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Dúvida D&D n°3

Luan Potter

Usuário
:think: Se um jogador quiser acertar, por exemplo, uma flecha no coração do orc, quais são os redutores, jogadas especiais, etc, que ele deve fazer?:think:
 
Cara, em D&D vc não mira em nenhuma parte do inimigo

Vc ataca e o dado diz como foi o golpe, um critico pode significar q tu acertou o coração do infeliz.

Existem regras opcionais e com certeza algum talento pra tu virar um snipper medieval, mas na minha visão o metodo acima é bem mais pratico ^^
 
As regras básicas do D&D não cobrem esse tipo de situação, fica mais ao cargo e a gosto do mestre. Via de regra, nao importa onde voce acertou sua flecha (coração, pescoço, traseiro), o dano é o mesmo. Mas duvido que nao tenha em algum site de SRD da vida que nao tenha uma variante opcional para danos localizados. To procurando aqui, mas o Skywalker deve saber.
 
Luan, dá uma olhada no livro Book of Iron Might. Ele é um livro muito bom pra esse tipo de jogada que tu quer realizar. Mas só tem em inglês.

Ah, mas em breve va ter na Durbatuluk (site de RPG da Valinor) um arquivo só de manobras de combate que o Kadu fez. :cerva:
 
Na verdade, isso não existe desse jeito que você falou.

O D&D parte do pressuposto de que você está 100% do tempo tentando dar o melhor tiro possível. Não existe distinção entre "vou atirar no orc" e vou mirar no coração do orc". O jogo pressume que você está sempre tentando acertar alguma parte vital do alvo. Se não tiver, vai até sofrer penalidade por isso (-4 por tentar dar dano não-letal). Por parte vital, entenda-se o torço superior e o pescoço, que são os lugares onde há mais chance de matar.

Lógico que nem sempre você vai acertar. O alvo provavelmente está se movendo, há vento, um arco medieval não é uma arma muito precisa. Se você acerta na perna do cara, já fica satisfeito. Lógico que as vezes você até consegue acertar no pescoço, e isso seria o crítico.

Agora, se você tem uma motivo especial para acertar num ponto específico do alvo (por exemplo, você quer mesmo é destruir o talisma que ele está usando no pescoço com a flecha), nesse caso, o que eu faria seria dar uma AC para o próprio talismã.

Basicamente, parte do 10, dá um bônus de +8 pelo tamanho diminuto e soma todos os bônus pertinentes de um ataque de toque a distância da pessoa usando o amuleto (destraza, esquiva e deflecção funcionam, armadura e natural não). Ou seja, a AC seria igual a de toque, só que com um bônus de tamanho de +8 ao invés do tamanho original.

Isso presumindo que quem está atirando pode ver o amuleto. Se ele estiver por baixo da armadura, por exemplo, eu mandaria o jogador fazer um ataque contra a AC normal do alvo menos o bônus natural, e ainda rolaria um miss chance, porque você não tem como saber em qual parte do peito do cara está o amuleto.
 
Por isso que espadas largas sao mais eficientes....

Mas o Barlach dise tudo em "Agora, se você tem uma motivo especial para acertar num ponto específico do alvo (por exemplo, você quer mesmo é destruir o talisma que ele está usando no pescoço com a flecha), nesse caso, o que eu faria seria dar uma AC para o próprio talismã."

(Preguica de dar quote)
 
Mas existem os called shots, Barlach. Tu joga com uma penalidade e, além do dano, tu drena constituição, destreza, etc.
 
Luan, dá uma olhada no livro Book of Iron Might. Ele é um livro muito bom pra esse tipo de jogada que tu quer realizar. Mas só tem em inglês.

Ah, mas em breve va ter na Durbatuluk (site de RPG da Valinor) um arquivo só de manobras de combate que o Kadu fez. :cerva:

É isso ai. :cool:
O livro descreve vários tipos de ataque localizados, como na cabeça, braços, pernas, "partes baixas", etc. Facilmente voce consegue adaptar, mas tem uma coisa: nesse caso do coração voce vai cair no mesmo problema da decaptação, que o próprio livro adverte e não coloca a manobra. Um tiro certeirno no coração invariavelmente mata o sujeito na hora, independente do seu nível...e as regras do D&D não foram projetadas para esse tipo de coisa, como o Barlach já falou.
 
E as consequencias? Por exemplo, o Barlach descreveu que um dano menor, significa que você não acertou uma parte vital do inimigo, poderia ter acertado a perna. Nesse caso, ele não ficaria imobilisado?
 
Você pode machucar a perna sem inutilizá-la, nem todo ferimento impede o uso do membro.
 
E as consequencias? Por exemplo, o Barlach descreveu que um dano menor, significa que você não acertou uma parte vital do inimigo, poderia ter acertado a perna. Nesse caso, ele não ficaria imobilisado?

D&D trabalha com pontos de vida. É muito pouco provável alguém que tenha tomado um ferimento sério (em qualquer parte do corpo) continue lutando. Ou seja, ele "simula" com pontos de vida o comportamento de um ferimento sério.
 
E tudo isso já tem no básico de Gurps de maneira bem simples e realista... se D&D/d20 fosse tentar fazer a mesma cairia em um dos problemas do Gurps: Quem tem habilidade alta (NH alto em Gurps, Ataque alto em D&D) iria sempre atirar no olho para atingir o cérebro e matar com um gope só.

Tentar botar algumas regras de pontos espíficos é interessante, mas botar efeitos realistas pode acabar com o clima épico do jogo. Serria mto frustante aquele guerreiro de 20 níveis cair para uma flecha na cara de um goblin.

No próprio Livro do Mestre tem regras sobre efeitos de golpes em lugares espíficos, como mãos, cabeças, pés, etc, mas não tem nada sobre penalidade para poder acertar, não chega a entrar em detalhes não. E é regra opcional. E não é nada mortífero. Golpe na cabeça, se não me engano pode de deixar atordoado e dar apenas -1 ou -2 em todos os testes que fizer (eu axu).

Quer jogo realista? Jogue Gurps. Quer jogo épico? Jogue D&D. Tentar misturar aí num vai dar boa coisa não... num vai ser nenhuma coisa nem outra.

Eu imagino a cena, usando regras "realistas": o feiticeiro de 1º nível matando guerreiro de 20º com um missel mágico no olho.

Putz, iria acabar com toda a mecânica do D&D.
 
Última edição:
Num jogo, meus players armaram uma armadilha de urso envenenada mais a magia invisibilidade nela para capturar um lagarto gigante bizarro da vida...

Ok, pelas regras o bicho não deveria ter mais problemas além do dano e passar no teste de veneno, mas eu narrei a cena com o bicho não mais se movendo e urrando de dor...


Vc não precisa se ater tanto assim as regras, e vc pode inclusive narrar uma cena sem alterar nada na ficha de ninguém...
 
Luan, use sempre a seguinte regra pra danos em lugares específicos e suas consequencias: -10 na jogada de ataque que drena 2 pontos temporários de constituição ou 2 de destreza ou 2 de força, dependendo do caso específico.

É a base das regras dos called shots no d20 system, bem como as consequencias na mobilidade, dano excessivo e redução na capacidade de carga e velocidade de deslocamento.
 
Num jogo, meus players armaram uma armadilha de urso envenenada mais a magia invisibilidade nela para capturar um lagarto gigante bizarro da vida...

Ok, pelas regras o bicho não deveria ter mais problemas além do dano e passar no teste de veneno, mas eu narrei a cena com o bicho não mais se movendo e urrando de dor...


Vc não precisa se ater tanto assim as regras, e vc pode inclusive narrar uma cena sem alterar nada na ficha de ninguém...

Bem, envenenar um urso é dificílimo. O bicho é enorme, precisa de um veneno muito forte pra derruba-lo. E derrubar ele na base do dano também (tem urso que leva tiro e continua vivo).

Se os jogadores não escolheram um veneno forte o suficiente, eu não vejo problema nenhum na armadilha não funcionar.
 
Bem, envenenar um urso é dificílimo. O bicho é enorme, precisa de um veneno muito forte pra derruba-lo. E derrubar ele na base do dano também (tem urso que leva tiro e continua vivo).

Se os jogadores não escolheram um veneno forte o suficiente, eu não vejo problema nenhum na armadilha não funcionar.


Não era um urso, e sim um lagarto monstro q eu inventei e o veneno tb nao é do livro do mestre

Mas meu ponto é q não tinha motivos (mecanicamente) pro bicho gastar turnos urrando, então se o cara acha q é legal narrar a cena com a flecha acertando a perna do inimigo deixando ele manco... beleza =)
 

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