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Cristovam Buarque, copa do mundo e as greves dos professores pelo Brasil

Elessar Hyarmen

Senhor de Bri
Muito especialmente em Minas Gerais onde o governo não está nem aí para a educação.

No Brasil e com muita ênfase em Minas o dilema é escola pública para o pobre com total falta de qualidade no ensino, infraestrutura, formação acadêmica, além claro da baixa remuneração.

Cristovam Buarque falou tudo.

 
Última edição por um moderador:
Panis et circus.

A população não se importa com a educação. Pais jogam o papel da educação (a educação doméstica, de ser educado, tratar o outro com respeito, etc.) pra cima da escola, que não tem nenhum dever além do de passar conhecimento.
Professores são agredidos por alunos, recebem um salário de fome (dependendo da escola/estado onde trabalham) e outras esculhambações e ainda são taxados de vagabundos quando fazem greve.

Nenhum governo teve grande comprometimento com a educação. Quando o Cristovam se candidatou e tinha a educação como plano de governo, o que aconteceu? O povo sequer o levou ao segundo turno (não lembro dos projetos dele, mas lembro que a base era a melhora da educação).
Educação no Brasil é uma utopia porque o próprio povo prefere ser ignorante.
 
Educação nunca foi prioridade do Estado e nunca será.

Esses políticos não querem uma população bem formada com senso crítico, que questione as coisas. Eles querem a popualação totalmente demente apenas para atender os interessses capitalistas.

Daqui a pouco não teremos mais professores no mercado.
 
Educação nunca foi prioridade do Estado e nunca será.

Esses políticos não querem uma população bem formada com senso crítico, que questione as coisas. Eles querem a popualação totalmente demente apenas para atender os interessses capitalistas.

Daqui a pouco não teremos mais professores no mercado.

A população não valoriza o trabalho dos professores, prefere glorificar jogadores de futebol. Por que o governo teria que investir em algo que não conquista votos?
Mais fácil investir em estádios.

O problema não é o político, mas o povo que o elege.
Primeiro muda-se o pensamento do povo, a troca dos políticos será consequência.
 
Meu chapa, vc me deu um fail porque eu disse a verdade? :lol:

O lance é esse mesmo, nunca foi prioriedade do Estado em investir com qualidade na educação, e com esses políticos que estão aí na grande maioria não tem compromisso.

E é verdade, a elite política e empresarial que patrocina muitos políticos nao quer uma população crítica de verdade.

E é bem provável que a situação nunca mude se continuar do jeito que está. A educação hoje em dia são para poucos, infelizmente.

Com certeza políticos corruptos devem ser trocados por pessoas que tenham objetivo em melhorar a qualidade de vida da população em todas as área da sociedade.
 
Última edição:
Dei FAIL porque você quis colocar toda a questão da educação em 'interesses capitalistas', ou seja, não foi uma análise honesta, foi uma análise ideológica. Os políticos desejam gente alienada para poderem continuar no poder e nem sempre estão ligados a 'interesses capitalistas'.

Essa análise de que povo é alienado por uma elite econômica maquiavélica é irreal no Brasil. é análise de fá de Che Guevara saído do fundamental. Nesse país, com exceção das grandes corporações, a coisa mais difícil é verem os interesses capitalistas respeitados. Existem interesses pessoais que são colocados no topo da lista de prioridades do governo, mas os interesses capitalistas que DEVERIAM estar entre essas prioridades, são frequentemente pisoteadas.

Por outro lado, concordo, Khamul, quando você diz que a educação é constantemente instrumentalizada para fins econômicos e acaba se desvirtuando, mas isso é só porque a educação tem outro fim que não o lucro. Seu fim é a formação de cidadãos, trabalhadores, pessoas dignas e com um mínimo de cultura e instrução.

Agora não sejamos infantis em querer culpar 'o sistema' por causa de uma ideologia que nos foi imposta, em vez de analisar as coisas como elas REALMENTE são.
 
Última edição:
Educação não é mercadoria. É direito universal. E, como tal, deve ser garantido a todos. Pode não ser a realidade atual, mas é a realidade pela qual deve-se lutar.

"Nesse país, com exceção das grandes corporações, a coisa mais difícil é verem os interesses capitalistas respeitados"? Nossa, que bom se isso fosse verdade, porque o capitalismo NÃO MERECE SER RESPEITADO, e sim ser eliminado da sociedade junto com aqueles do qual se beneficiam e buscam lucro por todos os meios possíveis, inclusive por meio da educação.
Aliás, não é que a educação "tem outro fim que não o lucro". A educação NÃO DEVE ter por fim o lucro. Por isso que defendo fim do ensino privado, estatização de escolas e universidades particulares, para chegar na universalização do ensino básico (fundamental e médio) e superior.

Sobre o Cristovam, ele sabe que é preciso investir em educação, mas durante a campanha, quando perguntado como se daria o investimento em educação ele disse que não sabia, mas sabia que o Brasil precisava disso. Ele é uma boa pessoa, mas quando se quer concorrer à Presidência, precisa ter objetivos e projetos bem traçados.
 
Concordo com você em quase tudo, Olórin, menos no começo, esse papo de que 'o capitalismo não merece'. Por que não merece? Porque a sua ideologia lhe diz assim? A minha diz que o socialismo é uma desgraça. Acontece que em uma discussão séria, a gente tem que ultrapassar isso, chegar a uma conclusão que não se ampare unicamente por cartilha de partido ou de filósofo.

Minha crítica ao Khamul está no fato dele se amparar unicamente em uma crítica ideológica do capitalismo. O problema não está no capitalismo, mas na capitalização, privatização do ensino, como bem colocou o Olórin. Nisso eu insisto. Isso é o que não pode acontecer.
 
Concordo com você em quase tudo, Olórin, menos no começo, esse papo de que 'o capitalismo não merece'. Por que não merece? Porque a sua ideologia lhe diz assim? A minha diz que o socialismo é uma desgraça. Acontece que em uma discussão séria, a gente tem que ultrapassar isso, chegar a uma conclusão que não se ampare unicamente por cartilha de partido ou de filósofo.

Minha crítica ao Khamul está no fato dele se amparar unicamente em uma crítica ideológica do capitalismo. O problema não está no capitalismo, mas na capitalização, privatização do ensino, como bem colocou o Olórin. Nisso eu insisto. Isso é o que não pode acontecer.

Também não queria cair para esse lado, mas eu entendo que o capitalismo deve ser superado e eliminado por uma questão de sobrevivência da humanidade: porque o planeta e a sociedade não conseguirão resistir muito tempo a esta escalada predatória por mais lucro, mais produção, menos salários, menos emprego e menos assistência ao trabalhador; e porque o capitalismo se alimenta de guerras, e muito dificilmente a humanidade sobreviveria a uma nova Guerra Mundial, ou alguma guerra que acabasse envolvendo arsenal atômico. Mas por favor, vamos manter o foco na educação. :lol:
 
Educação não é mercadoria. É direito universal. E, como tal, deve ser garantido a todos. Pode não ser a realidade atual, mas é a realidade pela qual deve-se lutar.

"Nesse país, com exceção das grandes corporações, a coisa mais difícil é verem os interesses capitalistas respeitados"? Nossa, que bom se isso fosse verdade, porque o capitalismo NÃO MERECE SER RESPEITADO, e sim ser eliminado da sociedade junto com aqueles do qual se beneficiam e buscam lucro por todos os meios possíveis, inclusive por meio da educação.
Aliás, não é que a educação "tem outro fim que não o lucro". A educação NÃO DEVE ter por fim o lucro. Por isso que defendo fim do ensino privado, estatização de escolas e universidades particulares, para chegar na universalização do ensino básico (fundamental e médio) e superior.

Concordo que o capitalismo se tornou uma praga social, mas até hoje foi o sistema onde as pessoas tiveram mais chances de serem iguais. O governo tem o dever de equilibrar a balança, mas não tem muito interesse nisso.

Quanto a acabar com as instituições privadas de ensino, sou totalmente contra. Se não tivermos o direito a escolher escolas com pensamentos diferentes, acaba a liberdade do cidadão.
O problema não é essas instituições privadas existirem, o problema é a diferença abismal entre essas escolas e a absurda maioria das escolas públicas.

Sobre o Cristovam, ele sabe que é preciso investir em educação, mas durante a campanha, quando perguntado como se daria o investimento em educação ele disse que não sabia, mas sabia que o Brasil precisava disso. Ele é uma boa pessoa, mas quando se quer concorrer à Presidência, precisa ter objetivos e projetos bem traçados.

Exatamente o que a Dilma não fez... e ganhou.
 
A defasagem pura combina com o populismo de Chávez e outros ditadores. O tom do governo desde que o PT assumiu é o do populismo direto para passar a mão na cabeça de outros populistas. Adular pessoas mimadas gera sucateamento e isso tem ocorrido maciçamente na educação brasileira. O maior indício desse fato é a acomodação da população que pensa hoje que educação é direito, mas na verdade educação é um conjunto de deveres e direitos (a lei é clara). Se o indivíduo passa a parte mais essencial da educação que é o começo da infância cercado por pessoas e círculos sociais de má índole ela vai acreditar naquilo e vai se tornar num cidadão de má índole, molenga e corruptor e não vai ter nenhuma escola no mundo para salvá-la porque na base é ela mesma que se salva e o aluno também deve trabalhar para fazer o nome da escola.

Huberto Rohden dizia que não existem ministérios de educação no mundo, mas sim ministérios de instrução automatizada e o Brasil está dentro disso. Existem hoje países com muito medo como é o caso da China e de alguns europeus, de que a massa instruída e que conhece as regras mas não sabe nada sobre os fundamentos das regras (que não foi educada) esfacele a sociedade num tempo que pode não demorar a chegar.

Não é a toa que a mania de zumbis tem tomado a cultura pop. Da maneira como os países mais populistas estão virando um zumbi ou uma múmia que luta para sufocar quem ainda tem cérebro.

Isso se reflete nos pronunciamentos dos políticos inferiores e na política externa. No discurso da ONu foi uma sucessão de maquiagem pesada. A presidente afirmou do controle da economia tendo duas bombas caras para pagar cujo teto do custo ainda não foi avistado (copa e olimpíadas sem fiscalização adequada). O que foi prometido na área saúde (saúde hoje é uma máquina de extermínio no Brasil) não chegou e a educação vai pelo mesmo buraco.

Na sucessão de fraquezas o governo continuou defendendo a vaga no CS da Onu sem saber nem como cuidar do estado doméstico da segurança nacional.


A defasagem na educação pode provocar coisas como essas e estamos a ponto de um colapso:


A ética das máquinas de morte

http://www.defesanet.com.br/tecnologia/noticia/2867/A-etica-das-maquinas-de-morte-



A questão da educação vai se tornar cada vez mais uma questão de segurança nacional (Internet principalmente), mas a solução não é rápida. No Japão existe diferença entre as qualidades das escolas e em todos os países do mundo vai continuar tendo mas é importante observar que a responsabilidade de procurar as melhores escolas ainda é dos pais e de quem cria as crianças. Aí chega o pessoal de Brasília e coloca governos terroristas no mesmo saco dos governos não terroristas, do mesmo jeito que enfiaram aquela garota adolescente numa prisão masculina e ainda querem ter moral de falar de segurança mundial com esses horrores dentro de casa. Deviam admitir que não entendem a situação porque ser sábio também é saber reconhecer que não se sabe e se retirar de certos assuntos que seria mais digno para os brasileiros. Porque aquele governo que reconhece isso em segredo começa a procurar a opinião de especialistas realmente gabaritados e comprometidos com a realidade ao invés de compadres suspeitos cujo visual pop de criminoso é estimulado pela TV a ser adotado pelos adolescentes. É desse modo que se cria uma geração de sabotadores.
 

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