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Luzes podem revelar civilizações alienígenas, dizem astrônomos

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Iluminação artificial seria o modo mais seguro de encontrar ETs.
Telescópios atuais não conseguiriam ver luzes fora do Sistema Solar.


Um artigo publicado esta semana na revista científica Astrobiology propõe uma nova estratégia na busca por vida fora do planeta Terra. Em vez de procurar sinais de rádio ou pulsos de laser, os astrônomos sugerem que as luzes urbanas sejam o caminho mais fácil.

Em geral, as técnicas que vasculham indícios de uma civilização extraterrestre usam tecnologias parecidas. Mas a própria evolução tecnológica humana mostra que isso tem limites. Hoje, com as fibras óticas, já não usamos mais tantos sinais de rádio e nos tornamos menos detectáveis por eventuais alienígenas.

Dessa forma, as luzes artificiais seriam o vestígio mais seguro, na opinião dos autores Avi Loeb e Edwin Turner. Isso porque é razoável pensar que qualquer civilização que se desenvolva tenha iluminação para os momentos de escuridão.

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Ilustração mostra um exoplaneta iluminado com luzes artificiais (Foto: David A. Aguilar (CfA))

“Procurar cidades alienígenas seria um caminho longo, mas não exigiria mais recursos”,
afirma Loeb, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos EUA. O ideal seria observar as mudanças na emissão de luz de um planeta enquanto ele gira em torno de uma estrela.

Um planeta com áreas iluminadas se destacaria em relação a outro que não tenha luzes artificiais. Apesar disso, essa identificação – da nossa parte – não é possível com a atual geração de telescópios disponível.

Do espaço, seria possível detectar, por exemplo, uma metrópole do tamanho de São Paulo que estivesse no Cinturão de Kuiper, onde ficam os planetas-anões Plutão e Éris, ainda no Sistema Solar.

“É muito pouco provável, porém, que haja cidades alienígenas dentro dos limites do Sistema Solar, mas o princípio da ciência é encontrar um método de checar isso”,
aponta Turner, da Universidade de Princeton, também nos EUA.

“Antes de Galileu, era de conhecimento público que objetos mais pesados caíam mais rápido que os leves, mas ele testou e descobriu que a queda ocorre na mesma velocidade”,
completa o astrônomo.

Fonte
 
E se eles vivessem sob o solo ou forem "marinhos"? hehe

Ou mesmo se forem etéreos ou quadridimensionais?

Pois é, é um erro pensar em formas de vida extra terrestres como sendo parecidas com as daqui, mesmo as espécies do nosso planeta sendo de habitats diferentes exigem métodos de pesquisa diferentes, por outro lado não acho que as instituições devam ceder tanta verba assim para que se possa usar métodos que cubram uma grande gama de possibilidades, logo os cientistas se focam em encontrar formas de vida inteligente semelhantes a nossa, e que teoricamente teriam evoluído como sociedade de forma parecida.

No mais eu não acho que essa de luzes seja um modo tão seguro assim não, se aqui no nosso planeta o pessoal já confunde fenômenos luminosos na atmosfera com discos voadores, imagina observando um planeta a anos luz de distância do qual se sabe muito pouco sobre os fenômenos naturais.
 
Espero que estejam preparados para manter a mente aberta para a descoberta de parâmatros baseados em prioridades completamente diferentes das nossas na Terra.

O SETI tem problemas para procurar vida devido a dificuldade de definir conceitos básicos e fundamentais como o de vida inteligente. A definição que astrobiólogos usam, por exemplo, inclui fatores de caos na informação como a entropia de Shannon, coisa que o SETI passa batido por procurar um tipo direcionado de tecnologia ao invés de buscar um sistema mais flexível. A própria emissão de luz ainda poderia ser mal interpretada devido aquilo que ainda desconhecemos dela. O objetivo máximo deve estar além da entropia e além das limitações locais.
 
Última edição:
Outra dúvida: Fluxos de lava na superfície não poderiam criar padrões luminosos que por sua vez poderiam ser confundidos com luzes artificiais?
Como bem lembrou nosso amigo Hamfast, costumamos associar fenômenos ópticos e atmosféricos com discos voadores e afins.. Como por exemplo o famoso rosto na superfície de marte, e a presença de canais também em Marte no início do século (me corrijam se estive errado).
 

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