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14 anos sem Ayrton Senna

Ana Lovejoy

Administrador
Há 14 anos Senna morreu após acidente na curva Tamburello, no GP de Ímola. A razão de eu estar abrindo o tópico aqui no nostalgia (e não no Esportes) é porque 14 anos já é tempo suficiente para tratar do assunto como 'nostálgico'. Então, fica aqui o espaço para compartilharmos memórias não só daquele domingo de 14 anos atrás, mas também dos outros tantos domingos nos quais ouvimos o AYRTON SENNA DO BRASIL.

Em tempo: há 14 anos atrás, tinha almoço de família lá em casa. Ninguém acreditou quando veio a confirmação. No mesmo dia, chegaram dois gatinhos de rua lá em casa, um deles nós chamamos de - adivinha - Senninha.

E ó que cute, o que escrevi no meu diário:

Lars, hoje eu não estou escrevendo com caneta preta porque estava faltando a rosa. É que hoje o Brasil inteiro ficou de luto com a morte de Ayrton Senna. Nosso herói morreu. É difícil acreditar que não escutaremos mais aquele AYRTON SENNA DO BRASIL! Adeus, Tricampeão. Não deu tetra oficialmente, mas nós sabemos que você ganhou todas. Obs: quando o carro dele bateu, ele estava ganhando! Quando veremos nossa bandeira estampada com tanto orgulho como você estampava?

Excluindo o fato de que eu a) estava em uma fase Metallica da vida; b) não sabia o que significava 'estampar', enfim, fica aqui o registro =P
 
  • Amei
Reactions: Bel
Bá, eu me lembro como se fosse hoje. Todo mundo perdeu a fala lá em casa. Minha mãe começou a chorar. Uma coisa horrível. Depois daquele dia nunca mais foi a mesma coisa assistir F1 e o Brasil dificilmente terá um piloto com a mesma categoria. Era como um parente querido que acompanhassemos a distância.
 
Nossa, eu tinha 4 anos e juro que me lembro. Ou seria uma daquelas coisas que de tanto ouvir falar você incorpora como memória.. Sei lá.

Mas sei que em casa todos animavam pra assistir a F1 e torcer por ele, porque além de representar o Brasil ele realmente nos enchia de orgulho. Depois da morte dele, mesmo com outros brasileiros lá, nunca mais ninguém aqui ligou pras corridas.
 
Eh estranho dizer, mas nunca vou me esquecer desse dia.

Acordei e fui direto pra cozinha, a TV (aquelas pequenas moveis) tava ligada em cima da mesa, o carro tinha acabado de bater quando eu cheguei e meu pai e minha mae estavam imoveis acompanhando apreensivos.

Foi um dia triste pro pais.
 
Já faz 14 anos? Vixe.

Confesso que na época não me comoveu tanto pq eu não assistia F1 direito. Só conhecia a musiquinha. Mas lembro os noticiarios da televisão e tudo mais.
Lembro ter me abalado mais com a morte dos Mamonas algum tempo depois.
 
A única outra vez que eu vi uma tristeza geral como na morte do Senna foi quando os Mamonas Assassinas morreram. E ainda assim não foi no mesmo nível.
 
Bom eu não lembro pq tinha quatro anos...mas meus pais me contam q foi muito triste..eu tinha uns adesivos do seninha q ensinavam as crianças q qndo entrassem no carro deveria colocar o cinto e travar a porta
 
Eu nem era de assistir a F1, mas todo domingo ia na casa de minha avó e o pessoal lá assistia, então acabo associando um evento ao outro. Saudades daqueles tempos.

No momento do acidente eu estava trabalhando, do outro lado do mundo. Mesmo assim, as notícias correram rápido, e no intervalo de descanso, encontrei pessoas no corredor comentando sobre o ocorrido.

Parecia tão surreal, mas o que me comoveu mais foi perceber o quanto tanta gente sentiu essa perda, tanto brasileiros como japoneses. É um efeito cumulativo: uma reportagem, uma matéria, até uma mini-homenagem em um programa japa de humor eu acabei assistindo. Mas sobretudo o efeito da morte nas pessoas que o admiravam. Folheando as revistas, eu podia apenas supor que o abalo que eu sentia poderia ter sido multiplicado caso estivesse no Brasil.

1994 ficou-me marcado como o ano em que perdemos Senna e Jobim.
 
Dia 1º é aniversário do meu pai, então estava em São Paulo (morava em Sorocaba na época) e assim que eu acordei, o acidente tinha acabado de acontecer. Eu lembro que foi um dia muito triste pra mim e eu tinha 12 anitos.
 
Eu tinha 8 anos na época, e todo domindo assistia às corridas com o pessoal lá de casa. Todos fanáticos por F1 e fãs do Senna. E como não poderia ser diferente, naquele dia eu estava lá, grudado na televisão.

Foi chocante. Minha mãe chorou, e eu fiquei ainda mais abalado.

Não me recordo desde então de ter visto uma comoção nacional de mesma amplitude. Durante alguns anos, sempre que eu escutava o tema da vitória, ficava triste pra caramba.
 
A primeira vez que eu matei aula foi para assistir o enterro pela TV. Foi profundamente marcante; a impressão que me dava era a de um herói que morreu defendendo o seu país.

Hoje, se eu paro para pensar, dá uma certa raiva do quanto a TV Globo se aproveitou dele, e não foi a única. Mas a maldita da música, "Tema da Vitória", até hoje me lembra o Senna, acima de qualquer coisa.
 
Tópico importante esse.

Eu assistia todas as corridas. Nesse dia a gente estava vendo com a TV bem baixinha, por que meu filho não tinha nem dois meses e tava dormindo na sala.

Quando bateu eu fiquei estática, lembro da balançada esquisita da cabeça dele, e minha comadre dizendo: "Morreu."

Desse dia eu lembro do minuto de silêncio antes de um jogo qq naquela noite e do estádio todo gritando Senna no final do minuto.

Depois lembro do Prost parado de pé na frente do caixão, com a cabeça baixa.

Engraçado como todos nós nos identificávamos com um cara tímido, praticante de um esporte caro. Ele tinha um carisma especial, algo de pureza no meio dessa mídia louca.

Era um símbolo muito forte de valores éticos e de orgulho do Brasil.

A lembrança da morte dele me trás imediatamente a lembrança das corridas. Do dia que ele sozinho bateu no túnel. Das recuperações inacreditáveis. Da disputa ferranha com o Prost.

Saudades.
 
Eu morava em João Pessoa nesse ano. Tinha 12 anos. Tava assistindo a corrida, como sempre, quando ocorreu o acidente. Pareceu preocupante na hora, mas não poderia imaginar o que estaria por vir.

Depois de uns 20 minutos, fui almoçar com meus pais no Manaíra Shopping, e a gente ouviu murmurinhos de que o Senna tinha morrido. Eu não acreditei. Só fui acreditar mesmo quando cheguei em casa, e vi a reprise do anúncio do Roberto Cabrini, então o repórter de F-1 da Globo.

Particularmente não gosto muito de lembrar desses dias, do acidente, comitiva, enterro e afins. Até porque os olhos começaram a marejar enquanto digito.

Prefiro evocar alegria. Por isso, vou postar um vídeo alegre. Aliás, dois, ambos do mesmo dia, numa das (várias) vezes que chorei por causa daquele moço.






EDIT: Droga, não agüentei de novo. :cry:
 
Última edição por um moderador:
Lembro que a segunda-feira 02/05/1994 foi o dia mais fúnebre da minha vida. Eu tentei não me emocionar mas de que jeito. Parei de acompanhar F1 de perto naquela época. Acho que nunca depois daquele dia assisti um GP inteiro.

Hoje o Massa ganhou na Turquia, tema da vitória, hino no pódio. Deu uma saudade imensa.
 
Eu tinha 11 anos na época.

Eu tava em casa. Nunca fui de acompanhar corrida, muito menos quando criança. Até acho que assisti alguns GPs nessa época logo após a morte dele.

Mas claro que fiquei chocado. Por ser uma morte trágica e violenta. E como foi um sentimento de luto meio geral, foi impossível não sentir isso junto.


Meu.... 14 anos já.... o_O



P.s. - poucos meses depois a gente ganhava o Tetra nos EUA..... e a seleção levando uma faixa em homenagem ao Senna foi bem cute.
 
:osigh:
Eu não perdia um GP. Ficava acordada até altas hóras da madrugada ou levantava cedo só para assistir e torcer pelo Ayrton Senna.
Me lembro que justamente nesse dia dormi um pouquinho mais, e quando me levantei tinha acabado de acontecer o acidente. Fiquei chocada e torcendo para que ele se recuperasse.
Quando deram a notícia de sua morte eu nem conseguia acreditar.
Ele era uma das poucas razões de alegria e orgulho para o nosso País.
Depois disso eu não consegui mais acompanhar um GP de Fórmula1 inteiro, mesmo agora torcendo muito pelo Felipe Massa, mas não é mais a mesma coisa. Quando ele ganha e toca a música do Ayrton Senna dá mais saudade do que alegria.
 
Lembro do Senna correndo naqueles carros pretos patrocinados pela John Player Special, mas naqueles anos não acompanhava a F1 com freqüência.
Ele é um verdadeiro herói na minha opinião. Nele projetamos nossos sonhos, se podia fazer coisas difíceis porque não conseguiriamos o mesmo.
Ele foi um excelente exemplo pra ser seguido, não apenas como brasileiro, mas como pessoa dedicada.
Não posso escrever muito porque meus olhos marejam.
Sei que muitas pessoas morrem diariamente, de maneira mais brutal possível. Mas quem está longe de nossos olhos não alcança o coração.
Ayrton Senna era como da familia, todo domingo ligava a tv pra torcer por ele como se fossemos velhos conhecidos, uma relação de amigo oculto, adimirador secreto, uma amizade platônica.
Assim, ficamos órfãos daqueles domingos.
 

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