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O momento final de nossas vidas!

Tarim

Já fui Ulmo, o Grande! Agora diminui...
Bom, cá estou de volta com mais um tema religioso. A pergunta que faço agora é baseada em uma discussão que tive aqui mesmo no fórum sobre o momento da morte.

Bem, é o seguinte. É comum entre as pessoas que morrem reconhecer os erros que cometeram em vida, como se tivesse assistido à suas vidas como em um filme. Concordo que as experiencias que tivemos no decorrer dos anos aguça nossa percepção e nos ajuda a reavaliar as posições e atitudes que tomamos no passado. Mas me pergunto se, no leito de morte, quando reconhecemos nossos erros, isso vem a ser um verdadeiro arrependimento ou se tambem está envolvido o medo de uma punição divina, o medo de "ir par o inferno" por falta do próprio arrependimento, pré-requisito para o perdão.

Então pessoal, é isso. Ajudem-me a chegar a um consenso, debatam, e sejam felizes...^^

Um belo fim de ano a todos, um abraço acalorado do seu amigo de sempre...

Ulmo, o sereio (tá, isso soou gay!!)
 
Depende.Quando realmente existe um real arrependimento, as coisas ficam mais claras e a pessoa que se arrependeu nao tem medo e sabe que para cada atitude errada dela, haverá uma consequência.
Quando existe o medo de "ir para o inferno", as pessoas se desesperam e na realidade nao se arrependem.
Mas é claro que as duas coisas podem estar associadas, afinal, a gente só se arrepende quando sabe que algo de ruim pode vir como consequência.

"Anar caluva tielyanna"
Nolyë de Ulca
Nossë:Alassenóre
 
Depende.Quando realmente existe um real arrependimento, as coisas ficam mais claras e a pessoa que se arrependeu nao tem medo e sabe que para cada atitude errada dela, haverá uma consequência.
Quando existe o medo de "ir para o inferno", as pessoas se desesperam e na realidade nao se arrependem.

Concordo e ela deverá ter a coragem de enfrentar essas conseqüências.

Mas é claro que as duas coisas podem estar associadas,


Também acho que as duas coisas estão juntas na maioria das pessoas.
E acho que não é preciso esperar o momento da morte pra isso, em muitos erros que cometo, todos os dias, eu tenho um arrependimento sincero e ao mesmo tempo um temor de que aquilo voltará pra mim.
Em outros, eu só me arrependo mesmo. Por exemplo, quando faço coisas do tipo magoar alguém, ser injusta numa situação e só perceber isso depois.

(...)afinal, a gente só se arrepende quando sabe que algo de ruim pode vir como consequência

Não. Com isso não concordo, pois me arrependo de erros que só eu sei que cometi e que dificilmente me trarão alguma conseqüência.
 
O peso da consciência já é uma consequência.Se você mente pra alguém e você se arrepende, é porque, como consequência da sua mentira a sua mente pesou.
Nao é legal ficar com a consciência pesada, por isso, ao sentir uma vez,pensamos duas vezes antes de cometermos esses erros.:mrgreen:
 
Acho que quanto essa questão, como em muitas outras, não se pode generalizar. Há aqueles que realmente se arrependem, humanos bons, que por um motivo ou outro cometeram falhas e devem ter se arrependido assim que as cometeram, e o que a lady e a Clara discutiram, sobre as pessoas se arrepederem por causa de consequencias, creio que haja pessoas que se arrependem por causa realmente de consequencias, tanto para si quanto para os outros , por que toda (ou quase toda) ação causa uma consequencia, e se a ação não fosse algo que teria uma consequencia ruim, acho que não haveria motivo para arrependimento, certo?

E realmente há pessoas que apenas têm medo de punição divina (maioria na minha opinião), e que tentam criar um arrependimento, acho que isso não adianta muita coisa, pois se realmente houver um ser poderoso que tudo vê, fingir não vai adiantar nada, e se não houver e tudo que nos reste seja o nada, será apenas energia gasta a toa. (caso haja uma terceira opção para o além da morte, creio que vá se encaixar em uma das duas tambem).
 
Beeeeeeeeeem com certeza deve existir muita gente que passa a linha de ser ateu para ser anti-religioso e que no momento da morte tambem lhe acontece isso... acho que depende do caso... em alguns pode sim ser medo da punição divina, mas penso que em outros é a própria consciencia da pessoa... vendo seus erros e querendo tentar os corrigir... mas estou simplesmente a especular.
 
Bem, é o seguinte. É comum entre as pessoas que morrem reconhecer os erros que cometeram em vida, como se tivesse assistido à suas vidas como em um filme. Concordo que as experiencias que tivemos no decorrer dos anos aguça nossa percepção e nos ajuda a reavaliar as posições e atitudes que tomamos no passado. Mas me pergunto se, no leito de morte, quando reconhecemos nossos erros, isso vem a ser um verdadeiro arrependimento ou se tambem está envolvido o medo de uma punição divina, o medo de "ir par o inferno" por falta do próprio arrependimento, pré-requisito para o perdão.

Não temo o inferno, porque nele não acredito. Não temo punição divina, porque nela não acredito. Como Espírita que sou, eis o meu desafio: viver para aprender a servir, recuperar dívidas de vidas passadas, cumprir com o que foi planejado previamente à reencarnação.
 
Tudo o que vai...volta...de alguma maneira...algum dia :yep:

Não tenho tanta certeza disso, será que todos aqueles que ja praticaram o mal, realmente pagaram pelo que fizeram? E todos aqueles que fizeram o bem foram recompensados? Não acredito que os que realmente controlem o mundo hoje sejam pessoas boas, nem que serão punidos. Quanto a punição divina, Tambem não acredito no Inferno, e nem no céu.
 
Não tenho tanta certeza disso, será que todos aqueles que ja praticaram o mal, realmente pagaram pelo que fizeram? E todos aqueles que fizeram o bem foram recompensados? Não acredito que os que realmente controlem o mundo hoje sejam pessoas boas, nem que serão punidos. Quanto a punição divina, Tambem não acredito no Inferno, e nem no céu.

Para mim o Inferno é aqui mesmo.
Acredito sim que os que fazem coisas ruim irão pagar de alguma forma e não necessariamente a quem fez tal coisa...Às vezes atigindo alguém próximo que causa maior dano do que atingindo a própria pessoa...
Ja vi e muito pessoas de muita idade sofrendo de muitas maneiras e não sabemo porque e quando vai conversar com familiares e descobre barbaridades que ja fizeram. Creio que pagamos até pelo mau que praticamos com animais.
E não acho não que os que controlam o mundo sejam merecedores...bem pelo contrario,são "espertos",porque,controlar uma massa e fazer o nosso mundo chegar onde está não é muito dificil para quem tem tal talento :mrgreen:.
 
Para mim o Inferno é aqui mesmo.
Acredito sim que os que fazem coisas ruim irão pagar de alguma forma e não necessariamente a quem fez tal coisa...Às vezes atigindo alguém próximo que causa maior dano do que atingindo a própria pessoa...
Ja vi e muito pessoas de muita idade sofrendo de muitas maneiras e não sabemo porque e quando vai conversar com familiares e descobre barbaridades que ja fizeram. Creio que pagamos até pelo mau que praticamos com animais.
E não acho não que os que controlam o mundo sejam merecedores...bem pelo contrario,são "espertos",porque,controlar uma massa e fazer o nosso mundo chegar onde está não é muito dificil para quem tem tal talento :mrgreen:.

Creio que haja casos e casos, tudo, ou quase tudo, é relativo, e a há aqueles que pagam e aqueles que não pagam. E esses que controlam o mundo são realmente Espertos, e quem sabe eles não sejam superaveis...
 
O mundo nem sempre é justo, na verdade, é injusto em quase toda sua totalidade. Todos os dias, vejo pessoas vis e pérfidas vivendo uma vida perfeita, enquanto outras que quase sempre fizeram coisas boas (porque o ser humano nunca será de todo bom, assim como mal) passando por desventuras inimagináveis. Tudo é relativo, e nem sempre o que vai, volta, infelizmente.

Voltando ao assunto principal, também creio que a maioria dos supostos arrependimentos são por temer uma punição divina. Além disso, não é preciso estar em seu leito de morte para reconhecer seus erros e tentar repará-los.
 
Ulmo disse:
[...]no leito de morte, quando reconhecemos nossos erros[...]
A verdade é que essa é uma pergunta tão difícil de responder quanto a "se há vida após a morte".. não temos como responder isso, é algo que vamos sentir no seu momento e não há como transmitir a informação.. e é tão difícil ainda fazer grandes preposições emcima disso.

Quanto ao divino enfluenciar alguma coisa.. irá variar de pessoa para pessoa e as circustancias da morte.. acho que se eu tivesse em leito de morte onde estivesse com muita dor, iria pedir desde buda a baphomet para me livrar daquilo..
 
Bom, eu acredito em karma, assim como também acredito que há muitas maneiras de se sofrer e de ser feliz além das óbvias. De qualquer maneira, essa crença pelo menos me dá forças. Costumo me importar mais com a força que uma crença em algo maior pode trazer, do que a existência desse algo maior em si.

Quanto ao arrependimento em leito de morte, acredito que está tudo relacionado. A pessoa sente aquilo pesando em sua consciencia, e ou não quer ir embora sem se aliviar daquilo, ou tem medo que isso possa trazer consequencias no além. Como ela não vai mais estar aqui para olhar os rostos de espanto ou decepçao, assim como também não ouvirá os comentários negativos, e nem terá de encarar as pessoas após ter seus segredos negros revelados, é relativamente fácil chutar o balde quando se está com o pé na cova. Na melhor das hipóteses, sua confissão final pode te render uma absolvição no outro mundo, na pior, não existe outro mundo e tu vai deixar de existir mesmo, então não custa nada tentar. É claro que para os pilantras de plantão ainda existe a possibilidade da força maior pega-los no pulo e manda-los para o Inferno por isso, mas ainda assim não custa tentar :hihihi:

Mas sinceramente, acredito que se arrepender e confessar são coisas muito diferentes. Se existe uma força maior, ela provavelmente sabe que o importante são as contas que prestamos à nossa própria consciência, e que segredos revelados podem servir apenas para causar danos às vidas dos outros. Pelo que me conheço, eu me ateria à primeira opção, assim meus familiares não precisariam de mais um motivo de tristeza, além do fato de eu estar morrendo.
 

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