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Presidente de Belarus chama redes sociais de "praga"

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, tachou nesta quarta-feira (26) as redes sociais como uma "praga" para a estabilidade política dos países, citando como exemplo as recentes revoluções nos países árabes.

"Já aprendemos a lutar contra essa praga. Também tentaram nos desestabilizar por meio das redes sociais",
afirmou Lukashenko, segundo a imprensa local.

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Alexander Lukashenko, presidente de Belarus, fala com jornalistas após votação​

Considerado pela oposição bielorrussa e pelos Estados Unidos o último ditador da Europa, Lukashenko advertiu sobre o risco de acreditar que as redes sociais não são uma ameaça para os países europeus.

"Não podemos pensar que não nos afeta. Mas também não devemos acreditar que temos medo dessas redes",
disse.

O líder de Belarus, que promoveu recentemente uma lei que proíbe a convocação de atos públicos nas redes sociais, negou ter a pretensão de bloquear a internet.

"Não há medo e não haverá proibições. Não queremos impedir o acesso à internet e redes sociais. Mas se usarem o espaço para criar ações ilegais teremos de tomar medidas pertinentes",
disse.

Na última reunião da aliança militar pós-soviética, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva, realizada em Minsk, Lukashenko destacou que
"estão prestando muita atenção no que ocorre no espaço informativo".
"As ex-repúblicas soviéticas abordaram a tentativa de desestabilizar a situação em certos países com o uso destas novas mídias",
disse.

Lukashenko denunciou que a derrocada do antigo regime na Tunísia resultou na vitória eleitoral dos islamitas e também se aventurou a dizer que não são agradáveis as perspectivas para a Líbia e Egito.

Em junho, as autoridades de Belarus foram obrigadas a bloquear as redes sociais depois que os opositores ao regime organizaram grandes e silenciosas manifestações por meio das redes sociais.

Os ativistas adotaram o mesmo exemplo das revoluções árabes com uso de novas tecnologias, porém se manifestaram em silêncio, sem gritos e cartazes contrários ao governo. Os opositores de Lukashenko se limitaram apenas a aplaudir.

No entanto, as forças de segurança prenderam centenas de jovens que protestavam contra o governo, que vivencia sua mais profunda crise econômica. Lukashenko chegou a desvalorizar a moeda nacional na tentativa de contornar o mau momento.

A ausência de liberdades democráticas, a queda do poder aquisitivo da população e os altos índices de inflação e desemprego foram os principais motivos que desencadearam os protestos populares.

Fonte
 
Bom, é o Lukaschenko, reafirmando a tradição "diplomática" de discurso dos países eslávicos.

Não, mas isso não é uma característica eslava, se formos ver, houve ditaduras em todo lugar, é mais fácil procurar um lugar onde não houve ditadura, houve (e há/haverá) ditaduras na África (é só por ordem alfabética, nada contra a África), Américas, Ásia, Europa, deve ter tido na Oceania também.
 
Aleksandr Grigorievitch Lukashenko ou Łukašenka (em bielorrusso: Аляксандар Рыгоравiч Лукашэнка, AFI: [alʲaˈksandr rɨˈɣoravʲɪtʃ ɫukaˈʂɛnka]; em russo: Александр Григорьевич Лукашенко, AFI: [alʲɪˈksandr ɡrʲiˈɡorjɪvʲɪtɕ ɫukaˈʂɛnkə]; Kopys, 30 de agosto de 1954[2][3]) é o atual presidente da Bielorrússia. Eleito pela primeira vez em 20 de julho de 1994 com mandato até 2001 e novamente reeleito, seu governo tem sido controvertido: seus apoiadores afirmam que sua política econômica salvou o país das piores conseqüências do capitalismo pós-soviético. Já seus opositores o acusam de ser ditatorial, sendo conhecido inclusive como "o último tirano da Europa". Os Estados Unidos e a União Europeia proibiram dar vistos para ele e sua família. Desde 1975 é casado com Galina Rodionovna.

Alexander_Lukashenko_2007.jpg




http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleksandr_Lukashenko


Esse sujeitinho parece o Hitler mesmo rsrs. É só colocar aquela boinazinha que fica igual além do uniforme militar kkkkkkk.


Um dos úlitmos redutos das "ditaduras" da Europa.

Mas qual a opinião da população sobre ele? Como andam os movimentos sociais na Bielorússia?

Parece meio sem noção.
 
Acho uma pena os eslavos terem de aguentar esses tiranos. Se me incomoda a cultura eslava se ocidentalizar através da cópia dos modelos políticos correntes, tenho esperança que esses países possam se democratizar sem se perderem.
 
Se comparado a época que eu estudava história no 1° grau nos meados dos anos 80 ainda em plena Guerra Fria, antes da queda do muro de Berlim, quando verdadeiros tiranos ainda dominavam alguns países dos leste Europeu de lá pra cá muita coisa boa já mudou.

Ainda há alguns remanescentes, mas é chegado a hora que irão cair também.
 
Não, mas isso não é uma característica eslava, se formos ver, houve ditaduras em todo lugar, é mais fácil procurar um lugar onde não houve ditadura, houve (e há/haverá) ditaduras na África (é só por ordem alfabética, nada contra a África), Américas, Ásia, Europa, deve ter tido na Oceania também.

Fiji é uma ditadura militar, portanto, sim.

Mas eu falei da tradição discursiva do extremo leste da Europa. Os russos não dão desculpas muito delongadas para atacar e invadir, por exemplo, a Geórgia.
 
Mas tem um problema aí. A soberania do estado russo. Regiões que foram de posse do czarado e depois da URSS querendo independência. Não sei se eu abriria as pernas estivesse no lugar deles.
 
A Chechênia é um desses lugares que desde o fim da URSS reivindica sua independência. Sinceramente o mais justo seria ocorrer um plebiscito pácifico, pois só em conflitos armados já morreram mais de 100.000 pessoas.

O que aquela região mais precisa é de paz, mas isso só vai chegar de forma definitiva se a vontade da maioria prevalecer, por isso que o mínimo que eu esperava por parte da Rússia é organizar um plebiscito e assim por um fim nisso.
 
Última edição:
A Chechênia é um desses lugares que desde o fim da URSS reivindica sua independência. Sinceramente o mais justo seria ocorrer um plebiscito pácifico, pois só em conflitos armados já morreram mais de 100.000 pessoas.

O que aquela região mais precisa é de paz, mas isso só vai chegar de forma definitiva se a vontade da maioria prevalecer, por isso que o mínimo que eu esperava por parte da Rússia é organizar um plebiscito e assim por um fim nisso.

E toda essa zona de influência russa que vai desde o leste europeu passando pelos Balcãs e indo para o leste até os países terminados com "ão" ainda sim sofre muita pressão e influência política dos russos.

Só que aí nesta zona que citei os EUA não são bobos de tomar as bandeiras de luta pela liberdade de forma muito aberta porque sabe que ali do lado está a Rússia, mesmo não sendo a mesma de antes, é a Rússia que possui um exército que impõe respeito. E sabemos que os EUA não possuem condições financeira de bancar uma "guerra fria" nesta zona. Se as guerras do Afeganistão e Iraque fizeram um rombo violento nos cofres americanos, imagine um conflito armado direto com a Rússia, que bem sabemos possui o apoio de vários paises do Leste Europeu, Ásia Menor e leste Asiático.
 

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