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É justo proibir o seguinte personagem?

Ollar

Usuário
Salve,
Propuz ao meu Mestre de Senhor dos Anéis o seguinte personagem:

Havia um casal de jovens elfos, que em algumas semanas iriam ter seu primeiro filho. Porém, houve então um problema (que não vem ao caso cita-lo), e fez com que o casal de elfos tivesse que fazer uma viagem de emergencia, mesmo a mãe estando gravida.
Como era de se esperar, o pequeno filho do casal veio ao mundo durante a viagem. O que seria uma lásima para a criança, pois alguns dias após o parto o casal teria sido atacado e morto por orcs.
Numa tentativa desesperada de salvar o filho, a elfo o colocou numa cesta, e esta colocou para boiar no rio. Isso salvou a vida do menino rescem-nascido.
O rio conduziu-o por alguns dias, e a criança chorava de fome. O choro atraiu atençao de um Rohirrim que cumpria uma missão em nome do Rei de Gondor (pode ser Theoden em sua juventude, ou seu pai). Infelismente, o cavaleiro era incapacitado de ter filhos, e seu desejo sempre fora ter uma criança sob seus cuidados, e agora Ulmo lhe dera um filho.
Ao retornar ao seu lar, o cavaleiro apresentou o pequeno elfo a sua mulher, que caiu em pratos de alegria. Finalmente eles tiveram o filho que tento desejaram.
O jovem elfo cresceu com um menino de Rohan, foi treinado como um homem de Rohan, e ama os cavalos como todo homem de Rohan, porém, era um elfo. E por mais que suas habilidades fossem boas, jamais conseguiu se sentir realmente em casa em Rohan, mesmo sendo a terra que ele amava.
Elfo (sub-raça ainda nao definida), ordem Guerreiro

Eis a historia, mas meu Mestre me proibiu de fazer esse afirmando que ia contra a historia do SdA. Mas como pode ir contra a historia de um mundo TODO se conta a historia de apenas UM ser vivente?!?!
Gostaria de saber a opinião de vocEs sobre esse personagem.
Concordam com meu Mestre em proibi-lo?
 
Claro que a presença de um Elfo em Rohan não seria algo despercebido e que não viesse a ser comentado por tudo que é canto né. Este é o problema.
E tem um outro ponto também:

Pois ao final do terceiro ano, as crianças mortais começavam a superar os elfos rapidamente em estatura máxima, enquanto os elfos cresciam lentamente na primeira parte da infância. Os Filhos dos Homens podiam alcançar sua altura máxima enquanto os eldar da mesma idade ainda eram fisicamente como mortais de não mais que sete anos de idade. Os eldar não atingiam a estatura e forma, nas quais suas vidas seriam suportadas posteriormente, até o quinquagésimo ano, e algumas centenas de anos passavam antes que se tornassem adultos.
Trecho retirado de "Leis e Costumes entre os Eldar"
 
concordo que nao passaria desapercebido... mas mesmo com grandes diferenças raciais, ainda ha chance da criança crescer e ser educado conforme os costumes de Rohan. Afinal, ele vive lá.

Eu coloquei que ele poderia ser encontrado durante o reinado do pai de Theoden exatamente por esse motivo. Ele precisaria de mais tempo para se desenvolver, mas esse tempo nao seria um impessilio insuperavel para que ele se tornasse homem de Rohan.
 
cara tem uma coisa so... vc tem o melhor de dois mundos... racialmente vc tem todos os bonus de elfos... no entanto vc eh um cavaleiro tb... em suma.. vc tem todos os feats... em vc eh so um pouco overpower... sem mensionar o fato de q vc seria muito alardeado por ai
 
o personagem seria uma mistura dos "dois mundos"... lembre-se que um elfo eh um elfo... não nasceu para ser cavaleiro. Provavelmente, ele nao ganharia nenhum bonus em cavalgar ou qualquer coisa parecida, por nao ter nascido para isso...

algumas habilidades elficas seria retidas, pois são inatas...

ele seria um cavaleiro, mas nunca seria um cavaleiro tão bom quanto um humano... com isso, de overpower ele não teria nada na minha opinião...
 
Sou mestre de Sda a 3 anos e vejo umas pequenas brechas na história.

Primeiro: Por se elfo, este tem o direito de ter todas as habilidades que um elfo tem.

Segundo: A história vai de encontro com a narrativa de Tolkien, pois mesmo um elfo dentro de Rohan, este seria de extrema importancia. Caso o mestre não siga tal narrativa, então cancele este intem.

Terceiro: Um elfo tem o direito de escolher de dar a luz ou não. Assim como os Numenorianos, os elfos tb tem o direito de "morrer", fisicalmente. O que de fato, poderia ocorrer um certo aborto natural, sem mais problemas.

Quarto: De acordo com o livro ( Sda CODA), pouquissimos elfos ainda viajam pela terra média durante a terceira era, então, uma elfa grávida somente saíria em comitiva com um exército a escoltando e este exército estaria tomando o caminho dos portos cinzentos. Como não há uma exército de grande demanda na parte oeste de Eriador, então tal ataque não aconteceria...
 
À parte a história do Moisés aí, vale a regra de mithril do RPG: o que o Mestre fala vale. E os Rohirrim provavelmente devolveriam uma criança élfica desgarrada ao reino mais próximo (Lothlórien, no caso).
 
Concordo com o Deriel. Os rohirrim não criariam - sequer saberiam criar - um bebê élfico.
 
MBF
Ele teria algumas habilidades dos elfos. ALgumas como conhecimento de historia e coisas que ele soh poderia aprender com elfos não poderia ter.

Um elfo dentro de Rohan chamaria a atenção, mas aos poucos as pessoas se acostumariam com ele. Ele seria de extrema importancia se realmente ele tivesse alguma importancia politica. Caso contrario, seria tratado como um sidadão comum. Afinal, um governo não tem tempo para se preocupar com curiosidades que acontece com o povo. Um elfo entre homens seria uma curiosidade, e não deveria dispertar interecesses politicos a ponto de chamar a atenção de um rei.

Esse é um caso único. A elfa não teve outra escolha se não sair. Motivos? Estou aberto a sugestões. Como estavam sozinhos, ou talvez acompanhados de alguns guerreiros, podem ter sido facilmente vitima de um grupo de orcs. Mata-los não foi uma tarefa dificil.

Skywalker
Um casal que quer ter filhos, e faria tudo para te-lo conceteza criaria essa criança. A veriam como uma "dadiva dos céus". Criariam como se criaria uma criança humana.

RPG é um jogo de imaginação. Restringi-la faz com que se perca o sentido do jogo.
 
MBF
Ele teria algumas habilidades dos elfos. ALgumas como conhecimento de historia e coisas que ele soh poderia aprender com elfos não poderia ter.

Um elfo dentro de Rohan chamaria a atenção, mas aos poucos as pessoas se acostumariam com ele. Ele seria de extrema importancia se realmente ele tivesse alguma importancia politica. Caso contrario, seria tratado como um sidadão comum. Afinal, um governo não tem tempo para se preocupar com curiosidades que acontece com o povo. Um elfo entre homens seria uma curiosidade, e não deveria dispertar interecesses politicos a ponto de chamar a atenção de um rei.

Esse é um caso único. A elfa não teve outra escolha se não sair. Motivos? Estou aberto a sugestões. Como estavam sozinhos, ou talvez acompanhados de alguns guerreiros, podem ter sido facilmente vitima de um grupo de orcs. Mata-los não foi uma tarefa dificil.

Skywalker
Um casal que quer ter filhos, e faria tudo para te-lo conceteza criaria essa criança. A veriam como uma "dadiva dos céus". Criariam como se criaria uma criança humana.

RPG é um jogo de imaginação. Restringi-la faz com que se perca o sentido do jogo.


Eu achei a história bastante criativa e teria permitido a vontade, mas com uma condição.
As habilidades de elfo ainda se mantêm, mas o conhecimento e a vivência muda. Por exemplo, tal elfo pderia de bom grado comer carnes, cervejas, não ter aquela noção de tempo, o que reflete na sabedoria dele. O "jeitão" de elfo seira substituído por ações humanas. Ele praticalmente seria humano com habilidades de elfo, nada mais.

OBS: Isso só poderá envolver caso ele seja novo, ou seja, ainda não viu os seus parentes definharem. Pq caso contrário imagino o elfo depois de 300 anos na comunidade humana, um cara amargo e solitário de fato...
 
Cara, eu sinceramente vetaria. Vai contra o princípio do crescimento dos eldar como disse o Panda. Com 50 anos, você seria praticamente uma criança, um adolescente jovem ainda. Ou você cria uma história muuuito bem elaborada, ou isso tá fora de cogitação, e cara, putz grila, muito erro de ortografia hein? Melhora isso aí um pouquinho...
 
Esse é o problema de se jogar RPG na Terra Média, não se pode fazer nada que o Tolkien não faria. Se não for pra criar nada original, não vejo porque jogar RPG.

Ora, todos os meio-elfos da Terra Média tiveram pais humanos (óbvio) e a história das idades nunca foi um impecilho nos romances. Por que seria na história dele? Se você acha que o impacto disso seria muito grande, é só falar que a sua família manteve segredo da sua existência durante esses anos todos de medo que os elfos viessem e tomassem você. Eles conseguiram isso porque viviam numa fazenda isolados. No começo diziam que era o filho deles, anos depois passariam a dizer que era o neto, e que o pai tinha morrido de alguma enfermidade. Não é nem um pouco irracional essa história e não vai tão contra as histórias dos romances.

Agora, sobre ser over-power, o CODA não é exatamente um sistema que privilegia o equilíbrio entre os personagens. Qualquer personagem elfo é mais poderoso que humanos simplesmente porque as coisas são assim.

E mais uma vez digo o que que disse no começo: a graça do RPG está em criar coisas novas e não simplesmente repetir a história dos romances. Se você pode criar um personagem que vai levar o anel pra Mordor ao invés de Frodo, porque você não pode ser um elfo de Rohan?
 
Nós já tentamos jogar assim. Simplesmente não funciona, é muito difícil deixar de pensar... "xi, mas isso fede". A não ser que pegue um período meio obscuro da Terra-média, pouco descrito, simplesmente não engata. Querer usar Guerra do Anel então esqueça
 
Nós já tentamos jogar assim. Simplesmente não funciona, é muito difícil deixar de pensar... "xi, mas isso fede". A não ser que pegue um período meio obscuro da Terra-média, pouco descrito, simplesmente não engata. Querer usar Guerra do Anel então esqueça

Se você for comparar tudo que acontece na sua história com os livros, você nunca vai ficar satisfeito, pelo simples fato de que somos todos fãs de Tolkien e por isso consideramos seus livros excelentes.

Por isso que eu acho que se for ficar com preciosismos, é melhor deixar a Terra Média nos romances e jogar em outros cenários, onde você não vai ter a ressalva de fazer alguma coisa só porque no livro X quem faz isso é o personagem Y.
 
É, aí acho que vai muito mais do apego que cada um tem em relação à obra do Tolkien. É muito pessoal.
 
Não só pessoal. Mas jogar na Segunda Era na terra-média, durante ou auge de Númenor é muito mais simples do que jogar no final da Terceira Era, com a história do Anel comendosolta.
 
Só um pitaco rápido:

Um elfo que passe sua juventude (50 anos) cavalgando, VAI se tronar um BAITA cavaleiro SIM! Um humnao que passe 30 anos fazendo isso torna-se bom, imaginem o elfo fazendo isso por 70, 80, 90 anos?

Além disso o talento natural do elfo com animais faria com que o cavalo o "ajudasse" o tempo todo, e mesmo que esse elfo não fosse especialmente talentoso em cavalgar ele acabaria se tornando sim algum com muita evidência.
 
Não pensei que meu post causaria tanta polemica. Agradeço a todos que estão participando.

Imaginei que este elfo teria a idade minima para ser considerado adulto para os padrões élficos. É claro que ele seria considerado um velho, no minimo.

Realmente isso seria um desafio a habilidade de interpretar de quem quisesse jogar com ele. Digo que deve ser tentado por jogadores experientes (tenho 4 anos de "Mestrado", acho que tenho experiencia o suficiente para isso).

Acho que ele não poderia se tornar tão bom cavaleiro quanto um humano. Tem muito do talento natural das duas raças. Os elfos conseguem comunicar-se com o animal, mas de certa forma, o Cavaleiro de Rohan tambem faz isso. Então uma habilidade se equipara a outra, no meu ponto de vista (por favor, Mestres de CODA, digam se eu estou errado). AGora imagenem a seguinte situação: eu toco violão pq aprendi a tocar, depois de anos de estudo e dedicação consegui aprender a tocar. Meu amigo nasceu com esse talento, e aprendeu a tocar em menos tempo que eu, e toca melhor o que eu, mesmo eu me esforçando ao maximo, pq ele tem esse dom naturalmente. Na minha visão, é o mesmo caso do elfo (que nao nasceu para isso como eu não nasci para tocar violão) e do Cavaleiro de Rohan (que nasceu para isso como meu amigo nasceu para tocar violão).
 
Vamos lá.

Entendo o porque da proibição desse personagem. Ele não faz sentido nesse cenário, ou pior, sua existência implicaria em atitudes contraditórias nos Rohirrim.

A analogia com um meio-elfo não é válida, pois os dois pais não são humanos: um é humano e o outro é elfo. Logo, os dois (papai e mamãe) sabem perfeitamente que o filho não vai ter a mesma vida que nenhum deles. O lado humano saberá que seu filho continuará criança por muito tempo, talvez nem veja o filho se tornar adulto. Supondo que este meio-elfo não tenha direito à escolha de Lúthien, então ele eventualmente também morrerá, o que também é algo que o lado elfo dos pais também está preparado.

Supondo que o Clark fosse adotado pelos Kent, vocês entendem que ele veio em uma "cestinha" diferente, e os Kent logo de cara íam saber que ele seria diferente. Logo o Superman - apesar da completa impossibilidade de existir no mundo tais pais perfeito como Martha e Jonathan - seria aceito com certa facilidade.

Agora, nossos Kent-Rohirrim não são Martha e Jonathan. Se eles têm estirpe nobre, reconheceriam rapidamente que o bebê era um elfo e devolveriam à Lothlorien.

Se eles fossem mais humildes, então uma vez que o bebê não veio numa "naveispaxial" (imitando Wiket), provavelmente adotariam o bebê sem imaginar que fosse um elfo (lembrando que os elfos tem orelhas um pouco no formato de folha, ou seja, não seria orelha de burro, ou seja, é perfeitamente compreensível não perceber que é um elfo.)

Mas como eu disse, em ambos os casos eles são Rohirrim. Há mesmo entre os mais nobres, uma enorme aversão contra élfos no período da Guerra do Anel. Tanto que Éomer quando encontra com Aragorn, Legolas e Gimli diz palavras nada educadas contra Galadriel, ao que Gimli responde que teriam de se ver com o "seu machado".

Se no caso de um nobre instruído, eles enxergam os elfos como bruxos e feiticeiros, então não é de se estranhar que um casal mais humilde enxergue elfos como demônios, também.

O casal mais humilde pode até desconsiderar a estranheza do filho, mas antes mesmo de ter de apresentar seu filho como neto, os próprios pais podem certamente considerar o elfo como sendo um demônio. Isso apesar de ama-lo, não esqueçamos isso.

Esse cenário não é estranho ao nosso mundo, onde pais começam a ver coisas demais nos filhos (a recusa em aceitar homossexualismo pensando ser coisa do demo por exemplo), a querer tornar o filho no seu ideal de filho perfeito. E se lembrarmos Denethor, que amava Faramir, mas mesmo assim houve um momento em que preferia que ele tivesse morrido no lugar de Boromir, podemos inferir que as neuras de nosso mundo fossem familiares na Terra-Média.

Mesmo vivendo longe de qualquer comunidade Rohirrim, e assim protegido da crueldade de outras pessoas, ainda assim ele está em contato com dois Rohirrim: os próprios pais. Tal personagem, se existe, seria considerado uma aberração pelo "casal Kent", e apesar de amar, logo estariam a pensar "será que não acolhemos um demônio?". Pois demônios podem por vezes assumir formas agradáveis e belas (Melkor, Sauron antes de perderem essa capacidade. Mesmo nossa mitologia associa seres belíssimos com demônios)

Nesse cenário, receio ter concluir que esse personagem foi apenas 1+1: combinação de duas características sem qualquer cuidado com para torna-lo verossímil. Houvesse algum cuidado maior na elaboração desse personagem, logo perceberia que esse personagem não podia ser como um Legolas (orientação para o bem), mas estaria mais para Eöl (o elfo negro que fez muita coisa ruim em seu ressentimentos).

Agora essa necessidade de ter um elfo cavaleiro: não há qualquer necessidade de um elfo ser de Rohan para ter uma enorme habilidade em cavalgar. Aliás, o fato de ser Rohan (e com isso a possibilidade de ter uma estória sofrida) faria ele ter capacidades inferiores a de um elfo comum em montaria. Um elfo sem ressentimentos teria facilidade em montar (ele seria amigo do animal), agora um elfo Rohirrim se ele fizesse como os elfos normais seria considerado bruxo e novamente ele tentaria ser como uma humano comum (domar o animal, etc)

Por tudo isso discordo de Barlach: onde haveria criatividade quando você só joga duas tintas quaisquer descuidadamente em uma tela?

Existem as regras para serem quebradas, e assim poder expressar a criatividade. Sem qualquer restrição, não há como exercitar a criatividade e imaginação.

Na literatura, a limitação última é a própria palavra. Na pintura e artes plásticas, seria a representação em 2D (ou 3D) que no fundo não dá para representar o tempo (4D), ou mesmo sentimentos dinâmicos (uma sequência de 4 quadros na pinacoteca é interessante, expondo diferentes sentimentos do modelo diante de uma escultura coberta. Primeiro curiosidade, depois expectativa, no momento da descoberta, realização, e depois decepção - não era o que esperava)

Tente imaginar um universo onde tudo é possível. Primeiro que é difícil você imaginar um personagem legal: quando você acaba de construir um, pode fazer outro que é melhor ainda, e aí você quer melhorar ainda mais o anterior, e... Vira uma competição quem é mais forte e fodão, e com o tempo perde a graça.

Um universo limitado é onde pode a criatividade pode ser posta em prática, e a imaginação exercitada. Até mesmo Eru deu uma limitação à Arda, que definitivamente até os ainur acharam mais interessante que a "infinitude de possibilidades" onde Eru e os ainur se encontravam. Na limitação de combinar sua canção uns com os outros é possível uma obra de arte.

Claro que seria interessante uma total liberdade ao artista. Mas a liberdade última do escritor seria a aniquilação da ferramenta que ele precisa para transmitir ao mundo suas idéias: a linguagem.

Ou seja, no fundo, essa reclamação de que não há liberdade não é condizente para uma mente realmente fértil.

Mas tem uma parte em que discodo de Deriel. É possível escrever em um cenário como SdA, pois já vi ótimos plots de RPG em cenários Star Trek (outro cenário muito detalhado). Aliás os limitantes ajudam a formar ótimos personagens a meu ver (você não precisa o cenário).

No entanto, a reflexão para a construção de personagens também tem de ser cuidadosa para não cair no 1 característica + 1 característica. No caso dessas campanhas, não raro os jogadores que tem personagens mais interessantes tem mais de 10 páginas de histórico. Rico histórico.
 
Última edição:
Bem...

Concordo plenamente quando diz que a analogia com um meio-elfo não é valida. Elfo é uma coisa, humano com sangue élfico é outra. (pelo que eu lembro que o Mestre disse, meios-elfos não existem segundo o CODA).

Em questão de analizar se ele seria aceito pelo casal, devemos imaginar algumas condições (a história está em construção, por estou ainda no direito de fazer alterações,e vou faze-la de acordo com opinião dos vários Mestres que estão aqui). O elfo chegou aos pais numa situação muito específica (demais até);

o Rohirim era incapacitado de ter filhos (quando for escreve-la, talvez faça isso por ter sido ferido em batalha), ironicamente, seu maior desejo era ter um filho, e partilhava desse desejo com sua esposa. Por não ter filhos, provavelmente esse casal é jovem, rescem casados.

Se eles não podem ter filhos, porque não adotam um humano? para que isso não ocorra, e minha idéia vá por "água-abaixo", o ferimento que esterelizou o cavaleiro deve ter ocorrido pouco tempo antes de ele encontra o pequeno elfo. Imaginemos a seguinte situação: O cavaleiro cavalga em missão em nome de Rohan (ainda não pensei qual é), e é ferido entre suas pernas por uma flecha. Ele sobrevive graças aos cuidados de outro Rohirin com habilidades de cura. Com esse ferimento, não podera cavalgar por um tempo, então espera para que se cure. Podemos imaginar que a missão seria a batalha, portanto o destacamento do exército poderia voltar, mas ficaria alguns para acompanhar o ferido, quando estivesse apto a cavalgar. Nesse tempo que espera por sua cura, quase enlouquesse por ter seu maior sonho frustrado. Andava triste, pela marge do rio, pensando se seria justificavel dar fim a sua vida, quando houve um choro de um bebe. A pricipio, pensa ser apenas sua mente pregando-lhe uma peça, mas como continua a ouvir o choro, torna-se claro que é de verdade. Vai atraz e encontra nosso pequeno bebe élfico. O rio lhe trouxe o filho que a batalha lhe tirou. Em situação de desespero, é normal que as pessoas recorram a seres espirituais; o cavaleiro pode tratar o elfo como "presente-dos-céus" e aceitar que sua missão é criar o pequeno elfo.

Rohirim dizem que elfos são demônios. Isso é preconceito. A medida que os pais criascem o elfo, veriam que essa informação está errada, ou, no mínimo, não se aplica aos seu elfo. Provavelmente, após o cavaleiro voltar para casa com os elfos nos braços, haveria muita discussão entre ele e sua mulher em acolher o pequeno "demonio", mas também, analizando o psicologico, o choro de uma criança com fome abalaria qualquer coração de mulher que deseja intimamente ter um filho, nao importando se ele é o que ele é, o aceitaria como filho. Não quero descrever essa situação, seria meloso demais. Faço isso outro dia.

Tenho uma coisa a dizer: não estou tentando quebrar as regras. Estou tentando trabalhar com elas. Não usei 1+1, tanto que estou aqui expondo minha idéia para que seja discutida. Dizer que não tomei qualquer cuidado é desconsiderar meu trabalho. Quanto ao rico histórico, estou trabalhando nele, em breve (ou não tão breve), colocaria todo o histórico dele aqui.

Obrigado,Primula, por sua enorme participação. Fico feliz por seu interesse.
Valeu...
 

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