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O que me intriga é a escolha da mortalidade de Arwen. O que aconteceu com seu espírito?
Li no FAQ dos anéis q elfos viviam nos dois mundos, o "material", e o "espiritual", diferente dos mortais. O espírito de Arwen foi para a Mansão de Mandos , ou também desapareceu?
Elanor, respndendo a você, eu realmente não sei como é feita a escolha. você quer dizer se eles só pensam: Agora eu sou mortal!, ou então: Agora eu sou elfo! e pronto ou tem que fazer uma requisição em três vias de cores diferentes e tudo, né?
Eu tambem não sei, essa é uma boa pergunta.
Creio que quando um Elfo passa a viver como um humano, ou se casa com um mortal, ele continua sendo imortal
Ao meu ver funciona assim:
Em Valinor, eles são imortais, fora de lá, eles têm uma vida muito longa.
Tem um texto do Michael Martinez, "Gil-galad era um Rei Elfo" que diz:
Resumindo:"Os Elfos tinham um problema real em que eles tinham que lidar com a própria morte: o desvanecimento. Eles perderiam seus corpos. Seus espíritos ficariam conscientes, mas incapazes de interagir com o mundo.
Gil-galad claramente entendia este problema como qualquer um. Mas ele fez a escolha correta de não mexer com a natureza. Os Elfos viviam com a vida de Arda. Isto é, seus espíritos não abandonariam os círculos do mundo como os espíritos humanos. Por isso para eles “vida” não era simplesmente uma função biológica mas também uma vida espiritual. Eles se perguntavam se seus espíritos continuariam a existir após a existência do Tempo. Eles achavam que Homens tinham sua vida continuada assegurada, e não se preocupavam tanto assim com a morte do corpo como os Homens. Assim Gil-galad não queria evitar os efeitos do Tempo".
Elfos em Valinor: tem imortalidade.
Elfos fora de Valinor (em algum outro lugar): tem uma vida longa, porém não imortal.
O ponto de vista é de que os Meio-elfos têm um poder de escolha (irrevogável), que pode ser adiado mas não permanentemente, de qual destino eles irão partilhar. Elros escolheu ser um Rei e longevo, mas mortal; portanto todos os seus descendentes são mortais, e de uma raça particularmente nobre, mas com longevidade decrescente: Aragorn, por exemplo (que, contudo, tem um período de vida maior que seus contemporâneos, o dobro dos Homens, mesmo que não seja o original triplo dos numenoreanos). Elrond escolheu estar entre os Elfos. Seus filhos – com uma linhagem élfica renovada, já que sua mãe era Celebrían, filha de Galadriel – têm que fazer suas escolhas. Arwen não é uma reencarnação de Lúthien (o que em vista desta história mítica seria impossível, já que Lúthien morreu como uma mortal e deixou o mundo do tempo), mas apenas uma descendente muito semelhante a ela em aparência, caráter e destino. Quando ela se casa com Aragorn (cuja história de amor, contada em outro lugar, não é central aqui e é ocasionalmente citada) ela “faz a escolha de Lúthien”; assim a tristeza na despedida entre ela e Elrond é especialmente pungente. Elrond passa sobre o Mar. O fim de seus filhos, Elladan e Elrohir, não é dito: eles adiam suas escolhas, e permanecem por um tempo.
Os meio-elfos, como Elrond e Arwen, podem escolher a qual parentela e destino eles pertencerão: escolher uma vez e em definitivo.
Os filhos de Eärendil eram Elros e Elrond, os Peredhil ou meio-elfos. Apenas neles a linhagem dos líderes heróicos dos Edain na Primeira Era foi preservada; e depois da queda de Gil-galad a linhagem dos reis dos Altos-elfos também foi representada apenas por seus descendentes na Terra Média.
No final da Primeira Era os Valar deram aos meio-elfos uma escolha irrevogável da parentela à qual eles pertenceriam. Elrond escolheu ser de tipo élfico, e tornou-se um mestre de tradições. Para ele, portanto, foi dada a mesma graça dada àqueles dentre os Altos-elfos que ainda permaneciam na Terra-Média: que quando finalmente eles se cansassem das terras mortais, eles poderiam embarcar em navios dos Portos Cinzentos e passar para o Oeste Longínquo; e esta graça continuou após a mudança do mundo. Mas para os filhos de Elrond uma escolha foi também indicada: passar com ele dos círculos do mundo; ou, se eles permanecessem, tornarem-se mortais e morrerem na Terra Média. Para Elrond, portanto, todas as possibilidades da Guerra do Anel estavam marcadas por tristeza.
SwanhildAgora Elros e Elrond seu irmão eram descendentes das Três casas dos Edain, mas em parte também dos Eldar e dos Maiar; pois Idril de Gondolin e Lúthien filha de Melian eram suas antepassadas. Os Valar de fato não podem retirar o dom da morte, que foi dado aos homens por Ilúvatar, mas em matéria dos meio-elfos Ilúvatar deu a eles o julgamento, e eles julgaram que aos filhos de Eärendil deveria ser dada a escolha do seu destino. E Elrond escolheu permanecer com os primogênitos, e para ele a vida dos Primogênitos foi dada. Mas para Elros, que escolheu ser um rei entre os homens, foi dado ainda um grande período de vida, muitas vezes o dos homens da Terra Média, e toda a sua linhagem. Os reis e senhores da casa real, tinham vida longa mesmo considerando-se a medida dos numenoreanos. Mas Elros viveu quinhentos anos, e governou os numenoreanos por quatrocentos e dez anos.
Lembro de alguma coisa relacionada ao casamento. Mas confesso que não sei se o que me lembro foi algo escrito pelo Tolkien ou se foi interpretação (que eu achei muito boa) de alguém aqui no fórum. Vou dar uma pesquisada e edito o post aqui.Há alguma coisa escrita sobre essa escolha? Como era feita? Desejando apenas? Sem contar que eu acho interessantíssimo um espírito ser "indefinido" até que ele próprio escolha o que quer ser: mortal ou não, elfo ou homem, primogênito ou forasteiro...
não sei se é certo o que estou dizendo, mas pelo que me lembro é dito que a imortalidade dos elfos está ligada a " Arda " que em quando Arda (Terra) durar eles seriam imortais; então acredito que indiferente deles estarem em Valinor ( que é uma cidade dentro de Arda ) ou não, eles continuariam a ser imortais!!!
Parece que ninguém sabe me responder...
Vamos lá, elaborando a dúvida numa questão só:
Os meio-elfos escolhiam se queriam ser elfos ou homens, ou a escolha era apenas a respeito da sua mortalidade?
Ele não continua sendo imortal não. Sua vida se torna imortal apenas em Valinor, fora de Valinor sua via é longa, mortal.
A escolha de um implica a do outro, Elanor Se um elfo escolhe ser mortal, ele deixa de ser elfo, já que os elfos são imortais, e passa a ser humano. Mas a morte deles acontece quando eles querem, ou seja, é como os reis Numenoreanos.
E é o que aconteceu com a Arwen, ela resolveu que tava na hora, deitou e morreu. Pelo menos é o que eu entendi.
Parece que ninguém sabe me responder...
Vamos lá, elaborando a dúvida numa questão só:
Os meio-elfos escolhiam se queriam ser elfos ou homens, ou a escolha era apenas a respeito da sua mortalidade?