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[Notícia - 8 anos refém] DNA confirma identidade de menina seqüestrada na Áustria

Eldaráto Calimanar

Well-Known Member
Usuário Premium
25/08/2006 - 09h19
Teste de DNA confirma identidade de menina seqüestrada na Áustria


Viena, 25 ago (EFE).- A análise de DNA feita na jovem Natascha Kampusch, presa por mais de oito anos em um esconderijo subterrâneo sob uma garagem nos arredores de Viena, confirmou definitivamente sua identidade, informaram fontes da investigação.

A jovem conseguiu escapar de seu seqüestrador na quarta-feira e se refugiou na casa de uma vizinha na localidade de Strasshof, ao norte da capital austríaca.

Antes de conhecer os resultados das análises de DNA, Natascha já tinha sido identificada por seus parentes e devido a uma cicatriz atrás da orelha.

A imprensa austríaca publica hoje novos detalhes sobre a fuga da jovem, seqüestrada em 2 de março de 1998, quando estava a caminho da escola em um bairro de Viena. Na quarta-feira, Natascha estava limpando com um aspirador o carro de seu seqüestrador, Wolfgang Priklopil, quando ele atendeu ao telefone e se afastou alguns metros de sua vítima.

A jovem aproveitou esse momento para sair correndo da garagem, cuja porta estava aberta, e refugiar-se no jardim de uma vizinha.

"A senhora tem um jornal velho, do ano de 1998", foi a primeira pergunta que Natascha fez à vizinha em uma tentativa de revelar sua identidade.

Quando Priklopil se deu conta de que Natascha tinha fugido, pegou seu carro para procurá-la. Ao não encontrá-la, o seqüestrador se suicidou jogando-se em uma linha de trem urbano ao norte de Viena.

A ministra do Interior da Áustria, Liese Prokop, anunciou hoje que os investigadores retomarão os interrogatórios de Natascha na segunda-feira para esclarecer as condições de seu seqüestro, que comoveu não só à república alpina, mas toda a Europa.

A ministra rejeitou acusações surgidas nos últimos dias de que a Polícia austríaca não teria feito tudo que estivesse a seu alcance para deter o seqüestrador há oito anos.

As buscas por Natasha foram a maior operação do pós-guerra na Áustria para achar uma pessoa desaparecida.

Priklopil foi interrogado pelos agentes da Polícia como suspeito, mas foi descartado por falta de indícios e por não ter antecedentes penais.

A Polícia também investiga se houve cúmplices no seqüestro da jovem e seu posterior cativeiro.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2006/08/25/ult1807u30277.jhtm

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Deve ser indescritível este tipo de trauma, ainda imagino quantos mais devem viver neste tipo de cárcere.



Abraços,
Raphael.
 
Uma outra fornte afirmou que a garota sofria de Síndrome de Estocolmo, ou seja, se identificava com o captor e não tinha grande desejo de fugir.
 
Fui atrás saber o que é isso:
Uma outra fornte afirmou que a garota sofria de Síndrome de Estocolmo, ou seja, se identificava com o captor e não tinha grande desejo de fugir.
No dia 23 de Agosto de 1973, três mulheres e um homem foram usados como reféns em um assalto a banco de Estocolmo, na Suécia. O assalto estendeu-se por seis dias, e para a surpresa geral, os reféns acabaram protegendo seus raptores. De fato, meses depois, duas das reféns chegaram a casar com seus algozes. Desde então, chama-se “Síndrome de Estocolmo” a esse fenômeno psicológico quando o refém demonstra afeição por seu raptor.


Abraços,
Raphael.
 
Agora para só um momento pra pensar no sofrimento dos pais dessa menina.
Incerteza sobre a morte dela.
Recriminação por ter "deixado" que sequestrassem a filha.
Duvidas sobre que tipo de abuso a criança estava sendo vítima.
Ea gora vai começar todo umtrabalho de readaptação a vida familiar.
Isso é passar pelo inferno ainda em vida.
 
Fiquei com várias dúvidas, pois sinceramente eu não sabia nada sobre o caso. Porque ela foi raptada, se é que houve motivo? Como assim estava "limpando o carro"? Será que ela não teve outras oportunidades de fugir? Pro cara ter se matado ela devia ter mesmo a tal síndrome o que me fez pensar que teve outras oportunidades de fugir, penso eu.

Que história estranha! E bem que podia ter foto dela, não?
 
Fiquei com várias dúvidas, pois sinceramente eu não sabia nada sobre o caso. Porque ela foi raptada, se é que houve motivo? Como assim estava "limpando o carro"? Será que ela não teve outras oportunidades de fugir? Pro cara ter se matado ela devia ter mesmo a tal síndrome o que me fez pensar que teve outras oportunidades de fugir, penso eu.

Que história estranha! E bem que podia ter foto dela, não?

Tipo, quanto a limpar o carro, ele devia manter ela como uma espécie de empregada, ou melhor, escrava. Concerteza ela não deveria ter tido outras oportunidades para fugir, se ela tivesse tido, ela teria fugido, e o fato dela ter fugido na primeira oportunidade, descarta a possibilidade da síndrome. Ele deve ter se matado por um motivo simples: Não pagar pelo crime.
 
É parece que ela apresenta a tal Síndrome de Estocolmo.

Hoje eu li no Diário Catarinense que ela contou pra psicóloga que teve contato sexual com o sequestrador.
 
Esse negócio de que ela está com Síndrome de Estocolmo é puro sensacionalismo.

Ah, claro, Sr. Psicólogo. Leia a carta dela e me diga se parece uma carta de alguém que odeia o captor ou o tempo que passou cativa. Aliás nem parece que considera um cativeiro exatamente.

Aliás, sua frase não tem sentido. Pq ela sofrer de Síndrome de Estocolmo é sensacionalismo?
 
Eu acho que ela não devia sair muito. Muito pouco, aliás. E eu não conseguiria reconhecer ninguém na rua que não fosse do meu círculo de amizade... se eu visse uma foto no jornal e só nunca ligaria aquela criança de 10 anos que foi sequetsrada com aquela menina tímida de 15 no mercado, por exemplo :think:
 
Eu acho que ela não devia sair muito. Muito pouco, aliás. E eu não conseguiria reconhecer ninguém na rua que não fosse do meu círculo de amizade... se eu visse uma foto no jornal e só nunca ligaria aquela criança de 10 anos que foi sequetsrada com aquela menina tímida de 15 no mercado, por exemplo :think:
é.. faz sentido :think:
ainda mais que minha memória fotográfica é péssima :tsc:


post nº1000!
 
Aliás, sua frase não tem sentido. Pq ela sofrer de Síndrome de Estocolmo é sensacionalismo?

Sim, meu post tem sentido, você é que não entendeu. Eu disse que as alegações de que ela possui essa síndrome são sensacionalistas. Não têm fundamento mas tornam o caso mais "interessante".

O fato de ela não demonstrar ódio pelo cara não quer dizer nada: ele não a seqüestrou para maltratá-la, e sim pra ter uma "companhia". Nada mais inevitável do que ela criar certos laços com ele. Na carta essa "ligação afetiva" não demonstra nenhuma anormalidade: "In my view his death was unnecessary. A penalty would not have been the end of the world. He was a part of my life and this is why I am, in a way, mourning him."

Completando:
Wikipedia disse:
The Stockholm syndrome is a psychological response sometimes seen in a hostage, in which the hostage exhibits loyalty to the hostage-taker, in spite of the danger (or at least risk) in which the hostage has been placed.

Isso quer dizer basicamente que a pessoa se "submete" ao seqüestrador pelo medo de possíveis reações negativas da parte dele. A garota não parece se encaixar nessa descrição: "By the way I never called him ‘master,’ even though he wanted it." "He was not my master. I was just as strong. But — to give you a metaphor — he carried me in his arms but also trampled me underfoot. But he took on the wrong one (person) — and he and I both knew that."

Etc.
 

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