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Queda ou ascenção do futebol Sulamericano?

Fingolfin

Feitiço de Áquila
Toda aquela discussão da possível junção da Conmebol com a Concacaf e a possibilidade de termos uma única competição continental mais forte me fez refletir sobre este fato.

O futebol sulamericano está crescendo ou decaindo?

Vejamos a libertadores.

Desde 1991 há pelo menos 1 time Argentino ou Brasileiro na final. De lá pra cá apenas Olimpia em 2002 e Once Caldas em 2004 tiraram o domínio destes países. Vale lembrar q o Olimpia estava no ano do seu centenário e investiu tudo que tinha.

Nos 5 anos antes de 91(87 a 91) nenhum time Argentino ou Brasileiro venceu a libertadores.

Isso mostra que a força, ainda mais financeira dos times tradicionais da América caiu bastante. Não é a toa que em 98 a Conmebol convidou os times mexicanos que tem condição de fazer frente, pelo menos no lado do negócio financeiro com os times brasileiros e argentinos. Só no Brasil e na Argentina por aqui o futebol consegue fazer dinheiro suficiente pra manter um bom nível, mesmo que o nível destes dois países noq diz respeito a clubes tenha caído drásticamente nos ultimos anos.

Times tradicionais como o Indepiendente( 7x títulos - maior vencedor), Peñarol(5 títulos), Estudiantes de la Plata(3 títulos), Olimpia(3 títulos), Nacional(3 títulos), Colo Colo(1 título) entre outros simplesmente sumiram do cenário. O Peñarol nem aparece mais nas competições.

Além disso, na Copa América tevem em 95 a ultima derrota do Eixo Brasil-Argentina já que a copa América de 2001 decidida por Colombia e México não pode ser levada a sério. Em meio de uma guerra civil em Bogotá os jogadores de Brasil e Argentina se negavam a ir ao país(o Brasil foi desclassificado por Honduras perdendo por 2-0 na quartas de final - A Argentina nem disputou).

O Uruguai, outrora uma grande força desde 90 ficou fora de 3 copas e só se classificou pra 1(2002) e mesmo assim só pq aumentaram o número de participantes para 32 pq ele teve de buscar a classificação na repescagem contra a Austrália.

Ao mesmo tempo em Copa do Mundo o futebol sulamericano continua fazendo um bom papel. Em 98, os 4 times do continente classificaram pras oitavas de final. Em 2002 foram 3 times classificados mas o Equador não fez feio, vencendo seu 1o jogo em Copas. Já em 2006 ele foi lá e se classificou mostrando um bom futebol e deu trabalho.

Além disso, cada vez mais vemos jogadores sulamericanos aparecendo em mais e mais times da europa. O Uruguai, mesmo capenga, tem jogadores de alto nível em algumas equipes da europa e tem mais de 30 anos que não perde pro Brasil no Uruguai.

Será que o futebol sulamericano está passando por uma fase onde os times da Argentina e Brasil dominam ou será que a diferença só tende a aumentar por causa do mercado consumidor do futebol muito maior nestes países? Neste caso, existe alguma solução para amenizar isto?
 
De concreto temos a decadência total do futebol uruguaio a partir de 90. Hoje incapaz de sequer chegar a uma semi-final de Libertadores e só participou de apenas 1 das 4 ultimas Copas.

Equipes como Chile, Colômbia e Peru que historicamente sempre foram forças médias, as vezes boas, cairam muito também. Na mesma medida que Equador e Venezuela que eram consideradas sempre as duas piores do continente foram as que mais evoluiram. Mas fica aí um certo nivelamento por baixo.

Apenas Brasil e Argentina ainda são e serão capazes de se manterem como principais forças do continente e duas das principais forças mundo. De resto, comparado a outros tempos, o futebol sulamericano de modo geral acho que caiu como um todo.
 
Acho que é por que o futebol brasileiro, e na mesma toada, o Argentino, ficaram mais próximos aos valores do futebol europeu do que dos valores do futebol sulamericano. como os melhores jogadores sempre foram os Brasileiros e Argentinos, os europeus investem mais nesses dois países. Fora os próprios investimento internos nos clubes, principalmente a partir dos anos 90, que levou a super-valorização dos jogadores, como o João Carlos, que foi comprado pelo Corinthians por 2 milhões. Excel, Hicks Muse, Parmalat, Nation Bank entre outros investidores, e com eles o crescimento dos patrocinadores de camisa e de time. E as televisões, mais poderosas no Brasil e na Argentina do que nos outros países juntos, no final da década de 80, passando a pagar cotas pelos clubes.

Por isso, acho que é um motivo econômico. E falta de investimentos no futebol claro. A escola sulamericana de dirigência de clubes é ainda baseada no paternalismo e 'ditaduras' no poder dos clubes. Por isso, as chances de mudança são poucas. Se um time como o Nacional nas décadas de 70 e 80 estava bem, o dirigente não mudou em 90, e não achou necessário.

A grande queda foi principalmente dos times uruguaios. Passaram a vender mais jogadores e a revelar cada vez menos, e essas poucas revelações, começaram a ir para times de Brasil, México e principalmente Argentina.

Futebolisticamente, em questão de técnica, a maioria dos times da América caiu, primeiro os outros times de Chile, Colombia, Uruguai e Paraguai na década de 90, depois os brasileiros e argentinos a partir do século XXI.

Perdendo cada vez mais os bons jogadores, os melhores times, os que se deram melhor, começaram a pensar de outra forma.
Se antes, o futebol brasileiro era baseado na técnica e nos bons jogadores, a pouco tempo atrás, começou a ser baseado primeiramente na obediência tática. E surgiram as super-defesas. Existem exceções pra isso, como o Corinthians de 2005, que foi baseado em 2 jogadores e não tinha muita tática pronta. E a seleção brasileira de 2006, que deixou a defesa pra pensar em ataque, e deu no que deu.
Mas a nova forma de jogar, que dá certo, a baseada primeiro em defender, pra depois atacar, vem dado certo no futebol sulamericano.
O Santos era um time de boa técnica e bons jogadores, e defesa mediana, e perdeu para um time de boa técnica e bons jogadores, que defendia muito melhor, o boca juniors.
O time que mais apareceu no futebol brasileiro, melhor dizendo, que mais subiu, foi um time cuja obediência tática e planejamento da diretoria são reconhecidos: o São Caetano.
A seleção brasileira de 2002 que foi campeã, levou em seu banco um técnico chamado retranqueiro. E deu no que deu. Privilegiou a defesa, para depois cuidar do ataque.

Principalmente o São Paulo de Lugano, Josué, Mineiro que em 2005 segurou o Liverpool, time com de estrelas com um bom ataque.
O Inter cujo desconhecido Índio parou Ronaldinho Gaúcho do Barcelona.
O Once Caldas, uma verdadeira armadilha defensiva, talvez o melhor exemplo de um time que souber como e quando se defender, para contra-atacar, pode se dar muito bem. Aliás, eu considero o Once Caldas como o maior exemplo dessa fase do futebol sulamericano que tem passado pelos obstáculos financeiros. Alguém conhece mais de 4 jogadores daquele time?
 
Eu tb acho que deve ser o fator economico.
E o simples fator que, com as debandadas de 99% das revelações brasileiras e argentinas para a Europa, passou-se a tentar suprir essa falta nos outros mercados sul-americanos. E acho que isso só vai aumentar mais e mais.

Mas acho que, além disso, ficamos acostumados com uma excessão da maioria destes países. Colombia, Paraguai e Chile conseguiram formar pouco tempo atrás times que muito se falaram poderem ter sido os melhores de todos os tempos deles. Mesmo caso com o Equador hoje em dia.
Talvez sintamos hoje não ver mais um Paraguai com uma muralha chamada Chilavert e um zagueiraço como o Gamarra pra segurar todos os nossos atacantes. Ou ver a Colombia que massacrou a Argentina. Ou o Chile com Zamorano e Salas formando uma bela dupla de ataque.
 
Futebolisticamente, em questão de técnica, a maioria dos times da América caiu, primeiro os outros times de Chile, Colombia, Uruguai e Paraguai na década de 90, depois os brasileiros e argentinos a partir do século XXI.

Aqui vc passou um dado muito interessante. A partir dos anos 90 houve uma queda bem considerável dos clubes sulamericanos do Chile, Colombia, Uruguai e Paraguai e a partir do ano 2000 esta queda chegou nos clubes brasileiros e argentinos.

Hoje vemos um campeonato brasileiro de nível lastimável embora ainda disputado e imprevisível. Nivelamos por baixo. E ainda assim vemos o Brasil dominando o continente com a possibilidade de fazer a 3a final continental só com brasileiros se não fosse a mudança no regulamento.

Será então que estamos sofrendo do mesmo mal que abalou Peñarol, Colo-Colo, Nacional, Olimpia e outros times mas apenas conseguimos nos segurar um pouco mais de tempo pq temos um futebol mais rentável e tradicional doq eles? Seria esta uma tendencia e daqui 10 anos estaremos em um nível ainda mais baixo?

Vale lembrar que embora o futebol brasileiro tenha dominado o mundo nunca dominamos o nosso próprio continente. Tirando a Copa do Mundo(ok, é disparado a mais importante) temos mesmo títulos que a Argentina em todas as outras competições. O Uruguai tem mais títulos continentais por seleções e só recentemente passamos eles nas competições de clubes.
 
Primeiramente queria dizer que achei esse tópico muito bom.
Pra mim o futebol sul-americano passa por um momento nem de ascenção nem de queda, pelos fatores já ditos, como por exemplo a ascenção de Equador e Venezuela, e a queda de Uruguai, Chile, Colombia e Paraguai.

No que se diz respeito aos clubes, o fator economico implica muito, mas os clubes já deveriam ter percebido isto, e tentarem encontrar maneiras de brecar essa demanda de revelações brasileiras para a Europa. Mas como fazer isso não é fácil, porque os clubes estão sofrendo uma verdadeira asfixia financeira.
 
Antes todos os sulamericanos conseguiam manter pelo menos a metade de seus melhores jogadores em seus paises. Hoje é totalmente inviável e Brasil e Argentina só não se tornaram um novo Uruguai porque só esses dois tem uma capacidade de revelação e repratiamento maiores.

Então se houve uma queda do futebol dentro do continente, fora dele nunca tivemos tantos sulamericanos espalhados pelo mundo afora. Quem poderia imaginar por exemplo jogador paraguaio atuando no Bayern de Munique?

Por outro lado aí que cabe uma discussão paralela. porque o México que é um pais de terceiro mundo, de estilo e cultura futebolistica que mais se aproxima do futebol sulamericano consegue ter sempre um campeonato nacional forte, bastante competitivo, bons salários, bons patrocinios e principalmente manter a base de sua seleção jogando lá?

Só consigo por enquanto ver como resposta o fato do jogador mexicano ainda ser taxado de jogador de nivel apenas mediano e perdedor, já que sua seleção geralmente sempre peida nas Copas, apesar do México recentemente ter mostrado alguma evolução ganhando do Brasil na maioria dos ultimos 10 jogos oficiais, Final de mundial sub 17 e da Copa das Confederações.
 
Última edição:
A terceira potência, que já foi a 1º, o Uruguai, certamente contribuiu para a queda do futebol sulamericano. Para vocês terem uma idéia, o salário mais alto de um jogador do Defensor é de 3 mil dolares. O Uruguai é um país que preserva suas tradições, que tem um povo sofrido, mas que mesmo assim ama o futebol (algo próximo ao torcedor brasileiro, porem, com menos poder).

Sobre o México, Furia, eu nunca ouço realmente algum jogador de lá ser destaque na Europa. Agora tem esse novo Ronaldinho ai que joga no Barcelona, e dizem que joga muita bola, mas realmente eu não sei.
A realidade é que nossos clubes não se impõem da forma correta perante os distribuidores das cotas televisivas, patrocinios... É melhor receber pouco do que nada, deve ser este o pensamento de nossos dirigentes.

Em resumo, mesmo o futebol sulamericano tendo apresentado fracas exibições, com poucos clubes se destacando, eu vejo um fio de esperança, uma pequena amostra de que um poder a muito tempo parado possa estar retornando. Por exemplo: Ano passado, na libertadores, o Libertad chegou até as semi-finais, e eeste ano foi eliminado nas quartas, o que comprova que o clube não chegou numa semi-final por acaso. No futebol Uruguaio, 2 clubes este ano passaram de fase na libertadores, sendo que o Nacional pelo 2º ano consecutivo, com estádio sempre lotado. Eu acredito que aos poucos o futebol uruguaio se reerguerá.
 
Antes todos os sulamericanos conseguiam manter pelo menos a metade de seus melhores jogadores em seus paises. Hoje é totalmente inviável e Brasil e Argentina só não se tornaram um novo Uruguai porque só esses dois tem uma capacidade de revelação e repratiamento maiores.

Isso explica a queda dos clubes Uruguaios mas não de sua seleção. Os times africanos também não tem um campeonato de clubes forte e mesmo numa zona e organização que fazem o futebol sulamericano se parecer exemplar eles tem crescido muito mais no futebol doq o Uruguai.

Por outro lado aí que cabe uma discussão paralela. porque o México que é um pais de terceiro mundo, de estilo e cultura futebolistica que mais se aproxima do futebol sulamericano consegue ter sempre um campeonato nacional forte, bastante competitivo, bons salários, bons patrocinios e principalmente manter a base de sua seleção jogando lá?

Essa é uma explicação até teoricamente simples. O México tem mais dinheiro que o Brasil. A economia deles hoje é mais forte principalmente no mercado de televisão e tem grandes grupos economicos patrocinando o futebol. Por isso oq rende imagem no Mexico dá dinheiro. Isso, associado com um povo que é tão aficcionado por futebol quanto o brasileiro e argentino gera um negócio esportivo bem forte.

O futebol mexicano é mais profissional e por isso rende mais. Tem o mesmo mercado mas o apoio de empresas maiores. Eles exploram melhor sua imagem doq a gente.
 
América do Sul foi reduzida a Brasil e Argentina, tanto em seleções quanto em clubes. Se colocarmos o México na conta, temos todo o continente Americano reduzido a 3 países, como forças do futebol.

Mas tem algo interessante ai, se os principais clubes europeus estão cada vez melhoras se deve em grande parte a jogadores brasileiros e argentinos. Isso fica claro quando as seleções desses países seguem fortes. O problema começa na medida que os jogadores saem cada vez mais cedo e isso pode gerar duas consequências negativas para a seleção: termos jogadores com pouco identidade com nosso futebol e pouco respeito pela camisa da seleção, isso implica times bons no papel e deprimentes na prática...e eventuais nacionalizações por parte de nossos jogadores, que encontram oportunidades mais concretas de defender uma seleção por outros países.

Em relação aos clubes, pior não fica mais. Estamos nivelados por baixo e não tem como descer mais, podemos contar nos dedos os craques que jogam atualmente no Brasil. Agora vai virar efeito em cascata, Brasil e Argetina vão começar a buscar jogadores nos outros países sul-americanos que eventualmente revelam alguns bons valores e por baixo custo, e estes por sua vez terão seu nível reduzido a várzea, de vez.
 
Isso explica a queda dos clubes Uruguaios mas não de sua seleção. Os times africanos também não tem um campeonato de clubes forte e mesmo numa zona e organização que fazem o futebol sulamericano se parecer exemplar eles tem crescido muito mais no futebol doq o Uruguai.
Tb num é 100% assim.
Muitas das seleções consideradas potencias da África acabaram sendo desclassificadas das eliminatórias. E por seleções que não eram nenhuma maravilha. Sendo que apenas Gana avançou pra fase de mata-mata e conseguiu perder de 3X0 praquele timeco sonolento do Brasil.

Mas realmente é uma incognita pq que o Uruguai não consegue montar uma seleção forte sendo que possui bons jogadores pelo mundo.
 
Mas realmente é uma incognita pq que o Uruguai não consegue montar uma seleção forte sendo que possui bons jogadores pelo mundo.

Tem vários fatores:

Um é a invevitável perda da identidade com o pais. São jogadores que saem bem cedinho de lá e só se vêem no seu pais quando há uma data FIFA disponivel que permite eles jogarem em solo uruguaio, já que os clubes europeus dificultam ao maximo a liberação. Então sai mais em conta fazer amistoso pela Europa, como o Brasil começou a fazer de uns tempos pra cá.

Depois vem o lado que mais pesa.. o financeiro.

Na ultima eliminatória que eles disputaram a repescagem com a Australia em que havia apenas um intervalo de 4 dias entre o jogo da ida e da volta, enquanto os australianos regressaram ao seu pais em vôo fretado logo após o término do jogo, os uruguaios foram em vôo de carreira e tendo pouquissimo tempo pra se adaptar ao fuso horário após dar meia volta ao mundo. Ainda assim foram guerreiros só perdendo a vaga nos penaltis.

E o fator financeiro queira ou não reflete no técnico, já que a federação uruguaia não deve ter nem 1/3 da receita que a CBF tem, já que o Brasil ao menos se garante pelo prestigio que tem recebendo altas cotas nos amistosos, enquanto o Uruguai tem que roer ossos.
 
Última edição:
O Fator financeiro das entidades também ajuda.
Por que a seleção brasileira é forte em marketing, treina aonde quiser, tem tudo?

São dados que eu vi na folha, não me lembro quando

Antes do Ricardo Teixeira assumir, a CBF estava absolutamente falida, e estava perdendo todo o poder, principalmente após a Copa União, do clube dos 13, de 1987. As seleções de base estavam uma mixaria, e as contas estavam no vermelho. Mas ai, ele assumiu a presidência, e colocou os clubes de volta ao redor da CBF e refez todos os contratos da seleção com valores acima dos anteriores.

A CBF e as entidades, como a FPF, são ricas, mas os clubes são mediocres financeiramente.
 
Um é a invevitável perda da identidade com o pais. São jogadores que saem bem cedinho de lá e só se vêem no seu pais quando há uma data FIFA disponivel que permite eles jogarem em solo uruguaio, já que os clubes europeus dificultam ao maximo a liberação. Então sai mais em conta fazer amistoso pela Europa, como o Brasil começou a fazer de uns tempos pra cá.

Depois vem o lado que mais pesa.. o financeiro.

Na ultima eliminatória que eles disputaram a repescagem com a Australia em que havia apenas um intervalo de 4 dias entre o jogo da ida e da volta, enquanto os australianos regressaram ao seu pais em vôo fretado logo após o término do jogo, os uruguaios foram em vôo de carreira e tendo pouquissimo tempo pra se adaptar ao fuso horário após dar meia volta ao mundo. Ainda assim foram guerreiros só perdendo a vaga nos penaltis.

E o fator financeiro queira ou não reflete no técnico, já que a federação uruguaia não deve ter nem 1/3 da receita que a CBF tem, já que o Brasil ao menos se garante pelo prestigio que tem recebendo altas cotas nos amistosos, enquanto o Uruguai tem que roer ossos.
Mas mesmo assim eu acho que esses fatores atingem a américa do sul como um todo, amenizado só aqui e na Argentina.
E o Uruguai nesses ultimos tempos tinha jogadores tecnicamente superiores a de outras seleções (como Equador e o Paraguai nessa ultima eliminatória).
Não penso mais no Uruguai como uma seleção que chegará pra brigar por um título de Copa do Mundo. Mas ainda tem jogadores pra ser a 3ª ou 4ª potencia do continente sem muito esforço.
 

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