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Pergunta sobre - O Poderoso Chefão 1

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Vitor Costa

Usuário
Pessoal... voces poderiam me ajuda... gostaria de saber a relação desse filme com o livre a Arte da Guerra (sun tzu) e O Principe (maquiavel)??
Voces sabem?
é para um trabalho da faculdade... não tive tempo de ler os livros, vi o filme, achei bem interessante.. se voces puderem me ajudar
desde ja, Obrigado
 
Vitor, eu dei uma procurada no Google e um uns sites de ensaios sobre cinema que eu conheço e não achei nada comparando o Chefão com essas duas obras não. Você pode tentar achar um "resumo" dos dois livros, encontrar alguma semelhança superificial e fazer o trabalho em volta disso.
 
Ahn, até tem relação com O Príncipe, sim. Tem muito daquela coisa de ser temido e/ou odiado, o Mike chega a perguntar para um Don (acho que Tommasino or something) "Por que você foi tão amado e eu tão temido?"

Mas a lição mais importante do dia é: nunca deixe os trabalhos para a última hora. :dente:
 
Com a arte da guerra uma cena que eu acho que tem a ver é a de quando sony fala a sollozo sobre o que acha dos tattaglia o Vito impede, e depois diz a ele que não se pode dizer o que se esta pensando a "inimigos".

tipo.... Não mostrar meus planos aos inimigos.. algo assim
 
Eu li ambos pra um trabalho de Teoria Política no qual eu tirei 8,5 mas não me lembro de quase nada de nenhum dos dois.

Então, relaxa. Mesmo que você se dê mal no trabalho, as chances são de que ele acabaria sendo completamente inútil pra sua vida.
 
Eu adoro esses lances de ficar achando comparações com os filmes :lol:

Eu tava tentando pegar uns trechos pela net... com relação ao Príncipe, você pode tentar se ater à algumas coisas relevantes como as do capítulo XV ao XIV, onde "vê-se a necessidade de uma certa versatilidade que deve adotar o governante em relação ao seu modo de ser e de pensar a fim de que se adapte às circunstâncias momentâneas-"qualidades", em certas ocasiões, como afirma o autor, mostram-se não tão eficazes quanto "defeitos", que , nesse caso, tornam-se próprias virtudes; da temeridade dele perante a população à afeição, como medida de precaução à revolta popular, devendo o soberano apenas evitar o ódio; da utilização da força sobeposta à lei quanto disso dependeram condições mais favorárveis ao seu desempenho; e da sua boa imagem em face aos cidadãos e Estados estrangeiros, de modo a evitar possíveis conspirações." Se você viu o filme, sabe que o poder centrado no Don era algo que precisava sempre ser legitimado de certa forma. A partir do momento que isso é questionado, começam a haver as desavenças. O questionamento poderia surgir de uma possível inflexibilidade (no caso, poderia ser a relutância dos Corleone em entrar no ramo do tráfico de drogas, por exemplo). Mas sempre tente perceber as nuances com relação ao poder que a máfia tinha, que eu acho que é esse o caminho, pelo menos pra começar.

Com relação à Arte da Guerra, o Sun Tzu lembrava sobre a conquista de uma vitória através da vontade de agir e de conseguir conquistar os objetivos. Para atingir uma meta, é necessário agir em conjunto, conhecer o ambiente de ação, o obstáculo a ser vencido e, é claro, conhecer seus próprios pontos fortes e pontos fracos. Eu puxaria esse lado pelo papel do Michael no filme. Como no livro diz que se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de uma batalha, o Michael surge como uma alternativa até então descabida, que acaba por surpreender os opositores do pai dele. Isso acaba sendo parte da derrota auferida pelos Corleone àqueles que queriam derrubá-los. O Michael portanto, agora sabe que faz parte de todo esse esquema e torna-se o novo "Chefão". A cena final do filme meio que resume ironicamente a frase do livro do Sun Tzu: "o objetivo da guerra é a paz".
 
Apenas lí O Poderoso Chefão e muitos poucos trechos de A Arte da Guerra, mas uma comparação que eu posso fazer é uma parte da ADG que diz para mostrar-se fraco fazendo com que o oponente se vanglorie e acabe tendo uma derrota vergonhosa, e que se deve sempre estudar muito o inimigo antes de atacar. Essas primeira estratégia aparece no momento em que Don Vitto faz a reunião entre as familias para pedir a paz (fazendo os Tataglia pensarem que a familia estava arruinada). Quanto a estudar, no livro aparece muito mais do o que no filme, mas o Michael faz um grande estudo dos inimigos e seus costumes antes de fazer aquela grande vingança no final.
 
Última edição:
Atenção...CONTÉM SPOILER!MUITO SPOILER!ENTÃO TÔ AVISANDO!!!

que legal este tópico =D
ai guri o teu professor te deu um trabalho tão legal pra fazer, tu tinha é que ter aproveitado :joy:

Ahn, até tem relação com O Príncipe, sim. Tem muito daquela coisa de ser temido e/ou odiado, o Mike chega a perguntar para um Don (acho que Tommasino or something) "Por que você foi tão amado e eu tão temido?"

Mas a lição mais importante do dia é: nunca deixe os trabalhos para a última hora. :dente:

Pois é, vi novamente o filme fim de semana passado e colocam esta questão.Nem tinha notado, muito bom Ana :cerva:

Só que deu um branco agora...Maquiavel, prega que é melhor ser temido do que amado, neh?:think:



Eu adoro esses lances de ficar achando comparações com os filmes :lol:

Eu tava tentando pegar uns trechos pela net... com relação ao Príncipe, você pode tentar se ater à algumas coisas relevantes como as do capítulo XV ao XIV, onde "vê-se a necessidade de uma certa versatilidade que deve adotar o governante em relação ao seu modo de ser e de pensar a fim de que se adapte às circunstâncias momentâneas-"qualidades", em certas ocasiões, como afirma o autor, mostram-se não tão eficazes quanto "defeitos", que , nesse caso, tornam-se próprias virtudes; da temeridade dele perante a população à afeição, como medida de precaução à revolta popular, devendo o soberano apenas evitar o ódio; da utilização da força sobeposta à lei quanto disso dependeram condições mais favorárveis ao seu desempenho; e da sua boa imagem em face aos cidadãos e Estados estrangeiros, de modo a evitar possíveis conspirações." Se você viu o filme, sabe que o poder centrado no Don era algo que precisava sempre ser legitimado de certa forma. A partir do momento que isso é questionado, começam a haver as desavenças. O questionamento poderia surgir de uma possível inflexibilidade (no caso, poderia ser a relutância dos Corleone em entrar no ramo do tráfico de drogas, por exemplo). Mas sempre tente perceber as nuances com relação ao poder que a máfia tinha, que eu acho que é esse o caminho, pelo menos pra começar.

Com relação à Arte da Guerra, o Sun Tzu lembrava sobre a conquista de uma vitória através da vontade de agir e de conseguir conquistar os objetivos. Para atingir uma meta, é necessário agir em conjunto, conhecer o ambiente de ação, o obstáculo a ser vencido e, é claro, conhecer seus próprios pontos fortes e pontos fracos. Eu puxaria esse lado pelo papel do Michael no filme. Como no livro diz que se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de uma batalha, o Michael surge como uma alternativa até então descabida, que acaba por surpreender os opositores do pai dele. Isso acaba sendo parte da derrota auferida pelos Corleone àqueles que queriam derrubá-los. O Michael portanto, agora sabe que faz parte de todo esse esquema e torna-se o novo "Chefão". A cena final do filme meio que resume ironicamente a frase do livro do Sun Tzu: "o objetivo da guerra é a paz".

muito bom =D
principalmente, o Don Vitto já ensinava, SEMPRE MANTENHA SEUS INIMIGOS POR PERTO,NUNCA FALE O QUE ESTA PENSANDO PARA UMA PESSOA QUE NÃO É DA FAMÍLIA,UM HOMEM NÃO É UM HOMEM SE NÃO CUIDA DA FAMÍLIA,etc...o cara é fodástico :eba:

Apenas lí O Poderoso Chefão e muitos poucos trechos de A Arte da Guerra, mas uma comparação que eu posso fazer é uma parte da ADG que diz para mostrar-se fraco fazendo com que o oponente se vanglorie e acabe tendo uma derrota vergonhosa, e que se deve sempre estudar muito o inimigo antes de atacar. Essas primeira estratégia aparece no momento em que Don Vitto faz a reunião entre as familias para pedir a paz (fazendo os Tataglia pensarem que a familia estava arruinada). Quanto a estudar, no livro aparece muito mais do o que no filme, mas o Michael faz um grande estudo dos inimigos e seus costumes antes de fazer aquela grande vingança no final.

:yep:

O cara conhece o inimigo para depois atacá-lo... O Michael também fez isso, ao falar para o filho do Sony se fazer de amigo daquele véio (esqueci o nome dele XD), para conseguir maior informação dele para depois agir.

Tem aquela frase de Maquiavel:"Os fins justificam os meios"...que o Don Corleone seguia,ou seja,o cara fazia de tudo para alcançar seus objetivos e se tinha gente em seu caminho, ele simplesmente mandava matar...matou até o próprio irmão..8-O

Conseguiu fama,poder,dinheiro...só que não conseguia viver uma vida tranquila...até perdeu a filha por causa dessas coisas. Enfim, tudo que ele fez pensando que estava ajudando a família, no fim só estava destruindo-a.
Ele sentiu no dever de ser o novo Don, após a morte de seu pai, o sangue de carcamano corria em suas veias, o engraçado que ele não queria isso, mas após estes fatos tomou a frente da família Corleone.

Não sei dizer se ele agiu certo ou errado...Mas, que dá uma boa discussão..ahh isso dá :cafe:

E o final do filme...o Michael sentado na cadeira olhando pro nada e de repente cai morto..bah...achei muito legal...Sei lá, mostra que ele fez..talvez foi tudo em vão? ....ou não :mrgreen:
 
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