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E se Gandalf não tivesse se separado de Bilbo e dos anões?

Belcrivelli

Usuário
Em O Hobbit, Gandalf separa-se do grupo para resolver alguns problemas. Porque o mago não resolveu os problemas primeiro? Dessa forma, poderia acompanhar Bilbo e os anões durante toda a viagem, o que mudaria muitas coisas que aconteceram no caminho.
E, quando chegassem ao confronto com Smaug, poderiam ter uma solução que impedisse o dragão de sair furioso e destruir a Cidade do Lago. Provavelmente, Gandalf veria Bilbo usar o anel mais vezes. A magia da jóia chamaria sua atenção. E, quanto antes ele descobrir tratar-se do Anel Um, mais cedo poderia enviá-lo em sua destruição.
O que você acha?
 
Se me lembro bem, não era objetivo de Gandalf permanecer om a Companhia o tempo todo. Ele queria resolver o problema "Smaug", que seria de grande influência na Guerra do Anel se tivisse continuado vivo. Quando se encontrou com Thorin e ficou sabendo que ele pretendia viajar de volta a Erebor, ele viu aí uma oportunidade, teve uma esperança que aquela Companhia pudesse acabar com Smaug.

Em Contos Inacabados, Gandalf diz:
[...]O Dragão poderia ser usado por Sauron com efeito terrível. Muitas vezes disse pra mim mesmo: "Preciso encontrar algum meio de lidar com Smaug. Mas um golpe direto contra Dol Guldur é ainda mais necessário [...].

(Sobre o encontro com Thorin)
Prometi ajudá-lo caso pudesse. Eu estava tão ansioso quanto ele por ver o fim de Smaug [...].

Lidar com Dol Guldur era mais urgente que lidar com Smaug, e isso impediu que ele permanecesse sempre com a Companhia.

Mas se Gandalf tivesse ficado, creio que toda a tarefa seria mais facilmente cumprida, e concordo que o Anel seria descoberto antes e, provavelmente, teria sido destruido antes também.

E acho que eles não seriam presos pelos Elfos da Floresta.
 
Última edição:
Ulca eu sinceramente acho que as coisas teriam ido bem mal, pois não haveria um ataque contra Dol Guldur, ou não haveria sucesso no mesmo, sendo assim os elfos da Floresta das Trevas seriam os primeiros a caírem ( bom, se tratando do Legolas não seria algo tão ruim assim :mrgreen: ).

E Gandalf teve contato com o anel antes disso, ele não perceberia só por ter ficado mais tempo. Outra coisa que vale lembrar é que como o Senhor dos Anéis foi feito depois e principalmente após a leitura do Silmarillion percebemos que essa história de não reconhecer o anel cai bem mal... :think:
 
Ulca eu sinceramente acho que as coisas teriam ido bem mal, pois não haveria um ataque contra Dol Guldur, ou não haveria sucesso no mesmo, sendo assim os elfos da Floresta das Trevas seriam os primeiros a caírem ( bom, se tratando do Legolas não seria algo tão ruim assim ).


Concordo plenamente. E Gandalf sabia disso, por isso não acompanhou a Companhia, como eu disse acima.

Gandalf "encaminhou" as coisas contra Smaug e foi lidar diretamente com o Necromante.

Mas, analisando apenas a Companhia em si, seria muito melhor se Gandalf estivesse ficado com eles o tempo todo.
 
Mas, analisando apenas a Companhia em si, seria muito melhor se Gandalf estivesse ficado com eles o tempo todo.

É, nada de aranhas, nada de prisão dos elfos, nada de elfos bêbados, nada de barris, nada de graça... :blah:

:lol:
 
Poderia ser chato para quem lê, mas seria muito mais seguro para o grupo.
Volto a dizer que acho que Gandalf deveria ter resolvido o problema com o necromante primeiro para somente depois ir atrás de Smaug, de forma a garantir o sucesso da aventura!
 
O Necromante era uma ameaça muito maior à Terra Média do que um dragão que passou mais de 50 anos escondido em sua montanha. Se não me engano, já havia a suspeita de que o Necromante fosse Sauron, portanto era melhor avriguar a questão do que cuidar de Smaug.

O dragão era apenas um bispo no tabuleiro, e Gandalf estava preocupado com o rei negro.

Em O Hobbit, Gandalf separa-se do grupo para resolver alguns problemas. Porque o mago não resolveu os problemas primeiro?
Muito tempo entre os homens XD
 
O Necromante era uma ameaça muito maior à Terra Média do que um dragão que passou mais de 50 anos escondido em sua montanha. Se não me engano, já havia a suspeita de que o Necromante fosse Sauron, portanto era melhor avriguar a questão do que cuidar de Smaug.

O dragão era apenas um bispo no tabuleiro, e Gandalf estava preocupado com o rei negro.

Muito tempo entre os homens XD

Pois Gandalf deveria ter cuidado do rei negro do início ao fim para somente depois assumir o compromisso de ir cuidar do bispo...
 
Pois Gandalf deveria ter cuidado do rei negro do início ao fim para somente depois assumir o compromisso de ir cuidar do bispo...

Sinto dizer que você não parece muito boa exadrista.

Já que foi utilizada a metáfora de um tabuleiro de Xadrez vamos continuar com ela...

Qual seu objetivo? Derrotar o adversário "eliminando" seu rei, caso você conseguisse eliminar o rei primeiro o bispo não seria nenhum problema, mas no xadrez não é assim e cedo ou tarde o bispo ia se colocar no seu caminho, o rei não protegeria o bispo, mas caso ouvesse um conflito o bispo poderia vir a proteger o rei, tornando a batalha muito mais dificil.

Dividir e conquistar é algo comum nessa história, pois as forças do inimigo não trabalham em conjunto e acabam sendo derrotadas isoladamente: Leia-se Smaug o exército de um homem ( não necessáriamente um homem ), Saruman e Sauron.
 
Sinto dizer que você não parece muito boa exadrista.

Já que foi utilizada a metáfora de um tabuleiro de Xadrez vamos continuar com ela...

Qual seu objetivo? Derrotar o adversário "eliminando" seu rei, caso você conseguisse eliminar o rei primeiro o bispo não seria nenhum problema, mas no xadrez não é assim e cedo ou tarde o bispo ia se colocar no seu caminho, o rei não protegeria o bispo, mas caso ouvesse um conflito o bispo poderia vir a proteger o rei, tornando a batalha muito mais dificil.

Dividir e conquistar é algo comum nessa história, pois as forças do inimigo não trabalham em conjunto e acabam sendo derrotadas isoladamente: Leia-se Smaug o exército de um homem ( não necessáriamente um homem ), Saruman e Sauron.

Dividir para conquistar só é válido quando há chances de êxito. Os anões deixam claro que em momento algum planejaram como iam se livrar de Smaug. Sem planejamento, quais eram as chances dos anões serem bem sucedidos contra o dragão?
E, apesar disso, eles resolveram ir atrás dele. Por isso, volto a dizer: Gandalf deveria ter resolvido o problema dele primeiro, depois feito um plano com os anões para, depois, se reunir a Bilbo e ir até Smaug.
 
Dividir para conquistar só é válido quando há chances de êxito. Os anões deixam claro que em momento algum planejaram como iam se livrar de Smaug. Sem planejamento, quais eram as chances dos anões serem bem sucedidos contra o dragão?
E, apesar disso, eles resolveram ir atrás dele. Por isso, volto a dizer: Gandalf deveria ter resolvido o problema dele primeiro, depois feito um plano com os anões para, depois, se reunir a Bilbo e ir até Smaug.


Xadrez novamente... mesmo um bispo ainda pode ser morto por um peão com o movimento certo. Claro que isso pode custar alguns sacrificios, no caso Esgaroth, mas funcionou.
 
Sim, funcionou. Mas a idéia da minha pergunta era saber como seriam as coisas se elas fossem mais planejadas, se os danos tivessem sido calculados em vista de ser minimizados ao máximo...
Com Gandalf resolvendo o problema primeiro, depois ele acompanharia o grupo até o final da jornada. Como teria sido essa jornada? E de qual forma Gandalf resolveria o conflito com Smaug?
 
Sim, funcionou. Mas a idéia da minha pergunta era saber como seriam as coisas se elas fossem mais planejadas, se os danos tivessem sido calculados em vista de ser minimizados ao máximo...
Com Gandalf resolvendo o problema primeiro, depois ele acompanharia o grupo até o final da jornada. Como teria sido essa jornada? E de qual forma Gandalf resolveria o conflito com Smaug?

Talvez ele enganasse o dragão e obtivesse êxito em derrotá-lo de alguma outra forma. Lembre-se que ele era o mais sábio entre os Maiar.
 
Alguns fatos que exemplificam o motivo pelo qual Gandalf não resolveu os "negócios" com o Necromante antes de ir com a Companhia:

[No Contos dos Anos, T.E.]

2850 Gandalf entra mais uma vez em Dol Guldur, e descobre que o mestre ali é realmente Sauron, que está reunindo todos os Anéis e procurando notícias do Um e do Herdeiro de Isildur. [...]

2851 O Conselho Branco se reúne. Gandalf insiste num ataque contra Dol Guldur. Saruman prevalece*. Saruman começa a vasculhar perto dos Campos de Lis.

2941 Thorin Escudo de Carvalho e Gandalf visitam Bilbo no Condado [...]. O Conselho Branco se reúne; Saruman concorda em atacar Dol Guldur, já que agora quer impedir que Sauron vasculhe o Rio. Sauron, já tendo feito seus planos, abandona Dol Guldur [...].
____________
*Posteriormente ficou claro que Saruman começara então a desejar o Um Anel para si próprio, e esperava que ele pudesse se revelar, procurando seu mestre, se Sauron fosse deixado em paz por um tempo.


Por Saruman ser o chefe do Conselho Branco, Gandalf ficou de certa forma limitado pela sua vontade, ele não poderia atacar Dol Guldur sem apoio do Conselho. Saruman só decide atacar Dol Guldur no mesmo ano da partida da Companhia (90 anos depois de Gandalf ter insistido em um ataque), e nem Gandalf poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo.

Logicamente que com a ajuda em tempo integral as coisas para a Companhia teriam sido muito melhores. Mesmo em uma luta direta contra o Dragão, com Gandalf por perto, os desastres seriam menores. Enfim, a Companhia cumpriria sua tarefa com maior facilidade, etc e etc.
 
Última edição:
Alguns fatos que exemplificam o motivo pelo qual Gandalf não resolveu os "negócios" com o Necromante antes de ir com a Companhia:



Por Saruman ser o chefe do Conselho Branco, Gandalf ficou de certa forma limitado pela sua vontade, ele não poderia atacar Dol Guldur sem apoio do Conselho. Saruman só decide atacar Dol Guldur no mesmo ano da partida da Companhia (90 anos depois de Gandalf ter insistido em um ataque), e nem Gandalf poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo.

Logicamente que com a ajuda em tempo integral as coisas para a Companhia teriam sido muito melhores. Mesmo em uma luta direta comtra o Dragão, com Gandalf por perto, os desastres seriam menores. Enfim, a Companhia cumpriria sua tarefa com maior facilidade, etc e etc.

Ulca, muito obrigada pelos detalhes apresentados a respeito do dilema vivido por Gandalf! Eu não os conhecia e, agora que sei, compreendo melhor a urgência de Gandalf, que queria resolver a situação o quanto antes. Valeu!
 
Ulca, muito obrigada pelos detalhes apresentados a respeito do dilema vivido por Gandalf! Eu não os conhecia e, agora que sei, compreendo melhor a urgência de Gandalf, que queria resolver a situação o quanto antes. Valeu!


Sem problema, disponha. Mas acho que acabei "matando" o assundo do tópico. :disgusti:
 
Sem problema, disponha. Mas acho que acabei "matando" o assundo do tópico. :disgusti:

Que nada! Sempre pode aparecer alguém para dar um pitaco na resposta alheia, :hihihi:!
Quando você explicou os motivos de Gandalf, justificou o porquê da separação, mas não eliminou as divagações a respeito dos acontecimentos em caso de sua permanência.
Se pensarmos bem, tem até a possibilidade de algumas coisas serem semelhantes, independente da presença do mago (algumas situações de perigo, por exemplo). :yep:
Imagine quando eles estavam na floresta. Quando Gandalf estivesse acordado, vigiaria a todos para que ninguém deixasse a trilha. E o que aconteceria quando ele dormisse? Quando a fome apertasse, talvez Bombur, o mais comilão, não resistisse a procurar comida na floresta. Ele poderia se perder. Depois, notando a falta do anão, o grupo sairia para procurá-lo e poderia ser perseguido pelas aranhas. Como Gandalf as enfrentaria? Então, apesar do problema ser o mesmo, a resolução seria outra, pois o grupo poderia contar com o mago... :mrgreen:
 
Que nada! Sempre pode aparecer alguém para dar um pitaco na resposta alheia, :hihihi:!
Quando você explicou os motivos de Gandalf, justificou o porquê da separação, mas não eliminou as divagações a respeito dos acontecimentos em caso de sua permanência.
Se pensarmos bem, tem até a possibilidade de algumas coisas serem semelhantes, independente da presença do mago (algumas situações de perigo, por exemplo). :yep:
Imagine quando eles estavam na floresta. Quando Gandalf estivesse acordado, vigiaria a todos para que ninguém deixasse a trilha. E o que aconteceria quando ele dormisse? Quando a fome apertasse, talvez Bombur, o mais comilão, não resistisse a procurar comida na floresta. Ele poderia se perder. Depois, notando a falta do anão, o grupo sairia para procurá-lo e poderia ser perseguido pelas aranhas. Como Gandalf as enfrentaria? Então, apesar do problema ser o mesmo, a resolução seria outra, pois o grupo poderia contar com o mago... :mrgreen:


Nessa busca hipotética por Bombur, que acabaria num encontro com as aranhas, as coisas não sairiam tão ruins assim, acho eu. Penso que, na travessia do rio Encantado (posso ter errado o nome já que emprestei o livro, sabia que iria precisar dele) a Companhia não teria desperdiçado tantas flechas naquele veado, dispondo assim, além da ajuda de Gandalf, flechas que poderiam dar cabo de uma parte das aranhas. Não acho que Bombur teria caido no rio, já que Gandalf poderia iluminar um pouco o lugar com seu cajado, facilitando toda a trafessia.

Acho que seriam pequenos atos de Gandalf que acabaria por tornar toda a aventura "mais fácil".
 

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