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Como reduzir o número de faltas no futebol brasileiro

Sentinela

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Outro dia, assistindo a um jogo e vendo o enorme número de faltas, fiquei pensando em como reduzir essas jogadas o máximo possível, uma vez que ninguém assiste a um jogo pra ver faltas e isso prejudica muito o espetáculo e a condição física dos jogadores.

Primeiro pensei no seguinte: toda falta tinha que ser de cartão amarelo. Ou seja, cada jogador poderia cometer uma falta apenas, na segunda ele seria expulso. Talvez isso provoque uma mudança muito radical na maneira de jogo dos times, mas achei que valia a pena tentar. Depois, pensando que a medida era muito radical, cheguei à conclusão de que o número máximo de faltas poderia subir pra duas (após a terceira o jogador seria expulso), mas mesmo assim ainda seria um número muito grande de faltas (40 se todos os jogadores da linha fizeram as duas a que teriam direito).

O que não pode é ver jogadores serem agredidos pelos do outro time e o agressor tomar um cartão amarelo enquanto o outro fica meses parado. Se continuar assim, daqui a uns dias jogador de futebol vai ter que ter físico de jogador de futebol americano ou hóquei. Sem contar que aquelas jogadas de craque que acabariam em gols excepcionais terminarão sempre em falta.

Resumindo: futebol é jogo de contato físico sim, mas sem pancadaria. Se quiser ver porrada o cara tem que assinar TV a cabo e assistir Premiere Combate.
 
Cara, o problema do alto número de faltas do futebol brasileiro (e sulamericano em geral) não é causado simplesmente pelo fato de que supostamente o estilo de jogo dos jogadores daqui é mais "violento e pesado" do que o de outros continentes...o caso é que o que os juízes daqui consideram como falta é bem diferente do que os juízes europeus consideram como falta.

Tanto é assim que boa parte dos jogadores brasileiros leva um tempo pra se adaptar ao estilo dos juízes de lá, já que aqui no Brasil basta cair no chão quando um jogador adversário encosta em você pra ser falta. Na Europa, só se você obstruir ou derrubar um cara com uma tesoura ou um carrinho. Esbarrões que resultam em roubadas de bola normalmente são desconsiderados pelos juízes de lá. Daí o jogo tem bem menos faltas.

Se continuar assim, daqui a uns dias jogador de futebol vai ter que ter físico de jogador de futebol americano ou hóquei. Sem contar que aquelas jogadas de craque que acabariam em gols excepcionais terminarão sempre em falta.
Isso já acontece. Futebol hoje em dia já é algo bem diferente de 20, 30 anos atrás. Basta ver pelos jogos da última copa ( :zzz: ).
 
Eu não desgosto de um limite de faltas por jogador (e que seria facilitado com essa comunicação direta entre arbitro e 4º arbitro, já que quem manteria a conta do numero de faltas por jogador seria esse ultimo).
Mas não apenas 2. Diria que umas 3 ou 4 faltas para que seja obrigatório receber um cartão amarelo. Mesmo pq não são todos do time que fazem faltas.



Uma regra que foi criada, eu adorei mas foi boicotada pelos europeus é a questão do carrinho.
Tu pode dar o carrinho, mas mire direito. Se acertar a bola, parabens. Se pegar a perna do adversário, chuveiro.
Pq isso aí diminuiria o numero de carrinhos displicentes, mas manteria os carrinhos certeiros e até bonitos de se ver. Só daria carrinho quem sabe dar carrinho.
 
Amigo, futebol brasileiro, SEM EXCESSAO, nao eh um futebol feio de se ver jogar, apesar das faltas. E o numero de faltas cometidas, veja bem, cometidas pelos jogadores, eh muito menor que o numero da faltas marcadas, isso que dizer obviamente que os juizes marcam faltas bobas, totalmente desnecessarias, o Rolando Schiavi, zagueiro do Gremio que estava jogando na Espanha e ja jogou na Argentina declarou que em ambos os paises que ja tivera passado os juizes nao marcavam faltas por coisas bobas, ele admitiu que ele mesmo ja usou desse excesso de apito que os juizes usam para o seu proprio bem.
O goleiro Saja (jogava na Argentina) do Gremio ficou espantado com o modo defensivo dos clubes gauchos (ele pensou que fosse mais faltoso) e ficou um pouco assustado, notou que no Brasil, a chance de sofrer gols de bola parado em lances que nao foram faltosos eh preocupante.

Claro, alguns clubes fazem um pouco mais de falta, o Gremio por exemplo, mas mesmo assim, todos campeonatos (Espanhol, Holandes, Argentino, Australiano) tem os times mais aguerridos, mas nem por isso os juizes sao assim, "apitadores".
 
Os árbitros europeus (ingleses particularmente) marcam bem menos faltas do que os daqui. Isso é fato.
Eu acho uma babaquice esse negócio no Brasil de todo lance ser falta, agora se for dentro da área, eles não marcam. Se for pra marcar tudo, que marquem direito :obiggraz:.

Por mim eu acho que deveriam marcas menos faltas, como na Europa, e podiam adicionar essa regra de 3/4 faltas pra cada jogador apenas. Porque aí seriam 3/4 faltas mesmo, e não essas bobeiras que marcam aqui.
 
Para reduzir o número de faltas no futebol brasileiro é simples:
É só reduzir o número de juízes incompetentes
 
Concordo que a culpa principal é dos juízes, que se apitassem no estilo europeu os jogadores iam parar de ficar se jogando como se estivessem numa piscina. Mas uma mudança como esta não vai ser facil já que faz parte da cultura do nosso futebol.

Fiquei um tempo sem assistir futebol brasileiro, só tava acompanhando espanhol, italiano, etc... aí quando fui assistir um jogo no final do ano passado do brasileiro, fiquei irritado com a maricagem dos jogadores!!! Parecia um monte de moça jogando, ninguem podia tocar em ninguem. E aquele A. C. Coelho só dizendo: tá certo o juiz, a regra é clara e blablabla..... me zanguei e desliguei a TV.

O que eu quero dizer é que a coisa é tão séria que nem os comentaristas conseguem enxergar isso. Tem que mudar, mas que vai dar trabaho, vai...
 
No caso dos comentaristas, eu acho que é mais questão "ética" de sempre concordar com seus "companheiros" de trabalho (a não ser em casos GRITANTES e ABSURDOS).


Não é raro as vezes em que você pega o Arnaldo, ou Wright, ou Marsiglia, etc, defendendo uma posição em um jogo pq o juiz assim marcou. Mas defendendo outra no jogo seguinte pq dessa vez o juiz decidiu pelo inverso.

Quer coisa com maior número de contradições do que a questão do mão-na-bola ou bola-na-mão?
 
Se continuar assim, daqui a uns dias jogador de futebol vai ter que ter físico de jogador de futebol americano ou hóquei. Sem contar que aquelas jogadas de craque que acabariam em gols excepcionais terminarão sempre em falta.

Resumindo: futebol é jogo de contato físico sim, mas sem pancadaria. Se quiser ver porrada o cara tem que assinar TV a cabo e assistir Premiere Combate.
apenas algumas correções...
defina a posição do jogador de futebol americano. como um grande fã desse esporte, é generalizar de mais o porte físico dos jogadores da uma linha de defesa/linebackers/secundária que, necessitam e utilizam-se não apenas da sua força, mas também de seu peso para derrubar jogadores com o mesmo vigor físico que eles (ou seja, os corredores (running backs ou fullbacks) ou o jogador chamado tight end, que tem qualidades para bloquear e para receber) com os jogadores que não precisam ser de fato, parrudos, que são os quaterbacks (estes precisam de força no braço), kickers (que só servem exatamente para chutar a bola) e os recebedores.
a minoria dessas três posições são de fato, parrudos, por limitarem a movimentação.

há uma necessidade como o merry citou, dos jogadores sul-americanos desenvolverem físico a fim de resistirem a torneios longos, ou mesmo a vários torneios. o nivel de contato fisico não se aproxima nem de longe de um jogo como rugby, futebol americano ou hockey. porém, isso não é desculpa para termos jogadores franzinos que quando da 30 minutos do segundo tempo faltam desabar porque não tem resistencia. imagina então dar um chute decente de média/longa distância.

hoje em dia você não precisa de um jogador que faça jogadas maravilhosas, mas na hora dos 90 minutos, o cara some depois dos 25 minutos do segundo tempo porque não tem folego. Só nos países sul-americanos ainda vemos jogadores franzinos que jogam.

a mentalidade de marcar faltas em todo e qualquer tipo de trombada é mais presente no futebol sul-americano, como também já foi citado, assim como dar amarelo a torta e a direita banaliza o próprio cartão que serve como aviso...

outro problema a ser desenraizado do futebol sul-americano é o jogador cai-cai.
toca nele, ele cai. toca na bola, ele voa para o chão e reclama de dor na canela (bem no meio dela). tem jogador que poderia ser ator de cinema mudo.

porte físico em um esporte como o futebol, só atrapalha se o cara exagerar. e músculo para quem chuta bola, não faz falta. é saber trabalhar ele, que dificilmente o cara vai ter lesão boba por "tentar forçar a barra" sem físico.
 
Só pra constar, não é todo juiz que marca qualquer coisa, nem pune vigorosamente.
Tem jogador recebendo chute na cabeça por aí e juiz aplicando só um cartão amarelo no agressor, o que é imperdoável e tira completamente a concentração dos jogadores, por indignação. Baixa o nível de esporte e banaliza a pancadaria.
 
Problema de alguns juizes tb é a falta de critério.
Falta que mereceria expulsão mas que ocorreu aos 5 minutos do 1º tempo é relevado. Mas qdo o time adversário faz um igual aos 30 do 2º tempo vai pro chuveiro na hora.


Jogador cai-cai realmente é irritante.
Mas tem situações que eu não discordo que o jogador caia mesmo sem ter recebido um toque pra isso.
Pq eu lembro que o Gamarra, que foi um grandioso zagueiro, era malandrão. Ele sempre dava um puxão de camisa (ou no ombro) qdo o adversário tava pronto pra chutar. Não era suficiente pra derrubá-lo, mas mais do que suficiente pra desequilibrá-lo e dar mais tempo para outros zagueiros bicarem a bola pra fora.
E isso é ilegal. É diferente de atrapalhar um adversário fazendo corpo-a-corpo com ombro no ombro. É um puxão.
Mas que nunca seria marcado em qlq outra situação que não fosse se o atacante caísse.
 

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