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Direitos das mulheres

Tudo é passível de crítica? Sim, mas que crítica? Ser objetivo em uma crítica é impossível a meu ver ou possível apenas (e ainda meio imperfeito) às almas de forte consciência filosófica. Estamos sempre sendo condicionados pela religião, ideologia, sociedade etc. É sempre muito subjetivo toda crítica.


Sim Paganus, tudo pode ser criticado. Agora, que será uma critica construtiva ou inconsistente, é outra história...
 
Não se trata de impor nosso valores ocidentais - será que se abster ao constatar tamanha violência contra estas mulheres não é uma OFENSA ainda maior (a elas)???? (Pergunte a elas se dói - a dor (o conceito do que é dor) está em todas as culturas!!! Será fácil de entender como estas se sentem...)


Nossa! Isso foi o que VOCÊ interpretou!!! JAMAIS falei sobre Hitler e Mussolini!
Para esclarecer: procure entender melhor o conceito de ação direta - que por um acaso é um termo que surgiu dentro do movimento anarquista (- que é e sempre foi extremamente bem estruturado, antes que digam que anarquismo resume-se a "bagunça ou falta da ordem) nada tem a ver com o que vc falou!

Além disso, ninguém aqui está defendendo posições políticas como as que vc citou tão erroneamente, e sim o fato de HAVEREM MULHERES QUE PASSAM POR CONDIÇÕES DE EXTREMA VIOLÊNCIA CONTRA SUA CONDIÇÃO HUMANA, e o quanto isso é banalizado pelo mundo Ocidental (e como um todo).

(Há sim, um movimento para se sair dos assuntos propostos em cada tópico... novamente)


1-Dor é universal, mas suas condições fisiológicas e psicológicas variam de povo para povo. E seria inútil perguntar a elas pelo memso motivo: se as condições, a forma como a dor é concebida varia de cultura para cultura, é um trabalho vazio perguntar a elas, estando inseridas em um modelo A de sociedade e eu em um modelo B.

2-Não disse que você tenha falado sobre Hitler e Mussolini. Foi interpretação minha mesmo, essa intervenção na sociedade alheia é antinatural como foi um atentado à natureza dos povos semitas e eslavos a sua perseguição engendrada pelo nazismo.

3-Quem falou em anarquia? Eu falei em ideologias que abrasam nossa sociedade por dentro, que moldam nossa moral, religião, costumes etc. Eu falei aqui em como essa nossa ética que se pressupõe universal é outro fruto da globalização, a mesma coisa que os romanos na Antiguidade, europeus no colonialismo justificavam nas suas conquistas: "Estamos levando a civilização para esses pobres povos inferiores". Essa ética nem é neutra, nem universal ou objetiva, é do nosso tempo e dos nossos povos ocidentais. Ela se divorciou um pouco de seus antecedentes cristãos e procura ser 'laica', direta, objetiva, mas é uma ilusão.

Não conheço muito sobre o anarquismo, mas nunca o tive como baderna. O que coloquei foi como as ideologias políticas e religiosas do passado moldam até nossa cultura dira objetiva. Objetiva? Humpf, faz-me rir...

4- Que condição humana é essa? Quem define os direitos humanos? A ONU? Essa condição que usamos para justificar intervenções nesse caso é a mesma que diz que somos nós, ocidentais, nossos E.U.A. e nossa ONU que dizem e sabem, e fazem, o que é bom e IDEAL para TODA a Humanidade!!! Será que eu sou o único aqui que vê o absurdo dessa pretensão? É ridícula!

Não use 'defesa da condição humana', pelo menos não enquanto a propagada pelo ocidentalismo pós-moderno, como meio de propor invasão cultural. Só há uma saída aqui: a revolta contra essa situação degradante tem de vir de dentro, dessas mulheres ou de homens de pensamento aberto. Qual o empecilho? Nem é tanto a lei, mas a ideologia religiosa que lá impera. Mas o porquê da lei? Se é costume, porque colocar em forma de lei? Porque provavelmente só o costume não está sendo valorizado, no que eu vejo uma luz no fim do túnel.

(Você quer fazer guerra aqui? Eu adoraria, mas aviso que os moderadores têm pouca paciência com essas briguinhas.)
 
4- Que condição humana é essa? Quem define os direitos humanos? A ONU? Essa condição que usamos para justificar intervenções nesse caso é a mesma que diz que somos nós, ocidentais, nossos E.U.A. e nossa ONU que dizem e sabem, e fazem, o que é bom e IDEAL para TODA a Humanidade!!! Será que eu sou o único aqui que vê o absurdo dessa pretensão? É ridícula!

Não use 'defesa da condição humana', pelo menos não enquanto a propagada pelo ocidentalismo pós-moderno, como meio de propor invasão cultural. Só há uma saída aqui: a revolta contra essa situação degradante tem de vir de dentro, dessas mulheres ou de homens de pensamento aberto. Qual o empecilho? Nem é tanto a lei, mas a ideologia religiosa que lá impera. Mas o porquê da lei? Se é costume, porque colocar em forma de lei? Porque provavelmente só o costume não está sendo valorizado, no que eu vejo uma luz no fim do túnel.



Caio, vai me dizer que você não SABE que o que está acontecendo com essas mulheres é no mínimo desumano?

Se SABEMOS que um outro ser humano NÃO PODE passar por situações como essa, e SABEMOS qeu essa situação ocorre em algum lugar, isso nos dá o DEVER de fazer algo contra isso. E não vejo isso como "invasão cultural". Vejo como um meio de ACABAR com isso, um meio de fazer com que essas mulheres não sofram mais por isso.

Concordo, sim, que deve haver uma resistência interna, mas não acha que as que se voltassem contra isso morreriam no mesmo instante? Essa resistência só ocorrerá quando os afetados souberem que haverá algum tipo de proteção contra os ataques que receberão.

Ou você prefere que alguma delas se revolte e seja brutalmente assassinada pra que você mude de opinião?

Costume ou não, é um crime, no mínimo, e não deve continuar, e a Lei deve apoiar a justiça.
Não sei bem o motivo, mas algo me diz que isso não é lá muito justo. :think:


(Você quer fazer guerra aqui? Eu adoraria, mas aviso que os moderadores têm pouca paciência com essas briguinhas.)

Por favor, tentem manter esse tópico sem ataques pessoais, ok?!
:joinha:
 
Parthadan disse:
Caio, vai me dizer que você não SABE que o que está acontecendo com essas mulheres é no mínimo desumano?

Se SABEMOS que um outro ser humano NÃO PODE passar por situações como essa, e SABEMOS qeu essa situação ocorre em algum lugar, isso nos dá o DEVER de fazer algo contra isso. E não vejo isso como "invasão cultural". Vejo como um meio de ACABAR com isso, um meio de fazer com que essas mulheres não sofram mais por isso.


Me lembra uma ideologia que vigorou muito na época do colonialismo. Ingleses na Índia, belgas no Congo, portugueses no Brasil e muitos outros já se utilizaram bastante disso.
Esse "dever" de impor aos outros os nossos hábitos superiores.

Entenda Parthadan, não discordo com você que esse ato é revoltante, mas discordo totalmente desse nosso "dever" que você cita.

Só pra aprofundar o debate, vamos supor que alguém, externo ao país, se imponha contra esses hábitos. O que aconteceria no Afeganistão?
As mulheres sairiam nas ruas de biquini?

Talvez. Pelo menos enquanto a força externa mantivesse poder armado protegendo-as.

Agora, a pergunta é: E depois?
A cultura machista deles agiria normalmente e continuaria a vida com seus hábitos alterados ou descontaria tudo nas mulheres, de modo 10x pior?



Já que estamos num fórum de Tolkien, permitam-me fazer esse paralelo:
Túrin matando Broda, no seu retorno a Dór-Lomir.
O que aconteceu com Aeris no final?

Ela mesmo afirma que a situação só piorou para o seu lado.

Na minha opinião, aconteceria a mesma coisa.
 
Discordo de você, Parthadan com relação a esse 'dever'. Eu não devo nada ao resto do mundo, muito menos em relação a 'evangelizá-los', 'catequizá-los', 'domesticá-los', de acordo com a cultura do meu povo, país, etnia etc. Acabar? Por quê?

Essa domesticação você justifica como salvação dessas mulheres. É um crime terrível, a nossos olhos. E pelos olhos do Alcorão? Talvez não terrível, mas é um crime. Acho, já li algumas passagens.

Mas essa condição humana que justifica essa intervenção é um conceito ocidental demais para querermos outra cruzada contra o que chamamos de 'machismo muçulmano'. Nossa petulância é tanta que achamos mesmo que nossos conceitos, nossa cultura, nossas cruzadas, ódios, intolerâncias, medos, amores e vontades devem servir de modelo para o mundo. A condição humana, a Lei que você fala, isso que você chama de crime são conceitos nossos, ocidentais. Não são universais, objetivos, impessoais e nem jamais serão, porque impessoalidade, universalidade e objetividade nada tem a ver com o ser humano. Vivemos tentando atingí-los mas nunca conseguimos nem conseguiremos, porque são ideais. Ideais. Nada mais.
 
Discordo de você, Parthadan com relação a esse 'dever'. Eu não devo nada ao resto do mundo, muito menos em relação a 'evangelizá-los', 'catequizá-los', 'domesticá-los', de acordo com a cultura do meu povo, país, etnia etc. Acabar? Por quê?

Respeito o ponto de vista de cada um.

Mas se todos ao longo da história virassem as costas à injustiça como você parece apregoar, o mundo nunca teria evoluído.
Se não tivessem existido Martin Luther King ou Madre Teresa, por exemplo, que desafiaram as consciências, o mundo seria um lugar pior.

Nenhum de nós pode olhar para o lado e dizer "isso não é nada comigo".
Todos somos responsáveis se consentirmos com o silêncio.
Eu, pelo contrário, defendo que onde houver injustiça, falta de liberdade e barbárie, esses regimes, essas pessoas ou essas leis devem ser condenadas.
Não basta fazer uma análise. Isso qualquer um faz. Até uma criança.

Dou um exemplo: quando Timor Leste sofreu, Portugal e Brasil mobilizaram-se em peso. Devem ter sido enviados milhões de mails, trilhões de mensagens, moveram-se influências na ONU, na União Europeia, na comunidade internacional, enfim, fez-se toda a espécie de protesto possível para que a Indonésia acabasse com o massacre e a ocupação.

E Timor pôde ser livre.
Porque não nos limitámos a ficar de braços cruzados perante a desgraça alheia.
Esse é o caminho.
 
O grande problema da filosofia é tentar relativizar demais os problemas e reduzi-los ao campos das idéias. Se assim fosse, as batalhas se dariam através de uma retórica sem fim... ou até que o outro morresse por inanição.

O argumento da cultura como culpada cai por terra, já que é pouco provável que os indivíduos que sofrem com a violência sabem o porquê de tanto ódio a que são submetidos através de séculos, o ser humano é igual em qualquer parte do planeta e exatamente por isso foi obrigado a inventar inúmeros códigos de conduta para ser aceito no âmbito comunitário.
E pressão internacional sempre houve e vai existir, pois as armas que são usadas lá são russos, árabes, israelenses, brasileiras, americanas. Se a pressão não existisse, até hoje o Brasil estaria vivendo no periodo da escravatura. Basta abrir os canais certos para o diálogo
 
(Você quer fazer guerra aqui? Eu adoraria, mas aviso que os moderadores têm pouca paciência com essas briguinhas.)

Ninguém está fazendo guerra aqui, não, Caio... isso parte de você...

Apenas exerci o meu direito de contribuir para a discussão SOBRE O DIREITO DAS MULHERES e de esclarecer um termo que você, ou não compreendeu ou distorceu...

Ainda bem que os moderadores não tem muita paciência com briguinhas... tomara que não tenham mesmo...

Quanto ao "anarquismo", foi para demosntrar a você a intenção do termo "ação direta", que nada tem a ver com as ideologias que você mencionou... (leia novamente, se quiser...)
 
Última edição:
Caio, certo, isso é, filosoficamente falando, questão de cultura.E todos os meios são explicados por essa visão como "cultura" ou "questão de ideias".Pois bem se eu criar uma sociedade então, onde nada seja errado, o estupro, o assassinato, o roubo, o furto, o latrocínio, a corrupção, a morte, a violação de túmulos, o aborto, o homicídio, enfim, nada do que temos a visão de errado hoje em dia em nossa cultura ocidental, essa sociedade seria respeitável e inculpável simplesmente por que isso tudo não se baseia em erro?

Há certo e há errado sim.Se qualquer uma dessas coisas acontecesse a você ou a um familiar ou alguém importante para você, você veria desse ângulo.Se acontecesse comigo, também.Quando acontece com os outros, é fácil dizer que é questão de ideais e justificar os erros.É muito fácil falar que um marginal que tirou a vida de um filho querido para sua mãe sofreu pela exclusão social e não teve oportunidades, e que a culpa é de fulano ou ciclano, mas passar pela dor da mãe seria muito difícil ou insuportável.

É facil falar dessas mulheres que isso é questão de cultura.Mas será que se fosse questão de cultura aqui, na nossa sociedade, gostaríamos de ver nossas mães, irmãs, tias, amigas, enfim, sofrerem essa "normalidade"?Acho que não.Eu pelo menos não gostaria.Me desculpe mas não concordo com você.É seu ponto de vista, é sua opinião pessoal mas eu não concordo, mas não me dou ao direito de te desrespeitar por isso.

Outra coisa que me surpreendi:se os nazis tivessem empreendido uma campanha contra certos outros grupos, estariam justificados?Se tivessem dirigido seus massacres a outros alvos estariam corretos?Me desculpe mas massacre nenhum, é justificavel, e não existe, no nosso mundo, guerra certa por algo certo.Toda guerra é errada e para um motivo errado nesse mundo.
 
Só vou lembrá-los de uma coisa:

Primeiro: Um tópico de assunto interessante já foi trancado em função do diálogo travado como uma batalha (e o mais engraçado é que os atores são os mesmos...)

Segundo: Respondendo a mensagem final do Caio: Não. Nós não temos paciência com briguinhas porque aqui não é lugar disso. Nosso propósito é manter as coisas legais para todos, não para poucos.

Terceiro: Não se equivoquem: nada passa pela nossa peneira. Já sabem: discussões são legais e devem ser produtivas, e cada um deve expôr sua idéia, mas saibam ser maleáveis com a opinião dos outros, mesmo que vá de encontro ao que achamos certo ou não. Mantenham o bom senso ou senão... enfim... pra bom entendedor, meia palavra basta.
 
Limito-me a dizer que não estou participando de qualquer batalha, mas meu interesse é discutir o tema do tópico: não é para isso que estamos aqui?

E reafirmo que o ser humano é maior que sua própria cultura, e esta não justifica a violência... tbm não dá para ficar relativizando tudo!
 
Zoar os emos é algo natural na sociedade de hoje, mas na emolândia é desumano e cruel.

Reflitam

By Raphael S
The Philosopher
 
Caio, certo, isso é, filosoficamente falando, questão de cultura.E todos os meios são explicados por essa visão como "cultura" ou "questão de ideias".Pois bem se eu criar uma sociedade então, onde nada seja errado, o estupro, o assassinato, o roubo, o furto, o latrocínio, a corrupção, a morte, a violação de túmulos, o aborto, o homicídio, enfim, nada do que temos a visão de errado hoje em dia em nossa cultura ocidental, essa sociedade seria respeitável e inculpável simplesmente por que isso tudo não se baseia em erro?

Há certo e há errado sim.Se qualquer uma dessas coisas acontecesse a você ou a um familiar ou alguém importante para você, você veria desse ângulo.Se acontecesse comigo, também.Quando acontece com os outros, é fácil dizer que é questão de ideais e justificar os erros.É muito fácil falar que um marginal que tirou a vida de um filho querido para sua mãe sofreu pela exclusão social e não teve oportunidades, e que a culpa é de fulano ou ciclano, mas passar pela dor da mãe seria muito difícil ou insuportável.

É facil falar dessas mulheres que isso é questão de cultura.Mas será que se fosse questão de cultura aqui, na nossa sociedade, gostaríamos de ver nossas mães, irmãs, tias, amigas, enfim, sofrerem essa "normalidade"?Acho que não.Eu pelo menos não gostaria.Me desculpe mas não concordo com você.É seu ponto de vista, é sua opinião pessoal mas eu não concordo, mas não me dou ao direito de te desrespeitar por isso.

Outra coisa que me surpreendi:se os nazis tivessem empreendido uma campanha contra certos outros grupos, estariam justificados?Se tivessem dirigido seus massacres a outros alvos estariam corretos?Me desculpe mas massacre nenhum, é justificavel, e não existe, no nosso mundo, guerra certa por algo certo.Toda guerra é errada e para um motivo errado nesse mundo.
Como justificar MINHA guerra, MEUS assassinatos, MINHAS lutas, rixas, ódios e batalhas? Porque Eu posso, Eu vivo e tenho o direito de lutar, de me manter vivendo e vencendo, derrubando os obstáculos, me vingando de quem me prejudica. Os nazistas ou qualquer outro povo ou país seriam justificados como mantenedores de sua força, extirpadores do que é fraco, ignóbil e inútil. Eu justifico a eliminação dos fracos como forma de se preservar os fortes de sua sujeira e a batalha contra os fortes inimigos meus como forma de fortalecer meu povo, minha raça, meus irmãos e amigos.

Mas vocês falam claramente que devemos objetivar o certo e o errado, o bem e o mal! Eu me reservo no direito de ignorar essas divisões, essa prepotência, essa presunção de legitimar um código de ética universal.
E guerra é errada? Vingança é errada? Essa lei e essa cultura são erradas?

Mas que maravilhosa certeza absoluta vocês tem do Bem e do Mal, essa vontade forte de torná-los tão objetivos, imutáveis! A filosofia é relativista? A verdadeira filosofia, sim, não o dogmatismo barato, falso e antinatural de Platão e companhia. Graças aos deuses e aos homens fortes e inteligentes que tudo relativizamos!

Porque não há provas de objetividade alguma em lei alguma, em código nenhum, em nenhuma ética, em cultura alguma! Se a cultura afegã não se justifica, nem a nossa em condená-los! Porque essa 'justiça' é uma convenção!!! É essa convenção, esse acordo tácito e/ou expresso que devemos obedecer pelo bem da sociedade mas não podemos impô-lo a quem não o aceita, a quem não concorda com a convenção! É esse acordo jurídico, convencional, entre as partes que me impede de fazer justiça com minhas próprias mãos, Thorin.

Você pergunta sobre nossos escrúpulos com relação a esse acontecimento em nossa família e círculo de amigos, certo? Mas nossa lei é outra, temos nossa justiça, nossa cultura onde isso é anormal, feio, errado! Eu, se me sentisse ofendido, me vingaria no nome delas, mas a justiça faz isso pra mim...

Agora usar esses argumentos PASSIONAIS, puramente PASSIONAIS, para justificar uma intervenção cultural é o cúmulo dos absurdos. Essa é minha opinião, e não desrespeitei ninguém aqui.

Só vou lembrá-los de uma coisa:

Primeiro: Um tópico de assunto interessante já foi trancado em função do diálogo travado como uma batalha (e o mais engraçado é que os atores são os mesmos...)

Segundo: Respondendo a mensagem final do Caio: Não. Nós não temos paciência com briguinhas porque aqui não é lugar disso. Nosso propósito é manter as coisas legais para todos, não para poucos.

Terceiro: Não se equivoquem: nada passa pela nossa peneira. Já sabem: discussões são legais e devem ser produtivas, e cada um deve expôr sua idéia, mas saibam ser maleáveis com a opinião dos outros, mesmo que vá de encontro ao que achamos certo ou não. Mantenham o bom senso ou senão... enfim... pra bom entendedor, meia palavra basta.
Bem dito, sinal de que julguei certo. Para o mau entendedor, meia palavra é bosta.
Zoar os emos é algo natural na sociedade de hoje, mas na emolândia é desumano e cruel.

Reflitam

By Raphael S
The Philosopher
Isso foi bem interessante, e tem tudo a ver com o tópico. Quem ousaria chamá-lo de flooder? Eu não!


PS: A minha tese inicial foi um exemplo, essa história de eliminar os fracos e preservar os fortes é algo pessoal, algo muito meu, algo que não tem a ver com o mundo, mas algo que tem a ver com o meu interior.
 
Última edição:
Eu não justifico uma intervenção.Muito menos um massacre, não coloque palavras nos meus posts.E eu tenho o direito de achar isso absurdo sim.Se mais pessoas pensassem como você talvez não teríamos nem os direitos das mulheres, ou talvez nada.Viveríamos no caos, alias, que belo caos deve ser esse.

Eu estou sendo específico de acordo com o tema do tópico, que é a violência contra a mulher.Sei muito bem que aqui também tem esse problema, mas há leis a que recorrer.Sei muito bem o que países "civilizados" fazem, pelos seus interesses, e não estou tentando colcoar-me ou coloca-los acima dos mulçumanos.Mas quanto a aceitar um caos, bem, eu prefiro meu conceito de certo e errado mesmo!Deixo esse mundo anarquista alternativo para quem quiser.
 
Última edição:
Eu não justifico uma intervenção.Muito menos um massacre, não coloque palavras nos meus posts.E eu tenho o direito de achar isso absurdo sim.Se mais pessoas pensassem como você talvez não teríamos nem os direitos das mulheres, ou talvez nada.Viveríamos no caos, alias, que belo caos deve ser esse.

Eu estou sendo específico de acordo com o tema do tópico, que é a violência contra a mulher.Sei muito bem que aqui também tem esse problema, mas há leis a que recorrer.Sei muito bem o que países "civilizados" fazem, pelos seus interesses, e não estou tentando colcoar-me ou coloca-los acima dos mulçumanos.Mas quanto a aceitar um caos, bem, eu prefiro meu conceito de certo e errado mesmo!Deixo esse mundo anarquista alternativo para quem quiser.

O mais complicado é o fato de eu ou vc ou o Caio ou qualquer outro homem, nem sequer ter a mínima noção do que é ser mulher. Fica fácil falar, ou talvez tenhamos um pouco dessa percepção de que a mulher em toda a história foi vítima, tanto de crimes, quanto de humilhações. Embora, é claro, existiram em determinadas épocas o predomínio da mulher. Cléopatra é um exemplo. E em outros lugares, como em Creta (civilização minóica) chegou a haver o amplo domínio da mulher e veneração voluntária à mesma.


Agora, não vamos aqui pré-julgar muçulmanos, pois, como disse antes, o fundamentalismo é minoria; mas justamente pelos atos extremos, acaba ganhando notoriedade. A mesma coisa com relação às favelas no Brasil. Apenas uma minoria faz parte do crime. Embora, infelizmente, lá fora, a favela seja vista como um celeiro do crime, o que não corresponde nem à verdade parcial dos fatos. Pois os crimes maiores acontecem num lugar chamado Planalto Central, onde tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado promovem o rodízio da pizza a torto e a direito.
 
Última edição:
Isso foi bem interessante, e tem tudo a ver com o tópico. Quem ousaria chamá-lo de flooder? Eu não!


PS: A minha tese inicial foi um exemplo, essa história de eliminar os fracos e preservar os fortes é algo pessoal, algo muito meu, algo que não tem a ver com o mundo, mas algo que tem a ver com o meu interior.

Thank You por conseguir enxergar a minha divina capacidade de comparação com elementos caseiros.

Eu acho que toda mulher tem o direito de ser feliz.

By Raphael Silvério
Parabolal Master
 
Eu não justifico uma intervenção.Muito menos um massacre, não coloque palavras nos meus posts.E eu tenho o direito de achar isso absurdo sim.Se mais pessoas pensassem como você talvez não teríamos nem os direitos das mulheres, ou talvez nada.Viveríamos no caos, alias, que belo caos deve ser esse.

Eu estou sendo específico de acordo com o tema do tópico, que é a violência contra a mulher.Sei muito bem que aqui também tem esse problema, mas há leis a que recorrer.Sei muito bem o que países "civilizados" fazem, pelos seus interesses, e não estou tentando colcoar-me ou coloca-los acima dos mulçumanos.Mas quanto a aceitar um caos, bem, eu prefiro meu conceito de certo e errado mesmo!Deixo esse mundo anarquista alternativo para quem quiser.
Anarquista não! Apenas não acredito em contos de fada e da carochinha que me contam sobre Bem e Mal, árvore proibida e Adão e Eva. Mas me atendo ao tópico, o que eu faria no lugar da ONU? Uma campanha internacional que mobilizasse pessoas lá fora a mostrar não nossa cultura mas tentar mostrar o absurdo que há em tratar seres humanos assim, a ridicularia desse fanatismo religioso e o óbvio fato de serem as mulheres as criaturas mais resistentes, fortes, numerosas, e criaturas sagradas para muitos, inclusive para mim. Esse último fator me impede de ser objetivo, imparcial, sou um feminista nato. Sempre fui, sempre serei, mas não sou passional...
O mais complicado é o fato de eu ou vc ou o Caio ou qualquer outro homem, nem sequer ter a mínima noção do que é ser mulher. Fica fácil falar, ou talvez tenhamos um pouco dessa percepção de que a mulher em toda a história foi vítima, tanto de crimes, quanto de humilhações. Embora, é claro, existiram em determinadas épocas o predomínio da mulher. Cléopatra é um exemplo. E em outros lugares, como em Creta (civilização minóica) chegou a haver o amplo domínio da mulher e veneração voluntária à mesma.


Agora, não vamos aqui pré-julgar muçulmanos, pois, como disse antes, o fundamentalismo é minoria; mas justamente pelos atos extremos, acaba ganhando notoriedade. A mesma coisa com relação às favelas no Brasil. Apenas uma minoria faz parte do crime. Embora, infelizmente, lá fora, a favela seja vista como um celeiro do crime, o que não corresponde nem à verdade parcial dos fatos. Pois os crimes maiores acontecem num lugar chamado Planalto Central, onde tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado promovem o rodízio da pizza a torto e a direito.

Concordo com você, jamais conseguiremos mesmo. Mas eu não preciso ser um dinossauro para ser paleontólogo. O que quero dizer? Que se jamais sentiremos tamanha dor, podemos estudar essa situação...
 

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