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Lendo o Contos Inacabados - Parte 2

Slicer

Cara do Élfico. Duke of Regexington.
Colaborador
Usuário Premium
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<img src="images/stories/contos.jpg" alt="contos.jpg" style="margin: 5px; width: 326px; height: 499px; float: right" title="contos.jpg" width="326" height="499" />No &uacute;ltimo artigo, come&ccedil;amos pelo meio e voltamos ao in&iacute;cio do livro, vendo os
contos da Terceira e da Primeira Era da Terra-m&eacute;dia, respectivamente. Com os
n&uacute;meros &iacute;mpares para tr&aacute;s, veremos agora a Quarta e Segunda Parte, nesta ordem.<br />
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Como no History Channel
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H&aacute; uma certa semelhan&ccedil;a entre a Quarta Parte e meu canal favorito de TV, o
History Channel. Esta semelhan&ccedil;a est&aacute; na forma com a qual ela &eacute; conduzida,
parecida com uma s&eacute;rie de document&aacute;rios. Portanto, imagine que a narra&ccedil;&atilde;o do
livro &eacute; a mesma que voc&ecirc; encontraria em um desses programas.
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&nbsp;
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</ br> Leia Mais...
 
Quando eu pegar pra ler o meu CI, tentarei seguir esse "guia", Rodrigo. Mas na verdade, como estou relendo SdA, estava pesando quando terminar, ir para o CI apenas nas partes referentes ao SdA. Depois de terminá-las, aí sim releio o Silma (pois faz mais de dois anos que não o leio e só li uma vez), termino-o e volto para o CI apenas nas partes que tratam do Silma e suas personagens. Acho que também fica uma boa opção, não? :lol:
 
Quando eu pegar pra ler o meu CI, tentarei seguir esse "guia", Rodrigo. Mas na verdade, como estou relendo SdA, estava pesando quando terminar, ir para o CI apenas nas partes referentes ao SdA. Depois de terminá-las, aí sim releio o Silma (pois faz mais de dois anos que não o leio e só li uma vez), termino-o e volto para o CI apenas nas partes que tratam do Silma e suas personagens. Acho que também fica uma boa opção, não? :lol:
É uma ótima maneira de se fazer as coisas. Mas vale lembrar que as partes do CI referentes ao SdA (toda a parte sobre a Segunda Era em diante) se apoia firmemente não só no que está relatado na história do livro, mas muito mais (creio eu) no conteúdo dos apêndices.
 
ótimo guia. E realmente acredito na utilidade dele numa leitura tão ''picada'' como é a dos Contos inacabados.

History Channel : Na minha humilde opinião, um canal quase-sempre muito do sem-vergonha. Quando entrei na era TV a cabo, há 12meses, maldita decepção quando constatei que metade da programação se degladia em "caminhoneiros atravessando gelo", "lenhadores" e outros afins. E que, mesmo os temas mais interessantes, são tratados com a profundidade de uma piscina infantil. Alguém que não seja rato de tv, e que não notasse os logotipos, não saberia diferenciar Nat Geo, Discovery e History Channel (apesar dos dois primeiros serem mais interessantes e produtivos).

Mas há um lado bom, o Site do History Channel. Esse vale a pena ser lido visto e ouvido.
 
Última edição:
ótimo guia. E realmente acredito na utilidade dele numa leitura tão ''picada'' como é a dos Contos inacabados.

History Channel : Na minha humilde opinião, um canal quase-sempre muito do sem-vergonha. Quando entrei na era TV a cabo, há 12meses, maldita decepção quando constatei que metade da programação se degladia em "caminhoneiros atravessando gelo", "lenhadores" e outros afins. E que, mesmo os temas mais interessantes, são tratados com a profundidade de uma piscina infantil. Alguém que não seja rato de tv, e que não notasse os logotipos, não saberia diferenciar Nat Geo, Discovery e History Channel (apesar dos dois primeiros serem mais interessantes e produtivos).

Mas há um lado bom, o Site do History Channel. Esse vale a pena ser lido visto e ouvido.

Ah, mas eu gosto tanto do Caminhoneiros do Gelo! :lol:

Tá, sério, eu poderia escolher qualquer um dos três. Contudo, o NatGeo não tem o estilo que eu identifico no CI, o Discovery Channel lembraria o pessoal de uma música muito vagabunda que tem a letra "You and me, baby ain't nothing but mammals, so let's do it like they do on the Discovery Channel". Sobrou o History Channel. :mrgreen:
 
Eu li os contos inacabados de fio a pavio e adorei! Confundi-me um pouco, é verdade, mas armazenei muita informação! Agora que o apanhei outra vez, leio o que me interessa! Mas como é tudo... :roll:

;D
 
Adoro Os Contos Inacabados, em especial A historia de Galadriel e Celeborn. O capítulo sobre Numenor achei um saco, só lí recentemente.
 
Gostei deste guia sobre os Contos Inacabados! Quando eu for ler seguirei o que está proposto por aqui!!
 
Ah, mas eu gosto tanto do Caminhoneiros do Gelo! :lol:

Tá, sério, eu poderia escolher qualquer um dos três. Contudo, o NatGeo não tem o estilo que eu identifico no CI, o Discovery Channel lembraria o pessoal de uma música muito vagabunda que tem a letra "You and me, baby ain't nothing but mammals, so let's do it like they do on the Discovery Channel". Sobrou o History Channel. :mrgreen:

1 - Tem razão, minha crítica foi pesada aos Caminhoneiros, já que é realmente legal (eu fico fascinado com as mega-maquinas que os caras carregam Alaska-adentro). Mas eu acho que está no canal errado.

2 - Não vejo os argumentos que diferenciam o Nat Geo E o Discovery do History channel, não mesmo. Muitas vezes me pergunto se os produtores e/ou diretores dos programas não são os mesmos, o estilo é extremamente parecido, e os assuntos IDEM. Ah, O discovery fez uma série sobre o egito com um roteiro bastante ''picotado", que no fim se mostrou bastante interessante.

3 - Ainda sim, os três são justamente os que mais gosto, mesmo com o history channel não sendo um canal de história ao Pé da letra (talvez eu tenha tido expectativas muito grandes antes de colocar tv a cabo) ;)

ps.: entenda-se por Discovery apenas o canal principal, os outros adendos não se incluem nessa discussão.
 
É mesmo pra levar isso a sério? Achei muita frescura essa coisa de ficar lendo o livro aos pedaços.

Pra mim a melhor maneira de se ler um livro é ir do início ao fim, sem interrupções ou saltos. Afinal não foi à toa que o escritor ou, no caso do CI, organizaador, passou meses e meses sobre papéis organizando os textos e editando-os: para que tudo ficasse coeso e para facilitar a vida do leitor.

Se você é um fã de Tolkien, um verdadeiro fã de Tolkien, não vai se traumatizar ao ler nenhum de seus livros. Pelo contrário, vai apenas se fascinar mais e mais a cada complexidade que encontrar pelas suas páginas.

A única dica que dou para qualquer leitor, fã ou não de Tolkien, é que deixe os CI por último. Leia o Silma, O Hobbit e SdA. E talvez até releia-os. E só depois pegue pra ler os Contos.

De resto, ficar pulando trechos e editando a leitura é muita frescura!
 
Concordo com o Snaga!

Eu li o CI a primeira vez de fio a pavio, sem interrupções, adorei! Algumas partes custou mais, é verdade, mas faz parte!

Já voltei a ler o CI aos bocados, mas isso é porque uso como livro de consulta! Acho que isto de ler livro aos bocados é exagerado e é para quem não tem paciência pra Tolkien porque todas as informações no livro são interessantes à sua maneira! :)

Snaga disse:
A única dica que dou para qualquer leitor, fã ou não de Tolkien, é que deixe os CI por último. Leia o Silma, O Hobbit e SdA. E talvez até releia-os. E só depois pegue pra ler os Contos.

Facto! :)

;D
 
eu já penso que, em um livro de contos, a ordem dos fatores não altera o resultado. Assim, não vejo frescura em ler o livro em ordens diferentes do que a que a que propôs o editor. Nem creio que seja demonstração de preguiça ou coisa do tipo.
Pode, pelo contrário, mostrar que o leitor tem personalidade crítica o suficiente para discernir que informação gostaria de adquirir primeiro.
 
O guia é bem legal, mas eu mesmo vejo o CI como um complemento pro restante dos livros, tem como seguir essa ordem, mas nem vejo muita necessidade.
 
É mesmo pra levar isso a sério? Achei muita frescura essa coisa de ficar lendo o livro aos pedaços.

Pra mim a melhor maneira de se ler um livro é ir do início ao fim, sem interrupções ou saltos. Afinal não foi à toa que o escritor ou, no caso do CI, organizaador, passou meses e meses sobre papéis organizando os textos e editando-os: para que tudo ficasse coeso e para facilitar a vida do leitor.

Sim, Snaga, é para levar a sério. Por três motivos:

  1. Eu não escrevi esse artigo para você. Eu não criei o artigo para alguém que passa seu tempo livre em um fórum sobre um autor inglês que — mais vezes do que não — recebe críticas negativas sobre o seu estilo narrativo.
  2. A escolha da expressão "frescura" é muito infeliz. Segundo a sua escolha de palavras, ler um livro de contos completamente independentes um do outro de capa a capa não é apenas uma escolha de alguém que comprou um conteúdo para consumi-lo: é a única escolha que um ser humano merecedor de um par de olhos e cérebro em funcionamento possui. Naitë Tië!
  3. Sua opinião sobre o trabalho de organização do Christopher Tolkien está equivocada. Ele disse:
A construção do livro foi difícil, e resultou um pouco complexa ... e aqui destacarei algumas características gerais.

A mais importante é a questão da "consistência", mais bem ilustrada pelo trecho intitulado "A história de Galadriel e Celeborn". Esse é um Conto inacabado no sentido mais amplo: não uma narrativa que se interrompe abrputamente, como "De Tuor e sua chegada a Gondolin", nem uma série de fragmentos, como "Cirion e Eorl", mas sim um fio fundamental na hisória da Terra-média que nunca recebeu definição conclusiva, muito menos uma forma escrita final.​
Então, para começo de conversa, estamos tratando de um texto que é extremamente complexo até para quem está acostumado com Tolkien bem no meio do livro. Lembra um pouco as Hithaeglir bem no meio da Grande Marcha — e nós sabemos o que aconteceu com os Nandor quando eles encontraram as Hithaeglir. Mas continuemos:
A inclusão das narrativas e dos esboços de narrativa inéditos sobre este tema, portanto, implica imediatamente a aceitação da história não como realidade fixa, com existência independente, que o autor "relata"... e sim como uma concepção crescente e cambiante em sua mente... Neste livro aceitei desde o início que assim devia ser... Portanto, sob este ponto de vista, os Contos inacabados diferem essencialmente do Silmarillion, onde um objetivo primordial, porém não exclusivo, da edição era obter coesão tanto interna quanto externa ...

Impus uma estrutura simples e conveniente ao dividir os textos em partes que correspondem às primeiras Três Eras do Mundo...
Veja só: o próprio CT fala que o CI é "essencialmente diferente" do S, pois não há obrigação com a coesão. Além disso, a estrutura "conveniente" é meramente cronológica! Você censuraria alguém que começa a ler as histórias que se passam na Terra-média pelo Hobbit? Será que a única forma "sem frescura" de ler Tolkien é começar pelo Ainulindalë? Temos de seguir um guia como este aqui, pois do contrário teremos a nossa capacidade intelectual questionada?

A organização que CT adotou ajuda apenas àqueles que utilizam o livro como referência. Nem todos compram o CI sabendo disso, e foi para eles que eu escrevi o artigo.
 
De fato, seu comentário foi um pouco intolerante, Snaga. Não é frescura tentar ajudar um público um pouco menos especializado e com hábito de leitura a apreciar uma obra do calibre dos CI.

Abraço,
 
Desde meu último post acima, já estou lendo o CI. Desde que comprei, só utilizava para consultar algo, principalmente sobre algum assunto discutido por aqui. Mas agora, lendo de fato o CI, as dicas do Rodrigo estão me ajudando muito. O que não significa que eu não possa ir além disso, além das dicas do Rodrigo, como ele mesmo diz no artigo. Não são uma obrigação para ninguém, mas também estão longe de uma "frescura". =]
 
Posso ter sido arrogante e intolerante, mas o Rodrigo que me desculpe (sempre gostei dos posts dele e tal), pois mesmo assim ainda acho frescura!

Todas as informações ali contidas são fundamentais para a compreensão da obra e não pode ser simplesmente puladas. Admito que hoje em dia, uma vez ou outra, pego os CI para ler partes específicas, entretanto uma primeira leitura de cabo a rabo é essencial!

Quanto ao que disseram aí pra cima com relação a ser um livro de contos e isso faz com que eu possa ler na ordem que quiser. Pegue "Nós, Robôs", por exemplo, do Isaac Asimov. É um livro de contos independentes e que podem ser lidos embaralhados. No entanto, quem começa do fim pro começo ou em qualquer outra ordem vai perder totalmente a construção passo a passo da mitologia futurista do Asimov. O que é uma pena, pois cada um dos seus contos, apesar de independes, complementam-se.

O mesmo acontece com as obras Tolkienianas, principalmente o Silma.

Eu só acho que cada um tem que aprender a ler da sua maneira. Pegar o livro e ler inteiro. Só depois edite-o como melhor lhe couber.

Imagine só quanta coisa eu perderia, numa primeira lida, se seguisse essa receita do Rodrigo.

Eu sei, eu sei, eu sou muito xiita.
 
Muito interessante esse artigo. Eu quando li o Contos Inacabados, fiz basicamente o que foi escrito aí em cima.
Fui de acordo com o meu interesse e fiquei buscando as informações também de acordo com minhas necessidades.

Contos Inacabados é uma colcha de retalhos bem diversificados e com uma cronologia complexa, para alguns pode até ser um livro chato. As formas aleatórias podem ser de grande ajuda para aqueles que possuem alguma dificuldade ou curiosidade acerca de algo atípico fora da sequência impressa do livro.
 
Posso ter sido arrogante e intolerante, mas o Rodrigo que me desculpe (sempre gostei dos posts dele e tal), pois mesmo assim ainda acho frescura!
E eu continuo dizendo que é uma expressão muito infeliz. Mas vamos lá!

Todas as informações ali contidas são fundamentais para a compreensão da obra e não pode ser simplesmente puladas. Admito que hoje em dia, uma vez ou outra, pego os CI para ler partes específicas, entretanto uma primeira leitura de cabo a rabo é essencial!
Citando Penn Jillette: Bullshit! Nenhuma parte do CI depende de outra parte do CI para ser compreendida: elas precisam sim é que o leitor tenha lido antes o H, o SdA e o S!

Quanto ao que disseram aí pra cima com relação a ser um livro de contos e isso faz com que eu possa ler na ordem que quiser. Pegue "Nós, Robôs", por exemplo, do Isaac Asimov. É um livro de contos independentes e que podem ser lidos embaralhados. No entanto, quem começa do fim pro começo ou em qualquer outra ordem vai perder totalmente a construção passo a passo da mitologia futurista do Asimov. O que é uma pena, pois cada um dos seus contos, apesar de independes, complementam-se.
Você não está seriamente comparando a forma de organização (não estou falando de qualidade) de um livro de contos plenamente acabados publicado durante a vida de um autor com um livro de contos e ensaios inacabados de um autor morto, cujo executor do espólio publicou em sua forma crua, certo? Ou você está realmente fazendo algo tão absurdo?

O mesmo acontece com as obras Tolkienianas, principalmente o Silma.
Claro, porque o S foi feito para ser coeso!

Eu só acho que cada um tem que aprender a ler da sua maneira. Pegar o livro e ler inteiro. Só depois edite-o como melhor lhe couber.
Com H, eu entendo. Com SdA, eu entendo. Com S, eu entendo. Com CI, é um capricho desnecessário. O livro já é complicado na ordem mais fácil, por que dificultar ainda mais as coisas deixando o capítulo mais complicado bem no meio, se você não precisa?

É para isso que servem os Gandalfs e Aragorns (e Gollums) do mundo: para liderar os hobbits nas piores horas. Nós, que temos conhecimento, que conhecemos o caminho, não precisamos deixar que os hobbits se estrepem na estrada que conhecemos ser a mais perigosa só porque pensamos que eles precisam aprender a nunca mais pegar aquela estrada!

Imagine só quanta coisa eu perderia, numa primeira lida, se seguisse essa receita do Rodrigo.
Eu digo isso com toda a modéstia possível na situação: Imagine o quanto essas pessoas estariam perdendo, numa primeira lida (pois não haveria uma segunda!), se eles não seguissem a minha receita? Porque nos encontros da Valinor em Porto Alegre eu encontrava gente que não passava da Galadriel. Nos AnimeXtreme, quando eu fazia o estande de Tolkien, o pessoal vinha falar comigo que o CI era difícil e eles pararam!

A gente não precisa transformar a leitura dum livro em um ritual de passagem. O CI não é, ou não deveria ser, um peneirão. Já tem fã de Tolkien de menos fazendo coisas que realmente importam para que nós neguemos uma rota mais rápida para chegar a uma leitura completa do CI.
 
Muito interessante mesmo essas análises.
Para compreender o CI não precisa ser de A a Z, mas sim de acordo com seu interesse e necessidade no momento.

Eu na verdade quando comprei o CI, a primera parte que li foi a respeito dos Istari, uma vez que as informações anteriores aos magos no CI não estão amarradas a este capítulo.

O CI é uma espécie de adendo, uma espécie de "dícionário" com uma abundande fonte de informações.
 

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