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Professora pode pegar 40 anos de cadeia por spyware

Edrahil

Usuário
Vírus & Cia
Sexta, 12 de janeiro de 2007, 10h52
Professora pode pegar 40 anos de cadeia por spyware

A professora Julie Amero, de Windham, Connecticut, Estados Unidos, dava aula para um grupo de dez crianças com entre 12 e 13 anos de idade, quando o computador da sala de aula começou a mostrar imagens de sites pornográficos. O fato ocorreu em outubro de 2004 e desde então ela esperava o julgamento. Agora, foi considerada culpada e pode pegar até 40 anos de prisão.

De acordo com o site The Register, testemunhas de defesa alegaram que as imagens pop-up de casais fazendo sexo eram resultado de um spyware (programa-espião) instalado na máquina da ré, que atuava como professora substituta de inglês. No entanto, o júri, composto por seis pessoas, rejeitou o argumento e, após deliberação de duas horas, declarou-a culpada em quatro acusações de risco de danos aos menores.

Entre as imagens mostradas no computador da sala da escola Kelly Middle estavam imagens de sites como meetlovers.com e femalesexual.com, entre outros. Para a acusação, tais imagens só apareceram porque a professora visitava ativamente estes sites. Julie Amero declarou que não conseguiu controlar os pop-ups. "Os pop-ups nunca paravam. Eram contínuos". O promotor de acusação David Smith questionou por que ela simplesmente não puxou o PC da tomada.

Mas, o especialista em computadores W. Herbert Horner diz que foi encontrado no computador investigado um spyware, ligado a um aparentemente inocente site de penteados. Para piorar a situação, o programa de defesa da escola, que poderia ter bloqueado estas imagens, estava com sua licença expirada.

Após ouvir o testemunho dos estudantes e de um especialista da polícia, o júri rejeitou a declaração de pânico da professora. Para Mark Lounsbury, investigador de crimes em computador, os sites foram acessados por Amero e requeriam interação do usuário. David Smith concluiu: "Você precisa fisicamente clicar nisto para entrar nesses sites. Eu acho que a prova é decisiva de que ela tinha intenção de acessar esses websites".

Os advogados da professora pediram anulação do julgamento, alegando que o júri começou a discutir o caso em um almoço num bar. Os jurados negaram as acusações e tiveram seu veredito levado em conta.

John Cocheo, advogado de defesa de Julie Amero, diz que pretende apelar da decisão. A sentença do caso deve ser dada em nova audiência no dia 2 de março de 2007. A família da ré, presente ao julgamento, se recusou a comentar o veredito, conforme noticiou o site Norwich Bulletin.
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1344424-EI4805,00.html

Tomem cuidado com o que vão mostrar por aí.
 
Ela clicou ou não clicou? Não fica claro. Se foi apenas um syware, é um absurdo. Mas se teve intereção dela, bom...
 
Diz que só foi encontrado spyware do site de cabelereiros, não? Mas eu acho que a professora não seria tão imbecil de deliberadamente mostrar um site de pornografia a alunos de 12 e 13 anos.

Mas independentemente disso, supondo que ela tenha mesmo aberto sites de pornografia na aula: 40 anos de cadeia é absurdo.
 
Pois é, o mais absurdo é a pena.


Se ela é culpada ou não, não dá pra ter certeza, embora o julgamento tenha parecido contaminado (independente disso ter influenciado ou não no veredito). O problema é que, mesmo culpadíssima, isso era caso de no máximo cassar a profissão dela e uma prisão curta (nem acho necessário, mas enfim), uma multa alta, sei lá.
 
Há alguns dias eu mandei o link do "meatspin" pra um amigo dizendo que era fotos de lamborghini. Ele abriu, quase teve um ataque do coração e "resmungou" (falou em voz baixa pra mim) que poderia perder o emprego por isso. Nos dias seguintes foram só risadas pelo exagero dele, já que a tela dele fica virada pra parede e o susto que ele levou na verdade foi com o gif homossexual grotesco. Tenho dado risada sozinho lembrando da cara dele, desde então.

Em todo caso, ele é adulto. Com crianças já é outra história.

Por que eu postei isso? Não sei =)
 
Se ele estava no trabalho, independe. Isso aí daria até justa causa

Verdade. Foi DEUS que me livrou de um(a) gestor(a) com visão raio-X observando a cena do outro lado da parede nos 4 segundos em que ele deixou a página aberta.

Thanks, god. I owe you one.
 
Normalmente TUDO que se faz no trabalho é logado e registrado (inclusive e-mail), independente se alguém viu ou não. Então ainda não agradeça ninguém e sim torça pra que a empresa não monitore muito de perto os funcionários.
 
Eu tenho um oratório-bala do lado do computador, que inclusive me protege de mau olhado e todo tipo de agouro. NADA, me aflinge.

Argh. Eu não aguento ficar sem inventar uma história na internet. Fico "valente" depois do almoço.

Ok, respira. Bem, na verdade muita coisa até certo ponto apelativa rola por aqui. As gestoras são flexíveis e gostam inclusive de receber piadas e os administradores de rede só não gostam de abusos, já que realmente têm acesso a todo material dos e-mails. O caso é que esse colega em específico é do tipo "sentinela" e ultra-precavido, que se preocupa com tudo, como se estivéssemos no big brother e se os gestores fossem ultra linha-duras e robóticos.

Poderíamos continuar falando de mim, mas acho mais interessante falar das crianças expostas ao material pornográfico e sobre a inocência ou não da professora.

Por sinal esses 40 anos de prisão chegam a soar fake, já que sem detalhes o caso parece até sem sentido de tão exagerada que foi a sentença.
 
1) Essa escola deveria usar Linux
2) Ou os jurados eram completos ignorantes em informática pra saber que qualquer(usuário de windows) um pode acabar nessa situação ou estavam predispostos a um veredito de culpado.

Mesmo que ela tenha entrado em sites pornográficos, não poderia prever a ação dos malwares.
 
Também depende de onde ela pegou o spyware. Se foi na escola, ela (a escola) não deveria ser punida por deixar a licença do anti-spyware vencer ?
 
De novo: se ela teve alguma atitude ativa com relação a isso (entrou em sites indevidos, clicou em alguma coisa ou afins) ela é sim culpada, de alguma forma em algum nível. Se ele foi passiva no caso, ela não deveria ser culpada. Mas de qualquer forma 40 anos são absurdos

A escola são outros 500
 
Última edição:
Definitivamente, juízes não entendem nada de informática.

Aliás, trabalhando no Tribunal de Justiça eu sei disso por observação própria.
 
Em algumas notícias do Slashdot tem aparecido algo pernicioso que são os "consultores técnico-ideológicos". Basicamente são pessoas com alguma credibilidade técnica que se utilizam disso para, no tribunal, empurrar um conteúdo ideológico junto. No tal "bible belt" americano tá aparecendo muito disso.
 

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