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Friedrich Nietzsche

NightRaven

Banned
Alguém já leu e gosta do dito cujo? Eu vou começar a ler, a unica coisa que sei dele é que ele é um anti-cristianismo ferrenho e como sou ateu vou ler pra ver se concordo com suas ideias(o Anticristo), talvez vire um fã..

O que vocês acham dele, suas ideias e qual sua melhor obra?
 
Eu vi um livro para vender falando sobre ele, parecer ser mto legal! Próxima leitura, com certeza ^^
Qual livro vc vai ler?
 
Eu tenho uma certa admiração pelo Nietzche, embora eu não conheça muito bem suas idéias...pode-se dizer que eu vou com a cara dele.
Meu irmão está lendo a biografia dele, que parece ser muito interessante pelo o que ele fala e pelo o que eu li na contra capa...quando ele acabar de ler vai se a minha vez...
 
Bem, é meu filósofo favorito. Concordo com a maioria de suas idéias, especialmente as anti-cristãs e em determinada escala a "vontade de poder", mas tem coisas dele que são bem toscas, como um machismo desmedido; mas o bom é que ele separa os assuntos, de modo que tu pode fazer uma seleção tranquila do que ler e do que não ler dele. De qualquer forma, embora eu já fosse ateu antes de lê-lo, sua leitura (principalmente de Zaratustra) reforçou e de fato embasou minha opinião.

Quanto aos livros, recomendo todos, na ordem cronológica, pois aí tu perceberá a evolução do pensando dele com maior clareza. Meus favoritos são A Gaia Ciência, A Genealogia da Moral, O Anticristo e, é claro, Assim Falou Zaratustra, obra máxima e mais complexa do alemão.

Eu nem diria que ele é recomendado, e sim vital.
 
Tilion, você que já leu as obras de Nietzche, me responda uma pergunta:

A linguagem utilizada por ele é muito complexa, muito erudita ou é tranquila de entender?
 
Nietzsche era também ótimo escritor. Lamento não saber alemão (ainda) para poder lê-lo no original, pois os estudiosos da área, não só filósofos mas literatos também, dizem que ele brincava com a língua alemã de um modo só superado por Goethe.

De qualquer forma, a linguagem que ele usa é muito acessível, principalmente se comparada a de outros filósofos, como por exemplo Kant e Schopenhauer. Claro que essa acessibilidade não se aplica ao Assim Falou Zaratustra, mas isso é intencional, uma vez que o livro é escrito por meio de parábolas, para que haja uma comparação (sarcástica e irônica) com a Bíblia. Ainda assim a leitura pode ser prazeirosa se tu te esforçar para compreender de fato o texto: não digo que tu vá conseguir, pois a cada leitura descobre-se algo completamente diferente ou novo, mas é um belo exercício intelectual. :obiggraz:
 
Eloredanna acho que você e o Legendary Knight estavam falando do mesmo livro, Ecce Homo, que parece ser uma auto-biografia! Eu comprei mas esta pra chegar...
Eu tenho o Anticristo, mas ainda não tive oportunidade de ler, pouco tempo, a faculdade ta muito pesada!

Um amigo meu falou exatamente isso do Assim falou.... que é meio complicado, mas vou ler o Anticristo e depois o Assim falou... tomara que goste!
 
"Além do Bem e do Mal' é o próximo da minha lista de leitura, tenho curiosidade de conhecer a obra desse filósofo, cheguei a estudar Kant na faculdade, mas falaram muito pouco sobre Nietzsche...
 
Eu tinha um professor que praticamente pulava o Nietzsche! O cara nem pode ter opinião contrária a todos que é discriminado....fazer oq?
Esse livro tanbém esta na minha lista!
 
De qualquer forma, a linguagem que ele usa é muito acessível, principalmente se comparada a de outros filósofos, como por exemplo Kant e Schopenhauer. Claro que essa acessibilidade não se aplica ao Assim Falou Zaratustra, mas isso é intencional, uma vez que o livro é escrito por meio de parábolas, para que haja uma comparação (sarcástica e irônica) com a Bíblia. Ainda assim a leitura pode ser prazeirosa se tu te esforçar para compreender de fato o texto: não digo que tu vá conseguir, pois a cada leitura descobre-se algo completamente diferente ou novo, mas é um belo exercício intelectual.
Eu estou lendo Assim falou Zaratustra, e vá lá a linguagem não é fácil. Mas nem de longe é impossível como eu pensei que fosse.
Eu só não tenho certeza se estou entendendo todas as metáforas.

Alguém me explica o porque de todo alemão nazista ter lido esse livro(assim falou zaratustra), e que ligação tem com esse conceito de líder máximo, que Hitler tentava ser.De preferência de uma maneira resumida e fácil de entender.
(eu estou no começo do livro)
 
Nietzsche é ignorado seja em colégios, seja em faculdades, simplesmente porque ele não se encaixa em nenhuma das escolas "clássicas": ele é único no seu pensamento "desconstrutor".

Acabam por dizer que ele não é merecedor de crédito, mas isso geralmente é reflexo da indignação dos seguidores dos filósofos "padrões" por verem as linhas de raciocínio de seus "mestres" serem destruídas por Nietzsche. :)

Pura birra. :obiggraz:
 
I am Gandalf disse:
Alguém me explica o porque de todo alemão nazista ter lido esse livro(assim falou zaratustra), e que ligação tem com esse conceito de líder máximo, que Hitler tentava ser.De preferência de uma maneira resumida e fácil de entender.
(eu estou no começo do livro)

Por serem completos idiotas, tanto os neo-nazistas como o próprio Hitler. Em sua incansável busca da superioridade ariana, Hitler usava todos os meios artísticos alemães possíveis para embasar suas teorias: assim o fez com a música de Wagner e as teorias de Nietzsche.

Hitler simplesmente pegou o que lhe interessava em Nietzsche e deturpou isso a seu bel prazer em proveito próprio, como instrumento ideológico. Uma dessas idéias "deturpadas" é o conceito de super-homem (Übermensch), no qual o ser humano transcende o homem comum ao colocar-se acima deste ao livrar-se das amarras pseudo-morais que limitam sua existência - ou seja, um homem verdadeiramente livre, mas devido aos seus próprios méritos (como o intelecto), e não por alguma questão racial esdrúxula. Mas Hitler fez exatamente isso: pegou o conceito e aplicou-o cruamente na questão da raça "ariana" - uma completa idiotice, usada como desculpa para justificar suas atrocidades, já que se valia então da máxima "lei do mais forte".

Em suma: Nietzsche em si não era racista nem nazista (visto que morreu antes mesmo de surgir o movimento, em 1900): o "desentendimento" de Nietzsche com os judeus se dá no nível metafísico, não racial. Sua antipatia por esse povo se dava por ter sido o povo que fundou o que posteriormente viria a ser o cristianismo - uma das maiores (senão a maior) desgraça que poderia ter acontecido à Humanidade, segundo ele.

É necessário, portanto, saber separar o que é puramente nietzschiano do que é distorcido pela máquina de propaganda nazista... mas como é muito mais fácil seguir essa última linha de raciocínio, por puro comodismo e ânsia por bodes espiatórios, o "senso comum" acaba ditando absurdos do tipo, e a massa ingnorante simplesmente abaixa a cabeça em concordância ao invés de investigar a veracidade de tal coisa.
 
Re: Obras de Frederic Nietzsche

Quais são as melhores traduções em língua portuguesa desse filósofo?
 
Re: Obras de Frederic Nietzsche

sobre nietzsche(ETA NOME COMPLICADO) só tenho a dizer:DEUS ESTÁ MORTO(para os que não sabem essa frase é dele)
 
Re: Obras de Frederic Nietzsche

Friedrich Nietzsche foi genial, as críticas a sociedade em sua época são pesadas e ficaram marcadas pelo ceticismo. Meu único receio é como as pessoas utilizam o que lêem do mesmo, o último post deixa claro uma visão alienada do que Nietzsche "pregava". Frases como "Deus está morto", "O cristianismo morreu na cruz" e o título de um dos livros "O anticristo" fazem o parecer "anti-cristão", na verdade é apenas ceticismo e uma crítica à igreja.
 
Re: Obras de Frederic Nietzsche

Sobre os nazistas ou neo-nazistas.
A obra do tio Fred foi deturpada pela própria irmã para passar uma imagem contrária ao sionismo. Nietzsche em momento algum quis passar essa mensagem e suas obras foram corrigidas,como disse o Tilion,a briga de Nietzsche era no plano meta-físico. Essa irmã do Nietzsche foi influenciada por um namorado/marido que era anti-sionista.
O mito do super-man é muitas vezes ligado ao nazismo,mas não se pode comprovar que de fato Hitler se deixou influênciar pela obra Nietzschiana,e se de fato tivesse sido,muitas coisas no seu governo seriam diferentes.

Sobre a linguagem
Concordo,é muito mais acessivel que os outros filósofos em geral. E isso talvez seja um problema. Muitas pessoas ao escutar o nome "Nietzsche",acham que ele era ateu,anti-cristo ou o diabo a 4,uma vez que ele falou que "Deus está morto". Essa frase talvez seja uma das frases mais mal interpretadas de toda a história da filosofia. Em momento algum Nietzsche disse que Deus está morto. Foi um personagem dentro de sua filosofia que a disse,o que faz toda a diferença. Além de ter uma grande diferença contextual,pois o personagem de Nietzsche estava criticando alguns valores ocidentais e cristãos e não de fato a imagem divinda de um deus único.
 
Re: Obras de Frederic Nietzsche

Nietzsche é o filosófo mais importante para entendermos a mentalidade atual, povoada de niilismo e sentimento de decadência, já pronunciadas de forma extremamente elaborada por Nietzsche.

Em suma: Nietzsche em si não era racista nem nazista (visto que morreu antes mesmo de surgir o movimento, em 1900): o "desentendimento" de Nietzsche com os judeus se dá no nível metafísico, não racial. Sua antipatia por esse povo se dava por ter sido o povo que fundou o que posteriormente viria a ser o cristianismo - uma das maiores (senão a maior) desgraça que poderia ter acontecido à Humanidade, segundo ele.

A crítica que Nietzsche faz aos judeus (e ao judaísmo) é o mesmo tipo de crítica que ele faz a Lutero, por exemplo. Para o filósofo, Lutero é culpado por salvar o cristianismo quando este se encontrava em franca decadência rumo ao desaparecimento completo. E usa do mesmo tom ao criticar Bach e outros artistas de grande vulto da Europa que se utilizavam de temas cristãos e religiosos para criar suas obras de arte.

Penso que esses são, antes de tudo, exemplos claros do mordaz senso de humor de Nietzsche, sempre carregado de sarcasmo e ironias.

No próprio Ecce Homo ele chega a se pronunciar de forma indireta contra a irmã e o cunhado por terem um comportamento anti-semita. Vale esclarecer que o cunhado pretendia fundar uma colônia no Paraguai apenas para pessoas de sangue puro ou qualquer outra imbecilidade parecida.

Sobre a linguagem
Concordo,é muito mais acessivel que os outros filósofos em geral. E isso talvez seja um problema. Muitas pessoas ao escutar o nome "Nietzsche",acham que ele era ateu,anti-cristo ou o diabo a 4,uma vez que ele falou que "Deus está morto". Essa frase talvez seja uma das frases mais mal interpretadas de toda a história da filosofia. Em momento algum Nietzsche disse que Deus está morto. Foi um personagem dentro de sua filosofia que a disse,o que faz toda a diferença. Além de ter uma grande diferença contextual,pois o personagem de Nietzsche estava criticando alguns valores ocidentais e cristãos e não de fato a imagem divinda de um deus único.

Acho que tu pegou meio leve (ou pesado, depende do ponto de vista) com ele aí...
Nietzsche era sim ateu. Completa e totalmente ateu. E disse também que Deus está morto. Mas ao dizer isso, não queria proclamar apenas a morte de uma divindade, mas a morte de todos os valores dominantes até então através do cristianismo. Valores que não serviam mais ao homem, que perderam o seu propósito e validade. Portanto, Deus, e tudo o que ele representa, morreu, segundo o filósofo.

E ele até chega a se pronunciar o Anticristo, o inimigo da Igreja. Nas portas da loucura, é verdade. Mas novamente em nível mais filosófico do que teológico, é aí que está o "pulo do gato". Sempre fez parte da teoria nietzschiana a oposição entre Deus x Dioniso, moral x vida, etc.
 
Re: Obras de Frederic Nietzsche

Nietzsche é o filosófo mais importante para entendermos a mentalidade atual, povoada de niilismo e sentimento de decadência, já pronunciadas de forma extremamente elaborada por Nietzsche.



A crítica que Nietzsche faz aos judeus (e ao judaísmo) é o mesmo tipo de crítica que ele faz a Lutero, por exemplo. Para o filósofo, Lutero é culpado por salvar o cristianismo quando este se encontrava em franca decadência rumo ao desaparecimento completo. E usa do mesmo tom ao criticar Bach e outros artistas de grande vulto da Europa que se utilizavam de temas cristãos e religiosos para criar suas obras de arte.

Penso que esses são, antes de tudo, exemplos claros do mordaz senso de humor de Nietzsche, sempre carregado de sarcasmo e ironias.

No próprio Ecce Homo ele chega a se pronunciar de forma indireta contra a irmã e o cunhado por terem um comportamento anti-semita. Vale esclarecer que o cunhado pretendia fundar uma colônia no Paraguai apenas para pessoas de sangue puro ou qualquer outra imbecilidade parecida.



Acho que tu pegou meio leve (ou pesado, depende do ponto de vista) com ele aí...
Nietzsche era sim ateu. Completa e totalmente ateu. E disse também que Deus está morto. Mas ao dizer isso, não queria proclamar apenas a morte de uma divindade, mas a morte de todos os valores dominantes até então através do cristianismo. Valores que não serviam mais ao homem, que perderam o seu propósito e validade. Portanto, Deus, e tudo o que ele representa, morreu, segundo o filósofo.

E ele até chega a se pronunciar o Anticristo, o inimigo da Igreja. Nas portas da loucura, é verdade. Mas novamente em nível mais filosófico do que teológico, é aí que está o "pulo do gato". Sempre fez parte da teoria nietzschiana a oposição entre Deus x Dioniso, moral x vida, etc.

Na verdade, a crítica contra os judeus só surge a partir do momento que seus reis são destronados e em seu lugar surge a elite clerical, que dominará até o fim de Judá. Ele até elogia o Deus judaico, antes da ascensão dos clérigos como os donos do poder. Mais ou menos como os Gibelinos e os Guelfos, a luta entre Império e Igreja na nossa Idade Média.

O problema de Nietzsche com o Cristianismo é mais em conta de sua religião ter um certa disposição ao acomodamento, um certo distanciamento da realidade, que a elite guerreira, como líderes, não deixava "infectar" a sociedade como um todo. Enquanto o Cristianismo foi um propulsor para mudanças e conquistas, como nas Cruzadas, e liderado principalmente pelo Imperador, eu acredito que Nietzsche não via grandes problemas (ele até mesmo elogia fortemente Frederico II, muito embora este fosse um rei cristão). Entretanto, com a vitória da Igreja, houve uma inversão de papéis. O aspecto contemplativo conquistou o aspecto guerreiro da religião, sendo este agora o ideal. É como se as pessoas não mais tivessem como ideal o conquistar por Cristo, mas sim orar e orar. O Cristianismo deixou de ser um propulsor para algo maior (note-se que após este momento, na Europa praticamente todas as expansões vão ser motivadas por motivos econômicos, tendo um verniz religioso).

Entretanto, no Renascimento, Nietzsche enxergou uma possibilidade das coisas voltarem ao seu lugar natural. De fato, com a Igreja muitas vezes sendo questionada, sem entretanto a fé o ser, temos uma espiritualidade, ainda que diferente da eclesiástica. Era um possível retorno ao Império, ou ao menos à sua mentalidade. Porém, e aí entra a sua crítica a Lutero, vem a Reforma, e novamente o "cristianismo eclesiástico", com a Reforma e a Contra-Reforma, pode impor sua mentalidade, tanto do lado protestante quanto do lado católico.

Logo, Nietzsche não era anticristão em absoluto. Era apenas um grande crítico do que a Igreja(novamente, lembrar que esta, mesmo na Idade Média, não era a única entidade espiritual católica) havia feito, ao retirar de cena um componente essencial de qualquer escola filosófica, de qualquer povo ainda vivo e saudável, a "Vontade de Poder", por ser algo contra a ordem natural das coisas, e em especial do Cristianismo do seu tempo, no qual essas tendências estavam muito mais que acentuadas.

editei porque tinha errado feio numa parte aqui :P
 
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Re: Obras de Frederic Nietzsche

O que os leitores de Nietzsche acham de seu lado extremamente aristocrático e autoritário?

“Temos de consentir em apresentar, como o eco de uma verdade cruel, o fato de que a escravidão pertence à essência de uma cultura: decerto, com essa verdade, não resta mais nenhuma dúvida sobre o valor absoluto da existência. Ela é o abutre que rói o fígado do pioneiro prometéico da cultura. A miséria dos homens que vivem penosamente ainda tem de ser aumentada para possibilitar, a um número limitado de homens olímpicos, a produção de um mundo artístico. Aqui está a fonte daquela raiva que os comunistas e socialistas, e os seus pálidos descendentes, a raça branca dos ‘liberais’ de todos os tempos, nutriram contra as artes, como também contra a antiguidade clássica” (O Estado Grego, in: Cinco Prefácios para cinco livros não escritos).

“Podemos comparar até mesmo a cultura magnífica com um vencedor manchado de sangue que, em seu desfile triunfal, arrasta os vencidos como escravos, amarrados a seu carro: e eles, a quem um poder benfeitor deixou cegos, continuam gritando, quase esmagados pelas rodas do carro: ‘Dignidade do trabalho!’, ‘Dignidade do homem!’ ” (O Estado Grego),

“O essencial numa aristocracia boa e sã, porém, é que não se sinta como função (quer da realeza, quer da comunidade), mas como seu sentido e suprema justificativa – que portanto aceite com boa consciência o sacrifício de inúmeros homens que, por sua causa, devem ser oprimidos e reduzidos a seres incompletos, escravos, instrumentos. Sua fé fundamental tem de ser que a sociedade não deve existir a bem da sociedade, mas apenas como alicerce e andaime no qual um tipo seleto de seres possa elevar-se até sua tarefa superior e um modo de ser superior” (Além do Bem e do Mal, § 258).

"- Ter toda a gente o direito de aprender a ler é coisa que mutila não só a letra como o pensamento" (Assim falou Zaratustra, 1ª parte, Os discursos de Zaratustra, "Ler e escrever").​

É incrível como Nietzsche pode ao mesmo tempo ser tão revolucionário quanto tão reacionário - e nesse caso, tão antiquado, aparentemente. Nietzsche, por seu amor a Antiguidade Clássica, louva seu modelo de sociedade baseada no escravismo e na guerra constante, e que já em seu tempo começava a ultrapassar-se e hoje já está superada.
 
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