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"O que é um vampiro?"

Ayleor

Usuário
Como vocês sabem, Crepúsculo tem MILHÕES de fans.
Mas, o gosto de fans de vampiros são divididos. Sim. Enquanto existem os fans de Crepúsculo, que preferem um ser livre de defeitos, lindo e que brilha à luz do sol...

Existem outras que preferem o lado obscuro do vampiro. Aquele que é, realmente, o filho do diabo. Sente repulsa por cruzes e temem à luz do sol... Geralmente essas pessoas são góticas, e, consideram que a maior felicidade que poderão ter é de morrer ao lado de quem se ama. O vampiro é imortal. Representa a idéia de amor eterno.

Entretanto, existem estudiosos que realmente examinam a história do vampiro. Não apenas lendo livros de Bram Stoker. Muito mais que isso. Estudam registros históricos, entre outras coisas, tendo o desejo do realmente saber: O que é um vampiro?

É claro que...essa é apenas a minha opnião...
E vocês? Como é o seu modo de vista do Vampiro?

:Bjks no cérebrO:

P.S: Literatura foi o melhor rótulo que encontrei para o meu tópico... desculpem-me.

P.S.S(o_O caso existir): Este texto foi postado originalmente em meu blog.
 
O vampiro pra mim é algo do mal. E só pensam numa coisa: Fome. Não existe sexo, não existe vida humana...apesar de crer que eles ainda têm resquícios de intelectualidade e sentimentalismo quando a necessidade do sangue não os corroi. Quando estão momentaneamente saciados. Na minha concepção não existe a possibilidade de vampiro viver apenas de sangue animal e manter todas as suas características intactas. Eles não são mais humanos...são mortos...e apenas o sangue humano os sacia de fato. O resto são medidas paliativas a serem tomadas quando se está com poucas opções, e não um meio de vida.

Vários escritores deram origens diversas ao vampiros, e isso pra mim é um direito de cada autor. Só acho que a descaraterização do mito em si, é gritante hoje em dia.

Meyer é a campeã disso. E vários outros vem se aproveitando do sucesso dela e dão a coisa toda a mesma concepção emo-moderninha de vampiros.

Vampiros lindos..romanticos...brilhantes...só no cinema...e nesses romancezinhos para adolescentes frustrados emocionalmente.
 
Vampiro pra mim seria daqueles das versões mais antigas, que temem a cruz e se desfazem quando atingidos pela luz do sol e que dormem em caixões. Tenho essa concepção pelos filmes antigos que já vi, mesmo eu não sendo gótica e nem nada disso.
Essas concepções novas de vampiros que saem no sol e tal coisa achei a maior enrolação, pra mim estragou a concepção do que ser é ser vampiro, pra dizer o mínimo!
 
Ah, não curto muito a concepção de vampiros em Crepúsculo. Prefiro os vampiros clássicos (ou seja, o tipo de vampiro de quem você corre mesmo sabendo que o ser é muito mais rápido e vai conseguir atacar de qualquer jeito); ou, se humanizados, ainda tão perigosos quanto animais selvagens, loucos por sangue de uma pessoa ainda viva. Concordo com Daewen nesse aspecto.
 
Na minha concepção não existe a possibilidade de vampiro viver apenas de sangue animal e manter todas as suas características intactas. Eles não são mais humanos...são mortos...e apenas o sangue humano os sacia de fato.

Concordo. Na verdade, não é só o sangue em si, mas a energia, o viver em si que o Vampiro incorpora . A descrição do Drácula de Bram Stoker é ótima, assim como o Nosferatu do cinema.

Count Dracula - A centuries-old vampire and Transylvanian nobleman, Count Dracula inhabits a crumbling castle in the Carpathian Mountains. Beneath a veneer of aristocratic charm, the count possesses a dark and evil soul. He can assume the form of an animal, control the weather, and he is stronger than twenty men. His powers are limited, however—for instance, he cannot enter a victim’s home unless invited, cannot cross water unless carried, and is rendered powerless by daylight. Late in the novel, when Dracula escapes from Van Helsing and company at his Piccadilly house, the count declares, “My revenge is just begun!” It is not immediately clear for what offense Dracula must obtain revenge, but the most convincing answer comes in the opening chapters, when Dracula relates the proud but disappointing history of his family. In Chapter III, he speaks of the “brave races who fought as the lion fights, for lordship.” The count notes the power his people once held, but laments the fact that the “warlike days are over.”

Although he retains his lordship in Transylvania, the world around him has changed and grown significantly—the “glories” of days gone by now belong to other families and other races. Indeed, when the count discusses “the crowded streets of your mighty London,” we sense that he lusts for power and conquest: “I long . . . to be in the midst of the whirl and rush of humanity, to share its life, its change, its death, and all that makes it what it is. But alas!” In this light, Dracula becomes not simply a creature of fathomless evil. Rather, he is a somewhat sympathetic and more human creation, determined to regain his family’s lost power and subject the world to his own dark, brutal vision.

Pra variar, nós humanos gostamos de humanizar tudo e todos a nossa volta. Daí vem essa modinha de vampiros romantiquinhos. É como colocar roupinhas no seu cachorro.
 
Como vocês sabem, Crepúsculo tem MILHÕES de fans.
Mas, o gosto de fans de vampiros são divididos. Sim. Enquanto existem os fans de Crepúsculo, que preferem um ser livre de defeitos, lindo e que brilha à luz do sol...
É só separar assim: existem os fãs de Crepúsculo e existem os fãs de Vampiros. Ponto!

Existem outras que preferem o lado obscuro do vampiro. Aquele que é, realmente, o filho do diabo. Sente repulsa por cruzes e temem à luz do sol... Geralmente essas pessoas são góticas, e, consideram que a maior felicidade que poderão ter é de morrer ao lado de quem se ama. O vampiro é imortal. Representa a idéia de amor eterno.
Como assim "geralmente são góticos"? Como assim "morrer ao lado de quem se ama"?!

Eu curto vampiros desde pequeno e nunca fui gótico e nem vejo um vampiro como um ser sentimental à procura de um grande amor.

Entretanto, existem estudiosos que realmente examinam a história do vampiro. Não apenas lendo livros de Bram Stoker. Muito mais que isso. Estudam registros históricos, entre outras coisas, tendo o desejo do realmente saber: O que é um vampiro?
Isso, eu sou um estudioso! :lol:

Bom... quem sou eu pra dizer isso, mas sim, tenho estudado muito vampiros ultimamente (meu TCC na faculdade é sobre o assunto) e posso dizer que suas origens remontam à um passado muito mais antigo e que seu significado é bem diferente de todos esses que você citou.

Existem várias lendas vampíricas mundo afora, todas autóctones, ou seja, sem interligação entre si. Um exemplo disso é que existem lendas vampíricas entre os Incas e entre os índios brasileiros que já existiam muito antes dos europeus chegarem às Américas.

A lenda vampírica era mais uma explicação para fatos inexplicáveis. No caso dos nativo-americanos, era uma explicação para os que se perdiam na mata e eram encontrados mortos.

Na Grécia antiga, o vampiros eram a explicação mais comum para mortes durante partos, sejam a morte da mãe ou do bebê que nascia morto.

Na Europa a lenda mais antiga é do século XIII e era uma explicação para pestes e mortes seqüenciais. Em muitos dos casos, os vampiros eram tratados como zumbis. Normalmente atribuiam as mortes ou à doença a algum suspeito recém falecido. Daí desenterravam o corpo, cortavam a cabeça, espancava e queimavam.

Existem até documentos oficiais da coroa britânica que diz que vários desses corpos exumados, coincidentemente ou não, ainda estavam quase inteiros, pouco decompostos, com sangue e tudo o mais.

A história do vampiro como um homem que caminha entre os vivos só ficou famosa no início do século XIX, com a publicação do conto do médico Polidori, que baseou seu personagem em Lorde Byron.

E depois disso foi a vez de Bram Stoker fazer o seu Drácula, já no final do século XIX.

E pra mim vampiro é isso: um monstro, alguém que vive apenas para si mesmo, não se importa com os humanos e, suas duas únicas preocupações são chupar sangue e se manter oculto.

Nada de purpurina, nada de grande amor.

No máximo uma crise de existência, como os vampiros da Anne Rice!
 
Na verdade os vampiros refletem a época na qual se vive, se está numa época muito romântica, os vampiros são sedutores, se está numa época/lugar violentos, os vampiros são monstros etc, o mito do vampiro reflete a sociedade na qual é criado.
 
Vampiro, vampiro mesmo, é Vlad, O Impalador!

Estou presa aos vampirísmos clássicos, descrito nas histórias de Stoker, em que vampiros não tinham paixões, amor, desprovido de qualquer sentimento de piedade para com o ser humano, não se importavam com a existência humana, somente com a sua própria.

Esse aqui ó:

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pra mim vampiro é isso: um monstro, alguém que vive apenas para si mesmo, não se importa com os humanos e, suas duas únicas preocupações são chupar sangue e se manter oculto.

Eu particularmente nem incluiria essas 2 preocupações. Pelo menos nas lendas que seguem sobre vampiros, muitos não tem a menor intenção de se esconderem. Apenas agem sob o manto da noite, que antigamente, era mais fácil de não serem visto. O sangue, bom, ainda penso que seria melhor enquadrar como energia vital do que o sangue propriamente dito.
 
O sangue, bom, ainda penso que seria melhor enquadrar como energia vital do que o sangue propriamente dito.
Com relação a isso, eu generalizei como sangue, por ser o mais comum. Mas realmente, existem vampiros na China que sugavam a energia vital de suas presas. Já o vampiro andino, que citei no meu post, sugava a gordura, que para o Incas era onde se encontrava a energia do corpo (e, de certa forma, eles não estavam errados).
 
Como assim "geralmente são góticos"? Como assim "morrer ao lado de quem se ama"?!

Eu curto vampiros desde pequeno e nunca fui gótico e nem vejo um vampiro como um ser sentimental à procura de um grande amor.

Yo! E ai, Snaga?
Com "Geralmente", eu quis dizer: no geral. Sem generalizar. Eu sei que nem todo mundo que prefere o lado obscuro do vampiro pensa da mesma forma.
"morrer ao lado de quem se ama"... Disse isso me referindo aos góticos ou outras pessoas que acreditam na mesma coisa.

Entendo que você não gosta... mas, particularmente, prefiro os vampiros com crise de existência(rsrrsrsrs)

Obrigada pela explicação, Snaga! Valeu mesmo! Eu gostei muito!
 
Entendo que você não gosta... mas, particularmente, prefiro os vampiros com crise de existência(rsrrsrsrs)

Obrigada pela explicação, Snaga! Valeu mesmo! Eu gostei muito!
Como eu disse, sendo a crise de existência proposta pela Rice, eu até gosto. Ainda não consegui ler nenhum livro dela, apenas sobre eles. Mas já assisti às adaptações e posso dizer que Entrevista com o Vampiro é fantástica.

Quanto à explicação, disponha! :mrgreen:
 
O sangue, bom, ainda penso que seria melhor enquadrar como energia vital do que o sangue propriamente dito.

Eu concordo plenamente. Bram Stoker acreditava, assim como nós, que o vampiro sugava energia vital. Mas, como em 1897 o povo não fazia idéia do que era energia vital... Stoker desistiu desta definição.
Como a população era extremamente religiosa, ele escolheu com definição: Sangue. Já dizia a Bíblia: "Sangue é vida".
 
Na verdade os vampiros refletem a época na qual se vive, se está numa época muito romântica, os vampiros são sedutores, se está numa época/lugar violentos, os vampiros são monstros etc, o mito do vampiro reflete a sociedade na qual é criado.

Muito boa a sua definição, Morfindel!
Realmente, faz muito sentido. E a época "muito romântica" de que você fala... acho que estamos vivendo ela agora. Pelo menos... segundo Stephenie Meyer ;-)
 
Eu gostaria de agradecer à todos que estão participando(ou participaram) da discussão! :D
E eu pensando que quase não tinha quase ninguem que gostava de vampiros aqui no Valinor :hanhan:...
 
Eu li os três primeiros livros de Crepúsculo porque estavam a mão e eu estava curiosa, assisti Buffy e sou fã do Spike mais pelo charme do James Marsters do que por achar que ele era O Vampiro. Para mim a série era divertidíssima, mas os vampiros eram todos meio fraquinhos.

Minha visão de vampiro é a de que eles são predadores e humanos são presas. Eles são maus, mais fortes, quase não podem ser destruidos e eu não vejo uma gota de romantismo neles. Para mim as boas histórias de vampiro são as de dar medo e não as de romance.
 

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