Cena 13: O Ataque dos Maku-Nhaimã
Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:05
Investigadores: Todos
TIMEOUT:
Alberto
Ante o ataque dos Maku com dardos, o grupo percebe que não poderia apenas ficar esperando alguma reação daqueles adversários:
Alberto aponta sua arma para a mata e atira às cegas, esperando atingir alguma coisa que fosse mortal. Ele nem sabe se acertou, muito embora seu instinto de policial lhe diga que não, mas ao menos aquelas coisas iam comer muito chumbo se ainda ousassem se aproximar... Também
Pietro faz o mesmo e aponta sua winchester para as árvores, com mais sorte, vendo na escuridão seu tiro atingir, mesmo àquela distância, um dos maku, que cai para trás em meio a um berro. Nesse interim, mais dardos voam contra todos e outro índio da tribo de Sapaim é atingido e cai paralisado. Seus dois companheiros restantes procuram abrigo e se preparam para atacar de novo, com suas fechas.
Jerome, enquanto recarrega sua arma, grita sugestões para o inglês e o japonês, que as seguem a seu modo.
Ainda em dúvida,
Jim continua a assoprar o apito e, incitado por Jerome, também passa a tentar repetir as palavras gritadas a ele naquele exótico idioma indígena. Porém, nada acontecia e
os byakhees pareciam agora ignorar tudo o que se passava abaixo delas, subindo e subindo cada vez mais alto e rápido para o céu.
Nagato se aproxima velozmente do anão jogado do alto pelo tiro e por sua montaria: empunhando o bengala e o facão, o professor se mantém em alerta para alguma surpresa, mas constata rapidamente que aquele adversário não poderia mais lhe oferecer risco: o pigmeu de traços orientais fora atingido em cheio pelo disparo de Jerome e trazia,
além dos ferimentos da queda de 15 metros, a garganta e parte do maxilar e do peito horrivelmente mutiladas pelos projéteis. Seu sangue se espalhava pelo chão e pela estranha túnica amarelada que ele usava. Dava seus últimos suspiros, mas ainda trazia em seu olhar uma maldade indizível. Olhando para o moribundo, Nagato então relembra algumas coisas que lera sobre os temíveis
Tcho-tcho e dava graças que aquele representante desse povo maldito estivesse praticamente morto ao seus pés:
habitantes do Planalto de Leng, no Himalaia, aqueles seres degenerados eram torturadores, canibais e adoradores de divindades primevas e diabólicas.
Enquanto isso, o incêndio da oca do pajé atingia a proporção máxima e uma enorme fogueira iluminava toda a clareira ocupada pela tribo amiga.