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[Call of Cthulhu] O Rei em Amarelo [on]

O desenrolar dos eventos dera nova esperança a Jim. Apesar de não ter certeza do efeito daquele apito que ele assoprava, continuava a fazê-lo, pois parecia ao menos estar ajudando por ora. Só espero que isso não chame mais dessas monstruosidades para cá! , pensou. Enquanto isso, com a outra mão mantinha a arma em punho. Caso algum maku entrasse em seu campo de visão, ele dispararia.
 
Jerome vê o anão cair bem próximo deles então diz a nagato:

Ei Nagato! Corte a cabeça daquele infeliz. Acho que aquela coisa já está morta mais não custa nada prevenir certo?

Jerome nunca pensou que diria aquilo em sua vida. Cortar a cabeça de alguém ou de alguma coisa? Se bem que nas últimas horas ele havia presenciado e feito muitas coisas que não imaginaria nunca.

Ele então após orientar Nagato pensa em fazer o mesmo com Jim, ele havia pensado em algo e queria ver se funcionaria.

Jim! Esse apito está funcionando. Talvez você conseguisse dar ordens a essas coisas. Tente alguma coisa.

Jerome então pensa em algumas frases de comando na língua indígena do tipo "Ataquem os Maku" e explica a Jim.

Acho que você pode tentar falar algo na língua indígena do tipo "Pousem no chão" Ele então pronuncia as palavras na língua indígena para que Jim possa repetí-las.
 
Pietro se surpreende por um momento, ficando sem ação. O italiano estava prestes a atirar contra o anão, mas Jerome fora mais rápido.

As criaturas aparentavam estar confusas, então a maior ameaça no momento parecia ser os maku. Mirando na direção em que se encontravam, ele dispara contra eles.

Rifle (45):

[roll0]

Dano:

[roll1]

Jeff, rolei 1d3 porquê, se entendi bem o mapa, eles estão além de 50m de Pietro. Caso eu tenha me enganado, é só avisar que rolo de novo o dano. =]
 
Jeff, rolei 1d3 porquê, se entendi bem o mapa, eles estão além de 50m de Pietro. Caso eu tenha me enganado, é só avisar que rolo de novo o dano. =]

Off: è bem isso mesmo, eles estão a mais ou menos 50 metros da caminhonete, escondidos na mata.
 
Nagato procura algum indício que o anão tenha consciência para talvez servir de fonte de informações... Caso veja que ele está totalmente alucinado e possa representar uma ameaça, obedeçe a ordem descendo com um golpe no pescoço do mesmo.
 
Jim tenta prestar atenção nas palavras de Jerome e começa a repetí-las, intercalando-as com o uso do apito. Tomara que essas coisas entendam!
 
Cena 13: O Ataque dos Maku-Nhaimã

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:05

Investigadores:
Todos

TIMEOUT: Alberto


Ante o ataque dos Maku com dardos, o grupo percebe que não poderia apenas ficar esperando alguma reação daqueles adversários: Alberto aponta sua arma para a mata e atira às cegas, esperando atingir alguma coisa que fosse mortal. Ele nem sabe se acertou, muito embora seu instinto de policial lhe diga que não, mas ao menos aquelas coisas iam comer muito chumbo se ainda ousassem se aproximar... Também Pietro faz o mesmo e aponta sua winchester para as árvores, com mais sorte, vendo na escuridão seu tiro atingir, mesmo àquela distância, um dos maku, que cai para trás em meio a um berro. Nesse interim, mais dardos voam contra todos e outro índio da tribo de Sapaim é atingido e cai paralisado. Seus dois companheiros restantes procuram abrigo e se preparam para atacar de novo, com suas fechas.

Jerome, enquanto recarrega sua arma, grita sugestões para o inglês e o japonês, que as seguem a seu modo.

Ainda em dúvida, Jim continua a assoprar o apito e, incitado por Jerome, também passa a tentar repetir as palavras gritadas a ele naquele exótico idioma indígena. Porém, nada acontecia e os byakhees pareciam agora ignorar tudo o que se passava abaixo delas, subindo e subindo cada vez mais alto e rápido para o céu.

Nagato se aproxima velozmente do anão jogado do alto pelo tiro e por sua montaria: empunhando o bengala e o facão, o professor se mantém em alerta para alguma surpresa, mas constata rapidamente que aquele adversário não poderia mais lhe oferecer risco: o pigmeu de traços orientais fora atingido em cheio pelo disparo de Jerome e trazia, além dos ferimentos da queda de 15 metros, a garganta e parte do maxilar e do peito horrivelmente mutiladas pelos projéteis. Seu sangue se espalhava pelo chão e pela estranha túnica amarelada que ele usava. Dava seus últimos suspiros, mas ainda trazia em seu olhar uma maldade indizível. Olhando para o moribundo, Nagato então relembra algumas coisas que lera sobre os temíveis Tcho-tcho e dava graças que aquele representante desse povo maldito estivesse praticamente morto ao seus pés: habitantes do Planalto de Leng, no Himalaia, aqueles seres degenerados eram torturadores, canibais e adoradores de divindades primevas e diabólicas.

tchotcho-tribe.jpg

Enquanto isso, o incêndio da oca do pajé atingia a proporção máxima e uma enorme fogueira iluminava toda a clareira ocupada pela tribo amiga.
 
Última edição:
Avança até a caminhonete pegando uma das bananas de dinamite, avalia o estado dela, e se não estiver envelhecida e instável, ele acende o pavio e a atira em direção das árvores em que os Maku estão...

- Do medo da volta a vocês, desonestos, petulantes, invejosos, RUIM!!!

Estava clara a inexperiência de Nagato em palavras ofensivas na lingua portuguesa porque a expressão dele indicava que ele queria dizer algo muito pior.
 
Nagato percebe que ambas as bananas de dinamite estão em bom estado. Acendendo o pavil e "ofendendo" os Maku da melhor maneira que conseguia, o japonês toma distância e corre na direção onde estão os inimigos enquanto se prepara para lançar o explosivo.

Teste de STR de Nagato para arremessar a dinamite:
Nagato (STR 12) x 5 = 60
[roll0]

O historiador põe toda a sua força e habilidade naquele arremesso e consegue atingir bem onde tinha visto um pequeno grupo dos indígenas.

BUUM!!!

Em meio ao estrondo da explosão e a gritos de agonia, pedaços de árvores e de corpos "humanos" são lançados misturados para o alto. Os índios amigos se abaixam assustados atrás das ocas e na mata em volta, enquanto os Maku parecem correr desesperados rumo ao rio, batendo em retirada.
 
Última edição:
Cena 13: O Ataque dos Maku-Nhaimã

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:10

Investigadores:
Todos

TIME OUT: Jim, Alberto, Jerome e Pietro (!)


Depois do início desesperador, a situação final não se mostrara tão perigosa assim para os investigadores. Eles sabiam que tinham contado com muita, muita sorte, para aquele providencial incêndio, para matar o tcho-tcho e afugentar os maku sem serem atingidos pelos dardos envenenados. Além disso, embota tivessem levado o ataque até os índios amigos, o saldo de perdas entre estes parecia não ser tão alto: pelo que notavam, apenas três deles tinham caído vítimas do veneno mortal que paralisava o coração. Os outros tinham conseguido se esconder na mata e começavam a voltar, ainda temerosos, para olhar o que tinha causado aquele tremendo estrondo e a fuga dos inimigos.

Marcopolo, ainda deitado no chão sujo, começava a dar sinais de recuperação da consciência.

Restava ao grupo decidir o que fazer, já que a noite ainda se estenderia por longas horas e a ameaça talvez não tivesse sido debelada de todo.

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FIM DA CENA 13
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Última edição:
Jim observa seus companheiros, buscando descobrir se estavam todos bem.

- Conseguimos, nos livramos daquelas criaturas! Ao menos por enquanto!

Enquanto isso, se dirige para perto de marcopolo, buscando descobrir qual sua condição de conversar. Também observa ao redor, para ver qual a proporção exata que o incêndio tomara, e o que ainda restava do fogo.
 
Jerome ficou surpreso com a foça de Nagato, e maravilhado com sua mira. Então vai até ele erguendo a mão e diz: (sem esperar que ele entenda, caso não entenda ele explicará como se faz)

Parabéns Nagato, nós simplesmente detonamos eles. Toca aqui!

O arqueólogo estava feliz por ter se livrado do perigo, ao menos por enquanto, além de ter salvo a maioria dos indígenas da aldeia. Graças aos Deuses, claro.
Após isso ele verifica o estado de saúde de todos, inclusive dos índios sobreviventes.
 
Pietro se mantém calado, dignando-se apenas a recarregar seu rifle, enquanto dirige o olhar a Marcopolo e permanece a observá-lo.

A quase surdez o perturbava, e retirava do italiano qualquer vontade de dialogar, com quem quer que fosse.
 
Cena 14: Marcopolo desperta

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:15-23:40

Investigadores:
Todos


Aparentemente os Maku haviam fugido em desespero do fogo na oca e da explosão da dinamite que certamente teria matado alguns deles no meio da mata. Os byakhee, sem a liderança de quem os invocara, também já não eram mais visíveis no céu e deviam ter voltado para o lugar infernal de onde provinham, onde quer que isso fosse. Tudo indicava que o grupo estava a salvo, "pelo menos por enquanto", como tinham dito Jim e Jerome.

O incêndio no que havia sido a tapera de Sapaim começava a diminuir: feita toda de madeira, cipós e outros componetente vegetais, ele não demoraria muito a ser totalmente consumida pelas chamas. Mas, pelo que podiam calcular, a fogueira salvadora devia ainda durar ao menos uma hora. Se precisassem, a tribo amiga tinha estocada uma pequena quantidade de madeira para reavivar o fogo.

Os índios da tribo do pajé, ainda desconfiados e extremamente assutasdos, já estavam de volta à clareira, temendo ficar expostos à mata naquelas condições. Algumas mulheres choravam seus três mortos, que eram carregados pelos outros para mais perto da fogueira. As quase vinte pessoas, mais as crianças pequenas, formavam uma roda em volta dos investigadores como que esperando deles alguma resposta ou a proteção caso os inimigos voltassem.

Passados alguns minutos, o grupo observa que Marcopolo começa a despertar. Ainda confuso, e sem a afetação na fala ou os seus francesismos, ele levanta a cabeça e pergunta, muito confuso e em voz baixa, olhando para os investigadores e os índios:

- Onde estou?! onde estou? o-o-o que é isso?
 
Jim, ao perceber que Marcopolo despertara e procurava entender o que se passava, dirige-se a ele. Oferece-lhe água, e começa a explicar os acontecimentos desde que o resgataram na cidade.

Quando nota os olhares dos indígenas, fala a Jerome:

- Acho que eles estão esperando algo de nós, não? Nós trouxemos esse problema à aldeia deles, então talvez eles esperem alguma posição nossa, mostrando que estamos do lado deles e que sentimos muito pelo ocorrido. Você pode conversar com eles?
 
Jerome então responde a Jim:

Claro Jim, farei isso.

Ele então vai até os indígenas se desculpar e perguntar se há mais alguma coisa que eles pudessem fazer por eles. Explicando a situação e que talvez se o plano maquiavélico fosse completado eles seriam afetado de toda maneira.
 
Cena 14: Marcopolo desperta

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:40-23:55

Investigadores:
Todos


A fogueira na tapera segue queimando, mas antes que se extingua é alimentada pelos membros do grupo. Pietro, ainda aturdido pela surdez, segue calado e tenta acompanhar da melhor forma possível a conversa que Jim e Jerome passam a ter com o diretor do Teatro.

Marcopolo, recuperado de seu longo transe, vai aos poucos tomando consciência do que lhe acontecera e de tudo o que se passara desde sua inconsciência na manhã daquele dia. Ele agradece a água oferecida pelo inglês e escuta atentamente suas inacreditáveis explicações. De tempos em tempos, olha temeroso para a escura mata atrás deles, quase que antevendo um novo ataque daqueles inimigos sombrios. Enquanto isso, o arqueólogo procura acalmar e fazer os índios da tribo do pajé entender que tudo o que se passara nas últimas horas tinha sido causado por conta de um plano macabro envolvendo forças sobrenaturais, ao que eles se mostram um pouco reticentes, mas aceitando as desculpas de Anajé.

Finda a estória de Jim, acompanhada ainda pelos outros investigadores, Marcopolo diz, entre incrédulo e admirado:

- Por Deus! Isso que vocês me contam é tão, tão inacreditável... mas, por outro lado, o que passei nas mãos daqueles loucos, e as visões que tive durante esse meu sono não me deixam duvidar tanto assim disso...

Ele passa então a narrar o que lhe ocorrera depois da entrada abrupta de Jerome e Alberto no teatro, ameaçando o cenógrafo Túlio Farina: este chamara o policial Padilha e o chefe de polícia de Manaós ao teatro, e os três haviam entrado em sua sala perguntando em tom de ameaça se ele, Marcopolo, sabia quem eram os homens que tinham invadido o camarim de Valtrop na noite anterior e voltado ao teatro um pouco antes. O diretor resistira a contar a verdade, apesar de seu medo, e num instante em que fora ao banheiro, tinha escrito aquele pedido de ajuda e o mandado por uma secretária ao investigadores. Logo depois, chegaram ao local o coronel Mascarenhas e Valtrop, insistindo os cinco no interrogatório, até que Valtrop dissera que “tinha uma meneira de fazê-lo falar” e mandara buscar um cantil com aquele chá de cheiro e gosto horrorosos que fizeram Marcopolo beber. Isso era de manhã, talvez pelas 10:00, e depois ele pouco se lembrava: continuaram a lhe fazer perguntas, enquanto ele tinha visões com um lago escuro, estrelas avermelhadas, índios deformados dançando ao redor de alguma coisa... alguma coisa bulbosa e tentacular. E depois, horas que lhe pareceram dias com essas visões se repetindo mais e mais assustadoras, aterradoras, como se algo o espreitasse e ameaçasse sua alma e estivesse a ponto de fazê-lo louco. Até que acordara no meio da noite naquela aldeia, com uma enorme fogueira e a sua volta índios de uma tribo estranha e os homens a quem pedira ajuda para investigar a maldita peça “O Rei em Amarelo”.
 
Alberto caminhava pelos arredores para checar a atual tranquilidade que expassava pelo lugar. Tendo findo encostasse em uma das árvores e espera a maldita dor nas costas causada pela tensão vivida a pouco aliviar.
 
Cena 14: Marcopolo desperta

Manaós, 10 de junho de 1910, ~ 00:00

Investigadores:
Todos


Menos assustados com o ataque, os índios amigos se preparam para recolher seus mortos, os três jovens guerreiros abatidos pelos dardos envenenados dos Maku. Os corpos são levados para dentro de uma das ocas enquanto as mulheres e crianças ficam olhando tristes essa movimentação. Por outro lado, o cadáver do feiticeiro Tcho-tcho não recebe a menor atenção; pelo contrário, nenhum dos indígenas se atreve a chegar muito perto dele, evitando mesmo olhar em sua direção.
 

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