Carta #210

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Escrito por John Ronald Reuel Tolkien
Em 1957 Tolkien recebeu a visita de três empresários americanos, que demonstraram interesse em produzir uma possível versão em desenho animado de O Senhor dos Anéis. Entregaram-lhe um roteiro preliminar, onde Tolkien descobriu que não respeitava-se o livro, havendo diversas barbaridades. A carta contém a análise minuciosa de Tolkien quanto ao “tratamento” dado ao Senhor dos Anéis no roteiro.

para Forrest J. Ackerman [Não datada; junho de 1958]

Caro Sr. Forrest,

Terminei finalmente meu comentário sobre o roteiro. Sua duração e detalhe vão, eu espero, dar evidência da minha preocupação sobre o assunto. Ao menos algumas coisas que eu disse ou sugeri possam ser aceitáveis, até mesmo úteis, ou pelo menos interessantes. O comentário vai acompanhando página à página, de acordo com a cópia do trabalho do Sr. Zimmerman que foi deixada comigo e a qual devolvo agora. Espero sinceramente que alguém se dê ao trabalho de lê-lo.

Se Z e/ou os outros assim o fizerem, talvez fiquem irritados ou aborrecidos pelo tom de muitas de minhas críticas. Nesse caso, lamento muito (embora isso não me surpreenda). Mas eu lhes pediria que fizessem um esforço de imaginação suficiente para entender a irritação (e ocasionalmente o ressentimento) de um autor que descobre, no progresso desse processo, que seu trabalho foi tratado em geral com aparente falta de cuidado, em partes negligenciado, e sem sinais evidentes de qualquer consideração sobre o que ele trata ….

As regras da narrativa em qualquer meio não podem ser completamente diferentes; e o fracasso de filmes medíocres está justamente no freqüente exagero, e na inclusão de assunto não autorizado devido a não perceberem onde a essência original reside.

Zimmerman incluiu um “castelo de fadas” e muitas “guias, para não mencionar encantamentos, luzes azuis, e um pouco de magia desnecessária (como o corpo flutuante de Faramir). Ele cortou as partes da história da qual seu tom característico e peculiar depende principalmente, mostrando uma preferência por lutas; e ele não fez nenhuma tentativa séria para representar o coração do conto adequadamente: a jornada dos Portadores do Anel. O último e o mais importante aspecto disto foi, e esta não é uma palavra forte demais, simplesmente assassinado.

[Seguem alguns extratos do longo comentário de Tolkien sobre o roteiro]

Z é usado como uma abreviação para a sinopse em si quanto para Zimmerman, o escritor dela. Referências à esta estão por página (e linha, onde requeridas); referências quanto a história original estão por página da edição unificada.

2. Por que a exibição de fogos de artifício deveria incluir bandeiras e hobbits? Eles não estão no livro. “Bandeiras” do que? Eu prefiro a minha própria escolha de fogos de artifício.

Gandalf, por favor, não deveria “resmungar”. Embora ele possa parecer irritável às vezes, tem um senso de humor e adota uma atitude um tanto de tio para com os hobbits, é uma pessoa de alta e nobre autoridade, e grande dignidade. A descrição na pág. 235¹ nunca deveria ser esquecida.

4. Aqui nós encontramos a primeira intrusão das “guias. Acho que elas são o maior erro de Z, e sem autorização.

As “guias são um “mecanismo” perigoso. Eu as usei esporadicamente, e esse é o limite absoluto da sua credibilidade ou utilidade. O pouso de uma Grande “guia das Montanhas Sombrias no Condado é absurdo; isso também torna a posterior captura de Gandalf por Saruman inacreditável, e prejudica o relato de sua fuga. (uma das falhas principais de Z é a sua tendência a antecipar cenas ou artifícios usados posteriormente, tornando o conto tolo). Radagast não é um nome de “guia, mas o nome de um mago; vários nomes de águias são fornecidos no livro. Estes pontos são importantes para mim.

Aqui eu posso dizer que eu não vejo porque o esquema-de-tempo deveria ser deliberadamente encurtado. Já está bastante compactado no original, a ação principal acontece entre 22 de Setembro e 25 de março do ano seguinte. As muitas impossibilidades e os absurdos que a pressa adicional produz poderiam, eu suponho, não serem observados por um espectador não crítico; mas não vejo por que eles deveriam ser introduzidos desnecessariamente. O tempo deve ser naturalmente deixado mais vago em um filme do que em um livro; mas não posso ver por que relatos de tempo definidos, contrários ao livro e a probabilidade, deveriam ser feitos…

As Estações são cuidadosamente respeitadas no original. Elas são pictóricas, e deveriam ser, e facilmente poderiam ser, feitas como meio principal pelo qual os artistas indicam a passagem do tempo. A ação principal começa no outono e passa pelo inverno para uma primavera brilhante: isto é básico para o sentido e tom do conto. A contração de tempo e espaço em Z destrói isso. Seus arranjos, por exemplo, nos poriam em uma nevasca enquanto ainda era verão. O Senhor dos Anéis pode ser uma “história-de-fadas”, mas acontece no hemisfério Norte desta terra: milhas são milhas, dias são dias, e clima é clima.

Contração deste tipo não é a mesma coisa que a necessária redução ou seleção das cenas e eventos que devam ser representados visualmente.

7. O primeiro parágrafo deturpa Tom Bombadil. Ele não é o dono das florestas; ele nunca pensaria em fazer tal reivindicação.

“Velho malandro!” Este é um bom exemplo da tendência geral que eu encontrei em Z para reduzir e diminuir o tom para transformá-lo em um conto de fadas mais infantil. A expressão não corresponde ao tom da longa conversa posterior de Bombadil; e embora esta esteja cortada, não há nenhuma necessidade que suas indicações sejam desconsideradas.

Eu sinto muito, mas penso que a maneira da introdução de Fruta D’Ouro é tola e do mesmo nível que velho “patife”. Também não está baseado no meu conto. Não estamos na “terra-das-fadas”, mas em terras ribeirinhas reais no outono. Fruta D’Ouro representa as mudanças sazonais reais em tais terras. Pessoalmente eu acho que teria sido muito melhor ela ter desaparecido do que fazer uma aparição sem sentido.

8. Linha 24: o proprietário não pede para Frodo se “registrar”!² Por que deveria? Não há nenhuma polícia e nenhum governo. (nem o faço numerar seus quartos). Se detalhes são adicionados a um quadro já abarrotado, eles deveriam pelo menos se ajustar ao mundo descrito.

9. Deixar a hospedaria à noite e fugir na escuridão é uma solução impossível pelas dificuldades apresentadas aqui (que eu posso ver). É a última coisa que Aragorn teria feito. Está baseada em uma concepção completamente errada dos Cavaleiros Negros, a qual eu imploro para que Z reconsidere. O perigo deles é quase completamente atribuído ao medo incontrolável que inspiram (como fantasmas). Eles não têm nenhum grande poder físico contra os corajosos; mas o que eles têm, e o medo que eles inspiram, é aumentado consideravelmente na escuridão. O Rei-Bruxo, o líder, é o mais poderoso que os outros de todas as maneiras; mas ele não deve contudo ser elevado ao nível do RdR. Lá, posto no comando por Sauron, para ele é dada uma força demoníaca adicional. Mas até mesmo na Batalha dos Campos do Pelennor, a escuridão tinha só enfraquecido. Veja pág. 114³.

10. Valfenda não era “uma floresta cintilante”. Esta é uma antecipação infeliz de Lórien (a qual não se assemelha à esta de maneira nenhuma). Não pode ser vista do Topo do Vento: estava a 200 milhas de distância e escondida em um desfiladeiro. Não posso ver nenhuma vantagem pictórica ou de criação da história em encolher a geografia desnecessariamente.

Passolargo não “Saca uma espada” no livro. Naturalmente não: a sua espada estava quebrada. (Sua luz élfica é outra falsa antecipação da Anduril reforjada. A antecipação é uma das falhas principais de Z). Por que então deveria fazê-lo aqui, em um duelo que não foi travado explicitamente com armas?

11. Aragorn não “cantou a canção de Gil-galad”. Naturalmente: era bastante inapropriada, uma vez que contava a derrota do Rei-Élfico pelo Inimigo. Os Cavaleiros Negros não gritam, mas mantêm um silêncio mais aterrador. Aragorn não empalidece. Os cavaleiros se arrastam lentamente a pé na escuridão, e não “correm”. Não há luta. Sam não “crava a sua lâmina na coxa do Espectro do Anel”, nem seu golpe salva a vida de Frodo. (Se assim fosse, o resultado teria sido exatamente igual ao da pág. 891-894: o Espectro teria caído e a espada teria sido destruída.

Porque meu relato foi completamente reescrito aqui, com desconsideração para com o resto do conto? Posso ver que há certas dificuldades em representar uma cena escura; mas elas não são insuperáveis. Uma cena sombria iluminada por uma pequena fogueira, com os Espectros lentamente se aproximando como sombras mais escuras – até o momento que Frodo coloca o Anel, e o Rei se aproxima revelando-se – pareceria para mim muito mais impressionante do que mais uma cena de gritos e de golpes um tanto quanto sem sentido.

Gastei algum tempo nesta passagem, como um exemplo do que descubro muito freqüentemente me dar “prazer ou satisfação”: alteração deliberada da história, de fato e significado, sem qualquer objetivo prático ou artístico (que eu possa ver); e do efeito insípido que a assimilação de um incidente a outro deve ter.

15. O tempo é novamente encurtado e acelerado, com o efeito de reduzir a importância da Saga. Gandalf não diz que eles partirão assim que estejam prontos! Dois meses decorrem. Não há nenhuma necessidade de dizer qualquer coisa com um sentido de tempo. O lapso de tempo deveria ser indicado, por nada mais além da mudança para inverno na paisagem e árvores. No final da página, as “guias são introduzidas novamente. Sinto que isto é uma adulteração completamente inaceitável do conto. “Nove Caminhantes” e eles vão imediatamente por ar! A intrusão leva a nada mais além da incredibilidade, e o esgotamento do artifício das “guias quando finalmente elas são realmente necessárias. Está bem dentro dos poderes dos filmes sugerir, de forma relativamente breve, uma jornada longa e árdua, em segredo, a pé, com as três montanhas ominosas ficando mais próximas.

Z não parece muito interessado por estações ou paisagens, embora do que vi eu devesse dizer que na representação destas as principais virtude e atração do filme são plausíveis de serem encontradas. Mas Z acha que teria melhorado o efeito de um filme como, digamos, a subida do Everest pela introdução de helicópteros para levar os alpinistas metade do caminho acima (a despeito da probabilidade)? Seria muito melhor cortar a Tempestade de Neve e os Lobos do que fazer uma farsa da árdua jornada.

19. Por que Z põe bicos e penas nos Orcs!? (Orcs não são uma forma de Ave). Os Orcs definitivamente são descritos como sendo corrupções da forma “humana” vista em Elfos e Homens. Eles são (ou eram) gordos e baixos, largos, de narizes achatados, de pele amarelada, com bocas largas e olhos oblíquos: de fato versões degradadas e repulsivas dos (para os europeus) menos adoráveis tipos Mongóis.

20. O Balrog nunca fala ou faz nenhum som vocal. Acima de tudo ele não ri ou zomba. Z pode pensar que sabe mais sobre os Balrogs do que eu, mas não pode esperar que eu concorde com ele.

21. “Uma visão esplêndida. É a casa de Galadriel… uma Rainha Élfica” (ela não o é de fato) “Delicadas espirais e minúsculos minaretes de cor Élfica são habilmente tecidos em um castelo lindamente projetado.” Eu considero esta descrição deplorável por si mesma, e em partes impertinentes. Z poderia demonstrar um pouco de respeito pelo meu texto, pelo menos em descrições que são obviamente centrais ao tom geral e estilo do livro! Não aceitarei em circunstância nenhuma este tratamento de Lórien, até mesmo se Z prefere pessoalmente “minúsculas” fadas e as bugigangas de contos de fadas modernos convencionais.

O desaparecimento da tentação de Galadriel é significante. Praticamente tudo que tem significado moral desapareceu da sinopse.

22. Lembas, o “pão de viagem”, é chamado de um “concentrado alimentar”. Como tenho demonstrado, eu repugno fortemente qualquer desvio do meu conto para o estilo e característica de “contes des fees” ou histórias de fadas francesas. Eu repugno igualmente qualquer desvio para “cientificação”, da qual esta expressão é um exemplo. Ambos os modos são estranhos a minha história.

Nós não estamos explorando a Lua ou qualquer outra região mais improvável. Nenhuma análise em qualquer laboratório descobriria propriedades químicas do lembas que tornasse este superior a outros bolos de trigo.

Só comento a expressão aqui como uma indicação de atitude. Não é sem dúvida casual; e nada desse tipo ou estilo será (espero) inserido no diálogo verdadeiro.

No livro lembas tem duas funções. É um “mecanismo” ou artifício para tornar críveis as longas marchas com pouca provisão, em um mundo no qual como eu disse “milhas são milhas”. Mas isso é relativamente sem importância. Também tem um significado muito maior, do qual alguém poderia chamar com hesitação de um tipo “religioso”. Isto se torna aparente mais tarde, especialmente no capítulo “A Montanha da Perdição” (pág. 9915 e subseqüentemente). Não consigo achar que Z tenha feito qualquer uso particular de lembas até mesmo como um artifício; e toda a parte da “Montanha da Perdição” desapareceu na confusão distorcida que Z fez do fim. Até onde posso ver, o uso do “lembas” bem que poderia desaparecer completamente.

Espero sinceramente que na designação das falas reais para os personagens elas sejam representadas como as apresentei: em estilo e sentimento. Eu deveria me ressentir da perversão dos personagens (e realmente me ressinto disto, até onde aparece neste esboço) até mesmo mais do que o estrago do enredo e da paisagem.

Partes II & III. Tenho gasto muito espaço em criticar até mesmo detalhes na Parte I. Foi mais fácil, porque a Parte I em geral respeita a linha de narrativa no livro e retém algo da sua coerência original. A Seqüência II exemplifica todas as falhas da Seqüência I; mas é ainda mais insatisfatória, e mais ainda a Parte III, em aspectos mais sérios. Quase parece que Z, tendo gasto muito tempo e trabalho na Parte I, agora se encontrou com falta não apenas de espaço mas de paciência para lidar com os dois volumes mais difíceis nos quais a ação fica mais rápida e complicada. Em todo caso escolheu tratá-los de modo que produz uma confusão que leva afinal quase a um delírio…

A narrativa agora se divide em dois ramos essenciais: 1. Ação Principal, os Portadores do Anel. 2. Ação Auxiliar, o resto da Companhia conduzindo a “questão heróica”. É essencial que estes dois ramos sejam tratados em uma seqüência coerente. Ambos para torná-los inteligíveis como uma história, e porque eles são totalmente diferentes em tom e paisagem. Misturá-los destrói inteiramente estas coisas.

31.Lamento profundamente a manipulação do capítulo “Barbárvore”, quer tenha sido necessária ou não. Já suspeitava que Z não estivesse interessado em árvores: infelizmente, já que a história é tão amplamente relacionada a elas. Mas certamente o que temos aqui é em todo caso um vislumbre um tanto quanto ininteligível? O que são Ents?

31 a 32. Passamos agora para uma habitação de Homens em uma “era heróica”. Z parece não apreciá-la. Espero que os artistas sim. Mas ele e eles realmente só têm que seguir o que é dito, e não alterá-lo para se adequar-se às suas fantasias (fora de propósito).

Em tal tempo “câmaras” privativas não existiam. Théoden provavelmente não tinha nenhuma, a menos que ele tivesse um “quarto privativo” de dormir em um pequena “dependência” separada. Ele recebia convidados ou emissários, sentado no tablado do seu salão real. Isto está bem claro no livro; e a cena deveria ser muito mais efetiva para ilustrar.

31 a 32. Por que Théoden e Gandalf não vão para a abertura diante das portas, como eu contei? Embora eu tenha enriquecido um pouco a cultura dos “heróicos” Rohirrim, esta não levou à janelas de vidro que poderiam ser abertas!!! Poderíamos estar em um hotel. (As “janelas do leste” do salão, pág. 535 e 5386, eram brechas sob o beiral, sem vidro.)

Mesmo se o rei de tal povo tivesse um “quarto privativo”, não poderia se tornar “uma colméia de atividade intensa”!!! A movimentação acontece do lado de fora e na cidade. O que é demonstrável disto deveria acontecer no pavimento aberto diante das grandes portas.

33. Receio que não descobri o vislumbre da “defesa do Forte da Trombeta” – este seria um título melhor, uma vez que O Abismo de Helm, o desfiladeiro por trás dele, não é mostrado – completamente satisfatório. Iria, acredito, ser uma cena bastante sem sentido em um filme, colocada neste modo. De fato eu mesmo estaria inclinado a cortar esta cena fora, se não pudesse ser feita de uma maneira mais coerente e numa parte mais significante da história. Se ambos, os Ents e o Forte da Trombeta, não puderem ser tratados com a duração suficiente para fazer sentido, então um deveria sair. Deveria ser o Forte da Trombeta, que não é essencial para a história principal; e haveria a vantagem adicional de que vamos ter uma grande batalha (da qual muito deveria ser feito tanto quanto possível), pois batalhas tendem a ser muito semelhantes: a grande ganharia por não ter nenhuma do mesmo porte.

34. Por que razão no mundo Z diria que os hobbits “estavam mastigando ridiculamente grandes sanduíches”? Ridículo realmente. Eu não vejo como poderia se esperar que qualquer autor ficasse “contente” com tais alterações tolas. Um hobbit estava dormindo, o outro fumando. A escadaria em espiral “tecida” ao redor da Torre (Orthanc) vem da imaginação de Z não do meu conto. Eu prefiro o último. A torre tinha 500 pés de altura. Havia uma trajetória de 27 degraus conduzindo à grande porta; sobre a qual estava uma janela e uma sacada.

Z está completamente obcecado pelas palavras hipnose e hipnótico. Nem hipnose genuína, nem variantes de ficção científica, ocorrem em meu conto. A voz de Saruman não era hipnótica, mas persuasiva. Aqueles que escutavam-no não corriam o perigo de cair em um transe, mas de concordar com seus argumentos, enquanto completamente despertos. Sempre era possível para alguém resistir, por livre e espontânea vontade e razão, tanto sua voz enquanto falando quanto suas impressões posteriores. Saruman corrompia os poderes da razão.

Z cortou o fim do livro, inclusive a morte exata de Saruman. Nesse caso não consigo ver nenhuma boa razão para fazê-lo morrer. Saruman nunca teria cometido suicídio: agarrar-se a vida e a suas migalhas mais básicas é o jeito do tipo de pessoa que ele tinha se tornado. Se Z quer Saruman meticuloso (eu não posso ver por que, onde tantas linhas são deixadas soltas) Gandalf diria algo neste sentido: enquanto Saruman desmorona sob a excomunhão: “Já que você não virá e nos ajudará, aqui em Orthanc você ficará até que apodreça, Saruman. Deixo os Ents tomando conta disto!”

Parte III… é totalmente inaceitável para mim, como um todo e em detalhes. Se esta destina-se como se nota ser apenas uma porção de algo como a extensão pictórica de I e II, então seu desenvolvimento deve ser em relação ao livro, e suas graves alterações com relação àquele devem ser corrigidas. Se esta destina-se a representar somente um tipo de final mais curto, então tudo o que eu posso dizer é que: O Senhor dos Anéis não pode ser deturpado desta forma.

Citações

1. “Gandalf era mais baixo que os outros dois, mas seus longos cabelos brancos, a vasta barba prateada, e os ombros largos conferiam-lhe a aparência de algum rei sábio de antigas lendas. Em seu rosto envelhecido, adornado por grossas sobrancelhas brancas, os olhos escuros pareciam ser feitos de carvão, prontos a se acender a qualquer momento. “

2. ex. na pousada de Bri.

3. “ a escuridão estava quebrando muito cedo, antes da data que o Mestre dele tinha fixado isto.”

4. A morte do Senhor do Nazgûl por Éowyn.

5. “ o lembas tinham uma virtude sem a qual os dois teriam há muito tempo se deitado à espera da morte… … Alimentava a disposição, e dava força para resistir, e para dominar os tendões e os membros, uma capacidade que ia além da medida dos mortais.”

6. “Mas em alguns pontos a luz do sol caía em raios bruxuleantes das janelas orientais, altas sob os profundos beirais” “ A luz do sol se apagou nas janelas do leste; todo o salão ficou de repente escuro como a noite.”

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