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O Mercado de RPG atual

Skywalker

Great Old One
Saiu na RedeRPG:

RPG - Artigos & Dicas : Profissionalismo no RPG - Crise no RPG: A Parcela de culpa dos Jogadores

Quem trabalha com grandes empresas já ouviu diversas vezes: o produto foi um fracasso, porque o público não captou sua essência; o filme falhou, porque o público não entendeu seu significado; o produto não vendeu, porque o marketing foi ruim. Algumas vezes isso é verdade, mas 90% das vezes não passa de uma desculpa do executivo para esconder sua falha, aprovando a produção de uma linha ruim. Culpar o consumidor é o mais fácil, ele não tem voz. Mas, no mercado de RPG o jogadores têm grande parcela de culpa, no grande revés que o mercado vem sofrendo. Talvez a maior parcela.

O que é o mercado de RPG? O mercado engloba todos os componentes que façam parte do universo chamado RPG: empresas, profissionais, distribuidores, jogadores... Todos que têm uma ligação direta ou indireta, fazem parte do mercado de RPG. Agora quem faz parte do mercado consumidor de RPG? Empresas, profissionais, distribuidores e jogadores que compram. 90% desse mercado é feito pelos consumidores que compram. A essência é simples, o tamanho de um mercado consumidor é proporcional ao valor investido nesse mercado. Parece simples, mas não é.

Os videogames não evoluiriam só pelo crescimento das empresas de games, ou pelo aumento na qualidade dos jogos. Esse crescimento e evolução só foram possíveis, porque o volume que circula no mercado aumentou, isso é, os jogadores passaram a gastar mais com games e as empresas puderam investir mais dinheiro. Isso serve para qualquer tipo de mercado consumidor.

A paixão pelo jogo não serve apenas para encher os fóruns de tópicos D20 vs GURPS, a paixão deveria servir para movimentar o mercado, mas não é isso o que acontece. O que vemos no mercado nacional é que os jogadores falam demais, mas participam de menos. Criticam a baixa qualidade do RPG nacional, mas quando sai um bom livro não compram. O mercado não precisa de espectadores, precisa de consumidores.

O jogador de RPG precisa mudar sua mentalidade urgentemente, antes que seja tarde. Todos as semanas surgem criticas aos preços altos dos livros de RPG nacionais. Mas, o jogador esquece de comparar esses preços. R$50,00 por um livro é realmente caro? Por esse valor você pode levar sua namorada ao cinema 3 vezes. Serão 6 horas de diversão. Por esse mesmo valor, você pode ter um livro que concede as mesmas 6 horas de diversão por semana... É caro? Não...

O RPG Quest é vendido nas bancas por R$15,00. Um almoço no Mc Donalds custa quase isso. É tão difícil deixar de almoçar um dia no MC para comprar o livro? O Players Handbook custa cerca de R$80,00, muito dinheiro, correto? Não... Com o Players você tem a oportunidade de jogar dezenas de outros RPGs, durante anos. Anos! Ninguém reclama ao pagar R$100 a mais em uma placa de vídeo um pouco melhor que vai durar no máximo 6 meses. Porque R$80,00 em um livro de RPG que dura para sempre é caro? Não é, tudo é uma questão de cultura. Porque, para o próprio jogador de RPG investir em RPG é secundário, é o resto da mesada. O jogador se gaba nos oruns e lista, mas não participa do mercado.

É claro que não estou dizendo, que os jogadores devem parar de sair, ou parar de pagar o cinema das namoradas (não custa nada que elas pagem de vez em quando), mas é tão absurdo deixar de ir em uma boate para comprar um livro que será usado por anos? Só é absurdo porque em nossa sociedade, e até mesmo entre os jogadores, o RPG não é um lazer tão importante como os outros, é o que sobra.

Também é comum que apenas um membro do grupo tenha os livros de RPG utilizados. Isso é uma boa maneira de poupar dinheiro, mas e se a idéia fosse outra? No lugar de diminuir, expandir? Porque no lugar de apenas um jogador comprar os livros, cada membro do grupo comprasse livros diferentes, fazendo de cada partida algo novo e divertido. É tão dificil para jovens, da classe média, gastar ou economizar R$15,00 por mês? Não.

Muito se fale em como incentivar o RPG, como trazer novos jogadores. Existem as idéias mirabolantes, como colocar anúncio na Globo, mas existem as soluções mais simples. Quantas vezes você deu para um amigo, sobrinho, filho de um amigo, um RPG de presente? Porque no lugar da camisa, que ele recebera 10 iguais, não é aceitável dar um Players Handbook? Você vai gastar o dinheiro, então que tal ajudar o Hobbie que você adora e abrir os olhos de mais um jovem para o RPG?

Se cada jogador de RPG gastasse R$20 por mês no mercado, não estaríamos passando pela crise atual e hoje poderíamos ter dezenas de novas editoras, revistas... Ou você, como jogador, prefere ter menos opções? Porque no final, a escolha é sua. O mercado só não cresce porque os jogadores não investem nele. O mercado será do tamanho que os jogadores quiserem, vocês são responsáveis por essa escolha. Está na hora de tomar uma atitude. As empresas podem chegar até um limite, onde já estão, é a vez dos jogadores. Que vai decidir o futuro do RPG são eles, são vocês.

O RPG vive um momento difícil, conturbado, é somente a sua ajuda pode salva-lo. Mas não comprando qualquer RPG, sim investindo nos bons produtos. O RPG precisa de você. Não reclame do mercado, porque é você quem faz o mercado. Se você não investe, ele não vai crescer. Pense se não vale a pena deixar de sair uma noite para ter aquele livro que você espera há tanto tempo, e finalmente poder jogar com um Warmage. Pense se não vale a pena deixar de comprar duas coca-cola para levar a Dragão Brasil a sua próxima sessão de jogo, e usar as ótimas classes de prestígio da revista.

O RPG não pede muito de você, apenas que você seja fiel. Mas ele dá um retorno inesquecível.

Vamos debater sobre isso.

Até onde a culpa é nossa?

O mercado atende às nossas necessidades ou às dele?

O que vocês gostariam de ver lançado?

O que estimularia vocês a comprar mais livros de RPG?
 
Eusou um consumidor, não um membro de uma religião. Eu não preciso pagar o dízimo mensal pro RPG pra poder jogar. A culpa não é dos jogadores. Não aceito a culpa por executivos e editoras irresponsáveis e amadoras.
 
Vamos debater sobre isso.

Até onde a culpa é nossa?

O mercado atende às nossas necessidades ou às dele?

O que vocês gostariam de ver lançado?

O que estimularia vocês a comprar mais livros de RPG?


O texto tá exagerando. Existe um fundo de verdade no fato de que os jogadores não compram livros? Talvez, mas foi o mercado quem causou parte dessa culpa. Explico.

Coleciono livros de AD&D há anos. Comprava tudo, nacionais e importados. No entanto eu cansei de esperar que fossem lançados e traduzidos no mercado nacional o Enciclopedia Magica, os Player Options, o Tome of magic, o High Level Campaign, o Dark Sun, Planescape, Al Qadin e outros centenas de títulos que eu sabia que eram maravilhosos. Mas o que aconteceu? A Abril jogou na nossa cara o PH, DMG e o MM. Somado a isso lançou o Forgotten. O que mais? Nada. Nao lançou mais nada. Ora, como sobreviver a um cenário que não lança mais nada? O mesmo acontece com o D&D agora. Cadê os títulos sensacionais que aparecem lá fora? Eu vou ter que esperar por eles? Não, eu mando importar e deixo de depender do cenário nacional. O mesmo foi feito com o Shadowrun, GURPS (alguem realmente precisa de gurps conan e gurps O Clone?), Blacksand, Vampire, Werewolf, Mage, Falkenstein, Millenia e qualquer outro que voce lembrar. Não dá pra esperar que os jogadores fiquem satisfeitos com o básico.

Outro problema é que se tomou um modelo errado para difundir o RPG no país: a Dragao Brasil é (e foi) um erro. Ela tem uma grande parcela de culpa nisso porque ela fez com que o mercado crescesse, mas mudou o perfil do jogador nacional. Os jogadores de rpg eram os nerds-estudantes-de 17 anos, hoje o perfil é o otaku-emo-rebelde-de 13 anos. É complicado quando voce muda o perfil para uma classe que não pode comprar nada porque nao tem dinheiro. A Dragão Brasil criou uma leva de jogadores descerebrados, focados em aventuras e em livros horrorosos, mal feitos que custam 12 reais, comprados em banca de jornal. Esse pessoal nao compra o Player Handbook, porque eles jogam tormenta, que custa 10 reais. O crescimento do cenário foi bom, claro, mas desfocou o perfil do jogador de rpg. Uma pena, porque a Dragon Magazine era excelente e mantinha o perfil do jogador-comprador de livros. Sem falar nas matérias que destruiam os sistemas originais (Cainitech, alguém?).

O mercado nacional de hoje em dia (leia-se Devir e Talismã) é horroroso. Me parece que as editoras nao pensam antes de lançar no mercado. Os livros sao colocados em uma ordem que sinceramente nao dá pra entender. Vários títulos ja poderiam ter sido lançados mas são postos de lado pra lançar livros de qualidade e utilidade duvidosa. Isso acontece no D&D e no Vampire. O resto inexiste atualmente e eu me recuso a chamar Tormenta de RPG. Aquilo é uma porcaria que nunca devia ter sido levada a sério. Era pra ser uma piada. Quando passou disso começou a trazer problemas para o cenário nacional.

O que me estimula a comprar livros: boa tradução/ revisao, cenário bem elaborado. Nao preciso de um livro de capa dura e papel de qualidade máxima. O papel do Livro dos Jogadores da Abril Jovem supria as minhas necessidades: jogar.
 
Bom, eu acho que o mercado de RPG tem lá suas peculiaridades, o que dificulta a comparação com as coisas citadas no texto. Uma delas creio que seja a segmentação, ou seja, um mercado dividido em sub-mercados representados por fatores MAIS OU MENOS identificáveis, como por exemplo D&D/Gurps/Storyteller/Crias da DB, ou então Fantasia/Horror Pessoal/Ficção Científica, e por aí vai.

O que quero dizer (e que não passa de achismo) é que o jogador médio de RPG hoje no Brasil tem prioridades na hora da compra. E somando isso à já conhecida lentidão em se desenvolver um produto aqui, a coisa acaba complicando. Se o cara só curte D&D, fica à mercê da Devir que lança um produto da linha a cada quanto? Dois ou três meses? Pior ficam os que só jogam linhas como WoD e WoD 2.0, que ficam meio órfãos e acabam apelando pra importados, como bem disse o TT1.

Um outro agravante no que tange o quesito preços é a tal da qualidade. Nessa, tou na turma do AD&D da Abril Jovem que tinha papel "normal" e chutava bundas.

Só pra fechar: não concordo muito com essa de que R$80,00 em um Livro do Jogador seja barato. É caro. E tem que comprar os outros dois ainda! hehe.
 
O meu ponto de vista: eu me recuso a comprar livros traduzidos pela Devir. Se tu olhar com cuidado, vai ver o quão porca é a edição deles, pra não falar da tradução.

No Monstros de Faerûn, por exemplo, eles repetem umas duas ou três vezes no livro a tabela do mesmo dragão!
 
Concordo plenamente com o TT. Os jogadores não compram os livros, mas os próprios não valem tanto quanto custam e as principais editoras mantém apenas séries desinteressantes atualizadas. A saída de livros seria bem maior se cuidados simples com a tradução fossem maiores, por exemplo.
 
O já tão discutido monopólio da Devir sobre as principais linhas de RPG (e outros jogos) também é uma causa desse... vai, "desconforto" mercadológico.
 
Eu acredito que livros - e portanto livros de RPG - são produtos de mercado e que sofrem as mesmas regras de outros produtos. Se são ruins, devem sair do mercado, se são bons, devem fazer sucesso. É muita inocência acreditar que só pq um livro é bom (o que já contece raras vezes) ele fará automaticamente sucesso. Ele demanda um pouco de marketing e divulgação também, o suor não termina ao se escrever a última linha.

Então não é por ser RPG que qualquer coisa presta. A seletividade do mercao, ou mesmo a refratariedade deste quanto a alguns títulos, deve servir de lição aos editores. O leitor/jogador não é o culpado.
 
Acho o rpg no Brasil um problema de marketing, já que este é feito atraves do boca a boca. De fato quantos lançamentos de livros de rpg são lançados? agora quantos são realmente conhecidos?

O maior problema não está no preço, mas na falta total de propaganda. Somente uma revista pública os lançamentos. Ter um meio de comunicação desses revala o total fracasso.

No final a maioria descobre via internet e no fim acaba dando downloads e vez de comprar...
 
Pois é, o MBF falou uma coisa importante.

Talvez o problema não esteja na tradução, nem na divulgação e nem no poder de compra do brasileiro médio, mas sim na facilidade de se encontrar livros on-line e imprimi-los em casa/faculdade/etc por muito menos preço.
 
Acho que o problema mesmo nem é esse Sky, mas sim a falta de divulgação mesmo.

Piratarias sempre tem, mas quem joga rpg mesmo, sabe que a melhor coisa é ter o livro do lado pra poder consulta-lo. Eu tenho inumeros livros de rpg no Pc, mas somente pq aqui no Brasil nã acho pra vende-los e nem sei se lançaram.

Por exemplo:

Sda CODA. Eu tenho a Sociedade do Anel e gostaria de comprar o "As duas Torres", mas não sei se já lançou, onde tem, quanto é. Cade a propaganda/divulgação do produto? Esse é o problema
 
E é como acontece na indústria fonográfica, que enfrenta pirataria pesada. A diferença é que nesse caso as prejudicadas são as gravadoras cheias de dinheiro - no do RPG são as pequeninas editoras nacionais que mal registram lucro.

Acho que a propaganda é uma coisa séria a ser pensada. Nunca vi a Devir fazendo publicidade desse tipo. E nem precisa ser muito em massa, vide as estratégias da Conrad para linhas como Discworld e talz, com folders, panfletos e coisas do gênero.
 
É muita cara de pau alguém querer colocar a culpa pelo fracasso de um produto no comprador. É absurdo total, não só na questão dos livros de RPG, mas em relação a qualquer produto.

Muito fácil e cômodo atacar os jogadores, acusando-os de não comprar os livros, etc. Mas como já foi dito: como eu posso ter vontade de comprar algum livro atualmente, que não os livros básicos? Na verdade, nem os básicos direito, principalmente para quem já possuía os livros da 3ª edição.
Eles acham realmente que eu vou gastar duzentos e quarenta reais para trocar meus livros da 3ª para a 3.5? Pura idiotice, se eles pensam dessa forma. E o mesmo vale para as continuações que seguem: livro completo do guerreiro, etc..

Quais suplementos realmente interessantes eles têm lançado para despertar meu interesse?
A última coisa que eu comprei de D&D foi o cenário de Dragonlance, por que eu realmente estava esperando por isso já havia algum tempo.

Essa concorrência monopolista do mercado brasileiro é que assusta, quando todos os sistemas decentes dependem de uma empresa, e a mesma não tem sequer a capacidade de traduzir materiais decentes, empurrando para o mercado produtos inúteis e caros. Caros mesmo. O sujeito que escreveu o texto na RedeRPG tem que ser muito burro para achar que duzentos e quarenta reais não é muito dinheiro, e que é fácil conseguir a mesma quantia para gastar em livros inúteis.
 
De fato, as vezes as vezes o mercado se comporta como o cinema, por exemplo: vc lança um filme, dependendo da aceitação do filme, do qual ele lucra, vc faz uma continuação, se não, vc para por aí. Se a linha vender bem, vc se estimula a trazer mais coisas para cá.

Só que um dos possiveis problemas aqui é: aki no brasil a Devir é dona de praticamente tudo que sai de rpg por aki... ela esmaga a concorrencia por ser "dona" dos rpgs mais vendidos. Como ela não tem concorrencia a altura a é para a maioria a unica fonte de material de rpg, ela pode se dar ao luxo de trazer material porco e com atrazo. Talvez se ouvesse editoras diferentes para rpgs diferentes o mercado seria melhor para nós. Pq? Pq com a concorrencia as editoras teriam que se empenhar para poder chamar atenção do consumidor. Teríamos materiais melhores e mais baratos devido a concorrência.

Em relação ao preço. Ele está alto? Sim. Mais que muitos podem comprar? Sim. Mas se comparado a preço de "livros normais" (só texto e capa...)... vc paga num Harry Potter 50 reais ou mais, praticamente sem ilustração nenhuma e com papaeis normais. Alguns livros chegam a custar 70-80 reais (Musashi, Senhor dos Aneis, Crônicas de Nárnia, entre outros livros de escritores famosos). O problema é: não sei lá fora, mas aqui TUDO é caro. O preço de custo ( de produção? tá certo isso?) não é caro. Cds, DVDs, Livros, quase tudo fica abaixo da metade do preço que pagamos. Mas eles ligam? Não. Eles poderiam faturar mais baixando o preço? Talvez sim, talvez não, mas para eles, pq arricar? Eles mantêm os preços assim pq as pessoas compram o suficiente para manter o mercado. Vivemos em mundo capitalista, oq vcs esperam? Que abrem mão do lucro para nos ajudar????? Para eles, se nós não podemos comprar, outros o farão.

Claro, nem todos são assim, mas a grande maioria pensa mais no lucro que em outra coisa? E muitas vezes criticamos, muitos criticam, mas quando chegam em posições similares, elem fazem diferente? Não. Pq em geral, as pessoas são gananciosas, ambiciosas. Não vemos sempre em cenários de rpg os humanos com essa característica? A Ambição? É um reflexo de nosso mundo... nem todos são assim, mas a maioria que movimenta o mundo sim... Empresário bonzinho? Político bonzinho e honesto?

To sendo meio radical e fugindo do assunto, mas... fazer oq...
 
Última edição:
É muita cara de pau alguém querer colocar a culpa pelo fracasso de um produto no comprador. É absurdo total, não só na questão dos livros de RPG, mas em relação a qualquer produto.

Concordo plenamente.

Acho que a propaganda é uma coisa séria a ser pensada. Nunca vi a Devir fazendo publicidade desse tipo. E nem precisa ser muito em massa, vide as estratégias da Conrad para linhas como Discworld e talz, com folders, panfletos e coisas do gênero.

Esse apelo aos jogadores para que comprem os livros é o que? O cúmulo da propaganda. O mais descarado marketing.

O problema é a Devir.
 
Não é bem assim, Arcanjo.

Pra tu ter uma idéia, a Devir desembolsou uns R$ 20.000,00 pra comprar os direitos do Dragonlance. Além dessa grana tem todo o custo de produção, tradução, logística...
 
Esse apelo aos jogadores para que comprem os livros é o que? O cúmulo da propaganda. O mais descarado marketing.

Acho que passou tanto do limite da propaganda que entrou no nível da "coação violenta", hehe.

Skywalker disse:
Pra tu ter uma idéia, a Devir desembolsou uns R$ 20.000,00 pra comprar os direitos do Dragonlance. Além dessa grana tem todo o custo de produção, tradução, logística...

E aquela qualidade de impressão dos livros de D&D não é bolinho. Muito material usado na produção nem no Brasil tem disponível.
 
A paixão pelo jogo não serve apenas para encher os fóruns de tópicos D20 vs GURPS, a paixão deveria servir para movimentar o mercado, mas não é isso o que acontece. O que vemos no mercado nacional é que os jogadores falam demais, mas participam de menos. Criticam a baixa qualidade do RPG nacional, mas quando sai um bom livro não compram. O mercado não precisa de espectadores, precisa de consumidores.

Que cara de pau! A rederpg está foda mesmo...

... me recuso a chamar Tormenta de RPG. Aquilo é uma porcaria que nunca devia ter sido levada a sério. Era pra ser uma piada. Quando passou disso começou a trazer problemas para o cenário nacional.

Também não é assim. Tormenta e Holy Avenger foram os grandes méritos da Dragão Brasil. Negar isso é crítica infundada. Sua opinião é preconceituosa, RPG pra todos, mudou o perfil do jogador? Não vejo porque eles não podem jogar, RPG não precisa ser elitista. Não existe essa de não ter grana, celular todo mundo tem e custa no mínimo uns 200,00. Se o produto atrair o povo compra, essa crítica é inútil.

Outro problema, é que não se vende RPG em qualquer lugar, muitas pessoas desanimam de mexer com correio ou não confiam em compras pelo correio ou net. A DB resolveu o problema colocando o produto nas bancas. Estão reclamando de mercado, quem melhor que o trio tormenta mexeu com o mercado?

Os jogadores não compram livros? Isso é suspeito, não compram livros demasiado caros, satisfazem-se com os livros mais baratos e de boa qualidade como os da Daemon. Ou a Devir manera os preços ou deixamos de comprar e ela “quebra”.

Quanto a incentivar o RPG tudo bem, mas esse artigo da REDERPG é ridículo, poderia se dizer crime mesmo. Que cara de pau! O fdp que escreveu deve ter recebido um pouquinho...
 
Última edição por um moderador:
Também não é assim. Tormenta e Holy Avenger foram os grandes méritos da Dragão Brasil.

Mérito em quê? Em produzir artigos horrorosos e de ajudar a criar um sistema ridículo? O fato de fazer sucesso não significa que é bom.

Os jogadores não compram livros? Isso é suspeito, não compram livros demasiado caros, satisfazem-se com os livros mais baratos e de boa qualidade como os da Daemon. Ou a Devir manera os preços ou deixamos de comprar e ela “quebra”.

Os livros da Daemon fazem parte do efeito dragao brasil, no mercado. Livros ridículos, com sistema medonho (a arte era muito boa, realmente). Erros de pesquisa e várias críticas ao texto extremamente parecido com o de outros livros. Esse pessoal da DB só fez mal ao cenário.
 
Última edição:
Este texto esta exagerado e não traduz a verdade. É uma idéia grotesca achar que consumidores devam agir como uma seita religiosa, que por idealismo, fé, honra, etc, se proponham a contribuir com os lucros de uma empresa. Pode até ser que em algum momento todos nós fomos motivados a realizar uma compra por estes motivos, mas foi uma esquisofrenisse de RPGista passageira.

As empresas que lançam esses produtos é que devem faze-los interessantes aos consumidores, segundo as leis do atual mercado. Isso exige planejamento, profissionalismo, competência, criaditvidade, etc. Não existe produto ou segmento de mercado que não possa ser explorado com sucesso. Mas clientes não teêm deveres para com as empresas ou mercados, é o contrário.
 

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