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Grids

Skywalker

Great Old One
Eu sou um escravo dos grids e não consigo entender como algumas pessoas conseguem jogar D&D sem usar um.

Depois que um dos jogadores do meu grupo começou a colecionar miniaturas de D&D então...

Então eu gostaria que aqueles que não usam essa ferramenta indispensável sobrevivem (no d20 system apenas). Se não me engano o Deriel joga sem grid.

Como vocês administram a questão dos ataques de oportunidade?
Magias de área?
Cover?
Movimentação de personagem com todos seus detalhes (diferença de movimentação a partir do tamanho, encumbrance, armadura pesada, etc.)
 
Nesta campanha utilizamos grid também (temos duas novatas no grupo). Antes jogávamos sem grid, na imaginação. Quando você tem uma pira desgraçada na qual até meros centímetros fazem você se irritar, não dá mesmo. Com grid é mais light, sem tanta exatidão.
 
Antes tb jogava só na imaginação mesmo, mas hj em dia é quase inimaginavel jogar sem o grid (carinhosamente chamado pelo meu grupo de "XP". Logo, quando temos que pegar o grid, alguem diz "Pega o 'XP' aí!" :P). Infelizmente usamos apenas peças de WAR paar pode considerar personagens, monstros, etc, mas quando tiver condições, pretendo arranjar miniaturas sim. Jogar com miniaturas é realmente bom.

Alguém sabe se o Miniatures Handbook é bom? Oq ele tem de realmente necessário???
 
Pelo que eu sei o Miniatures Handbook são as regras pra jogar com as miniaturas.... não no RPG, mas o jogo de estratégia delas, etc.
 
Embora eu jogue pouco d20, uso grids por uma questão numérica (15 orcs e 9 players), nesse caso sem grid nem vale a pena colocar tanta coisa assim numa única cena. Mas acho que esse é o único caso que me faz tirar da pasta os tiles genéricos.

Como vocês administram a questão dos ataques de oportunidade?
Não tem como, é melhor não usar (exceto em situações excessivamente óbvias). Isso exclui quaisquer talentos relacionados a ele da lista. É o que eu faço.

Magias de área?
Ae eu uso a questão player/oponente. Se o monstro está exclusivamente se envolvendo com o conjurador em um combate (ou quando criaturas estão aglomeradas, vindo em direção aos PJs) a magia simplesmente afeta somente as criaturas. Do contrário (ou seja: quando o alvo da mágia está em conflito com outro PJ) o personagem irá também sofrer os efeitos da magia de área.

Não é algo preciso, mas sem grid é preciso ter em mente que o grupo se propõe a negligenciar esse tipo de coisa. Tudo depende do foco da aventura. Se isso for do interesse dos jogadores, então va´em frente, mas no caso do meu grupo ninguém liga muito pra isso.

Movimentação de personagem com todos seus detalhes (diferença de movimentação a partir do tamanho, encumbrance, armadura pesada, etc.)
Partindo do pressuposto que o grupo queira negligenciar o uso do grid, esses fatores são ignorados, e o bom senso se torna importante. Mas quem joga sem grid, por definição, não liga pra isso.

Queira ou não, o foco do jogo sem o grid muda, o combate perde o peso de importância, portanto só faria sentido a ausencia do grid em aventuras mais "Dragonlance".

Dica do Taverneiro
Tem um grid de dungeons "genérico" que eu uso (quando uso): http://geocities.yahoo.com.br/memildo/dndbattlegrid.bmp

Imprima em formato A4. Se você encontrar um lugar em que o Xerox é de boa qualidade (sem aqueles "borrões") tire várias cópias e recorte-as no formato de salas e corredores.
 
Eu gosto de jogar com grids porque gosto muito de jogar miniaturas. E ainda tenho vários mapas, daqueles Fantastic Locations, que servem como diversos cenários. E agora que vai sair nesse semestre um com mapas urbanos, minha coleção vai ficar completa (já tem dungoun, caverna, floresta, buraco, neve...).

Quanto à questão dos AoO, é só usar a regra normal, que é bem simples a partir do momento em que se entende ela (você toma ataque sempre que SAI de um área ameaçada, não quando entra). Essa visão melhora muito a partir do momento em que você joga miniaturas.

E quanto às magias de área, nos meus campeonatos de miniaturas eu ganhei uns templates da RPGA que são basicamente folhas de transparências com o desenho de uma bola de fogo ou um cone de 30 ft. E só recortar e colocar por cima das minis pra ver quem é afetado.

E o bom é que no grupo eu ainda sirvo como consultor se houver alguma dúvida de regras, já que jogando miniaturas você aprende todas rapidamente.
 
Acho que qualquer coisa que acrescente algo no jogo é válido, desde que não passe a atrapalhar. E convenhamos: nem sempre todas as regras servem para todas as ocasiões, do contrário o DM não usaria um escudo pra esconder jogadas de dados.

Uso grid quando sei que isso vai ajudar. Uma batalha de encontro aleatório ou combate que precede uma cena importante não tem necessidade. Agora, aqulea batalha contra um foco de resistência de Ogres ou a "batalha final" ou com diversos entraves, o Grid só vem pra ajudar.
 
Eu uso grid hexagonal, que é infinitamente superior aos quadradões.

De fato, grids ajudam imensamente para a hora do combate.
Se você está em um combate x1, o grid até pode ser dispensável (dependendo das circunstâncias, obviamente). Mas se eu monto um guerreiro cheio de feats táticos e me envolver em combate, eu vou ficar puto se o mestre não usar um grid.
 
Os hexagonais tem o incoveniente que para ele funcionar precisa ser "giratório", quando se alterna entre movimentos verticais e horizontais. Voce acaba preso nos vertices do poligono e não consegue se mexer direito.

Mas se eu monto um guerreiro cheio de feats táticos e me envolver em combate, eu vou ficar puto se o mestre não usar um grid.
Bingo! Por isso é legal que jogadores se divirtam com a mesma proposta de jogo. Se você vai com uma mentalidade tática em um grupo mais "roleplay", vai cair do cavalo. São dois estilos diferentes que usam um mesmo sistema.
 
Taverneiro disse:
Dica do Taverneiro
Tem um grid de dungeons "genérico" que eu uso (quando uso): http://geocities.yahoo.com.br/memildo/dndbattlegrid.bmp

Imprima em formato A4. Se você encontrar um lugar em que o Xerox é de boa qualidade (sem aqueles "borrões") tire várias cópias e recorte-as no formato de salas e corredores.

Valeu a dica hehehe. Mas já tenho o meu grid de fé. Flip-mats da Steel Squire. Squares de um lado, hexes de outro.

Barlach disse:
Quanto à questão dos AoO, é só usar a regra normal, que é bem simples a partir do momento em que se entende ela (você toma ataque sempre que SAI de um área ameaçada, não quando entra). Essa visão melhora muito a partir do momento em que você joga miniaturas.

Mas e quando o personagem se move por uma sala infestada de inimigos? Ele irá sair de várias áreas ameaçadas... como determinar isso? Ou deixar passar?

Fëanor' disse:
Eu uso grid hexagonal, que é infinitamente superior aos quadradões.

O problema dos hexes são as salas que, invariavelmente, acabam cortando hexes ao meio, já que geralmente são quadradas ou retangulares...
 
Mas e quando o personagem se move por uma sala infestada de inimigos? Ele irá sair de várias áreas ameaçadas... como determinar isso? Ou deixar passar?
Acho que sim, ao menos que se usem apenas minis (ou pelo menos botões, moedas) mesmo SEM o grid. Outra opção que a wizards deu no site do D&D é o estilo Freewheelin da série "Maximize your minis", um estilo que pode conciliar (um pouco) jogadores que preferem algo tático e aqueles que preferem algo "mais solto". Veja em: http://www.wizards.com/default.asp?x=dnd/mi/20061123a

Essa é uma série de artigo que mostra vários "níveis" de influencia do grid e minis no seu jogo. Particularmente eu prefiro o mais simples.
 
Re: Grids adjudicatin

O problema dos hexes são as salas que, invariavelmente, acabam cortando hexes ao meio, já que geralmente são quadradas ou retangulares...

Na verdade, essa é a única desvantagem.
Mas depende de DM para DM encarar isso como um problema. Eu simplesmente "dou um jeito": se o hexágono parcial for muito pequeno, não pode abrigar uma criatura; se for quase completo, pode. Isso para criaturas médias. Criaturas maiores ou menores dão menos problemas ainda.

Inclusive, aproveito a deixa para anexar aqui algumas páginas do Unearthed Arcana, para quem quiser conferir alguns detalhes do hex grid.
 

Anexos

  • Hex-Criatures.JPG
    Hex-Criatures.JPG
    73,4 KB · Visualizações: 45
  • hex-spells.JPG
    hex-spells.JPG
    155,9 KB · Visualizações: 44
  • hex-facing.JPG
    hex-facing.JPG
    170,3 KB · Visualizações: 37
A gente não usa um "grid" propriamente dito, por que ninguem do grupo tem um pra ficar rabiscando. O que a gente faz é desenhar o cenário em uma folha de papel e desenhar bolinhas como os personagens e monstros.
 
Legal, nunca pensei em desenhar o cenário nos mapas e usar as miniaturas para os seres, vocês experientes têm umas idéias simples e boas! :lol::lol::lol:
 
Mas e quando o personagem se move por uma sala infestada de inimigos? Ele irá sair de várias áreas ameaçadas... como determinar isso? Ou deixar passar?



O problema dos hexes são as salas que, invariavelmente, acabam cortando hexes ao meio, já que geralmente são quadradas ou retangulares...

Sim, oras... Mas só sendo muito idiota pra sair correndo no meio dos inimigos.

E só são quadradas se forem salas construídas. Quem já entrou numa caverna sabe que não é uma coisa nem outra. Mas o que eu não gosto de haxes é o formato que ficam as criaturas large.
 
Ainda que eu sou um pouco contra o uso de miniaturas. Pode parecer frescura, mas para mim esse tipo de acessório quebra um pouco a imaginação e ambientação. Gosto de criar um clima na narrativa e quando as atenções se voltam para miniaturas eu tenho a impressão que estou jogando um jogo de tabuleiro.

Mas no caso do d20 e sua demanda estratégica, é algo quase imprencidível.
 
A gente só usa as miniaturas no combate, claro. Não ficamos "brincando de bonequinhos" na mesa heheheh
 
A gente só usa as miniaturas no combate, claro. Não ficamos "brincando de bonequinhos" na mesa heheheh
Noosssa meu! Vc fez me lembrar de uma fatídica aventura que eu peguei com um mestre iniciante e com grana o suficiente para zilhões de minis. Estavamos em vilarejo cercado de mistérios. Exigimos falar o o Senhor da vila. O mestre me coloca uma miniatura na mesa de um idoso e diz (mexendo na miniatura a medida que falava) "Olá, sou o Conde Dubohr, o que posso falzer por vocês?" XD

Droga, prometi não contar pra ninguem ahauhuahuah
 

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