A Bíblia até diz pra comer fezes..
A bìblia não diz nada disso, ela não te diz o que fazer. Quem diz é a doutrina moral de cada Igreja, interpretando a Bíblia a luz do Evangelho.
http://www.vatican.va/roman_curia/c...n_cfaith_doc_19930415_interpretazione_po.html

A Igreja católica, por exemplo, tem séculos de tradição teológica e exegética que organizam em cânones e decretos a interpretação dela do que na Bíblia é circunstancial e do que é infalível moralmente.
 

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