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Ex-atletas no comando de grandes entidades. Qual a sua opinião?

Fúria da cidade

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Eu sempre fui e sou a favor que clubes e grandes entidades de qualquer esporte sejam presididas de preferência por ex-atletas.

No caso de esportes mais conservadores como o futebol muito mais, já que um ex-jogador que tenha uma visão pra frente e viveu de perto toda a realidade pode acrescentar muito do que esses ultrapassados e conservadores cartolas.

A partir deste ano uma entidade de grande importância que é a UEFA passa a ser presidida por Michel Platini que desde que parou de jogar sempre almejou muito chegar até aonde chegou.

No Brasil o que mais tem chamado a atenção é a ferrenha luta do Roberto Dinamite de legalmente de todas as formas possíveis luta pra acabar com o reinado do quase imexível Eurico num sistema eleitoral do Vasco dos mais duvidosos.

Vamos ver o que vai acontecer a partir de agora com Platini, da então sempre conservadora Europa. Independente disso, eu continuarei torcendo que tenhamos muito mais ex-jogadores, pois o futebol como esporte mais popular precisa ser modernizado o mais cedo quanto antes.
 
Última edição:
Depende MUITO do ex-jogador, né?
Não quero um analfabeto na chefia que vai levar tudo mais pro buraco ainda sem saber coordenar nada.
Não basta apenas ter credibilidade por ser um ex-atleta, tem que ter demonstrado alguma competencia em termos de administração.

Senão acaba que nem o Lars Grael agora a pouco que assumiu o poder na vela mas renunciou toda a parte financeira e burocrática para outras pessoas. Pq pressentiu que não tinha a minima condição de mexer com aquilo. Acabou se tornando mais um coordenador técnico no final das contas.
E olha que o Lars não é um analfabeto.



Na Europa as coisas são diferentes (como sempre, mas a gente sempre tenta achar que é igual). Lá o Platini é culto, Beckenbauer é culto, Cruyff é culto, etc. E não chegaram a altos cargos apenas por serem jogadores, tiveram que mostrar que sabiam coordenar alguma coisa (como Platini e o Kaiser que comandaram as Copas de 98 e 2006).
Acho que, por isso, Platini deve ter um bom mandato. Já disse que pretende diminuir o numero de clubes na CL (que eu acho bastante interessante) e peitar vários grandes ao diminuir o limite máximo de clubes classificados para ela por país para apenas 3 (esse eu já não sei se concordo tanto, parece um contra-peso para os países menores manterem seu apoio à ele).

Vamos ver, né?
 
Bom é claro que não quero nem em sonho um Neto da vida no comando da CBF por exemplo. Isso é pra poucos e requer preparo.

Mas sempre haverá um ou outro ex jogador mais capacitado pra isso e que poderá vingar como bom dirigente e no Brasil não é diferente.

Quanto ao Platini na UEFA..

A proposta de diminuir o numero de clubes dos 3 maiores centros (ESP, ING, ITA) pra tornar a CL mais equilibrada, se for essa a intenção só dará certo se os clubes mais poderosos forem obrigados a limitar drasticamente o numero de estrangeiros (no maximo 2 ou 3). Aí sim diminuiria mais a distância dos grandes dos pequenos.

Como coordenador da Copa de 98 ele foi muito bem, já que das últimas Copas realizadas naquele continente, aquela pra mim foi a que teve melhor organização.
 
No caso de esportes mais conservadores como o futebol muito mais, já que um ex-jogador que tenha uma visão pra frente e viveu de perto toda a realidade pode acrescentar muito do que esses ultrapassados e conservadores cartolas.
se isso fosse verdade, não apenas no futebol, os times mais lucrativos e de maior visibilidade e capacidade de fazer marketing, seriam controlados por ex-jogadores.
das duas uma:
1- ex-jogador pensa apenas no jogo
2- ex-jogador não sabe gerenciar custos, e afunda o time em dividas.
 
se isso fosse verdade, não apenas no futebol, os times mais lucrativos e de maior visibilidade e capacidade de fazer marketing, seriam controlados por ex-jogadores.

É facil de explicar

Só há pouco tempo os jogadores passaram a ter mais tempo de estudo e nisso só bem recentemente começaram a se interessar mais pela área de gestão e administração. Antes quando encerravam a carreira só pensavam unicamente em ser treinadores.

O Leonardo embora não seja presidente desempenha um trabalho bastante importante no Milan.

O Kaiser sempre administrou muito bem o Bayern.

Eu penso que se o Platini fizer um ótimo mandato como espero, será uma referência pra muita gente e o numero de ex-jogadores no comando de clubes e federações vai crescer muito.
 
Mas o Leonardo é uma das excessões aqui do nosso país.
Jogador riquinho que teve estudos e tudo mais não é uma constante por aqui.
Que eu me lembre agora, dos que deram certos (ou realtivamente certos), seria aquele atacante Caio ou o Kaká.

O resto TODO tem que passar um bom tempo tendo aulas de administração e alguns cursos sobre gerenciamento de custos e tudo mais.
 
Eu acho muito válido isso. Os ex-atletas sabem o que seu esporte está precisando para melhorar, como o caso do Oscar no basquete e outros exemplos. Estava vendo até uma reportagem a um tempo atrás que um ex-atleta de atletismo trouxe até um alemão para vir trocar experiências para o Pan, para que melhorasse o desempenho de nossos atletas, isso porque esse ex-atleta já morou na Alemanha e viu que poderia ser útil isso. Eu acho bem válido essa idéia, mas desde que seja para ex-atletas competentes também, não adianta dar para qualquer um.
 
É facil de explicar

Só há pouco tempo os jogadores passaram a ter mais tempo de estudo e nisso só bem recentemente começaram a se interessar mais pela área de gestão e administração. Antes quando encerravam a carreira só pensavam unicamente em ser treinadores.
antes isso fosse verdade.
a grande minoria dos jogadores tem algum tipo de formação REAL. ou seja, algo de qualidade e que garanta uma vida fora do esporte.
vou pegar um exemplo bruto de algo que eu REALMENTE acompanho.
NFL. Raríssimos são jogadores que, em grande maioria são oriundos de faculdades que tem realmente algum tipo de conhecimento da matéria que fez. Na maioria das vezes, a própria faculdade passa eles. Pouquíssimos depois de se aposentarem (dependendo da posição, na casa dos 35-40 anos, outros mais novos) conseguem uma posição num time que não seja treinador daquela posição que ele jogava.

você pegar uma minoria que teve realmente estudo para formar sua teoria não cola.

se a coisa já está ruim com os cartolas, com jogadores e a muvuca que é o futebol no Brasil, os times iriam de mal a pior.

Se isso não cola nem aonde em grande maioria, os jogadores tem de (teóricamene) passar por um faculdade, imagina aonde raros conseguem estudar e jogar.
 
você pegar uma minoria que teve realmente estudo para formar sua teoria não cola.

E aonde teria mencionado que são muitos? Sim são poucos.
Mas se dessa minoria sair um dia um ou dois bons dirigentes, já terá valido a pena e é isso que importa.

É claro que ainda são muito poucos mesmo, mas comparado há 20, 30 anos atrás houve uma evolução e isso é muito mais do que nenhum, já que antes não tinhamos nenhum mesmo.

E nos próximos anos esse numero só tende a aumentar. Posso falar bem pelo time que torço o SPFC que desde os final do anos 90 implantou uma política firme em que todo o jogador formado no clube tem que ter um nivel de escolaridade maior, além de aprender idiomas.

É esperado então uma nova geração mais culta que pode até não render excelentes jogadores, mas ao menos pessoas que após o final da carreira, não pensarão apenas em se acomodar ou ser técnicos.
 
Outra coisa a favor dos ex-atletas hoje em dia: existem cursos especificos, ministrados por professores graduados em universidades que tratam justamente de gestão de Negócios no Esporte. Sei que o César Sampaio, Caio (ex-São Paulo, Santos, Flamengo) e alguns outros estão cursando.

Lógico que é um "movimento" novo, porém não duvido que em 10 ou 15 anos teremos ex-jogadores em posições chave dentro dos clubes. Mais algum tempo e o memso se dará em federações...
 

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