Breno C
Quack
Autor: Bentus
Género:
Título: A terra
Género:
Título: A terra
Capitulo I
O começo.
O começo.
Quando se é adolescente, tudo é mais difícil, isso para a maioria dos coisas. Tudo é maior do que se pode crer. Podemos dizer que a vida, para quem tem menos de dezoito anos, torna as coisas menos acessíveis. Eu por exemplo tinha apenas quinze anos quando me tornei o maior explorador deste e de outros mundos. Você deve ter achado essa ultima frase um pouco estranha, mas sinto lhe informar que é a mais pura verdade, tinha apenas quinze anos quando atravessei os mares escuros, o deserto de vidro e a floresta viva. Mais uma vez a frase anterior lhe causou duvidas ? Deve ser pelo fato de que poucas pessoas que moram no nosso mundo já conheceram tais lugares como eu conheci. Eu poderia lhes contar tudo sobre minha história, mas teria que dividi-la em partes. Você aceita ler sobre elas? Se aceita é só continuar a ler o que eu escrevi.Vou dividir minha história. Gostaria de começa-la pelo seu inicio no meu parto aonde minha adorada e amada mãe me da a luz, mas seria prolongar em muitos anos uma história que deve ser contada o mais rápido possível.
Antes de qualquer coisa, vou lhe contar quem sou eu. Meu nome é Tristão, e o ganhei de meu avô, que gostava muito de histórias medievais, ele costumava dizer que dos cavaleiros, Tristão era o mais incrível e era um exemplo para min e minha geração, que por acaso nem conhecia as histórias medievais. Já que já falei meu nome, vou me descrever. Posso dizer que sou um garoto esperto, minhas notas são melhores que a da maioria das pessoas, mas não me destaco em nenhum esporte. Uso óculos, tenho o cabelo negro, a pele bem branca, fatores que me tornam motivo de brincadeira chulas no colégio. Não sou muito chegado a roupas "da moda", prefiro usar o que me agrada, o que nem sempre agrada os outros. Moro com meus pais, no Rio de Janeiro.
Agora que eu e minha vida já foram descritas, posso contar os fatos que se ocorreram comigo. Tudo começa em uma péssima sexta feira...
Rio de Janeiro. 06:00.
Mesmo ainda escuro, o céu já tinha a quentura do sol. Era um sexta feira, um dia amado por todos os moradores do Rio de Janeiro. As pessoas que vem de outros estados ou moram em outro estado, não entendem que a sexta feira, para um carioca, é quase um dia santo. As coisas não são iguais em uma sexta feira. É um dia magico, com cores magicas e pessoas magicas. Para os adultos, a chegada da sexta feira quer dizer que o final de semana estava lá junto com o final do trabalho e o começo das manhas de sábado na praia, que por acaso é a diversão da maior parte do carioca, sendo ele pobre ou rico. Para os adolescentes, a sexta feira é como uma carta de alforria, que é assinada e permiti que o endivido vá a qualquer lugar sem ter que dar muitas explicações, pois no sábado não há escola.
Mas como tudo tem seu lado ruim, como lado bom. Esta sexta não seria tão boa. Eu teria que ficar em casa e não poderia sair. Meus avos estavam doentes. Eu gostaria de saber a probabilidade de os quatro avos ficarem doentes no mesmo final de semana. Mas o que eu realmente estava interessado era o porque de meus pais terem que cuidar deles. Meus avos tiveram 26 filho somados juntos, pela parte do meu pai eu tenho quinze tios, sendo eles sete homens e oito mulheres, pela parte da minha mãe, eu tenho onze tios, oito homens