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OVER POWERS Como vcs lidam com eles!?!?

:cool:Caros amigos, se tem uma coisa em uma mesa de RPG que eu não suporto são jogadores que criam personagens apelões e querem sempre ser as estrelinhas da mesa, sempre lidei de forma amigavel (dialogando e explicando) com esses astros de mesa, mas já vi quem pegasse pesado com isso, mas e vcs que mestram como lidam com esses tipos de jogadores????
 
Overpower deve ser legal pra jogador, mas pra mestre é uó...
Parece que quanto mais experiente é a pessoa no RPG, mais ela deseja ser orgânica enquanto personagem.
Tipo, toda vez que eu cogito uma nova aventura no nível 1, já vem gente encher o saco...

"Ah, nível um é uma merda. Prefiro uma nível 15"
"Ninguém consegue fazer nada em lugar nenhum sem morrer..."

Pow, mas a graça é se preocupar, e não encarar uma morte como uma porta pra uma nova ficha....
 
Na minha opinião existem dois tipos de overpowers.

Aqueles que jogam limpo: Ok, eles sabem construir um bom personagem, imaginar combos e o escambau, mas tudo dentro das regras, não invocam suplementos obscuros nem forçam uma interpretação forçada em relação a uma regra.

Aqueles que jogam sujo: pegam suplementos que ninguém conhece, usam prestige classes (no caso do D&D) totalmente desquilibradas e coisas do tipo.

Os primeiros acho que não devem sofrer nenhum tipo de penalidade. Acho que o mestre deve se adequar a ele, apresentando desafios que contornem os combos, nivelando-o com os demais. Mas isso não quer dizer que o DM deva só prejudicá-lo, ele também deve ter o seu momento nas aventuras, até pra que ele não fique frustrado.

Já os segundos devemter o personagem revisado pelo DM, sempre que o jogador aparecer com uma magia nova, uma prestige bizarra, o DM deverá analisar bem o caso e ver se não irá prejudicar o andamento do jogo.
 
Já os segundos devemter o personagem revisado pelo DM, sempre que o jogador aparecer com uma magia nova, uma prestige bizarra, o DM deverá analisar bem o caso e ver se não irá prejudicar o andamento do jogo.

Sem dúvida... eu quando penso em utilizar algum suplemento, mesmo os conhecidos, já repasso pro metre pra evitar qualquer problema.
A pior coisa que tem é discussão em mesa :blah:
Só atrasa e desvia a linha de raciocínio de todos...
 
Existem duas formas de lidar: barre o exagero (ele quer ter só talentos de combate? Não permita todos, diga que não existe onde aprender todos, diga que no seu mundo não faz sentido, ou só que não pode). É o melhor para o primeiro caso que o Sky citou, principalmente quando o personagem não faz sentido (personagens com 5 multiclasses, talentos que tenham a ver com situações que os personagens nunca viram).
Agora, você pode também tentar se adaptar e colocar desafios à altura dos jogadores... além, é claro, de priorizar o roleplay, de forma que esse jogador acabe percebendo que o que conta mais não é jogar dados e lutar.
 
Existem duas formas de lidar: barre o exagero (ele quer ter só talentos de combate? Não permita todos, diga que não existe onde aprender todos, diga que no seu mundo não faz sentido, ou só que não pode). É o melhor para o primeiro caso que o Sky citou, principalmente quando o personagem não faz sentido (personagens com 5 multiclasses, talentos que tenham a ver com situações que os personagens nunca viram).
Agora, você pode também tentar se adaptar e colocar desafios à altura dos jogadores... além, é claro, de priorizar o roleplay, de forma que esse jogador acabe percebendo que o que conta mais não é jogar dados e lutar.

Não sei, cara. Eu não concordo com esse lance de ficar limando o jogador. Acho tão errado limar um feat de uma editora "confirmada" quanto querer usar um feat dum livro obscuro.

Acho que é obrigação do DM de criar desafios à altura da criatividade e engenhosidade dos jogadores honestos.
 
A pior coisa que tem é discussão em mesa :blah:
Só atrasa e desvia a linha de raciocínio de todos...

Putz, eu que o diga! Não tinha uma sessão na recém-terminada campanha de Greyhawk que joguei em que o Skywalker e outro jogador (que usava um guerreiro e sabia de cor todos livros básicos) não discutissem alguma regra por isso ou aquilo, geralmente no meio do combate. Os outros jogadores e eu ficávamos nos olhando, virando os olhos, indo no banheiro e tal até que a pendenga terminasse. :lol:
 
Pois é, discussão na mesa é uma merda mesmo. Destroi o clima do grupo e sempre acaba sobrando pro mestre.

OP são uma constante, então você tem que estar preparado para eles. Eu concordo com o Sky em termos de boa construção de personagem. O cara faz as contas certo, então pontos pra ele.

E por mais foda que seja o combo ou algo do tipo, ele será sempre um jogador comum do outro lado. Coloca qualquer tipo de puzzle e ele vai ter que resolver como qualquer um.
 
Eu não penso assim. Eu gosto de personagens bem criados, os meus mesmo não ficam fracos, e quando mestro até ajudo os jogadores inexperientes a criar fichas boas. Mas às vezes os jogadores exageram... Em D&D, até que é balanceado, mas ainda tem combos como Time Stop+Rock to Lava+Force Cage que são imbatíveis, magos com sei lá quantas contingências, Incantatrix com Energy Admixture, Arcane Hierophant com Teurgista Místico, entre outros mega combos.
 
Por alguns anos eu era um puro overpower (fruto da minha entrada no RPG), mas ano passado me tornei o que se diria um jogador básico e comum, graças á boa e velha internet :mrgreen:.

Eu diria que do total de jogadores brasileiros de RPG uns 65% são overpowers por pura e simplesmente a psicologia da pessoa: Viveu se surpreendendo com filmes, livros, games onde um mundo fantástico se abria para sua imaginação, então ele presencia os heróis mais poderosos usando poderes inimagináveis. Então um forte sentimento (que é claro todo RPGista tem como passivo :cerva:) se apodera se sua pacata alma, ele conhece o RPG e procura ser um dia aquele herói poderoso de sua imaginação. Lindo e infelizmente um pouco errado.

Verdade que o que eu disse é muito bom para qualquer RPGista, ele tem que ter vontade para jogar, conhecer as regras e vivenciar o mundo do melhor jeito possível (é aí que entra o raciocínio, muito bom para quem joga afinal é um ótimo desenvolvimento) e usando de livros, suplementos, regras e talz ele faz um personagem muito foda, ele quer se destacar no grupo de RPG e virar um grande herói ma se esqueceu da intepretação. :osigh:
 
Tá, e o que o cara deve fazer? "Ah, essa magia é muito boa, por isso não irei usá-la!"?

Isso não faz sentido.
 
Nossa eu to passando por um momento desses, tipo já faz quase uns dois meses desde que eu comecei a mestrar só que eu sou um dos mais inexperientes do meu grupo então os meus colegas sempre montam chars fodas.Bem eu tento contornar a situação explorando os pontos mais Vúlneráveis, tipo se é um grupo Hack&Slash dê um enigma pra eles quebrarem a cabeça, ou então dê a eles o que eles querem:muita briga, ou seja, deixe eles enfrentarem dúzias e dúzias de inimigos em sequência, geralmente funciona:yep:
 
Tá, e o que o cara deve fazer? "Ah, essa magia é muito boa, por isso não irei usá-la!"?

Isso não faz sentido.

O cara pode sim usar as magias boas, mas se chegar ao exagero ele só vai fazer personagem para ser "fodão" e isso não tem graça, melhor é usar os poderes toras para se assegurar nas aventuras e fazer o que gosta e de acordo com interpretação.
 
Tá, e o que o cara deve fazer? "Ah, essa magia é muito boa, por isso não irei usá-la!"?

Isso não faz sentido.

Não. Mas "Olha, essa magia dá dano. Se eu pegar essa outra, dá muito mais dano. Com o talento x, mais dano ainda. Aí eu pego isso, isso e isso e sempre ganho a iniciativa, e mato qualquer inimigo antes que ele possa reagir." é chato.
Em geral, o melhor é pegar algumas magias com efeitos menos voltados para combate, magias para situações sociais ou desafios: por exemplo, o Abrigo Seguro de Mordenkainen, Charm Person, entre outras.
 
Não. Mas "Olha, essa magia dá dano. Se eu pegar essa outra, dá muito mais dano. Com o talento x, mais dano ainda. Aí eu pego isso, isso e isso e sempre ganho a iniciativa, e mato qualquer inimigo antes que ele possa reagir." é chato.

Ué, se o jogador faz isso dentro das regras, paciência. Quem disse que a vida de DM é fácil? O negócio é montar encontros desafiadores, independente de combos e etc.

Uma coisa que é importante ter em mente: tudo o que os jogadores podem usar contra os inimigos, os inimigos também podem usar contra os jogadores.
 
Última edição:
Ué, se o jogador faz isso dentro das regras, paciência. Quem disse que a vida de DM é fácil? O negócio é montar encontros desafiadores, independente de combos e etc.

Uma coisa que é importante ter em mente: tudo o que os jogadores podem usar contra os inimigos, os inimigos também podem usar contra os jogadores.

Isso aí cara, é por isso que meus antigos jogadores de D&D me temiam, não mais do que um outro amigo meu que era mais terrível ainda.

"O feitiço sempre se virou contra o feitiçeiro!" :lol:
 
Uma vez fiz um mago que:
- Derrotou sozinho um exército de cavaleiros fantasmas,
- Salvou a cidade de um grupo de guerreiros mercenários com uma magia,
- Derrotou quase sozinho uma invação dos Magos Vermelhos de Thay.

Eu admito, tudo isso foi uma droga e o jogo perdeu muito em qualidade e credibilidade, foi sem graça. De quem é a culpa? Do jogador "overpower", do mestre que não soube criar desafios adequados e também não usou corretamente as regras que tinha à sua disposição, ou do próprio sistema de regras? Ou até do grupo que quer jogar um tipo de jogo/história usando um sistema que não serve pra tal(isso acontece muito no caso do D&D)?

Eu pessoalmente não acredito nessa de "jogador overpower", no sentido de alguém que use as regras corretamente e acabe estragando o jogo. Isso não faz sentido. O jogo é pra ser jogado usando aquilo que está nos livros. Se isso incomoda você como mestre, o problema não é do jogador que utiliza ao máximo as regras, o problema é com você mesmo.

Seria como reclamar de alguém que sempre vence no xadrez: "Que chato, você sempre da cheque-mate com a rainha, a rainha é muito forte, assim não tem graça, porque você não usa outras peças, seu overpower". Falar isso é absurdo, no xadrez e no RPG.

Acredito sim em mestres ruins, regras ruins, ou pessoas que jogam juntas e têm estilos diferentes e propósitos diferentes ao jogar RPG, e infelizmente não se dão conta disso e acabam tentando impôr seu gosto ao jogo em detrimento do gosto do outro, tentam "consertar" o jogo do outro.

Eu lhe aconselho a jogar com pessoas que têm o mesmo estilo que o seu, fica tudo mais fácil. Se não for possível, então acredito que o mestre deva sempre se adaptar ao estilo da maioria dos jogadores, e não tentar impôr seu estilo ao grupo. Se você, no fundo no fundo, mestra "pra si próprio", então parceiro, aconselho a rolar um personagem e deixar a cadeira da ponta da mesa pra outra pessoa.
 
Usar regras corretamente não limpa a ficha de nenhum overpower.
Se o RolePlay é condizente, aí sim fica válido.
 
O pessoal comentou sobre magias apelonas e dentro das regras. Vamos ver um exemplo dessas, que deveria ser banida:

Tomemos como exemplo uma magia equilibrada:
Polar Ray (PHB) não tem TR, tem RM, causa 1d6/nível, máximo de 25d6, 8º círculo de mago.

Apelona:
Orb of Cold (Complete Arcane) TR para efeito secundário, não tem RM, causa 1d6/nível, máx 15d6, 4º círculo.
Se eu usar o talento Twin Spell, vai para 8º. Deveriam ficar iguais, não?

No 15º nível, com polar ray, eu posso causar 15d6 de dano, com RM. Com Orb twin, eu causo 30d6, sem RM, sem TR e dois efeitos secundários.

Tem nexo?
 

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