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Escreva como Tolkien

Avastgard

Alwaystanding
Gostaria de saber como o pessoal do fórum escreveria se fosse o Tolkien. O que proponho é o seguinte: escreva um pequeno trecho inventado (não vale copiar!), tentando imitar da melhor maneira possível o estilo de Tolkien. Vamos ver quem se sai melhor!

Só não vou postar o meu trecho agora porque quero desenvolvê-lo um pouco mais. Mas aguardem, mwahuahauhua!
 
"Uma folha de carvalho caiu do topo da árvora no momento em que o vento oeste soprava, fazendo tremer os galhos e estrepidar a madeira. A folha desceu suavemente entre as outras, batendo em um galho e outro. Logo fez uma curva para a direita, esbarrbarou no tronco e continuou descendo, até que o vento soprou na direção contrária a fez subir novamente até começar a cair fazendo curvas e girando para fora da copa, à direita da árvora. Ali o sol brilhou sobre suas ramifacões e seu verde era como o da esmeralda à luz das velas dos palácios elficos de outrora. Sua sombra projetada no chão crescia e diminuia de acordo com os movimentos da folha que caia. Logo que chegou ao chão, a folha caiu em pé e se equilibrou no ar parado, pendendo para um lado e outro até que finalmente caiu.

Neste momento, Frodo acordou."

:rofl:
 
Menos, Galahan. Menos!

Isso daí foi só uma piada. É que outro dia uma amiga aqui da faculdade falou que não gosta de Tolkien porque ele descreve demais as coisas, nos seus mínimos detalhes. Daí ela falou que até a folha que cai da árvore ele fala tintin por tintin como ela caiu!

Quando eu vi o tópico, essa história me voltou à mente e eu resolvi descrever a folha caindo! :lol:
 
Tolkien era muito minimalista!

Boa sugestão do Kliviwiki ;)
E legal a brincadeira do Snaga, ponto pra ele hehehe
 
Tolkien era muito minimalista!
Detalhista, né?!

Minimalista seria algo como "muito dentro de pouco". No caso da literatura, "poucas palavras com muito conteúdo" (um poema do Mário Quintana, por exemplo).

Os escritos de Tolkien tinham muito conteúdo, mas eram bem grandes, nenhum pouco minimalistas.
 
Menos, Galahan. Menos!
Menos o quê? Você que chutou o balde na piada, meu caro. ;)

Bom, se nenhuma tradução conseguiu espelhar o estilo do professor até hoje eu que não vou me arriscar na bricandeira não (preguiça). Em todo caso, tenho curiosidade do que vai sair deste tópico.
 
..Passaram-se dias desde o ocorrido na floresta branca, o tempo havia mudado como da ultima vez, estava mais sombrio e pesado, não se ouvia o cantar dos passaros, a terra média parecia sentir a dor da partida de Barakbantur.
Naquele dia ele se despedira da joven Rarim, estava linda como quando se encontraram da primeira vez, cabelos longos e loiros caindo em seus ombros, a pele tão branca quanto a neve e vestia um vestido azul. Ele a beijou na fonte e disse que a amava, seus olhos brilhavam, beijou-a pela ultima vez e partiu.
Barakbantur era o herdeiro do trono de Heronar, há dias seu pai fora morto em uma batalha nas terras visinhas, Barakbantur vira seu pai morrer em seus braços e prometeu vingar sua morte nem que para isso tivesse que lutar com milhares de homens.
Barakbantur despedira-se de Rarim e foi ao encontro de seu destino, morrera como um herói, mas jamais quebrou a sua promeça.
 
WoW, Snaga!
Simplesmente adorei o seu texto :D

É uma boa maneira de começar um livro, que tal: "O Senhor dos Anéis - A folha que vai caindo" ?!?

Boa ideia, né? xD
 
vou elaborar alguma coisa... me aguardem (quem ve pensa que eu escrevo bem hauhauhauahuah)
 
"Uma folha de carvalho caiu do topo da árvora no momento em que o vento oeste soprava, fazendo tremer os galhos e estrepidar a madeira. A folha desceu suavemente entre as outras, batendo em um galho e outro. Logo fez uma curva para a direita, esbarrbarou no tronco e continuou descendo, até que o vento soprou na direção contrária a fez subir novamente até começar a cair fazendo curvas e girando para fora da copa, à direita da árvora. Ali o sol brilhou sobre suas ramifacões e seu verde era como o da esmeralda à luz das velas dos palácios elficos de outrora. Sua sombra projetada no chão crescia e diminuia de acordo com os movimentos da folha que caia. Logo que chegou ao chão, a folha caiu em pé e se equilibrou no ar parado, pendendo para um lado e outro até que finalmente caiu.

Neste momento, Frodo acordou."

:rofl:
LOL! O excesso de detalhes é minha principal crítica à Tolkien =P
 
Eu sempre escrevi bem mas as idéias são tantas que está dificil organizar os pensamentos.vou icar feito tolkien reescrevendo toda hora??
 
Bom, eu até arriscaria, mas ainda não pensei em nada. Mais tarde eu volto...

EDIT: Viva, meu post contado 555.
 
La estava Shogroth, Servidor de Lugbúrz. Havia recebido ordens expressas da torre escura para ir até o Morannon receber um grupo de escravos vindos de Harad e conduzi-los até Barad-Dûr. Ao chegar perto das muralhas, percebeu uma movimentação maior do que a habitual, pois la se encontravam um grupo de sulistas e junto com estes havia alguns Mûmak. Pensou em se aproximar do grupo e ver o motivo de toda aquela agitação. Mas logo se lembrou das palavras de seu superior: - Não demore a retornar a Lugbúrz, ou faremos com você o que está destinado a estes malditos escravos.
Quando Shogroth finalmente chegou ao Morannon foi procurar Gorchet, comandante das muralhas. Não demorou muito para o encontrar. Estava perto das escadarias da muralha, junto de outros quatro orcs.
- Gorcheth, venho de Lurgbúz para conduzir os escravos - disse Shogroth, aspero. - Onde estão e quantos são?
- Ora ora, veja quem deu as caras por aqui hoje! - disse Gorcheth, em um tom de menosprezo. - Vejo que continua o mesmo inútil de sempre Shogroth, sempre destacado para fins ridículos!
Ao dizer isso os quatro orcs que estavam com Gorcheth soltaram gargalhadas.
- É melhor você colaborar logo comigo Gorcheth, imagino que você não gostaria da visita intima de um Nazgûl!
Todos estremeceram a simples menção do nome Nazgûl.
- Muito bem, tenho aqui um grupo de setenta escravos. Mas meu rapazes vão ficar com dez deles, para algumas brincadeiras.
- Acho que você não entendeu - disse Shogroth, agarrando a armadura de Gorcheth na altura do peito. - Tenho ordens expressas de levar todos esses malditos ratos a torre escura! Agora me diga onde estão e me destaque alguns snagas¹!
- Está certo - rosnou Gorcheth. - Vou leva-lo até esses escravos imundos.

1. Orcs menores, "escravos".
 
O frio era angustiante. Estava no vento que teimava em soprar e causticar a pele dos caminhantes, estava no chão de gelo por onde pisavam, estava impregnado em seus corpos, não importava o que fizessem. Ainda assim, os noldor se mantinham próximos um dos outros, como se aquilo minimizasse o efeito gélido do ambiente. Mas isso de pouco adiantava. Tudo ali era frio. Tudo além da fileira de elfos que insistentemente caminhava, era sem vida e desprovido de calor. Respirar era tão difícil, que a sensação geral era que o ar frio adentrava em suas narinas, e congelava-lhes por dentro.
As fisionomias se mantinham sisudas e nada se ouvia além do som constante do vento. Aquele mundo congelado, todos sentiam, era um desafio até mesmo para eles, os primogênitos de Eru, os protegidos dos Valar.
Fingolfin se obrigava a continuar andando, com a certeza que era a sua força de vontade que animava sua hoste a prosseguir. Sua expressão permanecia séria, determinada e ele não se permitia fraquejar um segundo si quer. Tinham que vencer aquela barreira de gelo. Tinham que chegar do outro lado. Tinham que vencer a traição de Fëanor.


Bom, apenas uma forma de entrar na brincadeira. Não me atrevo a comparar
qualquer coisa que eu escreva com Tolkien. E sorry se tiver escrito qlq coisa absurda...rsrsrs....
 

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