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Dedicar, ainda que ao nada, uma vida desprezada pelo tempo, estilhaçada pelas horas, feridas com três minutos, um amém e dois raiares de aurora?
O que seria ceder as palavras de bonificações, os momentos em que se consegue respirar, em que se consegue, mesmo que seja por segundos apenas, colocar a cabeça fora do turbilhão de palavras e luzes que fazem parte disso que chamaram agora?
Quem disse que deveríamos agradecer? Subestimar, enraivecer, criar laços e esculachos com setes santos e um pastor? Quem falou: "Deus é fiel"? Quem cantou argumentos sobre uma verdade que nada é, além de utopia surreal?
Quem, pelo menos um dia, se pegou olhando as estrelas e dizendo: "Deus abençôe o Big Bang"?
Quem, um dia ou outro qualquer, rasgou sua dedicatória nominal a quem quer que seja, e escreveu em um pedaço de papel: "eu nao agradeço a ninguém, já que eu criei tudo isso"?
Será que alguém, em qualquer ponto do tempo que for, viu as luzes do céu, e parou pra pensar que estava a ver um espelho?
Será que alguém já escreveu dedicações, ainda que ao nada, para uma vida desprezada pelo tempo, estilhaçada pelas horas, feridas com três minutos, um amém e dois raiares de aurora?
O que seria ceder as palavras de bonificações, os momentos em que se consegue respirar, em que se consegue, mesmo que seja por segundos apenas, colocar a cabeça fora do turbilhão de palavras e luzes que fazem parte disso que chamaram agora?
Quem disse que deveríamos agradecer? Subestimar, enraivecer, criar laços e esculachos com setes santos e um pastor? Quem falou: "Deus é fiel"? Quem cantou argumentos sobre uma verdade que nada é, além de utopia surreal?
Quem, pelo menos um dia, se pegou olhando as estrelas e dizendo: "Deus abençôe o Big Bang"?
Quem, um dia ou outro qualquer, rasgou sua dedicatória nominal a quem quer que seja, e escreveu em um pedaço de papel: "eu nao agradeço a ninguém, já que eu criei tudo isso"?
Será que alguém, em qualquer ponto do tempo que for, viu as luzes do céu, e parou pra pensar que estava a ver um espelho?
Será que alguém já escreveu dedicações, ainda que ao nada, para uma vida desprezada pelo tempo, estilhaçada pelas horas, feridas com três minutos, um amém e dois raiares de aurora?