• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Metagames!!! Um mal necessário????

:think: Um amigo meu que mestra faz pouco tempo, diz que os metagames e (OFFLINES) nunca o encomadaram, pq ele acha necessário que os jogadores cometam essa "falha" para terem momentos descontraidos na mesa!!! Eu nunca deixei que o metagame destruisse um bom roleplay, mas acho essa teoria dele meio sem nexo, pq existem momentos engraçados em jogo e os jogadores não precisam apelar pro metagame ou para os OFFlines para se divertirem! Mas me digam qual a opinião de vcs, metagame é um mal necessário, se é expliquem o porque!
 
Metagame é uma coisa, descontração é outra.

Eu sempre fui contra a todo tipo de metagame. Até mesmo em grupos onde eu sou jogador eu encho o saco e não deixo o pessoal fazer isso. Perde muito da graça.
 
Na verdade metagame, descontração e off game (não off line! :lol: ) são três coisas totalmente diferentes, IMO.

Metagame é quando os jogadores se valem de pensamentos em off pra usar em on. Por exemplo, numa aventura minha em Ptolus. O grupo entrou num bordel e, no grid, eu coloquei miniaturas pra todas as pessoas que estavam no local, não só os oponentes dos personagens, exatamente pra dar a noção de "putz, será que, se a gente vacilar, todo esse povo vai nos atacar?". Daí um dos jogadores falou "Ah, se eu bem conheço o Fabiano, essas duas prostitutas aí devem ser super apelonas!".

Descontração é quando o jogo é light e os jogadores e o DM se dão a liberdade de zoar algumas coisas, como numa campanha de Oriental Adventures que eu joguei, onde uma NPC tirou um diamante sabe-se lá de onde e a gente ficou zoando que ela fazia pompoir (se não sabe o que é, procura no google).

Off game é quando, durante o jogo, o pessoal pára pra comentar algo de fora do jogo.

Eu acho que o metagame é sempre prejudicial, em todos os sentidos. Só que é complicado de ser evitado. Por exemplo, eu mestro e jogo. Daí eu, como jogador, me deparo com um pit fiend. Eu (Fabiano) sei que ele é imune a fogo. Pô, como é que eu vou evitar de não jogar uma fireball nele?

Já os outros dois casos, dependendo do tipo de jogo, não é prejudicial. Eu como DM não exigo grandes imersões interpretativas, pra mim RPG é diversão e eu não deixo que nada entre no caminho dela. Mas se tá mestrando um Call of Cthulhu pesadão, a luz de velas, num puta clima, realmente quebra bastante uma piadinha fora de hora.
 
Na verdade metagame, descontração e off game (não off line! :lol: ) são três coisas totalmente diferentes, IMO.

Metagame é quando os jogadores se valem de pensamentos em off pra usar em on. Por exemplo, numa aventura minha em Ptolus. O grupo entrou num bordel e, no grid, eu coloquei miniaturas pra todas as pessoas que estavam no local, não só os oponentes dos personagens, exatamente pra dar a noção de "putz, será que, se a gente vacilar, todo esse povo vai nos atacar?". Daí um dos jogadores falou "Ah, se eu bem conheço o Fabiano, essas duas prostitutas aí devem ser super apelonas!".

Descontração é quando o jogo é light e os jogadores e o DM se dão a liberdade de zoar algumas coisas, como numa campanha de Oriental Adventures que eu joguei, onde uma NPC tirou um diamante sabe-se lá de onde e a gente ficou zoando que ela fazia pompoir (se não sabe o que é, procura no google).

Off game é quando, durante o jogo, o pessoal pára pra comentar algo de fora do jogo.

Eu acho que o metagame é sempre prejudicial, em todos os sentidos. Só que é complicado de ser evitado. Por exemplo, eu mestro e jogo. Daí eu, como jogador, me deparo com um pit fiend. Eu (Fabiano) sei que ele é imune a fogo. Pô, como é que eu vou evitar de não jogar uma fireball nele?

Já os outros dois casos, dependendo do tipo de jogo, não é prejudicial. Eu como DM não exigo grandes imersões interpretativas, pra mim RPG é diversão e eu não deixo que nada entre no caminho dela. Mas se tá mestrando um Call of Cthulhu pesadão, a luz de velas, num puta clima, realmente quebra bastante uma piadinha fora de hora.


:lol:É que aqui na minha terrinha nós nos referimos "on-line" dentro do jogo e "off-line" fora do jogo, costumes culturais RPGisticos!!!!:lol:
 
Metagame é foda. Uma vez um jogador do meu grupo "não pode deixar de ver" uma das fichas que o mestre tinha preparado para a aventura, e aí quando nós chegamos num cômodo onde tinha umas plantas gigantescas no chão ele falou "Não passa perto não, que eu vi que tem plantas carnívoras na aventura..."
Eu particularmente não vejo nenhum problema do jogador usar alguns conhecimentos sobre os monstros em jogo, não há sentido em forçá-lo a fazer uma burrice só porque ele sabe que é burrice. O que não pode é exagerar: o jogador que como primeira ação cobre os olhos ao enfrentar uma medusa (sem ter porque saber que ela petrifica com o olhar), o outro que tenta adivinhar (ou espiar) o que o mestre faz, o que fica tentando achar alguém de uma classe de prestígio desconhecida só para poder treinar níveis nela...
 
Metagame é foda. Uma vez um jogador do meu grupo "não pode deixar de ver" uma das fichas que o mestre tinha preparado para a aventura, e aí quando nós chegamos num cômodo onde tinha umas plantas gigantescas no chão ele falou "Não passa perto não, que eu vi que tem plantas carnívoras na aventura..."

Isso é chato. Chato MESMO.

Eu particularmente não vejo nenhum problema do jogador usar alguns conhecimentos sobre os monstros em jogo, não há sentido em forçá-lo a fazer uma burrice só porque ele sabe que é burrice. O que não pode é exagerar: o jogador que como primeira ação cobre os olhos ao enfrentar uma medusa (sem ter porque saber que ela petrifica com o olhar),

Isso é complicado. Eu faria isso, fácil. É que nem o jogador que sabe que pit fiend é imune a dano de fogo e tocar fireball nele.

o outro que tenta adivinhar (ou espiar) o que o mestre faz, o que fica tentando achar alguém de uma classe de prestígio desconhecida só para poder treinar níveis nela...


Isso não é metagame. É trapaça.


---EDIT---

Sabe, eu tava pensando agora... eu sei de uma situação em que metagame foi bom pro jogo. Na minha campanha de Greyhawk, no combate contra o Tarrasque. O clérigo podia ter pego uma magia (não lembro o nome) que reduziria o Tarrasque a 6 hp, facilitando muito o combate e, consequentemente, tirando toda a graça dele. Mas ele não quis usar essa magia, exatamente por isso, e o combate foi foda. :D
 
Última edição:
Ah, metajogo tem que ter limite, senão azeda a sessão. Comentários longos ficam para depois do jogo, e agir com o conhecimento de player e ignorar o do personagem é chato demais...
 
Sabe, eu tava pensando agora... eu sei de uma situação em que metagame foi bom pro jogo. Na minha campanha de Greyhawk, no combate contra o Tarrasque. O clérigo podia ter pego uma magia (não lembro o nome) que reduziria o Tarrasque a 6 hp, facilitando muito o combate e, consequentemente, tirando toda a graça dele. Mas ele não quis usar essa magia, exatamente por isso, e o combate foi foda. :D

Pois é, por isso eu tento evitar ao máximo. A questão não é vencer a aventura / monstro / whatever, mas se divertir. E se para isso meu char tem que mandar uma bola de fogo que não vai servir pra nada, que se dane. Bola de fogo!
 
Outra coisa chata é que a maioria dos players parecem tentar vencer o mestre.
Se o mestre quiser, acontece... não há como evitar, então, pra que fazer metajogo?
 
Pois é, isso acontece e muito. Mas talvez isso só aconteça quando o DM adota uma postura de opositor em relação aos jogadores. Na minha mesa de jogo isso nunca aconteceu, por exemplo.

Mesmo fazendo a dancinha da vitória quando o dragão vermelho matou o ladrão com phantasmal killer.
 
Outra coisa chata é que a maioria dos players parecem tentar vencer o mestre.
Se o mestre quiser, acontece... não há como evitar, então, pra que fazer metajogo?

O problema maior é quando o Mestre quer vencer os jogadores... ai não tem como né?
Mas a mentalidade de Mestre X Player é muito escassa, do contrário não temos rpgistas e sim... pessoas normais... heuehuehue
 
O problema maior é quando o Mestre quer vencer os jogadores... ai não tem como né?
Mas a mentalidade de Mestre X Player é muito escassa, do contrário não temos rpgistas e sim... pessoas normais... heuehuehue

Hmmm...
Uma vez eu e uns colegas meus começamos uma aventura "relâmpago". Todos os players eram experientes e já sabiam o que ia vir, porque o mestre era quase um tarado pra ver player morrer. Ele começou querendo que todo mundo morresse.

Todo mundo nível 5. Eu, de clérigo de Velsharoon, um warmage, um guerreiro de alabarda, um druida e um ladino.

Lista de Adversários Mortos, separados por batalhas:

*1 Bruxa Verde e 2 inumanos
*3 Gigantes da Colina, 5 Orcs
*1 Gigante do Fogo e 1 Dragão Vermelho Adulto Jovem
*1 Necromante nivel 8 e 1 zumbi de Dilacerador Cinzento
*8 Fogos-Fátuos
*1 Bruxa do Mar
*5 Lamias (sem precisar batalhar, só amedrontando ao mostrar uma cabeça decepada de gigante das colinas)
*1 Giganta do Fogo(não quis lutar porque viu o Gigante do Fogo e o Dragão sendo mortos)
*2 Behir (queeu levantei como zumbis)

Nota: Isso ocorreu em 5 sessões

Para ter uma idéia, o dragão começou a fugir da gente, mas como nós estavamos uma pilha com o mestre, a gente matou o bicho que estava fugindo só de sacanagem...

Daí em diante, agente sempre se refere à aquela aventura como "A aventura em que o mestre perdeu":D
 
Grupinho "sangue nos óio" esse hein hauahuahuahauhauhau

:clap: Mas tão de parabéns, mestre assim tem que perder.

Mas ninguém ao menos desmaiou?
 
Grupinho "sangue nos óio" esse hein hauahuahuahauhauhau

:clap: Mas tão de parabéns, mestre assim tem que perder.

Mas ninguém ao menos desmaiou?

Quem mais se ferrou foi a -5 PV... mas a gente dava jeito. Ehh, Karateca, mestre escroto da peiga
 
Um young adult red dragon perder pra um grupo nível 5? Putz, que mestre ruim, hein? Na minha campanha o grupo suou pra matar um young adult red dragon no nível 16!!!!
 
Sim, Mestre escroto mesmo... uma das referências mais comuns a ele era: "E ae, Leproso!"
 
Nunca briguei com o Vatho (Meu "marido" e Mestre de D&D), mas uma das vezes q quase discutimos a relação foi por causa de um "Metathinking" meu um dia na mesa de jogo, ele ficou muuuuuuuuito puto...

Desde então, mesmo qdo eu sei de algo, eu finjo q não sei e nem chego perto das anotações de aventura dele. :dente:
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo