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Amazônia Para Sempre

Snaga

Usuário não-confiável!!!
Assustados com a desvastação da floresta, parte do elenco da mini série global "Amazônia - de Galvez a Chico Mendes" resolveu se manifestar e criar um projeto baseado em artigo da Constituição brasileira.

No link a seguir existe uma carta aberta escrita pelo ator Juca de Oliveira e também um abaixo assinado pela "interrupção imediata do desmatamento da Floresta Amazônica".

Ao obter o número de assinaturas necessário, o manifesto será apresentado ao Presidente da República para que sejam tomadas as providências necessárias para resolver o problema apresentado.

www.amazoniaparasempre.com.br

E depois dizem que artista brasileiro não presta pra nada! :mrgreen:

Bom... não custa nada assinar! ;)
 
Última edição:
Re: Amzônnia Para Sempre

É, uma floreada a lá Arnaldo Jabor no segundo parágrafo, mas de resto ficou bom.
 
Re: Amzônnia Para Sempre

Iniciativas para a preservação do ambiente são, de uma forma geral, sempre bem-vindas. Já assinei.

Desmatamos 16% da Amazônia. Até que ela ainda está bem inteira né. Não, não estou dizendo pra desmatar mais. Mas é que o pessoal nunca lembra da Mata Atlântica, 93% detonada, por exemplo. A Glória Peres poderia depois fazer uma minissérie por aqui. Depois uma no Cerrado, uma na Caatinga...
 
Nossa! Quando passou ontem no Fantástico eu fiquei sem palavras... mesmo sendo um tema que sempre se debate, mesmo sabendo o que está acontecendo na Amazônia... todas aquelas imagens e as declarações dos atores, causam um enorme choque!
 
Assinado.
Ainda no assunto Amazônia,foi impressionante a reportagem do Fantástico ontem,na série Caos no Clima,se todas as previsões se tornarem realidade,será terrível para a Amazônia.


Como não tem o link da matéria,segue a transcrição:


11.02.2007
Caos no clima: o que pode acontecer com a Floresta Amazônica


“Começa daqui a pouco, às 22h22, a estação mais quente do ano. Em quase todo o Brasil, o verão será de temperaturas até 5ºC acima do normal. O enfraquecimento dos ventos na Linha do Equador e o aquecimento em parte do Oceano Pacífico indicam a continuidade do mega El Niño, iniciado na primavera.

Além das temperaturas mais quentes, no Sul e Sudeste, o clima fica mais seco no semi-árido do Nordeste, que continua a sofrer uma seca que já dura mais de dois anos. Na Amazônia, a seca permanece, agravada pela destruição de milhares de hectares de florestas nos incêndios naturais que castigaram a região no inverno.

O risco de temporais violentos, inundações e deslizamentos continua no Sul e Sudeste, complicando a situação de milhares de refugiados ambientais, muitos deles ainda vítimas dos últimos três ciclones extratropicais que afetaram o litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul desde setembro, com ventos de mais de 100 km/h.

Máxima de 40°C em Manaus e 43°C em Palmas. No Rio de Janeiro, máxima de 36°C, apesar das chuvas que não devem dar trégua. Em Florianópolis, 38°C. E em Porto Alegre, 42°C.”

Se nada for feito para combater as mudanças climáticas que estão em curso, essa, infelizmente, será a previsão do tempo que os brasileiros vão ver na TV em 2050.

“Nós vamos, sim, em torno de 2050, ter mais fenômenos extremos: as tempestades serão mais severas; haverá uma freqüência maior de mega El Niños, que causam uma grande perturbação no clima do mundo e do Brasil também, as secas serão mais extremas no Nordeste. São cenários perfeitamente possíveis de acontecer em torno de 2050”, afirma o cientista Carlos Nobre, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe).

Para Carlos Nobre, um dos maiores especialistas do Brasil em aquecimento global, e autor dessa previsão do tempo para o ano de 2050, o pior cenário está reservado para a Amazônia.

“As projeções dos vários cenários climáticos têm consistentemente indicado que os maiores aumentos de temperatura acontecerão na América do Sul tropical, principalmente na Amazônia. E, por isso, ela se torna ainda mais frágil do que já o são os ecosssistemas amazônicos”, alerta o cientista.

A Amazônia, junto com parte do Centro-Oeste, é a região do Brasil onde a temperatura mais deve aumentar com o avanço do aquecimento global. As previsões falam entre 2ºC e 6ºC a mais até o fim do século.

O aumento maior ali tem dois motivos. Primeiro, a distância do mar. Em climas tropicais, quanto mais longe do oceano, mais quente é a área.

Com a Amazônia mais quente, o solo, que sempre foi muito úmido, vai perder água. Esse é o segundo motivo para o aumento tão grande de temperatura na região: com pouca água na terra, diminui a evaporação. Como a evaporação ajuda a esfriar a superfície, sem ela, os termômetros sobem ainda mais.

Se a projeção de até 6ºC a mais na temperatura média da Amazônia virar realidade, essa floresta exuberante vai começar a morrer. A mudança de cenário já tem até um nome: "Savanização da Amazônia". Estima-se que entre 15% e 20% da floresta deve virar savana até meados deste século. Savana é o nome genérico para uma vegetação mais seca e mais aberta. Como o nosso cerrado.

Em 2005, a Amazônia sofreu a seca mais violenta dos últimos 60 anos. A falta de chuva baixou os rios a níveis catastróficos. Em alguns pontos, eles simplesmente sumiram do mapa.

Secas como essa de dois anos atrás devem acontecer com mais freqüência agora, com o aquecimento global. E mais secas significam mais incêndios.

O calor excessivo resseca as plantas e faz com que elas fiquem mais inflamáveis. Além disso, como a Amazônia tem ficado cada vez mais fragmentada - ou seja, salpicada de clareiras - o sol entra com mais força na mata. A grossa camada de folhas sobre o chão, que sempre foi muito úmida, seca e vira combustível para o fogo.

Mais incêndios significam mais devastação. É o caos no clima da maior floresta tropical da Terra.

Os pesquisadores já encontraram evidências que apontam para uma Amazônia em chamas. Em uma estufa, foram feitas experiências para determinar o limite de umidade do solo a partir do qual a falta de água leva à morte das plantas.

Depois, em campo, os cientistas procuraram saber em que lugares esse limite já foi atingido. O pesquisador americano naturalizado brasileiro, Daniel Nepstéd, estima que na seca de 2005, cerca de 30% das árvores da Amazônia chegaram perto de morrer por falta de água.

Andando sobre a floresta devastada em Belterra, no Pará, Nepstéd compara o que vê com o que prevê para grande parte da Amazônia no futuro. Ele descreve a savana como um lugar desagradável de se andar, que pega fogo muito fácil, e de pouco valor para quem vive nela.

A Amazônia em chamas e transformada em cerrado não será uma enorme perda apenas para quem vive na região. Imagine que toda a Amazônia fosse destruída. Calma, é apenas uma hipótese, uma situação para nos ajudar a fazer a seguinte conta.

Lembre que as árvores armazenam carbono e ao serem destruídas soltam gás carbônico. A quantidade de CO2 que seria liberada com essa tragédia equivaleria a toda a emissão mundial ao longo de 15 anos.

Sem a Amazônia, o aquecimento global seria ainda mais acelerado. Perderíamos o ecossistema mais rico do mundo. E ainda por cima ficaríamos sem um dos melhores mecanismos de resfriamento do planeta.

A Amazônia pode não ser o pulmão do mundo, mas com certeza é o maior ar condicionado da terra. Ela pega os raios solares e transforma metade do calor em vapor d'água. É nesse processo que a floresta refresca a Terra.

Melhor, portanto, mantê-la de pé. Inteirinha. Porque 15% ou 20% a menos de floresta vão fazer muita falta no sistema de refrigeração do planeta.

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1453354-4005-0-0-11022007,00.html
 
assinadíssimo.
Como paraense me envergonho do que tenho voisto tanto em viagem pelo meu estado quanto pela TV a respeito da devastação no estado. Sempre quis fazer alguma coisa, mas como estou meio longe de lá agora o jeito é tentar conseguir mais assinaturas...
 
achei uma bela papagaiada.

não a causa, a maneira como foi exposta.
então só é comovente se personalidadees falarem isso?

e reclamar é bom, todo mundo faz, fazer propostas viáveis à ocupação do solo e produção das riquezas que ninguém faz.

tudo muito simplório.
 
so desmatamos 16% como o panda nos lembrou... mas se chgarmos ao alrmante numero de 35% ela vai começar um processo irreversivel de desertificaçao.....
 
de que vale assinar isso?

os projetos do Governo para a ocupação e exploração biologicamente correta do solo amazônico ninguém conhece, né?
 

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