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Copa 2014 A herança de 2010 que não pode se repetir em 2014

Fúria da cidade

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Outro dia achei essa notícia que achei lamentavelmente triste. O Soccer City palco da final da Copa sendo cogitado pra ser usado como local de casamentos por falta de eventos.

Fica aí o alerta pra 2014 já que teremos copa em cidades que futebolisticamente não representam absolutamente nada como Cuiabá por exemplo.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100718/not_imp582714,0.php
Palco da final, Soccer City deve ter até casamento

O Soccer City, em Johannesburgo, foi palco do primeiro título mundial da Espanha e de grandes emoções na Copa que terminou há uma semana. Mas agora pode ser usado até para casamentos. Os administradores dos estádios sul-africanos utilizados no Mundial buscam desesperadamente arrecadar recursos para conseguir manter as arenas, enquanto são acusados de terem criado elefantes brancos em solo africano.

No total, o governo sul-africano gastou bilhões de dólares na construção dos estádios. Uma conta salgada também virá para a manutenção dos locais. Mas o prefeito de Johannesburgo, Amos Masondo, diz que fará de tudo para evitar que o Soccer City fique abandonado. O local promete ser usado para qualquer atividade que gere renda. "Estamos oferecendo o estádio para casamentos e até aniversário", disse o prefeito.

A ideia é de que as salas usadas no Mundial para receber chefes de Estado sejam convertidas em locais de festa, com vista para o gramado.
O problema é que a liga local de futebol atrai em média um público de apenas 8 mil pessoas por partida, bem inferior à capacidade de 92 mil pessoas do Soccer City. Dos 212 jogos disputados pela Primeira Divisão do Campeonato Sul-Africano entre 2009 e 2010, somente quatro tiveram um público acima de 40 mil pessoas.

Em Bloemfontein, o estádio também corre o risco de servir a outras funções, como jogos de rúgbi. Na Cidade do Cabo, o estádio de US$ 1,2 bilhão poderia ser usado pelo time de futebol do Urban Warriors como sua casa. Mas dificilmente cobriria todos os custos de manutenção.

Em Port Elizabeth, onde o Brasil foi eliminado, o Nelson Mandela Bay Stadium precisa encontrar um time. O clube local faliu e foi vendido para investidores de fora da cidade. "Não tenho dúvida de que, sem um time profissional, o estádio será mais um elefante branco", disse Lungsi Mooi, administrador do clube.
 
Esse post é um pedaço do meu post na área de Turismo sobre um resumo da Copa de 2010 de quem esteve lá e viu 21 jogos em 6 cidades e 7 estádios na áfrica do Sul

O post está nesse link http://forum.valinor.com.br/showthread.php?p=2077564#post2077564 e fala tb da parte turística, mas segue a parte das impressões da África enquanto estrutura e cultura de futebol.

Esse post poderia estar na parte de Esporte por que vai falar em parte sobre a estrutura da África na Copa, mas a pedido do Furia resolvi incluir também a parte turística da viagem.

Quem se interessar muito e quiser ter mais detalhe, é só ver os posts com a tag Copa do Mundo do meu blog que eu relatei lá. Há fotos também. Vou adicionar algumas aqui

Vou comerçar a falar da Copa, quem quiser ler só dos pontos turísticos pula direto pro tópico que eu vou por esse título.

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A primeira coisa que eu posso falar da África do Sul é que eu fiquei impressionado. Acho que o Brasil não vai conseguir fazer uma copa que chega aos pés.

A cidade de Johannesburgo parece uma Campinas Européia. Um centro econômico cheio de prédios espelhados que parecem Miami rodeado por vários suburbios cheios de casas e mansões com suas cercas elétricas. Na rua, no transito, nos lugares, tudo funciona. O branco sulafricano, ainda maioria absoluta nos centros das grandes cidades são, agem e se consideram europeus. A riqueza também impressiona. Mercedez, Ferraris, Porshes, Landrovers são mais comuns nas ruas do que o Polo Hatch que eu dirigia.

O povo se divide entre o branco, educado de nascencia, e o negro, educado por esforço a fazer um bom trabalho. O apartheid não é tão óbvio em outra cidade que não Jo'burg. A cidade tem fama de perigosa, mas para quem mora no Rio acho que é muito medo do branco de viver junto com o Negro. O medo psicológico é o maior. Parece que se vc andar na rua do lado de um negro será roubado enquanto o que eu vi, entrando em bairros pobres, bares pobres, conversando com pessoas simples era uma alegria impar do negro de você estar gostando do país dele e acreditem, eles fizeram todo o esforço para isso. O povo negro tinha uma autoestima baixissima e com isso fazia tudo para agradar. Pedia permissão para conversar com você, para sentar na mesa se possível, oferecia pagar bebidas, comidas, as vezes trazia a família para te apresentar e queria te levar no estádio. Ficavam encantados com o jeito unido do brasileiro, desde o se abraçar nas comemorações ao dividir uma garrafa de cerveja(esse ato realmente os encantou).

Achei no entanto a cidade muito fria(no sentido humano). Esse medo faz com que as pessoas andem sempre em carros fechados, trabalhem em prédios fechados e vivam em casas cercadas. Não há pessoas andando na rua. Após escurecer, mal tem carro andando na rua. Com isso o clima de Copa ficou muito abalado ali.

As estruturas dos estádios também impressionavam. Todos. O pior estádio é melhor que a Arena da Baixada no Brasil. Ellis Park em Jo'burg e Loftus Versfield em Pretoria eram os mais antigos mas extremamente funcionais. Entrar e sair do estádio era de uma ordem que impressionava. Mesmo quando afunilava as pessoas iam calmamente se organizando, quase instintivamente dando vez uma as outras até todos sairem dali. O Soccer City é tudo que eu queria que o Maracanã fosse e o Moses Madiba Stadium em Durban pra mim é o mais bonito do mundo.

O Soccer City inicialmente é lindo, depois bem funcional e por ultimo, tem uma estrutura onde quase 100 mil pessoas veem o jogo confortavelmente. De contra, só o fato de que ele fica no meio do nada. E qdo eu digo no meio do nada é só mato e terra no raio de 5km http://upload.wikimedia.org/wikipedi...ty_Stadium.jpg

O problema de Jo'burg era o transporte publico, inexistente na cidade. Para suprir isso haviam 3 opções: 1 - pegar uma das milhares de vans; 2 - pegar um Shuttle com o hotel(caro e chegava lá tipo 3 horas antes do jogo); 3 - comprar um Park-and-Ride ou Park-and-Walk e parar seu carro lá e ir até o estádio a pé ou de onibus.

Esse foi o diferencial. O Park-and-Ride eram um conglomerado de estacionamentos enormes espalhados pela cidade inteira (e não necessariamente perto do estádio) de onde você parava o carro e pegava um onibus para ir até bem perto. O onibus além de gratuito saia sem parar. Parecia que todos os onibus da cidade, publico, privado ou escolar estavam sendo usados pra isso. Dessa forma você espalhava vários Park-and-Rides pela cidade de forma que o transito não se conglomerava perto do estádio. Ah, e o ingresso era limitado, comprado antes em lojas espalhadas pela cidade. Ou seja, cada um já sabia qual Park-and-Ride deveria ir. No final do jogo esperava na fila por no máximo 20 minutos e outro onibus te levaria de volta ao seu carro. Pessoas que fossem a pé pra um desses lugares poderiam pegar o onibus de graça também.

Além desses, havia também o Park-and-Walk, que eram perto do estádio e você simplesmente andava até lá. Como os ingressos também eram vendidos antes e limitados (não tinha como tentar pagar na hora) também não dava muito problema.

O transito para o estádio era demorado, principalmente nos primeiros jogos. Mas era impressionante como era respeitoso. Cada um na sua fila, sem tentar formar aquela fila paralela na pista do lado pra entrar numa agulha lá na frente. E se vc brasileiro malandrão tentava fazer isso, eles simplesmente educadamente deixavam vc entrar na frente. Até a policia te ajudava a entrar na fila, pois vc era a excessão que parecia perdido e não o padrão malandro.

Ficamos 20 dias em Johannesburgo. De lá assistimos jogos no Ellis Park e Soccer City nesta cidade, no Loftus Versfield em Pretoria que fica a uns 70km de Jo'burg e no de Rustemburg que fica a uns 140km de Jo'burg.

Para ver Brasil x Portugal no meio desses 20 dias, fomos até Durban (6 horas de carro) num dia pra voltar no dia seguinte. Foi o maior perrengue pois além do cansaço da viagem, ainda saimos de uma Jo'burg de 0 graus pra uma Durban com sol, praia muita festa e 29 graus. Além disso, a orla de Durban é linda e estava toda cheia de torcedores e festas num imenso calçadão que acompanha a orla. No final do calçadão e ainda a beira da praia está o Estádio mais bonito to mundo.

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A cidade é a 3a maior do país, tem um dos portos mais movimentados do mundo e tem muita influencia indiana e muçulmana. O centro me pareceu uma zona, mas a parte praiana muito agradavel. E o clima de Copa era total.

Depois de 20 dias em Jo'burg, com direito a um bate e volta a Durban, partimos para o sul. Fomos para Port Elizabeth(1000 km de Jo'burg) para ver Brasil x Holanda. A cidade também é bonito e o clima tava melhor que de Jo'burg, na casa dos 15 aos 25 graus, variando durante o dia. A cidade era pequena, e sofreu com o fato de ser longe de Cidade do Cabo(800km) e de Johannesburgo (1000km) que eram os dois pontos de concentração de torcedores.

Aqui já víamos uma cidade que parecia mais normal, com pessoas nas ruas, brancos e negros misturados embora a cidade parecia mais um destino praiano do que uma cidade auto-suficiente. Mais um estádio novo e lindo, que parecia feito de photoshop para quem olhava de longe ao chegar na cidade.

O clima era melhor também para os torcedores embora a aglomeração era apenas dos torcedores dos dois times que jogariam. Por essa distancia, o estádio para esse jogo ficou vazio e sobrou muitos ingressos. O sistema de Park and Ride funcionava nas outras cidades também, mas apenas em Johannesburgo era pago e limitado.

Por ultimo fomos a cidade do Cabo, de fato a maravilha do país. É o rio de janeiro sem pobreza(embora a 20 km pra fora da cidade vc encontra algo que poderia facilmente chamar de um Distrito 9). A festa nas ruas dos inúmeros fas e imigrantes que por lá se instalavam. Muitos portugueses. Meu hotel ficava a aproximadamente 50 metros do estádio Green Point, mais um maravilhoso. Lá assistimos Argentina x Alemanha e Uruguai x Holanda antes de voltarmos para Johannesburgo para ver a final.

Foi engraçado que antes, quando nos impressionamos com a riqueza, organização e cara de Johannesburgo, ao passearmos por todo país encontrávamos lugares cada vez melhor até o momento que a volta a Jo'burg passou a ser penosa.

No final foram 32 dias, 21 jogos e 8000km de carros. Os jogos assistidos foram

12/06 – Argentina x Nigéria - Ellis Park - Johannesburgo
13/06 – Servia x Gana - Loftus Versfield - Pretoria
14/06 – Holanda x Dinamarca - Soccer City - Johannesburgo
15/06 – Brasil x Coréia do Norte - Ellis Park - Johannesburgo
16/06 – Africa do Sul x Uruguai - Loftus Versfield - Pretoria
17/06 – Argentina x Coréia do Sul - Soccer City - Johannesburgo
18/06 – Eslovenia x EUA - Ellis Park - Johannesburgo
19/06 – Camarões x Dinamarca - Loftus Versfield - Pretoria
20/06 – Brasil x Costa do Marfim - Soccer City - Johannesburgo
21/06 – Espanha x Honduras - Ellis Park - Johannesburgo
22/06 – México x Uruguai - Royal Bafokeng Stadium - Rustemburg
23/06 – Gana x Alemanha - Soccer City - Johannesburgo
24/06 – Eslováquia x Itália - Ellis Park - Johannesburgo
25/06 – Brasil x Portugal - Moses Madiba Stadium - Durban
26/06 – Oitavas: EUA x Ghana - Royal Bafokeng Stadium - Rustemburg
27/06 – Oitavas: Argentina x México - Soccer City - Johannesburgo
28/06 – Oitavas Brasil x Chile - - Ellis Park - Johannesburgo
02/07 – Quartas Brasil x Holanda - Nelson Mandela Bay Stadium - Port Elizabwth
03/07 - Quartas Argentina x Alemanha - Greenpoint Stadium - Cidade do Cabo
06/07 – Semi Holanda x Uruguai - Greenpoint Stadium - Cidade do Cabo
11/07 – Final Espanha x Holanda - Soccer City - Johannesburgo

O que funcionou

- Estádios maravilhosos, muito superiores aos que estou vendo serem construidos no Brasil. Mesmo os antigos como Ellis Park e Loftus Versfield tinham ótima infra-estrutura

- Park-and-Ride e Park-and-Walk: Ok que nos primeiros dias as filas estavam imensas, mas a cada dia ficava mais fácil ir pro estádio. Na final demorei 40 minutos da minha pousada até o estádio que ficava a 22km de distancia. Isso é menos que eu demoro pra voltar do meu trabalho hoje em dia.

- Educação do povo: Foi o que mais me impressionou. O Branco com aquela atitude europeia e o negro querendo mostrar que também era educado sem ser esnobe como o Branco. Um respeito mutuo entre as pessoas que nunca vai ter no Brasil. As pessoas simplesmente respeitam as regras e mesmo q vc as quebre elas imaginam que seja por um bom motivo.

- Venda de ingresso: tirando alguns poucos jogos foi fácil comprar e retirar os ingressos.

- Estadia: No final, havia estadia pra todo mundo. Minhas estadias em Port Elizabeth e Cidade do Cabo por exemplo eu consegui já lá na cidade do cabo, aproximadamente uns 3 dias antes da gente chegar, ou seja, quase véspera de uma semi-final ou quartas de final de copa do mundo

- Preços: ok tinha inflação de Copa, mas ainda assim os preços das coisas eram bem razoáveis.

- Atrações Turisticas: vale a pena ir no país mesmo que não tenha copa

O que não funcionou?
- A animação em Jo'burg: a cidade tava morta. Primeiro pq tava frio e ninguém queria ficar num fan fest a 0 graus. Segundo que as pessoas tinham medo. Terceiro que a cidade é meio barra da tijuca sabe, ou vc tá num prédio/cassino/shopping ou não ve ninguém na rua. As outras cidades estavam bem melhores mas tirando Durban e Cidade do Cabo não estava um clima tão Copa do Mundo assim

- Transporte Publico - simplesmente não existe. Mas todo mundo deu seu jeito

- Estádios Vazios - Ok, vazio vazio não estava não, mas tirando, acho que Brasil x Costa do Marfim, Brasil x Portugal e a Final, sobrou ingresso pra todos os outros jogos. Brasil x Holanda nego distribuiu ingresso de graça pra local no dia pra encher o estádio. Foi um dos jogos mais vazios que eu fui, devia ter por volta de 70% da lotação do estádio após a distribuição. Fizeram isso em outros jogos tb.
 
Fingol, quando você estevel lá, você sentiu se havia motivação dos sulafricanos em tornar os estádios bastante úteis (o que chamamos de arena multi-uso) ou isso ficou apenas mais na euforia?
 
Não notei ninguém se preocupando com isso. A preocupação deles era de fazer uma ótima copa, só isso.

Eles até tem times que enchem estádios como o Orlando Pirates e Kaizer Chiefs, o problema é que ambos já tem estádios.

Uma coisa que eu notei lá foi que os times locais, mesmo os pequenos, tem ótima infra-estrutura. Eu visitei alguns clubes pq o Vasco da Gama de Cape Town estava fazendo amistosos e vi por exemplo a estrutura do Ajax de Cape Town que nem é dos principais times lá é de colocar inveja em qualquer time aqui do Brasil.
 
Não notei ninguém se preocupando com isso. A preocupação deles era de fazer uma ótima copa, só isso.

Eles até tem times que enchem estádios como o Orlando Pirates e Kaizer Chiefs, o problema é que ambos já tem estádios.

Eles tinham que dar um jeito de pelo menos remanejar alguns times de rugby senão ficará feio a ociosidade.

Ou no caso da Cidade do Cabo que tem grande apelo turístico trazer shows de grande porte como Madonna, Stones, U2 pois a África do Sul é um destino interessante pra ser roteiro de grandes turnês.

Eu visitei alguns clubes pq o Vasco da Gama de Cape Town estava fazendo amistosos e vi por exemplo a estrutura do Ajax de Cape Town que nem é dos principais times lá é de colocar inveja em qualquer time aqui do Brasil.

Eu ia até te perguntar sobre o Vasco de lá.

Uma coisa que sempre falo zoando com amigos é que time de futebol com nome de Vasco da Gama tem muito mais haver com a África do Sul do que o Brasil já que foi contornando o Cabo da Boa Esperança que o navegador se consagrou e ficou conhecido.

Na reportagem que tinha visto na TV eles jogavam num estádio bem pequeno. Espero que façam mais uso da estrutura que ficou da copa.
 
Eu ia até te perguntar sobre o Vasco de lá.

Uma coisa que sempre falo zoando com amigos é que time de futebol com nome de Vasco da Gama tem muito mais haver com a África do Sul do que o Brasil já que foi contornando o Cabo da Boa Esperança que o navegador se consagrou e ficou conhecido.

Na reportagem que tinha visto na TV eles jogavam num estádio bem pequeno. Espero que façam mais uso da estrutura que ficou da copa.

É, mas o Vasco da Gama de lá tem esse nome por causa do time daqui e não por causa do navegador :rofl: Um portugues veio ao Brasil e ficou fã do Vasco, na época de Roberto & Cia. Depois foi pra Africa do Sul e resolveu fundar um time lá. Copiou tudo, até o símbolo. Pra poder manter o CRVG que tem escrito no simbolo do Vasco eles batizaram o time de Club Recreativa Vasco da Gama

Estádio pequeno?

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Zueira, esse era o campo de treinamento. O vice de futebol percebeu a nossa ironia e disse que o time não jogava ali, tem um estádio.

Agora, o Vasco de lá é um time quase familiar. Tem as despesas ainda pagas pela colônia portuguesa local(q é relativamente grande na Cidade do Cabo) e chegou a 1a divisão pela primeira vez.

O que mais me espantou foi a forma como nos receberam lá. Nos levaram pra ver um jogo-treino contra o Ajax de Cape Town, abriram o restaurante pra gente (e não nos cobraram por nada que consumimos) e ainda nos deram 2 camisas de presente. Tudo isso sendo recebido diretamente pelo Seu Avelino(do meio, de casaco do Vasco na foto abaixo), um sulafricano filho de portugueses que está na foto abaixo.

Tudo isso de graça, afinal, somos todos vascaínos como ele mesmo repetia. Engraçado como uma coisa que em nada tem a ver com a outra(o vasco daqui e de lá não tem nenhuma parceria ou nada além da inspiração) era motivo pra nos unir, como se torcessemos exatamente pelo mesmo time.

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Anexos

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É, mas o Vasco da Gama de lá tem esse nome por causa do time daqui e não por causa do navegador :rofl:

Mesmo que o surgimento tenha ocorrido de forma indireta, foi bom pra resgatar algo que faz parte da história daquele país que é tão multiracial e de colonizações variadas.

A imagem que vi na reportagem da tv foi desse campo mesmo, uma arquibancada simples e bem baixa.

No final do ano passado eu e o Fusa discutíamos em outro tópico que além de apostar no mercado sulamericano os times brasileiros deveriam arriscar fazer parcerias de intercâmbio com clubes africanos, pois numa dessas sempre pode revelar um bom jogador se destacando no brasileirão, já que o campeonato local deles não tem um nível de competividade comparável ao nosso.

Como você mencionou que o pessoal de lá foi bem receptivo, o Vasco daqui no papel, de largada já levaria a enorme vantagem de poder viabilizar uma parceria amigável com o de lá. Se eu fosse o Roberto arriscaria numa boa apostar nesse mercado.
 
Última edição:
É q o futebol lá, principalmente na África do Sul, é muito fraco. Não dá pra entender pq, mas os times locais, mesmo sendo os mais ricos do Continente não conseguem chegar muito longe nas copas continentais.
 
Já achei legal que nas 2 ultimas edições do Mundial o Mazembe do Congo quebrou aquela longa sequência que os melhores da África eram sempre do norte do continente (Egito, Tunísia, Marrocos, etc)

A África do Sul no papel tem todo o potencial pra ser a médio e longo prazo a grande potência futebolística do continente, mas ter sediado a copa não garante nada se não investir forte nas categorias de base, ter mais intercâmbio e popularizar pra valer o esporte.
 

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