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Tá, vou ignorar o juízo de caráter e a relação com o pombinho que o autor fez pra não ficar feio...
Nenhuma prova é irrefutável.
Como se alguém estivesse diante de uma prova que mudaria os rumos do estudo da história nesse assunto e tornaria o pesquisador famoso e não a acatasse porque é antipatriota...
Certo, li o texto, escrito por um médico, o que já me deixa com os dois pés atrás. Não sei de onde vem essa mania de médicos, advogados e jornalistas quererem fazer o trabalho de historiador, sabendo que eles não têm suporte teórico-metodológico pra isso. E o que é pior, sempre acham que fazem um trabalho infinitamente superior ao de um historiador...
Enfim, ao texto.
Não sei muita coisa da vida pessoal do Colombo (ninguém sabe, na verdade), e esse não é um período pelo qual eu nutro especial interesse e dedico meus estudos, então nem tenho como refutar as provas que o cidadão apresentou.
Fica difícil dizer mesmo se aquelas transcrições e deduções alfabéticas que ele apresentou estão corretas. Nem que o próprio Colombo conhecesse tanto de etimologia e grego...
O que eu posso fazer é replicar algumas coisas por ele escritas:
Tá, vou ignorar o juízo de caráter e a relação com o pombinho que o autor fez pra não ficar feio...
Ele também não sabe que os historiadores têm sim plena noção de que a grafia do nome do Colombo pode variar sim. Tanto que em espanhol se escreve "Colón". Resvalada tosca essa hein... deve ser a falta de costume por não exercer o ofício correto que corresponde á formação acadêmica dele...
Nenhuma prova é irrefutável.
O que uma base teórica adquirida em uma formação acadêmica não faz, né?
Como se alguém estivesse diante de uma prova que mudaria os rumos do estudo da história nesse assunto e tornaria o pesquisador famoso e não a acatasse porque é antipatriota...
Esse cara é preconceituoso e esquizofrênico...
Alentejano? Daí saberíamos porque ele morreu achando que tinha chegado nas Índias...
Acho que o link mais específico seria esse: http://www.dightonrock.com/colombo_era_100.htm
Dependendo do idioma, da época em que foi escrito e etc., ele recebe algumas grafias diferentes:
Cristóvão, Cristovão, Cristóbal...
Colombo, Colon, Colón, Columbo, Columbus...
Mas dá pra saber de quem se trata, na maioria das vezes.
Alentejano? Daí saberíamos porque ele morreu achando que tinha chegado nas Índias...
A nacionalidade do Cristovão Colombo é um fato irrelevante. Se há quem fique feliz acreditando que ele era italiano, português ou marciano, ótimo para ele.
E o autor desse texto, como o Kainof frisou, é pretensioso e neurótico. Só li por alto o artigo e aquele tom messiânico e exagerado - em torno de uma "verdade" que nem sequer tem provas definitivas - afeta muito a credibilidade do texto.
Todas as portas devem estar sempre entreabertas para novas descobertas, novas teorias, etc.
Além do mais, que interessa que Cristovão seja português ou italiano?
Quem descobriu a América não foi ele.
Foi Leiv Eiriksson.
Por vezes, a História da Humanidade, assume como verdade algo que mais tarde (e a muito custo...) se prova que era mentira.
Não sei se é o caso, pois é uma teoria como outras que existem.
Contém alguma lógica, mas é apenas mais uma fonte que deve ser respeitada como as demais.
Seja como for, os historiadores às vezes são como os velhos teimosos, e duvido que alguma vez algum italiano prescinda do "seu" Cristovão Colombo como descobridor das Américas...
Existem coisas que a História já praticamente considera como sendo "exactas", como se a História fosse uma Matemática.
Só que não é.
Além do mais, que interessa que Cristovão seja português ou italiano?
Quem descobriu a América não foi ele.
Foi Leiv Eiriksson.
