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Ensino Religioso em Colégios Públicos

_Kain

Preacher
Pois é, pelo jeito finalmente vai rolar.

As escolas municipais de São Paulo terão aulas de ensino religioso a partir do ano que vem. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, sancionou a lei do vereador Domingos Dissei (PFL) que prevê a obrigatoriedade da disciplina - que havia sido vetada por Marta Suplicy. As escolas deverão oferecer religião, mas os pais decidirão se seus filhos vão ou não participar das aulas.



O vereador Disse não soube dizer qual será o conteúdo da disciplina. Afirmou apenas que será "preciso respeitar a diversidade religiosa". "A presença de Deus é importante na vida da criança", disse. A lei prevê que as aulas sejam dadas no último horário escolar. A secretaria municipal divulgou nota ontem informando que vai regulamentar a lei "sem ferir os princípios constitucionais de liberdade de credo". Ainda não se sabe se todas as séries do ensino fundamental terão aulas de ensino religioso. Também não foi decidido quais professores darão a disciplina.



O ensino religioso já existe na rede estadual de ensino paulista, apenas para a 8ª série, desde 2002. O conteúdo das aulas não é confessional e trata da história das religiões, dos pontos em comum entre elas e de tolerância. O aluno também não é obrigado a participar e a secretaria estadual de Educação não sabe informar quantos dos 470 mil estudantes da 8ª série o fazem. Segundo o governo, os professores de história, filosofia e ciências sociais estão habilitados para dar a disciplina. Hoje, são 3.063 professores de ensino religioso na rede.



O ensino religioso é previsto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. Segundo o texto, o conteúdo da disciplina deve ser oferecido de acordo com as preferências dos alunos ou de seus responsáveis. A LDB permite que as aulas sejam confessionais ou interconfessionais.



A maior polêmica sobre o assunto ocorreu no Rio, em 2004. A governadora Rosinha Matheus decidiu que os alunos da rede estadual seriam separados por credo, para receber ensino religioso. E contratou professores para ensinar as doutrinas católica, evangélica, espírita, umbandista e messiânica.



Rosinha permitiu inclusive lições sobre criacionismo, teoria que se opõe ao evolucionismo e defende que o homem descende de Adão e Eva. Na época, a governadora afirmou que não acreditava na teoria de Charles Darwin.


http://www.presbiterianos.net/index...ncia_link=visualizar_materia_novidades&id=393

ENSINO RELIGIOSO
também para São Paulo

Nova Lei institui a disciplina na grade do ensino
fundamental das escolas estaduais

A partir do próximo ano, o ensino religioso passará a fazer parte do currículo das escolas de ensino fundamental da rede estadual paulista. Após uma longa tramitação, o projeto de lei que institui a disciplina, de iniciativa do deputado José Carlos Stangarlini (PSDB), foi aprovado pela Assembléia Legislativa, em dezembro do ano passado, e transformado na Lei 10.783, sancionada em março de 2001 pelo governador Geraldo Alckmin.

A lei vai ao encontro do que determinam o artigo 210, da Constituição Federal, e a Lei de Diretrizes de Bases (LDB), em seu artigo 33. Esses dois dispositivos legais asseguram o ensino religioso na rede oficial do ensino fundamental e definem a matéria como disciplina integrante da formação para a cidadania. São Paulo era o único Estado da Federação que ainda não havia tomado providências para aplicar a determinação constitucional.

Valores éticos

Em 1999, por orientação da CNBB, o deputado Stangarlini apresentou na Assembléia Legislativa o projeto de lei 1036/99, que deu origem à lei, concluindo o processo iniciado no primeiro governo Covas, em 1994, pelos bispos da Representativa da CNBB Sul I, que vinham mantendo contato com o governador, visando o cumprimento desse dispositivo da Constituição.

Essa ação conjunta deflagrou o processo de decisão que passou pela aprovação do Legislativo e pela sanção do governador, culminando com a resolução do Conselho Estadual de Educação sobre o assunto. A Deliberação CEE 26, de 27 de julho último, prevê que as aulas devem levar os alunos a refletir sobre valores éticos, ensinar história das religiões e fundamentar-se nos princípios da cidadania.


Da esquerda para a direita, José Carlos Stangarlini, Rose Neubauer – Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin – Governador do Estado de São Paulo, Dom Fernando Antonio Figueiredo – Bispo da Diocese de Santo Amaro e Presidente do Regional Sul I da CNBB e Dom Cláudio Hummes – Arcebispo de São Paulo
Pelo texto da lei, a matrícula é facultativa e ficam vedados o proselitismo e o estabelecimento de qualquer primazia entre as várias doutrinas religiosas, embora se discipline a possibilidade de ensino religioso confessional fora da grade, ministrado pelas diferentes religiões, a partir da opção da família do aluno. A lei também determina a reserva de carga horária para a disciplina e cria no sistema escolar uma dinâmica para a administração da matéria. Os artigos 3.° e 4.° estabelecem a obrigatoriedade para o poder público de capacitar o pessoal docente e a elaboração do conteúdo programático pelo Conselho de Ensino religioso do Estado. Já o artigo 6.° diz que os recursos necessários à execução da lei devem correr por conta de dotação orçamentária própria.

Aspectos controversos

Para Stangarlini, apesar de significar um avanço, a nova legislação apresenta algumas questões que merecem reflexão e devem ser reanalisadas oportunamente. Uma delas é a redução do ensino religioso à série final do ciclo fundamental (8.ª), além das quatro iniciais, onde será tratado de maneira polivalente e interdisciplinar. “Essa decisão demonstra uma visão equivocada, pois tanto a Constituição quanto a LDB prevêem que a disciplina seja ministrada em todas as séries”, afirma o deputado.

Outro aspecto controverso, na opinião do parlamentar, é o da habilitação profissional. Na ausência de um profissional com licenciatura específica, as aulas podem ser dadas por professores formados em filosofia, história ou estudos sociais. Stangarlini sustenta que a existência de profissionais formados em ciências da religião é uma meta a ser buscada: “São Paulo, a exemplo de Santa Catarina, deveria criar um curso com essa finalidade”.

http://www.pime.org.br/mundoemissao/educacaoensino.htm

O negócio é o seguintchy: se fosse desse jeito mesmo, imparcial e etc, eu não seria contra, estudo de religiões é interessante e importante para a compreensão de muitos fatores/conceitos na História e na Geografia (e talvez até em Português - Literatura), e se feito sem tender para nenhuma religião não é danoso. O negócio é que a gente sabe que não é assim e que deveriam simplesmente proibir isso em colégios públicos pra evitar a inevitável tendência pra uma religião (seja o catolicismo ou o protestantismo (os mais prováveis)) e o pessoal que propõs isso não é bonzinho e legal e quer proporcionar uma visão ampla e sem preconceitos pras criancinhas, vocês sabem que não. Então sei lá, né.
 
Não acho isso certo, pois cada pessoa tem a sua crença, não é justo ensinar religião Tal, para uma pessoa que não acredita na religião Tal. Isso acabará em muita DISCÓrDIA, o que não é bom.
 
Que saudades da Marta... :osigh:

E essa de ter aula de religião não é coisa nova não. Eu me lembro de ter tido várias aulas de religião quando estudava na rede municipal, de 1992 até 2000. E não era aula de história das religiões não, era a "professora" tentando converter todo mundo mesmo. Eu não duvido que isso seja feito sem regulamentação há muito tempo.
 
Penso que a simples modificação do nome de Ensino Religioso para outro mais inndireto seria melhor. Talvez "Ética" ou "Filosofia". Se é pra ensinar valores éticos e ditos "universais", não precisa ter o nome de "religioso".

E se for mesmo assim imparcial, isso tem que ser informado aos pais. Alguns religiosos mais ortodoxos com certeza não vão permitir que seu filho freqüente essas aulas com receio de que ele seja catequizado numa doutrina a qual ele não está de acordo.

o pessoal que propõs isso não é bonzinho e legal e quer proporcionar uma visão ampla e sem preconceitos pras criancinhas, vocês sabem que não.

Pois é. Essas leis são propostas justamente visando a predominância de religião X sobre religião Y. O conserto tem que ficar com o pessoal da Educação, que tem que dar um jeito de adequar o sistema educacional com as exigências da sociedade (ou da política...).

A maior polêmica sobre o assunto ocorreu no Rio, em 2004. A governadora Rosinha Matheus decidiu que os alunos da rede estadual seriam separados por credo, para receber ensino religioso. E contratou professores para ensinar as doutrinas católica, evangélica, espírita, umbandista e messiânica.

Bah, isso é ridículo e imprudente. Óbvio que vão surgir discriminações e desrespeito com a religião alheia. Isso causa separação entre os alunos. Perigo de criar facções religiosas aqui no Brasil, feito na ilha da Irlanda, nos EUA ou Faixa de Gaza (:p)...
 
Deviam criar uma lei que regulamentasse o ensino de ciência nas igrejas. Aí a paradoxalidade tava completa.
 
No colégio que estudei o ensino fundamental tinha aula de religião, mas tinha maneiras de ser dispensados:

- Fazer catecismo fora da escola;
- Ser de outra religião (mas eles nunca acreditavam e mesmo que eu falasse que era Presbiteriano ou Luterano, tinha que fazer as atividades [sem valer notar, o que é mais desistimulante]).
 
na oitava série eu discuti com o professor de ens. religioso da escola que eu estudava, sobre isso. Ele pregava a bíblia, não dava aula.
Vários colegas na escola não eram da igreja apostólica romana (tinham 3 ortodoxos e 2 judeus só na minha turma), só sei que na metade do ano, depois de tanto bafafa, afastaram o professor e mudaram de ens. religioso para filosofia.
 
Aulas de Ensino Religioso são realmente muito úteis!
Eu, por exemplo, adorava. Principalmente porque ficava entre duas aulas de matemática, então aproveitava para descansar... XD

Apesar de se chamar Ensino Religioso, na minha escola nunca teve nada direto com alguma religião. Era mais a respeito de valores e conceitos mesmo.

De qualquer forma, perda de tempo total!
 
O vereador Disse não soube dizer qual será o conteúdo da disciplina. Afirmou apenas que será "preciso respeitar a diversidade religiosa". "A presença de Deus é importante na vida da criança", disse. A lei prevê que as aulas sejam dadas no último horário escolar.
hummm...ñ sou ateu, mas acho que quando ele diz:"A presença de Deus é importante para criança"...está meio que impondo algo para a criança e não deixando ela usar sua liberdade de escolher que quer ou não acreditar em um Deus...
aula de religião eu não sou a favor, se a pessoa tiver interesse/curiosidade de saber mais sobre tal religião ela vai atrás, é que nessas aulas queira ou não é sempre voltado mais para o Catolicismo,Bíblia,etc...e as curiosidades e as coisas mais interessantes os prof. geralmente não passam/falam..
eu prefiro só aula de filosofia =D
nela já se discute sobre religiões e de uma forma mais democrática, filosofando =D
concordo com o Kainof

O aluno também não é obrigado a participar e a secretaria estadual de Educação não sabe informar quantos dos 470 mil estudantes da 8ª série o fazem.
não é obrigado???
hehehehehehehe...
só no papel mesmo

A maior polêmica sobre o assunto ocorreu no Rio, em 2004. A governadora Rosinha Matheus decidiu que os alunos da rede estadual seriam separados por credo, para receber ensino religioso. E contratou professores para ensinar as doutrinas católica, evangélica, espírita, umbandista e messiânica.
puxa isso só piora a rivalidade de dizer que "a minha religião é melhor que a tua" ou "não vou andar contigo,pois tu frequenta as aulas de espiritismo"...
¬¬'

Que saudades da Marta... :osigh:

E essa de ter aula de religião não é coisa nova não. Eu me lembro de ter tido várias aulas de religião quando estudava na rede municipal, de 1992 até 2000. E não era aula de história das religiões não, era a "professora" tentando converter todo mundo mesmo. Eu não duvido que isso seja feito sem regulamentação há muito tempo.

aqui eu sempre tive aula de religião, desde a 1ª série até a 8ª série..era só ditado ¬¬
sempre nós escrevendo os preceitos do catolicismo no caderno :naonaona:
cara era o maior tédio :tedio:
 
Só o fato de impor que alguém tenha que ter uam religião já é ruim. Se é pra ter aula sobre a HISTÓRIA das religiões seria muito mais lógico colcoar isso no curriculo escolar. E só no fim do ensino médio, quando o jovem não é mais tão infantil e poderá aprender algo.

E sobre o comentáriod a tal prefeita... bem... deixa pra lá...
 
Em vez de dar aulas de filosofia para estimular o cérebro das crianças o que seria muito mais útil pra sociedade ficam inventando esse tipo de besteira pra angariar votos da massa de pais cristãos fanáticos.

Obs: eu sou cristão.
 
Só é válido se eles levarem a iluminação de IPU (blessed be her holy hooves) para as salas de aula.
 
Só lamento...

Eu é que não quero criar um filho num país chinfrim desses!

E este senhores, é o extremismo. Sim, o Brasil é mal administrado, tem uma péssima educação(principalmente fundamental e superior), tem uma corja que só defende o interesse da corja, violência, tráfico de drogas e muitas outras coisas ruins. Por outro lado, aqui não tem terremotos, erupções vulcanicas, furacões(alguns desses podem até existir, mas não são em proporções catastróficas) e ainda há uma natureza exuberante(tanto fauna, quanto flora), além de um povo agradável, hospitaleiro, coisa que em países de primeiro mundo é muito difícil existir.

PS: Sinceramente, acho esse tipo de frase algo típico de pessoas alienadas.

Voltando ao assunto do tópico, apesar de Kardecista, ou seja, cristão, creio que as aulas de ensino religioso podem fazer muito mal para as crianças se mal ministradas, afinal elas estão em fase de criação da personalidade, além do mais não haveria algo relacionando todas as religiões.

PS²: Na minha época de ensino fundamental tive aula ministrada por um professor da religião batista, nada contra os adeptos desta religião, mas a aula dele era um porre.
 
Eu tive essas tais aulas de religião. Não lembro em que série. Os professores tentavam explicar que não era aula de religião, era mais como filosofia ou história da religião. Só sei que nunca ninguém assistiu a aula e até hoje sei que é assim. Principalmente por não ser obrigatório e ser no último horário (no meu caso era depois do horário normal das aulas) ninguém vai levar isso a sério. Então, mais dinheiro jogado fora.. =]
 
Eu ja tive isso na 8 série......
Fiquei poucas vezes mesmo porque o professor era imparcial ao falar das rligiões ...

Se é assim sou a favor de almentar aas aulas de Filosofia e tirar de ensino Religioso :mrgreen:
 

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