Vilya
Pai curuja, marido apaixonado
Estatísticas muitas vezes não dizem nada, mas essa (título do tópico) é uma frase lida ou subentendida em pelo menos 7 de cada 10 posts criticando algum filme.
Adaptações de obras consagradas são as campeãs da decepção, seguindas de perto por muitos dos filmes de diretores "favoritos".
É comum observar fãs incondicionais de obras originais, ao verem-nas adaptadas para o cinema, darem pulos de raiva na poltrona e praguejarem durante a projeção. Amaldiçoam o diretor e suas próximas três gerações pois não estão de acordo com o que lhes é apresentado. Taxam bons filmes de grande porcaria por falta de fidelidade.
- Argh! A Luluzinha tem vestidinho vermelho!
- Aff, velho, sacanagem não ter o Glick...
- Cara, só para começar, a Magali é magérrima, não poderia ter sido interpretada por aquela atriz.
- Caraaalho! Ele não podia deixar tão escancarada a traição da Capitu.
- Meu, é sério, para fazer desse jeito era melhor ter dado outro nome pro filme. Tá uma aberração com relação ao original.
- Foi o quinto pior filme dos dos 9 que ele já fez.
A grande questão é: até que ponto podemos nos deixar levar pelas espectativas na hora de criticarmos (elogiarmos inclusive) um filme? Sejam espectativas criadas pelo conhecimento prévio da obra na qual o filme se baseia, do diretor, do roteirista, dos atores ou de quaisquer outros da equipe técnica, ou ainda outro tipo de preconceito que possamos ter.
Minha política para assistir adaptações ou filmes de diretores (ou até atores) que já fizeram bons trabalhos anteriormente é entrar no cinema com espectativa zero e dar ao filme chance de se mostrar como qualquer outro. Entrar no clima e tentar me divertir, torcendo para no fim ter extraído alguma coisa. Seja sorriso, seja lágrima, seja inquietação que me ponha a pensar.
Adaptações de obras consagradas são as campeãs da decepção, seguindas de perto por muitos dos filmes de diretores "favoritos".
É comum observar fãs incondicionais de obras originais, ao verem-nas adaptadas para o cinema, darem pulos de raiva na poltrona e praguejarem durante a projeção. Amaldiçoam o diretor e suas próximas três gerações pois não estão de acordo com o que lhes é apresentado. Taxam bons filmes de grande porcaria por falta de fidelidade.
- Argh! A Luluzinha tem vestidinho vermelho!
- Aff, velho, sacanagem não ter o Glick...
- Cara, só para começar, a Magali é magérrima, não poderia ter sido interpretada por aquela atriz.
- Caraaalho! Ele não podia deixar tão escancarada a traição da Capitu.
- Meu, é sério, para fazer desse jeito era melhor ter dado outro nome pro filme. Tá uma aberração com relação ao original.
- Foi o quinto pior filme dos dos 9 que ele já fez.
A grande questão é: até que ponto podemos nos deixar levar pelas espectativas na hora de criticarmos (elogiarmos inclusive) um filme? Sejam espectativas criadas pelo conhecimento prévio da obra na qual o filme se baseia, do diretor, do roteirista, dos atores ou de quaisquer outros da equipe técnica, ou ainda outro tipo de preconceito que possamos ter.
Minha política para assistir adaptações ou filmes de diretores (ou até atores) que já fizeram bons trabalhos anteriormente é entrar no cinema com espectativa zero e dar ao filme chance de se mostrar como qualquer outro. Entrar no clima e tentar me divertir, torcendo para no fim ter extraído alguma coisa. Seja sorriso, seja lágrima, seja inquietação que me ponha a pensar.
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